• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Estatuto do Nascituro.

Paganus, essa afetação na escrita tem algum propósito humorístico, ou deve ser entendida como uma manifestação séria?

Frescura.

E, cara, acho bacana que tu te proponha a discutir as coisas com "paixão" (por me fugir palavra melhor), mas às vezes parece que tu te perde na fronteira entre a firmeza de opinião e a histeria.

Paixão nunca é uma cousa boa mas é algo frequente comigo. Também não valorizo muito 'firmeza' de opinião, a opinião só poder firme se for verdadeiro, se for ancorada em princípios transcendentais. Firmeza é uma consequência.

Agora eu não nego que seja possuído por demônios terríveis que me levem à paixão, a certa 'histeria'. Pois seja, algo grave a ser purgado.

Eu já esperava um post altamente reacionário seu, Paganus.

\o/

So um adendo: os reacionarios, neste caso, somos nos, os pro-aborto.

Não és digno do nome. Abs.
 
1 - Ao ler os posts do Paganus sinto-me lendo um texto de 1940 por causa dos maneirismos de escrita da época (facto, deber, etc)

2 - Lynn tbm tem suas frescuras de escrita, como o -q, o jemte e o rçrçrçrçrçrç.

Ela só é mais moderna.

-q.

----------------

Falando do tpc agora, eu sou CONTRA o aborto na maioria das ocasiões e CONTRA o Estatuto do Nascituro. Pq? Pq em algumas ocasiões, como ser fruto de um estupro, tvz seja melhor não nascer... e isso muitos já nascidos dizem, não só em caso de estupro.

Logo, não tem como eu ser a favor de o estuprador registrar a criança e outros absurdos desse estatuto aí.
 
És utilitarista por pensares que pensas na mulher quando pensas é nas tuas ideologias desumanizadoras e o facto de apelares a exemplos pessoais e essas tuas cobardes referências à minha religião, reflexo da tua desonestidade intelectual só torna o teu ponto ainda mais desprezível.

Eu menti? Algum religioso quando se arvora no direito de decidir sobre a vida dos outros tem alguma experiência ou moral pra se meter?

Quem é contra o aborto nessas situações críticas - estupro, malformações graves ou anencefalia - ou são, na maioria, mulheres encabrestadas pela religião que nunca tiveram a infelicidade de uma gestação dentro desses parâmetros, ou são homens.

Isso mesmo.

Mas esses homens que militam a favor dessas leis que violentam o senso comum e tratam mulheres como meras incubadoras não sabem, nem nunca saberão, o que é uma gravidez, ou o que é ser estuprado. Portanto, não deveriam sequer cogitar a possibilidade de dar qualquer pitaco sobre um assunto que jamais conhecerão, pois jamais saberão como as vítimas se sentem.

Como disse Gregório de Mattos: quem menos falar pode mais increpa.

Ótima forma de desarmar teu oponente, não? Assim também não ficarias chateada se eu dissesse que além das pobres mulheres que sofrem com gestações complicadas que são ludibriadas por besteirol ideológico feminista o grosso da manifestação abortista é mantida exactamente por esses que enxergam a maternidade de forma materialista e mesmo utilitarista, como marxistas, certos liberais e outras cousas mais ou menos toscas.

Dados muito interessantes. Onde eu encontro essa pesquisa? E vendo como você chama filosofias das quais você não concorda assim você ainda fica com raiva quando alguém fala mal da sua?

Não lhes diz respecto? Cuma? A vida não diz respecto à Igreja? Mas entonces o que diz, carajo?

Quando foi feita esse referendo? Eu não tava nesse dia.

Aqui eu concordo. Estupro deberia ser punido com a morte.

Quem odeia seu irmão é assassino, e vocês sabem que nenhum assassino tem a vida eterna em si mesmo. Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.
1 João 3:15-16

Deve estar fora de contexto.

E libre-arbítrio não determina que eu possa fazer o que bem entender, isso é torcer o direito.

Então livre arbítrio é a decisão de apenas poder fazer a escolha correta?

A questão de escolha nem se coloca, vancê não 'escolhe' ter um filho, um filho é um presente vindo dos céus e todo seu desenvolvimento, vida, maturação, formação dependem dos pais, não de uma 'escolha'.

Se os pais escolherem não fazer sexo não haverá filho.

E é por isso que TEM SIM de ser imposto por Lei. Se os homens chegam ao ponto de afirmarem impiedades como de que o feto non é um ser vivo, mas apenas quando atingir certo 'nível que o humaniza' entre outras boçalidades pseudo-científicas modernas, somente uma lei mesmo pode assegurar o direito à vida de seres ameaçados por ideologias eugênicas e homicidas. E mesmo essa lei é frequentemente desrespeitada.

E são os comunistas e marxistas que adoram tiranizar os outros.

E anencefalia é uma vida também. Não é vida porque falta cérebro na pobre criança?

Retire o seu cérebro, acesse o fórum e venha conversar! Se conseguir fazer isso eu deixo de ser ateu. Se quando alguém tem morte cerebral é considerado sem vida, por que antes de ter cérebro já é considerado vida?

Oras, então, só se tem vera maternidade quanto há essa 'recompensa' de uma vida 'perfeita'? Então afoguem os anencéfalos, os síndromes de Down, os autistas. Podem afogar os feios também, se não lhes agrada.

Que lógica inabalável!

Concordo que não se pode exigir renúncia de ninguém. É preciso que a renúncia seja voluntária e consciente.

Mas legitimar a fraqueza moral e emocional (que não tem nada de mal) por teorias que diminuem o valor da vida? Isso é daemonismo puro.

Você não concorda nem discorda, só pensa o contrário, né?

Conforme disse acima. Exigir não, mas que não maculem os sacrifícios de certas pessoas nem tentem transformar o sofrimento de outras tantas em bandeira de luta ideológica.

E o que você faz não é ideologia?

Apavora-me mais ver a estupidificação feminista em posts como esses em que se ignora todas as grandes merdas, incompreensões que envolvem a 'emancipação' feminina, essa redução da mulher a um fantasma desse homem corrompido, amoral, decadente que é o homem moderno. É ainda mais apavorante é a ignorância bestial de toda religião tradiccional e da forma como feministas, marxistas, liberais e outros bichos escrotos interpretam segundo suas próprias ideologias e preconceptos essas doutrinas milenares.

Eu chamaria de bicho escroto um homem que não sabe o que é engravidar se metendo na útero dos outros.

É triste, patético, de fazer chorar ainda mais falar-se de 'dogmas machistas'. Triste quadro do grau de degradação a que chegaram a mente corrompida dos modernos em sua ignorância do sagrado.

Não é machista então, é feminista?

Aliás, achei muita pretensão da sua parte afirmar que eu não sei o que é Livre-Arbítrio, afinal você nem me conhece, nem tem parâmetros suficientes para afirmar o que quer que seja sobre a minha pessoa. Como pode ter um julgamento pronto acerca dos meus valores morais? Embasado em que? Aliás, é o mesmo tipo de pretensão de quem acredita piamente que sabe o que a consciência Divina pensa, ou deixa de pensar: aquela pretensão que eu desprezo na maioria das religiões, achar que pode saber o que Deus pensa ou quer, e condenar quem tem convicções contrárias às suas.

Se for ficar no fórum se acostume.

Também não valorizo muito 'firmeza' de opinião, a opinião só poder firme se for verdadeiro, se for ancorada em princípios transcendentais.

Ou seja, opinião válida só as que você decidir assim.

Mas que religião pensa ou crê nisso? A verdade básica envolvendo o relacionamento com o divino é exatamente o desconhecimento apofático do que seja e do que pensa a Deidade.

E por que o cristianismo (e todas as outras religiões) tem tantas seitas com cada uma delas matando e morrendo para provar que apenas elas falam a verdade?

controle sobre sua vida é cousa limitada a uma série de contingências enquanto no universo manifestado

Ou seja, a Igreja.

Pata que parel, mas que dogmas, isso é metafísica tradiccional básica, é um conceito existente em practicamente todas as religiões tradiccionais. Se não concorda, tudo bem, ficamos assim, mas não são cousas que inventei, são cousas eternas e transcendentes, apenas dou meu testemunho. Talvez não sejam convicções que tornem a vida mais agradável, mas são verdadeiras no meu modo de pensar.

Ah, tá! Isso não são dogmas?

