Quem hoje em dia não aderiu a expressões como buffet, stress, freezer, shopping center? Desde os meados de 45, com o fim da Segunda Guerra Mundial e com a ascensão ao poder estadunidense que termos da língua inglesa passam a ser referência e invadem a cultura brasileira de tal forma e em tal ritmo que faz alguns se preocuparem com as reais conseqüências disso.
Vamos nos fazer mais perguntas. Que tal nos perguntarmos em que esses novos vocábulos interferem em nosso cotidiano, na sociedade, ou melhor, se nos perguntarmos o porquê dessa busca intermitente de novas expressões em outras línguas, que respostas acharíamos? A grande maioria não sabe ou não se importa, eles não pensam sobre isso ao ir ao happy hour, muito menos ao fazer o city tour.
O que acontece é que muitas palavras mesmo possuindo correspondência em português acabam sendo substituídas pelas em inglês. Um exemplo é shopping center, palavra que tem sua correspondência em português e apesar disso não falamos centro comercial. Por que tal fato sucede?
A verdade de tudo isso é que temos uma língua riquíssima e ela é símbolo de nossa cultura, ela possui uma história e garantiu, em muitos momentos de nossa história, a unidade nacional, só que essa mesma língua vem perdendo sua força.
A questão é simples e direta, uma verdadeira enxurrada de neologismos aparece a cada dia, mas isso só transparece, só exemplifica o quanto vamos aderindo à cultura alheia, o quanto vamos perdendo uma identidade cultural nossa e isso pode ter conseqüências mais graves do que o esquecimento de termos em português ou enriquecimento do número de vocábulos de nossos dicionários com o aportuguesamento desses estrangeirismos.
Defendo a massa de ignorantes explorados pelo merchandising abusivo, pelas invasões absurdas que acontecem paralelo com a invasão econômica, pelo não detrimento de nossa soberania, de nossa língua.
Falta força, falta nacionalidade, falta apreço pelo que é nosso. E, além de tudo, falta a sociedade brasileira “maturidade cultural” para conhecer novas culturas, mas nem por isso aderir a elas como se a nossa nos fosse estranha, pobre, brega.
Cultura não tem preço e não pode estar on sale.
Enfim, temos de começar por algo né... tudo tem um ponto de partida, que tal nós mesmos?
Vamos nos fazer mais perguntas. Que tal nos perguntarmos em que esses novos vocábulos interferem em nosso cotidiano, na sociedade, ou melhor, se nos perguntarmos o porquê dessa busca intermitente de novas expressões em outras línguas, que respostas acharíamos? A grande maioria não sabe ou não se importa, eles não pensam sobre isso ao ir ao happy hour, muito menos ao fazer o city tour.
O que acontece é que muitas palavras mesmo possuindo correspondência em português acabam sendo substituídas pelas em inglês. Um exemplo é shopping center, palavra que tem sua correspondência em português e apesar disso não falamos centro comercial. Por que tal fato sucede?
A verdade de tudo isso é que temos uma língua riquíssima e ela é símbolo de nossa cultura, ela possui uma história e garantiu, em muitos momentos de nossa história, a unidade nacional, só que essa mesma língua vem perdendo sua força.
A questão é simples e direta, uma verdadeira enxurrada de neologismos aparece a cada dia, mas isso só transparece, só exemplifica o quanto vamos aderindo à cultura alheia, o quanto vamos perdendo uma identidade cultural nossa e isso pode ter conseqüências mais graves do que o esquecimento de termos em português ou enriquecimento do número de vocábulos de nossos dicionários com o aportuguesamento desses estrangeirismos.
Defendo a massa de ignorantes explorados pelo merchandising abusivo, pelas invasões absurdas que acontecem paralelo com a invasão econômica, pelo não detrimento de nossa soberania, de nossa língua.
Falta força, falta nacionalidade, falta apreço pelo que é nosso. E, além de tudo, falta a sociedade brasileira “maturidade cultural” para conhecer novas culturas, mas nem por isso aderir a elas como se a nossa nos fosse estranha, pobre, brega.
Cultura não tem preço e não pode estar on sale.
Enfim, temos de começar por algo né... tudo tem um ponto de partida, que tal nós mesmos?