(dog.ma)

sm.
1 Rel. Ponto básico de doutrina religiosa, considerado certo e indiscutível
2 Fig. Qualquer doutrina que se apresenta como verdade indiscutível e portanto deve ser aceita sem contestação
3 Ideia ou preceito apresentados como irrefutáveis
4 Em religiões, doutrina que se apoia na autoridade de sua fonte, que deve prevalecer sobre qualquer dúvida dos fiéis


Fonte: Dicionário Aulete Digital

a negação de todo prazer sexual pelo simples fato de criaturas apaixonadas nesse prazer alimentarem suas taras e imundície espiritual. O sexo é sagrado, é o hino sagrado da união do Princípio com a Manifestação, do Espírito com a Matéria, do Deus com a Deusa, Céu e Terra, Yin e Yang, Sol e Lua, é a copulação divina, a obra da criação, da fecundidade realizada em cada casal, em cada trepada, em cada acto sexual, DESDE que seja empregados dentro de um casamento espiritualmente consagrado ou pelo menos dentro de uma tradição esotéricas legiptima.

É imundo e sagrado ao mesmo tempo?

Então a verdade do julgamento moral está em quem paga pelos órfãos? Como assim? Isso é pior que utilitarismo moral, é puro utilitarismo financeiro

Então o bônus é da Igreja e o ônus é da mulher. Pois a Igreja fala o que ela deve fazer e a mulher que se vire pra cumprir.

você pode até discordar disso mas querer que a religião se cale quando ela vê os princípios eternos que deberiam guiar a actividade humana (em vez dessas fantasmagorias ideológicas) sendo vilipendiados e até tendo seu direito de manifestação recusado. Isso é o absurdo dos absurdos, a impiedade das impiedades.

Liberdade de expressão é um direito, mas para alguns religiosos liberdade de expressão se trata de querer tirar diretos dos outros ou de só permitir que opiniões concordantes se expressem, opiniões contrárias devem ser caladas.

Além, é claro, de ser mera repetição de preconceptos ideológicos de uma série de ideologias marcadas por sua ignorância e deturpação do phenômenos religiosos.

E algumas religiões são marcadas por ignorância de fatos simples e deturpações de fenômenos físicos, biológicos e científicos.

O mosteiro tem finalidades superiores, não é uma fuga do mundo, absoluptamente, e também não tenho por que 'fugir do mundo'. Isso é cobardia e vai totalmente contra meus princípios. Aceitos totalmente os nomes bonitos que os progressistas me dão como homofóbico, retrógrado e outras cousas mais mas isso não me impedirá de considerar seu ideal de civilização algo ainda mais deturpado, imoral e contra-espiritual já pensado e planejado e só culiminará em sua própria destruição.

Então vá para o céu em paz e deixe quem discorda de você viver suas vidas em paz! Se deus existe e ele concorda com todas essas barbaridades que alguns religiosos cometem em nome dele deixe ele vir me repreender!

Como vi em algum filme sobre mitologia grega: "Não temos os deuses, temo aqueles que dizem falar em nome dos deuses."
 
Última edição:
fight-club-5.gif


A questão de escolha nem se coloca, vancê não 'escolhe' ter um filho, um filho é um presente vindo dos céus e todo seu desenvolvimento, vida, maturação, formação dependem dos pais, não de uma 'escolha'. Essa ideia absurda de que se 'escolhe' ter um filho só revela o sentido totalmente deturpado que os modernos tem de liberdade, de moral, da própria maternidade e paternidade. Não é algo que pertence a uma única pessoa, como se esta fosse 'dona' do ser que carrega dentro de si pelo fato de carregá-lo dentro de si. Não, filha, não é seu, não é sua propriedade, NEM é mais somente seu corpo, você tem imensas responsabilidades sobre esse ser e é isso que torna todo o processo mais difícil e de mais responsabilidade.

Um bom exemplo de como opiniões completamente opostas podem gerar o mesmo resultado. Um casal que realmente (for fucking real) não quer ter filhos, consegue reduzir os riscos de uma gravidez inesperada pra próximo de zero. Assim sendo, ter filhos é uma escolha - e os indivíduos devem ser responsáveis por suas escolhas. Só que ser escolha não torna o filho uma propriedade.
 
Bom, vamos lá.
Pags, eu não vou quotar o texto todo, porque ficaria muito cansativo para todo mundo - tanto pelo rebusque da linguagem quanto pelos excessos - mas somente o que vi ser realmente relevante para a discussão em si.
Mas o que dá pra concluir, com toda certeza do mundo, é que você continua o ser mais controverso do fórum. :yep:


AHN? Quem falou de procriação indiscriminada? E o sexo NÃO é somente para procriação, isso é uma ideia blasphema tipicamente agostiniana, a negação de todo prazer sexual pelo simples fato de criaturas apaixonadas nesse prazer alimentarem suas taras e imundície espiritual. O sexo é sagrado, é o hino sagrado da união do Princípio com a Manifestação, do Espírito com a Matéria, do Deus com a Deusa, Céu e Terra, Yin e Yang, Sol e Lua, é a copulação divina, a obra da criação, da fecundidade realizada em cada casal, em cada trepada, em cada acto sexual, DESDE que seja empregados dentro de um casamento espiritualmente consagrado ou pelo menos dentro de uma tradição esotéricas legiptima.

Ué, de acordo com a lógica do post anterior sobre o fato de que 'não se escolhe ter um filho, um filho é um presente vindo dos céus', isso só resultaria numa procriação indiscriminada, não? O sagrado implicado na relação sexual não é o objetivo aqui, e sim seu resultado indesejado. E, no caso do estupro, essa conotação sagrada é obviamente perdida. Aliás, um homem jamais saberá o quão penosa é uma relação sexual que não é consentida pela mulher: sem citar todo trauma da violência psicológica, os danos físicos também são graves, pois há todo um preparo do corpo feminino para que haja a relação consumada. Mas este é outro assunto, o que não torna menos monstruoso o ato do estupro.


Ora, mas se minha linha de raciocínio foi torpe (nem pretendi que fosse uma correlação exacta, mas enfim) essa é tão ruim quanto. Vancê fala que o libre-arbítrio é cousa para a mãe decidir, depois fala que não cabe à religião decidir, depois me vem com a conclusão absoluptamente ilógica que isso se deve POR CAUSA da façta de apoio financeiro? Mas HEEEEMMMMMMMMM? Então a verdade do julgamento moral está em quem paga pelos órfãos? Como assim? Isso é pior que utilitarismo moral, é puro utilitarismo financeiro, é um dogma burguês legitimando um dogma moral? Deus do céu, só eu percebi o absurdo?????

A mãe não decide o futuro da criança visando 'viabilidade econômica' como não o faz visando 'viabilidade biológica' porque isso é ainda mais torpe e relativo, não é crueldade menor matar uma criança que criá-la com dificuldade, essa lógica liberal e 'compensatória' é um dos maiores sintomas de degradação moral do Occidente e apavora-me vê-lo repetido ad nauseam dessa forma por tantas pessoas.

Olha, cara... Me desculpa, mas as coisas que você defende nesse trecho não fazem nenhum sentido lógico para mim. Quer dizer que uma mãe que não tenha condições de sequer alimentar sua prole não deve evita-los, porque isso seria um utilitarismo financeiro e, consequentemente, vergonhoso e imoral? É melhor e mais bonito, no seu ponto de vista, ver um filho chorando de fome e padecendo das doenças decorrentes dela a evita-lo? Pode parecer muito poético, mas uma criança não se cria somente com amor. Um estatuto estúpido e raso como este visa somente o ato gestacional, arrotando todas essas postas pseudo-humanistas em defesa da vida, mas se esquecem das consequências de uma vida nas mãos de outra que não está preparada (e nem escolheu, lhe foi imposta esta condição) para recebe-la.

Uma criança fruto de um aborto, excetuando claro o dever de amor de uma mulher que praticará um ato de renúncia, fatalmente passará por duas situações: ou será abandonada, ou será criada de forma negligente.
O abandono é a pior dor que se possa infligir ao ser humano, que cedo ou tarde irá querer saber o porquê de sua situação. E ambas as situações servirão apenas para engrossar as estatísticas de crianças que entram precocemente na vida criminosa. Isso, a longo prazo, se torna um problema social. Não será somente problema da mãe, passará a ser um problema o qual toda sociedade terá de arcar - e isso esse estatuto absurdo não prevê. Prevê somente a coação da mãe levar a termo uma situação que lhe foi imposta de uma forma brutal, que não tem nada de divino ou poético.


Esse tópico não é sobre religião, mas já que tocou no assunto, só digo o seguinte: essa tua interpretação de religião nada mais é papagaiada iluminista, racionalista, pseudo-científica e mesmo cientificista, é uma ignorância do que seja veramente a religião. É uma projeção que fazes de um 'culto' da racionalidade como o mais alto ideal do homem em estruturas espirituais que buscam cousas mais altas e infinitamente superiores no nível metafísico. Além, é claro, de ser mera repetição de preconceptos ideológicos de uma série de ideologias marcadas por sua ignorância e deturpação do phenômenos religiosos.

Bla bla bla, whiskas sachê. :uhum:
Sério, eu realmente não me importo com o que você pensa sobre os meus valores, assim como não é relevante o que eu penso dos seus. Voltemos ao assunto?

Quem tem esse tipo de discurso não sabe o que é ter outra vida sob sua responsabilidade. É muito fácil chamar os outros à responsabilidades que não lhes são comuns, ou compartilhadas. Novamente, digo que o que defendo aqui não é direito de fazer um aborto, ou se isso é certo ou errado; isso vai de encontro com os valores e conveniências de cada um. O que defendo aqui é que o direito de escolha da mãe e da família seja respeitado - pois é escolha dela sim, não se sujeitar a uma situação que lhe foi meramente imposta pela vida.

Isso de discutir a 'posse da mãe sobre a vida do feto' é um argumento tão dúbio e escorregadio quanto o uso de palavras como 'homicídio' e 'assassinato de inocentes'. Não passam de mera coação através de argumentos falaciosos, de pessoas tão maravilhadas em seu mundo construído sobre teorias mirabolantes e frases feitas que nunca passaram por uma situação realmente desesperadora no mundo real. Pois são o medo, o desespero e a dificuldade que desperta as decisões mais extremas e instintivas no ser humano - e o limite que cada qual pode suportar ou não é algo totalmente individual e imensurável. O resto é balela.


Um bom exemplo de como opiniões completamente opostas podem gerar o mesmo resultado. Um casal que realmente (for fucking real) não quer ter filhos, consegue reduzir os riscos de uma gravidez inesperada pra próximo de zero. Assim sendo, ter filhos é uma escolha - e os indivíduos devem ser responsáveis por suas escolhas. Só que ser escolha não torna o filho uma propriedade.

Sim, e é bastante óbvio que, se uma pessoa (ou o casal) decide não ter filhos, é porque pesou uma série de fatores. O filho não é uma propriedade, mas é de responsabilidade permanente dos pais, e até determinada idade, as consequências de suas ações recairão sobre seus responsáveis. Ou seja, tentar tornar distintas as ações do filho em relação aos pais, por uma boa parcela da vida, é quase impossível; são os pais quem são os provedores, além da manutenção básica constante (alimentar, vestir, educar), pela construção do caráter daquele indivíduo, e consequentemente, qual será o seu lugar perante a sociedade. A questão não é tão simples, escolher quando concebe-los e permitir ou não seu nascimento: portanto, creio que não esteja sendo dada a devida e merecida importância, diante de discussões como esta, sobre o tamanho da responsabilidade que é gerar outro ser e prepara-lo para o mundo.
 
Última edição:
1 - Essa questão da propriedade filial é MUITO verdade. O Grimnir falou da "escolha" e ela é verdade também. Se acontecer de eu, p ex, engravidar, eu terei a criança e não abortarei. MAS ter um filho é uma ESCOLHA pq, mesmo eu crendo que é uma ligação espiritual (não digo "presente de Deus" pq não creio numa divindade pessoal, mas sim numa ligação espiritual entre pai/mãe e filho), mas é uma ESCOLHA. Ser mãe/pai é pra vida toda e é uma responsabilidade imensa, que deve ser levada a sério, e portanto deve ser ESCOLHA sim, feita de forma muito consciente.

Não era quando não havia anticoncepcionais, btw.

De resto, tem gente ainda hoje que se sente "dono" dos filhos e quer escolher carreira, caminho dos mesmos e etc. É outro erro, porque tem pais que fazem chantagem dizendo: "Eu te dei a vida", mas dar a vida e criar a um filho é um dever, a partir do momento em q a pessoa escolhe ter filhos. O filho deve respeito aos pais, mas esse sentimento de "posse" que por muitos séculos vigorou na sociedade e alguns pais ainda têm, não deveria ser legítimo.

2 - Paganus expõe uma verdade que pra ele é "verdade" pq envolve assuntos espirituais, mas pra um ateu, por exemplo, não faria sentido algum. Logo, usar de argumentos desse tipo não vai colar com quem crê que a vida começa com o desenvolvimento do cérebro e termina com a morte do mesmo.

Eu pessoalmente creio em vida antes e depois da morte física, daí eu ir contra o aborto. Mas já que a vida espiritual até mesmo continua, às vezes penso que é melhor aquele espírito encarnar em outro lugar que não no ventre de uma mulher violentada.

Mas aí é minha opinião e não posso obrigar ngm a pensar igual.
 
Eu menti? Algum religioso quando se arvora no direito de decidir sobre a vida dos outros tem alguma experiência ou moral pra se meter?

Toda generalização é burra.

Dados muito interessantes. Onde eu encontro essa pesquisa? E vendo como você chama filosofias das quais você não concorda assim você ainda fica com raiva quando alguém fala mal da sua?

Não, a ira é uma paixão terrível.

Quando foi feita esse referendo? Eu não tava nesse dia.

Mizifio, do que estás a falar?

Quem odeia seu irmão é assassino, e vocês sabem que nenhum assassino tem a vida eterna em si mesmo. Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.
1 João 3:15-16

Mas pena de morte nada tem a ver com ódio ou vingança. Mesmo ao lhe aplicar se é movido pela maior compaixão e amor ao ser humano, visto ser a acção estatal ideal a maior impessoalidade mas como não compreendes tal impessoalidade essa falsa relacção entre pena capital e sentimentalismo te parece forçosa. Não o é, para mim.

Afinal, existem cousas piores para um homem que a morte.

Deve estar fora de contexto.

Exacto.


Então livre arbítrio é a decisão de apenas poder fazer a escolha correta?

É a possibilidade de se escolher e se arcar com as consequências dos seus actos.


Se os pais escolherem não fazer sexo não haverá filho.

E é por isso que a castidade sexual é um meio natural de planejamento familiar. Sem recorrer a assassínio de inoccentes.

E são os comunistas e marxistas que adoram tiranizar os outros.

De facto são, pelo menos os de certos regimes. A submissão a Lei, quando está é veramente justa, um reflexo da Ordem transcendente, não há nada e tirania nisso, mas uma ascese de purificação das paixões e ascensão às esferas superiores do Ser. A Lei tem per se um caracter deificante.

Retire o seu cérebro, acesse o fórum e venha conversar! Se conseguir fazer isso eu deixo de ser ateu. Se quando alguém tem morte cerebral é considerado sem vida, por que antes de ter cérebro já é considerado vida?

Mas, mizifio, o que uma cousa tem a ver com a outra? Parece que para ti capacidade argumentativa se identifica com vida? Então animais não são seres vivos? E o por quê da tua pergunta, que ignora o básico de qualquer antropologia é que não é a formacção celular que dá uma 'humanidade' biologicamente arbitrária mas a própria ecsistência de uma célula que carrega em si TODAS as potencialidades de um ser humano.

Mas como ignoras o que seja tal antropologia nesse empirismo totalizante em que te encerras esse ponto se torna muito obscuro para ti, como para muitos outros.

Que lógica inabalável!

Não é uma relacção perfecta, apenas um indicativo do espírito de uma época.

Você não concorda nem discorda, só pensa o contrário, né?

Ahn? Não compreendi? Para ti não exigir renúncia das mulheres implica em contradição com afirmar o direito à vida dos fetos anencéfalos? Onde viste contradição?

E o que você faz não é ideologia?

Não, chama-se Tradicção, que nada tem a ver com ideologias de caracter puramente humano. A moral em defesa da vida ecsiste em practicamente todas as doutrinas tradiccionais como vero reflexo de uma ordem transcendental.

Nessas doutrinas não se pregam hecatombes de infantes por supostos 'direitos das mulheres'. É outra diferença.

Eu chamaria de bicho escroto um homem que não sabe o que é engravidar se metendo na útero dos outros.

Besteirol feminazi. O útero de ninguém e nenhuma experiência de gestação, por unicamente femininas que sejam, decerto, dão a ninguém direitos de vida e morte sobre seres vivos.

Não é machista então, é feminista?

Não, é feminista porque é feminista, como é feminista essa tua acusação de que tudo que vai contra esses mesmos preconceptos ideológicos e mitologias mil seja 'machismo'. A torção das palabras, grandemente aplicada aqui e ali.

Ou seja, opinião válida só as que você decidir assim.

Vancê sabe mesmo ler? Ou só és desonesto mesmo?

E por que o cristianismo (e todas as outras religiões) tem tantas seitas com cada uma delas matando e morrendo para provar que apenas elas falam a verdade?

Mas mizifio, o que isso tem a ver com o assunto? As incoerências e paixões humanas que entram no complexo desenvolvimento religioso não anulamo caracter transcendental das doutrinas a que se aferram os mesmos homens. A colaboração complicada da Deidade e do homem é o que determina tal assunto.

Ou seja, a Igreja.

Exactamente.

Ah, tá! Isso não são dogmas?

(dog.ma)

sm.
1 Rel. Ponto básico de doutrina religiosa, considerado certo e indiscutível
2 Fig. Qualquer doutrina que se apresenta como verdade indiscutível e portanto deve ser aceita sem contestação
3 Ideia ou preceito apresentados como irrefutáveis
4 Em religiões, doutrina que se apoia na autoridade de sua fonte, que deve prevalecer sobre qualquer dúvida dos fiéis


Fonte: Dicionário Aulete Digital

É vero, mas consultar um verbete no diccionário não é lá muito honesto na hora das transposições particulares, para isso deberia mesmo compreender o que seja 'dogma' no cristianismo e o que é 'dogma' em um sentido mais aproximativo em outras tradicções. Embora aqui isso talvez seja pedir muito.


É imundo e sagrado ao mesmo tempo?

AH, meu carajo, leia a porra do post de novo e entenderá. Não é o sexo que é imundo, cacete, mas as paixões de homens e mulheres que maculam actos sanctos com suas imundícies. Mas a união do sacro com o imundo não é cousa mui distante da realidade da dialectica do sagrado.

Então o bônus é da Igreja e o ônus é da mulher. Pois a Igreja fala o que ela deve fazer e a mulher que se vire pra cumprir.

Mas que merda é essa de bônus e ônus? Vancê continua a falar de moral como de cousas a serem seguidas mecanicamente como direitos e deberes, como uma troca constante de interesses e não como um caminho veramente ascético para a superação de si mesmo. A ascese que a Igreja pratica não é menos exigente que a da mulher ou do homem individualmente.

Liberdade de expressão é um direito, mas para alguns religiosos liberdade de expressão se trata de querer tirar diretos dos outros ou de só permitir que opiniões concordantes se expressem, opiniões contrárias devem ser caladas.

Bla bla bla liberaloide e iluminista, incrível como as mesmas besteiradas ignorantes são repetidas séculos depois. Como se vancês, marxistas, não se deleitassem em queimar igrejas, crucificar sacerdotes, gulaguiza a torto e a direito, mas não, nãooooo, é tudo culpa da malvada religião, apesar de terem sido as ideologias ateístas as responsáveis pelos piores genocídios da humanidade.

Ademais, esse assunto é velho e mofado, não vejo sua relevância.

E algumas religiões são marcadas por ignorância de fatos simples e deturpações de fenômenos físicos, biológicos e científicos.

Outro engano teu, as cosmologias tradiccionais simplesmente não orbitam idolatramente em torno das puras evidencias materiais e objectos do mundo sensível mas se elevam às realidades transcendentes pela via das ciências tradiccionais, que orbitam em torna de uma pura metafísica. Ademais, exigir que religiões adaptem seus modos de ver a idiossincrasias intelectuais e cientificistas modernas é uma imbecilidade.

Então vá para o céu em paz e deixe quem discorda de você viver suas vidas em paz! Se deus existe e ele concorda com todas essas barbaridades que alguns religiosos cometem em nome dele deixe ele vir me repreender!

Agora não sou eu que me torno histérico, não? Eu não estou impondo meu Deus pela goela abaixo de ninguém apenas afirmo o que é que acredito nessas questões morais à luz dos princípios metafísicos tradiccionais. Não precisas concordar comigo. Ademais isso parece aqueles neo-ateus de 14 anos postando que Jesus é uma 'copia' de Mitra e babaquices do tipo, revela bem esse tipo de revolta juvenil contra aquilo que vai contra meu modo particular de pensar.

Como vi em algum filme sobre mitologia grega: "Não temos os deuses, temo aqueles que dizem falar em nome dos deuses."

Exacto, o que é belo e moral, quando tais são legiptimos representantes do Absolupto.

Um bom exemplo de como opiniões completamente opostas podem gerar o mesmo resultado. Um casal que realmente (for fucking real) não quer ter filhos, consegue reduzir os riscos de uma gravidez inesperada pra próximo de zero. Assim sendo, ter filhos é uma escolha - e os indivíduos devem ser responsáveis por suas escolhas. Só que ser escolha não torna o filho uma propriedade.

É bem esse o ponto. O ter filhos é uma escolha mas dispor de filhos como se dispõe de outras escolhas de caracter puramente material é que é absurdo e desumano.

Ué, de acordo com a lógica do post anterior sobre o fato de que 'não se escolhe ter um filho, um filho é um presente vindo dos céus', isso só resultaria numa procriação indiscriminada, não?

Não, uma cousa não tem a ver com a outra. Não se deixa de fazer sexo por conta de planejamento familiar somente.

O sagrado implicado na relação sexual não é o objetivo aqui, e sim seu resultado indesejado. E, no caso do estupro, essa conotação sagrada é obviamente perdida. Aliás, um homem jamais saberá o quão penosa é uma relação sexual que não é consentida pela mulher: sem citar todo trauma da violência psicológica, os danos físicos também são graves, pois há todo um preparo do corpo feminino para que haja a relação consumada. Mas este é outro assunto, o que não torna menos monstruoso o ato do estupro.

Sim, concordo totalmente.


Olha, cara... Me desculpa, mas as coisas que você defende nesse trecho não fazem nenhum sentido lógico para mim. Quer dizer que uma mãe que não tenha condições de sequer alimentar sua prole não deve evita-los, porque isso seria um utilitarismo financeiro e, consequentemente, vergonhoso e imoral? É melhor e mais bonito, no seu ponto de vista, ver um filho chorando de fome e padecendo das doenças decorrentes dela a evita-lo? Pode parecer muito poético, mas uma criança não se cria somente com amor. Um estatuto estúpido e raso como este visa somente o ato gestacional, arrotando todas essas postas pseudo-humanistas em defesa da vida, mas se esquecem das consequências de uma vida nas mãos de outra que não está preparada (e nem escolheu, lhe foi imposta esta condição) para recebe-la.

Não vou entrar no mérito do estatuto (que já critiquei essa palhaçada de bolsa-estupro) mas quero ressaltar que aqui vancê falou exclusivamente de 'evitar' filhos. Pois bem, se se considera que não se pode evitar um filho por questões de pobreza, de situação social e familiar complicada, a solução é simples: usem camisinha (que é não-abortiva) ou simplesmente deixem de meter! É tão simples! Cousa muito diferente e assaz abominável é você colocar esse 'evitar' como aborto, isso não é evitar a ecsistência do ser, é sim afogá-lo no próprio sangue, já ecsiste esse ser, ele já é vivo e com o aborto é assassinado. Não faço concessões quanto a isso, nem vejo como concedê-los.

Uma criança fruto de um aborto, excetuando claro o dever de amor de uma mulher que praticará um ato de renúncia, fatalmente passará por duas situações: ou será abandonada, ou será criada de forma negligente.

Fatalmente, não. Onde está o Estado para acompanhar as mulheres e seus filhos e cuidar das necessidades e do futuro desses ulptimos?

O abandono é a pior dor que se possa infligir ao ser humano, que cedo ou tarde irá querer saber o porquê de sua situação. E ambas as situações servirão apenas para engrossar as estatísticas de crianças que entram precocemente na vida criminosa. Isso, a longo prazo, se torna um problema social. Não será somente problema da mãe, passará a ser um problema o qual toda sociedade terá de arcar - e isso esse estatuto absurdo não prevê. Prevê somente a coação da mãe levar a termo uma situação que lhe foi imposta de uma forma brutal, que não tem nada de divino ou poético.

Concordo que pode se tornar um problema social, no entanto, abortar não resolve a questão, até porque toda essa abordagem é viciada por uma mentalidade eugênica. A meu ver essa ideia de que crianças nascidas em ambientes desfavoráveis do que não ter jamais nascido é de um absurdo desumanizante característico de uma época em que os germens do nazismo ainda se continuam presentes. Hitler também defendia, em louvor de sua fictícia raça pura, uma purificação fajuta de 'impossibilidades' para se valorizar simplesmente o que poderia 'vingar', isso é absurdo, é uma desumanidade e, NÃO, não é pior do que se ter crianças com fome.

Como vancês parecem querer exigir de mim experiências pessoais para comprobar meus argumentos digo que nunca tive a menor dubida do valor da vida mesmo quando passei fome em certos momentos da minha vida por conta de pobreza. Essa mínima ideia de que há um 'perigo' que deberia ser eliminado é doentia para mim. Mas não gosto de colocar a cousa no nível sentimental, que isso envenena a mais séria das discussões.

Bla bla bla, whiskas sachê. :uhum:
Sério, eu realmente não me importo com o que você pensa sobre os meus valores, assim como não é relevante o que eu penso dos seus. Voltemos ao assunto?

Se tuas posições são tão claramente definidas nos posts, como o ignorar? Se falamos línguas diferentes é preciso por os pingos nos is e cortar pela raiz uma estéril luta de 'esclarecimento' em torno de certas cousas.

Quem tem esse tipo de discurso não sabe o que é ter outra vida sob sua responsabilidade. É muito fácil chamar os outros à responsabilidades que não lhes são comuns, ou compartilhadas. Novamente, digo que o que defendo aqui não é direito de fazer um aborto, ou se isso é certo ou errado; isso vai de encontro com os valores e conveniências de cada um. O que defendo aqui é que o direito de escolha da mãe e da família seja respeitado - pois é escolha dela sim, não se sujeitar a uma situação que lhe foi meramente imposta pela vida.

Olha só ó nível absoluptamente escroto de toda esa situação. Vancê corta meu 'direito' a qualquer argumentação com essa exigência sentimentaloide de ter um filho na barriga, como se a verdade moral de um acto dependesse do que sente o perpetrador de um assassinato e isso justificasse seus actos. E dpois vancê me vem com essa patacoada de 'direito de escolha'. Direito de escolha é o carajo! Ninguém tem 'direito de escolha' porra nenhuma sobre o qe não lhe pertence. Ha, e ainda vem com esse papinho escroto de 'situação imposta pela vida'. Nossa, coitadas dessas mulheres oprimidas pelo fato de engravidarem, o justo mesmo seria que o patriarcado opressor também engravidasse.

Isso é vitimismo e sentimentalismo do pior nível usado como apologética para se deter um controle sobre aquilo que não pertence a ninguém a não ser a Deus, que escolhe o homem e a mulher como seus 'jardineiros', para cuidar de sua criacção, e não para cagar nos canteiros de rosas e queimar bosques. Por isso sempre digo, a maternidade é um escandâlo, um milagre, o ulptimo milagre e o úlptimo muro a ser derrubado pelo niilismo moral que nos engulfa.

Isso de discutir a 'posse da mãe sobre a vida do feto' é um argumento tão dúbio e escorregadio quanto o uso de palavras como 'homicídio' e 'assassinato de inocentes'. Não passam de mera coação através de argumentos falaciosos, de pessoas tão maravilhadas em seu mundo construído sobre teorias mirabolantes e frases feitas que nunca passaram por uma situação realmente desesperadora no mundo real. Pois são o medo, o desespero e a dificuldade que desperta as decisões mais extremas e instintivas no ser humano - e o limite que cada qual pode suportar ou não é algo totalmente individual e imensurável. O resto é balela.

Mas que engraçado, eu poderia dizer o mesmo de todas as tuas belas construcções para mim fantasiosas e homicidas de 'direito das mulheres sobre o próprio corpo', 'impossibilidade de uma vida realizada' dentre outras tantas bufonarias feministas e progressistas de todo o tipo. Aqui teve até o 'tire o seu terço do meu útero' em um sentido implicito, ou seja, um festival de palhaçada ideológica. Esse teu post deberia te servir de auto-reflexão tanto quanto vale para mim.

Sim, e é bastante óbvio que, se uma pessoa (ou o casal) decide não ter filhos, é porque pesou uma série de fatores. O filho não é uma propriedade, mas é de responsabilidade permanente dos pais, e até determinada idade, as consequências de suas ações recairão sobre seus responsáveis. Ou seja, tentar tornar distintas as ações do filho em relação aos pais, por uma boa parcela da vida, é quase impossível; são os pais quem são os provedores, além da manutenção básica constante (alimentar, vestir, educar), pela construção do caráter daquele indivíduo, e consequentemente, qual será o seu lugar perante a sociedade. A questão não é tão simples, escolher quando concebe-los e permitir ou não seu nascimento: portanto, creio que não esteja sendo dada a devida e merecida importância, diante de discussões como esta, sobre o tamanho da responsabilidade que é gerar outro ser e prepara-lo para o mundo.

As acções são distintas mas aqui pareces ignorar a aparente consubstancialidade do desenvolvimento da criança em seu estado embrionário, os cuidados importantíssimos que são necessários para que tal vida 'vingue', nesse sentido há sim uma consubstancialidade que se estende até por muitos anos, mas em nenhum momento paternidade e maternidade se definem pela propriedade do ser que cuidam, sua vontade está é asceticamente ordenada em prol do desenvolvimento de seus filhos. Mas também eu discordo que nesse papel de preparação para o mundo não exista um minimum, um limite do que é de fato amor e o que é eugenia auto-glorificadora de si. Esse limite é por vezes tênue demais.

1 - Essa questão da propriedade filial é MUITO verdade. O Grimnir falou da "escolha" e ela é verdade também. Se acontecer de eu, p ex, engravidar, eu terei a criança e não abortarei. MAS ter um filho é uma ESCOLHA pq, mesmo eu crendo que é uma ligação espiritual (não digo "presente de Deus" pq não creio numa divindade pessoal, mas sim numa ligação espiritual entre pai/mãe e filho), mas é uma ESCOLHA. Ser mãe/pai é pra vida toda e é uma responsabilidade imensa, que deve ser levada a sério, e portanto deve ser ESCOLHA sim, feita de forma muito consciente.

É uma escolha de caracter muito diferente do que é eugenicamente se dispor de fetos como se fossem cousas, pré-seres, por exemplo. É justo o planejamento familiar, o que não é justo é se justificar pela escolha o que não é mais que assassinato.

Não era quando não havia anticoncepcionais, btw.

Sim. Chamava-se castidade, cousa frequentemente esquecida e até mesmo atacada hodiernamente.

2 - Paganus expõe uma verdade que pra ele é "verdade" pq envolve assuntos espirituais, mas pra um ateu, por exemplo, não faria sentido algum. Logo, usar de argumentos desse tipo não vai colar com quem crê que a vida começa com o desenvolvimento do cérebro e termina com a morte do mesmo.

É por isso que é MINHA opinião e não a estou impondo a ninguém. Obviamente ateus e muitos teístas discordaram de minha opiniões e isso é normal, as religiões tem uma sadia variedade doutrinal, como o tem as pessoas.

Eu pessoalmente creio em vida antes e depois da morte física, daí eu ir contra o aborto. Mas já que a vida espiritual até mesmo continua, às vezes penso que é melhor aquele espírito encarnar em outro lugar que não no ventre de uma mulher violentada.

Taí o caracter especificamente moderno desses espiritualismos. Tem até legiptimidade 'espiritual' do aborto, hahahaha.
 

Sempre está fora de contexto. A Bíblia é um livro governado pela Física Quântica. Se um cristão cita está certo, se alguém cita como contraprova está fora de contexto. Desonestidade intelectual define.

Besteirol feminazi

E assim eu vou me permitir a mesma liberdade e dizer que tudo o que você fala é besteirol retrógrado nazicristão. Nem precisa, o nazismo por si só já era cristão. Os judeus mataram o cristo, não foi?

Bla bla bla liberaloide e iluminista

Posso usar da mesma argumentação: Bla bla bla reaça e retrógrado.

incrível como as mesmas besteiradas ignorantes são repetidas séculos depois

Uns 20 séculos pra ser mais exato.

Como se vancês, marxistas, não se deleitassem em queimar igrejas, crucificar sacerdotes, gulaguiza a torto e a direito

Os cristãos foram ótimos professores. Dá um abraço no Torquemada na próxima vez que o encontrar. Deve estar no céu agora.

mas não, nãooooo, é tudo culpa da malvada religião, apesar de terem sido as ideologias ateístas as responsáveis pelos piores genocídios da humanidade.

laughing-gif-22.gif


Não dá pra discutir assim. Você não é muito diferente do Calion.
 
Última edição:
Taí o caracter especificamente moderno desses espiritualismos. Tem até legiptimidade 'espiritual' do aborto, hahahaha.

Eu não tirei isso de nenhum "espiritualismo", e sim de MINHA PRÓPRIA DEDUÇÃO do que seria mais desejável pra essa pessoa: nascer ou não nessa condição?

É puramente dedução minha e não vem de nenhum "espiritualismo moderno", até pq a GRANDE MAIORIA das vertentes espirituais é totalmente contra o aborto em qualquer circunstância; EU me dou o direito de ser a favor em ALGUNS casos.
 
Sempre está fora de contexto. A Bíblia é um livro governado pela Física Quântica. Se um cristão cita está certo, se alguém cita como contraprova está fora de contexto. Desonestidade intelectual define.
Eu não entendo esse raciocínio do Morfindel. A bíblia é composta por livros que foram escritos por cristãos para cristãos, no que tange ao NT obviamente. Como alguém espera citá-la corretamente sem vê-la sob ótica cristã?:roll:

E assim eu vou me permitir a mesma liberdade e dizer que tudo o que você fala é besteirol retrógrado nazicristão. Nem precisa, o nazismo por si só já era cristão. Os judeus mataram o cristo, não foi?
Isso é ridículo! Pobre São Maximiliano Kolbe... deve estar se rebatendo no túmulo com uma frase dessas...


Uns 20 séculos pra ser mais exato.
Onde?

Os cristãos foram ótimos professores. Dá um abraço no Torquemada na próxima vez que o encontrar. Deve estar no céu agora.

:lol:

sheldonsarcasm.png



Eu não tirei isso de nenhum "espiritualismo", e sim de MINHA PRÓPRIA DEDUÇÃO do que seria mais desejável pra essa pessoa: nascer ou não nessa condição?

Olha, eu conheço um padre que nasceu fruto de um estupro. Hoje ele aceita a sua história de vida e agradece a sua mãe por não o ter abortado. Portanto eu acho que dedução não deve ser usada quando o assunto é aborto. Não há como ter certeza de como o filho vai reagir.


A respeito do aborto sou expressamente contra, e, no que tange ao mesmo e ao estatuto, concordo com o Paganus em tudo!
 

Anexos

  • sheldon-sarcasm.png
    sheldon-sarcasm.png
    284,5 KB · Visualizações: 2
Última edição:
Não vou entrar no mérito do estatuto (que já critiquei essa palhaçada de bolsa-estupro) mas quero ressaltar que aqui vancê falou exclusivamente de 'evitar' filhos. Pois bem, se se considera que não se pode evitar um filho por questões de pobreza, de situação social e familiar complicada, a solução é simples: usem camisinha (que é não-abortiva) ou simplesmente deixem de meter! É tão simples!

Pags, estupradores não usam camisinha. Simples assim.


Fatalmente, não. Onde está o Estado para acompanhar as mulheres e seus filhos e cuidar das necessidades e do futuro desses ulptimos?

Olha... Boa pergunta. Acho que o país inteiro se pergunta a mesma coisa todos os dias. Em que mundo você vive, cara? :lol:


Olha só ó nível absoluptamente escroto de toda esa situação. Vancê corta meu 'direito' a qualquer argumentação com essa exigência sentimentaloide de ter um filho na barriga, como se a verdade moral de um acto dependesse do que sente o perpetrador de um assassinato e isso justificasse seus actos. E dpois vancê me vem com essa patacoada de 'direito de escolha'. Direito de escolha é o carajo! Ninguém tem 'direito de escolha' porra nenhuma sobre o qe não lhe pertence. Ha, e ainda vem com esse papinho escroto de 'situação imposta pela vida'. Nossa, coitadas dessas mulheres oprimidas pelo fato de engravidarem, o justo mesmo seria que o patriarcado opressor também engravidasse.
(...)
Isso é vitimismo e sentimentalismo do pior nível usado como apologética para se deter um controle sobre aquilo que não pertence a ninguém a não ser a Deus, que escolhe o homem e a mulher como seus 'jardineiros', para cuidar de sua criacção, e não para cagar nos canteiros de rosas e queimar bosques. Por isso sempre digo, a maternidade é um escandâlo, um milagre, o ulptimo milagre e o úlptimo muro a ser derrubado pelo niilismo moral que nos engulfa.
(...)
Mas que engraçado, eu poderia dizer o mesmo de todas as tuas belas construcções para mim fantasiosas e homicidas de 'direito das mulheres sobre o próprio corpo', 'impossibilidade de uma vida realizada' dentre outras tantas bufonarias feministas e progressistas de todo o tipo. Aqui teve até o 'tire o seu terço do meu útero' em um sentido implicito, ou seja, um festival de palhaçada ideológica. Esse teu post deberia te servir de auto-reflexão tanto quanto vale para mim.

Pags, olha só... Eu vou ignorar o imenso volume de absurdos que você vomitou aqui novamente porque está saindo do assunto em questão: gravidez por ESTUPRO.

Não adianta despejar uma série de argumentos em torno de castidade, camisinha e a santidade da vida, porque isso não tem utilidade nessa discussão em particular. Estupradores não se preocupam com a castidade, em ir para o inferno ou de usar camisinha para evitar que a vítima engravide, ou pegue uma DST. Estupradores não se preocupam se estão engravidando uma criança de 12 anos, que poderá morrer no parto. Ele só está preocupado em satisfazer sua luxúria animalesca, subjugando e humilhando outro ser humano. Só isso.

E vou repetir pela milésima vez que eu não sou a favor do aborto: se entender isso está muito difícil, volte e releia o post anterior com mais atenção. Chega dessa ladainha, porque a discussão está se tornando cansativa, infrutífera e inútil, pois você está tentando me convencer de coisas que eu já sei, e que concordo em partes. Não, eu não sou feminista, acho aliás que muitos valores do feminismo são distorcidos e estão criando monstros que militam por uma liberdade duvidosa, mas estamos falando de vítimas que quase nunca têm um comportamento libertino. Ou você também acha que a culpa de ter sido estuprada é da mulher? Ou que não querer o filho de seu algoz é uma 'bufonaria feminista'? Sério, amigo, pára pra ler o que tu escreveu e reflete.

Eu estou me retirando da discussão até que seja retomada a linha de pensamento original - GRAVIDEZ POR ESTUPRO - pois não tenho tempo nem paciência para evangelização histérica. Tchau. :byebye:
 
Última edição:
Paganus disse:
Isso é vitimismo e sentimentalismo do pior nível usado como apologética para se deter um controle sobre aquilo que não pertence a ninguém a não ser a Deus, que escolhe o homem e a mulher como seus 'jardineiros', para cuidar de sua criacção, e não para cagar nos canteiros de rosas e queimar bosques.

Pergunta retórica: Deus também escolhe os estupradores para serem "jardineiros" e "cuidar de sua criação" ao currar uma mulher?

É, pq se é Deus quem escolhe, ele tbm escolhe os pares? E quem engravida quem?

No mais, TAMBÉM sou contra o aborto, assim como a Seiko. E mesmo não querendo expressamente ter filhos, se fosse em sexo consensual, eu teria o filho SIM mesmo em gravidez indesejada.

Talvez em meu caso particular, até mesmo tivesse o filho de um estupro. Mas jamais que ia permitir o salafrário registrar a criança e figurar como "papai" da mesma, mesmo que o estuprador tivesse sido meu ex companheiro - porque a maioria dos estupros é cometido por companheiros ou conhecidos da vítima.

Estou falando das OUTRAS mulheres serem obrigadas a gerar filhos de uma curra.

E sobre a maternidade: Pagz, vc me perdoa, mas acho que trata-la como um "milagre" é que é meio que sentimentalóide demais. Ser mãe, para quem quer e planeja (ou até quem não planeja mas deseja sê-lo) é maravilhoso e deve ser muito bem exercido; é um dos trabalhos mais longos e importantes, no caso dos seres humanos; mas não é um "milagre", pois todos têm essa capacidade. Baratas vivem reproduzindo e ngm fala de milagre...

O "milagre", sim, a meu ver, é nesses tempos caóticos criar bem a um filho, dar amor, carinho e atenção, coisa que hoje é árdua... trabalhar, viver e ainda criar bem a um filho é algo realmente admirável... mas GERAR por si só, muita gente gera... e cria mal pra caramba.

Se tão-somente "gerar" um filho fosse um milagre, como essa geração viria de algo tão terrível quando uma curra?
 
Isso é ridículo! Pobre São Maximiliano Kolbe... deve estar se rebatendo no túmulo com uma frase dessas...

Homens e mulheres do Reichstag alemão! De acordo com o governo do Reich, o partido nacional-socialista e o partido popular nacionalista alemão lhes submetem um projeto de lei para resolver a situação do povo e da nação.

Os motivos para esta medida de caráter excepcional são os seguintes:

Em novembro de 1918, as organizações marxistas apossaram-se do poder executivo por meio de uma revolução. Os monarcas foram destronados, as autoridades do Reich e dos Estados afastados do governo, violando-se, portanto, a Constituição. O sucesso da revolução no sentido material assegurou a seus progenitores escapar da ação da lei. Procuram justificar moralmente tal coisa afirmando que a Alemanha e seu governo foram responsáveis pela eclosão da guerra. Essa asserção era sabida e conscientemente mentirosa.

Em conseqüência dela, todavia, estas acusações mentirosas feitas no interesse dos nossos antigos inimigos levaram à mais severa opressão de todo povo alemão e à quebra das garantias que nos foram dadas pelos 14 pontos de Wilson, e assim lançaram a Alemanha, isto é, as classes trabalhadoras do povo alemão, a uma época de infinita desgraça. Todas as promessas feitas pelos homens de novembro de 1918, caso já não tenham sido feitas propositadamente, se comprovaram não menos como malditas ilusões. Em seu conjunto, as “conquistas da Revolução” foram agradáveis a uma pequena parcela de nosso povo, porém, para a esmagadora maioria, pelo menos enquanto esta tinha que ganhar seu pão de cada dia pelo próprio esforço, foram infinitamente tristes.

Que aqui os partidos e homens responsáveis por este desenvolvimento procurem milhares de amenidades e desculpas, num impulso de auto-preservação, é compreensível. Todavia, comparando-se de forma isenta os resultados médios dos últimos quatorze anos com as promessas proclamadas na época, o balanço é negativamente destruidor para os responsáveis deste crime sem paralelo na história alemã.

Nosso povo sofreu uma queda do nível de vida em todas as áreas no decorrer dos últimos 14 anos…

Outra característica marcante destes quatorze anos foi que, excetuando algumas variações naturais, a linha de desenvolvimento apontou constantemente para baixo. Este reconhecimento deprimente foi uma das razões da aflição coletiva. Ela exigia a visão sobre a necessidade da recusa completa das idéias, organizações e das pessoas, sobre as quais começou a pesar com justiça sua responsabilidade por esta situação de desgraça.

O movimento nacional-socialista começou a ganhar mais o espírito e a vontade dos alemães, apesar da terrível repressão. Juntamente com outras associações nacionalistas, ele eliminou em pouco de mais algumas semanas os poderes dominantes desde novembro de 1918 e colocou o poder público nas mãos do governo nacional através de uma revolução. O povo alemão ratificou este ato a 5 de março.

O programa de reconstrução do povo e do Reich resulta da grande necessidade de nossa vida política, moral e econômica. Convencido que esta derrocada tem suas origens em feridas no seio do próprio povo, é objetivo do governo da revolução nacional eliminar aquelas enfermidades da vida popular, e evitar futuramente qualquer possibilidade de seu retorno.

A divisão de nação em grupos com opiniões inconciliáveis, provocada sistematicamente pelas doutrinas falsas do marxismo, significa a destruição da base de uma possível vida comunal. A dissolução abrange todos os fundamentos da ordem social. A concepção antagônica frente a termos como Estado, sociedade, religião, moral, família e economia, apresenta diferenças que levam a uma guerra de todos contra todos. Partindo-se do liberalismo do século passado, este desenvolvimento encontra seu fim natural no comunismo. Esta movimentação conjunta de instintos primitivos leva a uma associação entre a concepção de uma ideia política e as ações de verdadeiros criminosos. Começando com os saques, incêndios, ataques em ferrovias, atentados e assim por diante, tudo encontra sua sanção moral nas idéias comunistas. Somente os métodos individuas de terrorismo de massa custou ao movimento nacional-socialista mais de 300 mortes em poucos anos e dezenas de milhares de feridos.

O incêndio no Reichstag, como tentativa frustrada de uma grande ação, é apenas um sinal daquilo que a Europa poderia esperar da vitória desta gente diabólica. Quando uma determinada imprensa – principalmente fora da Alemanha – tenta hoje em dia, de acordo com o princípio de levantar inverdades políticas através do comunismo, identificar este ato vergonhoso com o levantar nacional da Alemanha, então eu só tenho meus atos confirmados em não deixar nada passar para que este crime seja reparado através do enforcamento público dos culpados e seus cúmplices!

[...]

É somente a criação de uma verdadeira comunidade nacional, erguendo-se acima dos interesses e das diferenças de classe, que pode fechar permanentemente a fonte de nutrição de tais aberrações do espírito humano. O estabelecimento dessa unidade cosmovionária no corpo da nação é tanto mais importante quanto só por esse meio é que surge a possibilidade de manutenção de relações amigas com as potências estrangeiras, independentemente das tendências ou princípios gerais por que se governem, pois a eliminação do comunismo na Alemanha é um assunto puramente interno. O resto do mundo pode também estar interessado, pois o romper do caos comunista no populoso Reich alemão iria levar a conseqüências políticas e econômicas no restante da Europa Ocidental, de proporções inimagináveis.

[...]

Uma ampla reforma do Reich só poderá nascer do desenvolvimento orgânico. Seu objetivo deve ser a construção de uma constituição que una a vontade do povo com a autoridade de uma liderança real. A legalização de tal reforma constitucional vai ser dada pelo próprio povo.

O governo da revolução nacional vê fundamentalmente como sua obrigação, de acordo com o sentido da confiança dada pelo voto popular, manter longe da formação da vida da nação aqueles elementos de que consciente e intencionalmente negam esta vida. A igualdade teórica diante da lei não pode resultar na tolerância sob igualdade daqueles que fundamentalmente escarnecem a lei…

[...]

Simultaneamente com essa política de purificação de nossa vida pública, o governo do Reich procederá um inteiro expurgo moral do corpo da nação. Todo sistema educacional, o teatro, o cinema, a literatura, a imprensa e o rádio – tudo será empregado como um meio para este fim e dessa forma avaliado. Todos estes elementos devem servir para a manutenção dos valores eternos presentes no caráter essencial de nosso povo. A arte sempre ficará sendo a expressão e o reflexo dos anseios e da realidade de uma época. Atitude neutral e internacional do alheamento está desaparecendo rapidamente. O heroísmo avança apaixonadamente e no futuro moldará e norteará o destino político. A tarefa da arte é ser a expressão desse espírito determinante da época. Sangue e raça serão mais uma vez a fonte da intuição artística. É tarefa do governo providenciar que justamente num período de poder político limitado, os valores vitais internos e a vontade de vida da nação encontrem um gigantesca expressão cultural. A obrigatoriedade diante desta decisão é expressão de reconhecimento aos personagens de nosso grande passado. Em todas as áreas de nossa vida histórica e cultural, deve ser erigida esta ponte entre passado e futuro. O respeito diante dos grandes homens deve ser ensinado novamente aos jovens como herança sagrada. À medida que o governo está decidido a proceder com a desintoxicação política e moral de nossa vida pública, ele consegue e assegura as condições para uma verdadeira e profunda vida religiosa.

As vantagens de natureza política e pessoa que queiram resultar de compromissos com organizações ateístas, não valem a pena frente à visível destruição dos valores morais fundamentais.

O governo nacional considera as duas religiões cristãs como os mais ponderáveis fatores para a manutenção de nossa nacionalidade. O governo respeitará os acordos concluídos entre ele e os Estados federais. Os direitos destes não serão infringidos. Mas o governo confia e espera que o trabalho de regeneração moral e nacional de nosso povo, a tarefa que ele se impôs, seja, por outro lado, tratada com o mesmo respeito. Ele tratará todas as outras confissões com justiça objetiva. Mas ele não poderá tolerar que o simples pertencer a uma determinada religião ou a uma determinada raça, implique na dispensa de deveres legais gerais e até a liberdade para comportamentos criminosos, ou na tolerância a crimes. A preocupação do governo vale na correta coexistência entre igreja e Estado; a luta contra uma cosmovisão materialista, em prol de uma verdadeira comunidade do povo serve tanto para os interesses da nação alemã quanto ao bem-estar de nossa fé cristã.

(...)

O discurso é enorme, se quiserem eu posto o resto ou quem quiser pode achar por si mesmo, não é difícil. Sim, Hitler era católico.

Olha, eu conheço um padre que nasceu fruto de um estupro. Hoje ele aceita a sua história de vida e agradece a sua mãe por não o ter abortado. Portanto eu acho que dedução não deve ser usada quando o assunto é aborto. Não há como ter certeza de como o filho vai reagir.

Deram essa escolha pra mãe dele?
 
O discurso é enorme, se quiserem eu posto o resto ou quem quiser pode achar por si mesmo, não é difícil. Sim, Hitler era católico.

Ele foi tanto quanto Lutero o era. Documentos encontrados na Alemanha pela Pave the Way Foundation (PTWF) atestam que, desde setembro de 1930, os bispos católicos haviam excomungado o Partido Nazista de Hitler, e em 1932 por toda a Igreja, logo, Hitler também foi excomungado. Ninguém que se declarasse católico podia converter-se em membro do partido nazista, sob pena da exclusão dos sacramentos. (fonte: http://www.zenit.org/pt/articles/quando-a-igreja-alema-excomungou-o-nazismo)

Eu diria que a ligação de Hitler com o cristianismo se deu mais com o protestantismo. A Igreja do Reich, "igreja oficial" do regime, foi formada por uma fusão forçada de 28 igrejas luteranas e reformistas alemães, disse Hitler:
"Por meu intermédio, a igreja Protestante poderia tornar-se a igreja oficial, como na Inglaterra".(O Santo Reiche - Ricahrd Steigmann-Gall pg. 197)
O que foi também, obviamente, renunciado pelos protestantes.
Pio XI condenou fortemente os erros do nazismo e sua ideologia na carta encíclica Mit brennender Sorge (escrita não em latim, mas em alemão para que não houvesse dúvidas a respeito de quem era destinada), fazendo da Igreja Católica a primeira instituição a ir contra Hitler e o nazismo.


Deram essa escolha pra mãe dele?

:yep:
 
Última edição:
Homens e mulheres do Reichstag alemão! De acordo com o governo do Reich, o partido nacional-socialista e o partido popular nacionalista alemão lhes submetem um projeto de lei para resolver a situação do povo e da nação.

Os motivos para esta medida de caráter excepcional são os seguintes:

Em novembro de 1918, as organizações marxistas apossaram-se do poder executivo por meio de uma revolução. Os monarcas foram destronados, as autoridades do Reich e dos Estados afastados do governo, violando-se, portanto, a Constituição. O sucesso da revolução no sentido material assegurou a seus progenitores escapar da ação da lei. Procuram justificar moralmente tal coisa afirmando que a Alemanha e seu governo foram responsáveis pela eclosão da guerra. Essa asserção era sabida e conscientemente mentirosa.

Em conseqüência dela, todavia, estas acusações mentirosas feitas no interesse dos nossos antigos inimigos levaram à mais severa opressão de todo povo alemão e à quebra das garantias que nos foram dadas pelos 14 pontos de Wilson, e assim lançaram a Alemanha, isto é, as classes trabalhadoras do povo alemão, a uma época de infinita desgraça. Todas as promessas feitas pelos homens de novembro de 1918, caso já não tenham sido feitas propositadamente, se comprovaram não menos como malditas ilusões. Em seu conjunto, as “conquistas da Revolução” foram agradáveis a uma pequena parcela de nosso povo, porém, para a esmagadora maioria, pelo menos enquanto esta tinha que ganhar seu pão de cada dia pelo próprio esforço, foram infinitamente tristes.

Que aqui os partidos e homens responsáveis por este desenvolvimento procurem milhares de amenidades e desculpas, num impulso de auto-preservação, é compreensível. Todavia, comparando-se de forma isenta os resultados médios dos últimos quatorze anos com as promessas proclamadas na época, o balanço é negativamente destruidor para os responsáveis deste crime sem paralelo na história alemã.

Nosso povo sofreu uma queda do nível de vida em todas as áreas no decorrer dos últimos 14 anos…

Outra característica marcante destes quatorze anos foi que, excetuando algumas variações naturais, a linha de desenvolvimento apontou constantemente para baixo. Este reconhecimento deprimente foi uma das razões da aflição coletiva. Ela exigia a visão sobre a necessidade da recusa completa das idéias, organizações e das pessoas, sobre as quais começou a pesar com justiça sua responsabilidade por esta situação de desgraça.

O movimento nacional-socialista começou a ganhar mais o espírito e a vontade dos alemães, apesar da terrível repressão. Juntamente com outras associações nacionalistas, ele eliminou em pouco de mais algumas semanas os poderes dominantes desde novembro de 1918 e colocou o poder público nas mãos do governo nacional através de uma revolução. O povo alemão ratificou este ato a 5 de março.

O programa de reconstrução do povo e do Reich resulta da grande necessidade de nossa vida política, moral e econômica. Convencido que esta derrocada tem suas origens em feridas no seio do próprio povo, é objetivo do governo da revolução nacional eliminar aquelas enfermidades da vida popular, e evitar futuramente qualquer possibilidade de seu retorno.

A divisão de nação em grupos com opiniões inconciliáveis, provocada sistematicamente pelas doutrinas falsas do marxismo, significa a destruição da base de uma possível vida comunal. A dissolução abrange todos os fundamentos da ordem social. A concepção antagônica frente a termos como Estado, sociedade, religião, moral, família e economia, apresenta diferenças que levam a uma guerra de todos contra todos. Partindo-se do liberalismo do século passado, este desenvolvimento encontra seu fim natural no comunismo. Esta movimentação conjunta de instintos primitivos leva a uma associação entre a concepção de uma ideia política e as ações de verdadeiros criminosos. Começando com os saques, incêndios, ataques em ferrovias, atentados e assim por diante, tudo encontra sua sanção moral nas idéias comunistas. Somente os métodos individuas de terrorismo de massa custou ao movimento nacional-socialista mais de 300 mortes em poucos anos e dezenas de milhares de feridos.

O incêndio no Reichstag, como tentativa frustrada de uma grande ação, é apenas um sinal daquilo que a Europa poderia esperar da vitória desta gente diabólica. Quando uma determinada imprensa – principalmente fora da Alemanha – tenta hoje em dia, de acordo com o princípio de levantar inverdades políticas através do comunismo, identificar este ato vergonhoso com o levantar nacional da Alemanha, então eu só tenho meus atos confirmados em não deixar nada passar para que este crime seja reparado através do enforcamento público dos culpados e seus cúmplices!

[...]

É somente a criação de uma verdadeira comunidade nacional, erguendo-se acima dos interesses e das diferenças de classe, que pode fechar permanentemente a fonte de nutrição de tais aberrações do espírito humano. O estabelecimento dessa unidade cosmovionária no corpo da nação é tanto mais importante quanto só por esse meio é que surge a possibilidade de manutenção de relações amigas com as potências estrangeiras, independentemente das tendências ou princípios gerais por que se governem, pois a eliminação do comunismo na Alemanha é um assunto puramente interno. O resto do mundo pode também estar interessado, pois o romper do caos comunista no populoso Reich alemão iria levar a conseqüências políticas e econômicas no restante da Europa Ocidental, de proporções inimagináveis.

[...]

Uma ampla reforma do Reich só poderá nascer do desenvolvimento orgânico. Seu objetivo deve ser a construção de uma constituição que una a vontade do povo com a autoridade de uma liderança real. A legalização de tal reforma constitucional vai ser dada pelo próprio povo.

O governo da revolução nacional vê fundamentalmente como sua obrigação, de acordo com o sentido da confiança dada pelo voto popular, manter longe da formação da vida da nação aqueles elementos de que consciente e intencionalmente negam esta vida. A igualdade teórica diante da lei não pode resultar na tolerância sob igualdade daqueles que fundamentalmente escarnecem a lei…

[...]

Simultaneamente com essa política de purificação de nossa vida pública, o governo do Reich procederá um inteiro expurgo moral do corpo da nação. Todo sistema educacional, o teatro, o cinema, a literatura, a imprensa e o rádio – tudo será empregado como um meio para este fim e dessa forma avaliado. Todos estes elementos devem servir para a manutenção dos valores eternos presentes no caráter essencial de nosso povo. A arte sempre ficará sendo a expressão e o reflexo dos anseios e da realidade de uma época. Atitude neutral e internacional do alheamento está desaparecendo rapidamente. O heroísmo avança apaixonadamente e no futuro moldará e norteará o destino político. A tarefa da arte é ser a expressão desse espírito determinante da época. Sangue e raça serão mais uma vez a fonte da intuição artística. É tarefa do governo providenciar que justamente num período de poder político limitado, os valores vitais internos e a vontade de vida da nação encontrem um gigantesca expressão cultural. A obrigatoriedade diante desta decisão é expressão de reconhecimento aos personagens de nosso grande passado. Em todas as áreas de nossa vida histórica e cultural, deve ser erigida esta ponte entre passado e futuro. O respeito diante dos grandes homens deve ser ensinado novamente aos jovens como herança sagrada. À medida que o governo está decidido a proceder com a desintoxicação política e moral de nossa vida pública, ele consegue e assegura as condições para uma verdadeira e profunda vida religiosa.

As vantagens de natureza política e pessoa que queiram resultar de compromissos com organizações ateístas, não valem a pena frente à visível destruição dos valores morais fundamentais.

O governo nacional considera as duas religiões cristãs como os mais ponderáveis fatores para a manutenção de nossa nacionalidade. O governo respeitará os acordos concluídos entre ele e os Estados federais. Os direitos destes não serão infringidos. Mas o governo confia e espera que o trabalho de regeneração moral e nacional de nosso povo, a tarefa que ele se impôs, seja, por outro lado, tratada com o mesmo respeito. Ele tratará todas as outras confissões com justiça objetiva. Mas ele não poderá tolerar que o simples pertencer a uma determinada religião ou a uma determinada raça, implique na dispensa de deveres legais gerais e até a liberdade para comportamentos criminosos, ou na tolerância a crimes. A preocupação do governo vale na correta coexistência entre igreja e Estado; a luta contra uma cosmovisão materialista, em prol de uma verdadeira comunidade do povo serve tanto para os interesses da nação alemã quanto ao bem-estar de nossa fé cristã.

(...)

O discurso é enorme, se quiserem eu posto o resto ou quem quiser pode achar por si mesmo, não é difícil. Sim, Hitler era católico.
Hitler foi excomungado. Vc pode citar n pessoas que originalmente eram católicos (até pq, pra isso basta ter sido batizado) e fizeram selvagerias que isso ainda assim não atesta que a religião seja o problema. O problema é a selvageria das pessoas, sejam elas católicas, protestantes, muçulmanas, hindus, agnósticos, etc.
 
Hitler foi excomungado.

Houve muitos que eram inclusive papas que não foram... rçrçrçrçrçrçrçrçrç.

O problema é a selvageria das pessoas, sejam elas católicas, protestantes, muçulmanas, hindus, agnósticos, etc.

Existem pessoas ruins em todos os credos, isso é verdade. Mas se a instituição em si, seja ela católica, evangélica, whatever, sabe e TOLERA as selvagerias de certos membros... aí o bicho pega, né...
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo