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Espiritualidade Hobbit

Então Kainof... omisso porque deixou o Condado isolar-se do mundo e não fez sua presença de forma mais ativa. Conforme eu disse, acredito que não se falava muito de Eru por lá nem de seus ainur, nem da canção. Além disso os hobitts foram deixados de fora da segunda canção, onde homens e elfos cantariam juntos.
 
Bem, é simples dizer que Frodo por exemplo acreditava nos valar e em Eru, ao menos conhecia mais a fundo a cultura dos elfos
 
Então Kainof... omisso porque deixou o Condado isolar-se do mundo e não fez sua presença de forma mais ativa. Conforme eu disse, acredito que não se falava muito de Eru por lá nem de seus ainur, nem da canção. Além disso os hobitts foram deixados de fora da segunda canção, onde homens e elfos cantariam juntos.

Mas não é Eru quem deve se fazer presente, "aparecendo" como um Deus perante suas criações, mas elas é quem devem tomar conta da existêcia Dele. Os elfos, por exemplo, só conheciam os Valar em suas formas "verdadeiras" por que foram pra Valinor e tomaram conheciemnto dos Valar e da existência de Eru.

Quanto aos hobbits, talvez deva ser mais claro. Me parece impossível que não exista entre eles nenhuma consciência de divindade, ou no mínimo "sobrenatural", portanto, eles atribuiriam fé em entidades específicas, não necessariamente os Valar ou não necessariamente com aqueles nomes e formas? Ou seria uma crença mais "naturalista", com devoção na suavidade do vento e na força germinadora da terra?
 
Mas não é Eru quem deve se fazer presente, "aparecendo" como um Deus perante suas criações, mas elas é quem devem tomar conta da existêcia Dele. Os elfos, por exemplo, só conheciam os Valar em suas formas "verdadeiras" por que foram pra Valinor e tomaram conheciemnto dos Valar e da existência de Eru.

Quanto aos hobbits, talvez deva ser mais claro. Me parece impossível que não exista entre eles nenhuma consciência de divindade, ou no mínimo "sobrenatural", portanto, eles atribuiriam fé em entidades específicas, não necessariamente os Valar ou não necessariamente com aqueles nomes e formas? Ou seria uma crença mais "naturalista", com devoção na suavidade do vento e na força germinadora da terra?
Eu acredito muito mais nessa última frase.
 
Bem, primeiramente, quando disse mitológicas, me referia a uma concepção tida como distante, porém passível de crença. Em segundo, os Hobbits são humanos, não uma raça totalmente díspar, vide Contos Inacabados.
A concepção que receberam de deidades provém daquilo que sobrou da cultura dos Fiéis, o que por sua vez provém dos quendi, e de sua visão de Mundo, com adapções. Sendo assim, os Hobbits teriam na Terceira Era uma noção, talvez não cética, mas bem transfigurada, e adaptada a seus ideais. O Condado era, analogamente, como a pólis grega, um território de autonômia político-administrativa (na época dos Thain, após o fim do Reino de Arnor), e sendo assim, um apanhado de genos (vejam o valor conferido ao sobrenome, a qual família um Hobbit era ligado, e o status que isso conferia). Desta forma, as deidades antes conhecidas, e assimilidas, são moldadas por esses interesses, mas não esquecidas. Pode-se notar em fábulas, ou poemas Hobbits que o monoteísmo (Eru) está presente, mesmo que sem o uso de termos específicos, os quais teriam sido esquecidos. A referência aos Poderes é muito superficial, mas não diria que inexistente. Tratamos de mitos transformados, não perdidos. Os "elementos da natureza", como citados, são referências a determiados poderes, ou como suas ações agora eram vistas.
Os Hobbits, ab initio, provávelmente tiveram ciência da religiosidade humana, e com isso, algumas reminiscências desta época seriam notadas. Mais uma vez, mesmo "transformados", a essência Hobbit é humana.
Sendo assim, eles não teriam uma religião diferenciada, mas devido ao isolamente, uma adaptação da crença em Eru, nos Poderes, e nos demais mitos de Arda. A colocação "naturalista" parece-me fora de contexto, a não ser se a tratarmos como uma relação dos antigos costumes ligados a crença dos Poderes, com elementos da natureza. A questão é que nesse desenvolvimento particular muito foi adaptado, mas nada criado. Com a política adotada pelo Rei Elessar, na época do Reino Re-Unido manteve viva, e respeitada essa nova tradição, sem interferências.
 
Última edição:
O Condado era, analogamente, como a pólis grega, um território de autonômia político-administrativa (na época dos Thain, após o fim do Reino de Arnor), e sendo assim, um apanhado de genos (vejam o valor conferido ao sobrenome, a qual família um Hobbit era ligado, e o status que isso conferia).

O Condado era autônomo nessa época? Então o nome da região era apenas figurativo? :think:

Aracáno Elessar disse:
Pode-se notar em fábulas, ou poemas Hobbits que o monoteísmo (Eru) está presente, mesmo que sem o uso de termos específicos, os quais teriam sido esquecidos.

Onde? Quais? (Tô curioso mesmo, pretendo procurar)

Aracáno Elessar disse:
Sendo assim, eles não teriam uma religião diferenciada, mas devido ao isolamente, uma adaptação da crença em Eru, nos Poderes, e nos demais mitos de Arda.

Isso não é diferenciado?

Aracáno Elessar disse:
A colocação "naturalista" parece-me fora de contexto, a não ser se a tratarmos como uma relação dos antigos costumes ligados a crença dos Poderes, com elementos da natureza.

Que tipo de relação? Desculpe, não entendi...:roll:
 
Sim, é figurativo.
Após o fim dos últimos reis do Norte o Condado assume para si, na forma do Thain sua organização política. Haviam, e perduraram expreções como "quando o Rei voltar..." usadas para coisas aparentemente impossíveis de acotecer, mas nada mais.

Se não me engano, apanhados de textos que citam poemas de Bilbo (nos HoME), e poemas Hobbits, presentes no conjunto de obras que li, junto das Aventuras de Tom Bombadil dão exemplos de crenças, que são comparativamente monoteístas. (não em seu âmago mais complexo, não me entenda mal).

De fato não são religiões diferenciadas, são apenas adaptações de uma religião transmitida pelos atani, e antes disso pelos quendi. Pode chamá-las de diferenciadas com relação a como os elfos tiveram conhecimento disso, mas mesmo após o isolamento as cracerísticas essenciais mantiveram-se (mesmo que inconscientemente) vivas.

A relação que mencionei foi de alguns posts, que a fizeram antes: Valar - Elementos da Natureza.

Abraços, e espero que tenha entendido minha colocação. =]
 
Última edição:
Se não me engano, apanhados de textos que citam poemas de Bilbo (nos HoME), e poemas Hobbits, presentes no conjunto de obras que li, junto das Aventuras de Tom Bombadil dão exemplos de crenças, que são comparativamente monoteístas. (não em seu âmago mais complexo, não me entenda mal).

Obrigado. Lerei esses textos em busca de uma solução. ;-)

Aracáno Elessar disse:
A relação que mencionei foi de alguns posts, que a fizeram antes: Valar - Elementos da Natureza.

Abraços, e espero que tenha entendido minha colocação. =]

Entendi agora. Era exatamente essa a intenção quando eu disse "Naturalista", ou seja, com os Valar se revelando única e exclusivamente como Forças da Natureza, e não como Entidades, se é que me entende...
 
Entendo perfeitamente, foi a isso que fiz menção.
Essa idéia de "forças" e não mais entidades, ao meu ver, que marcam a questão de não diferenciar as religiões, pois ainda são os Valar. Mas, graças a sua colocação, me pareceu muito válido também esse ponto de que, ao abstraí-los como "forças da natureza" tenha ocorrido uma ruptura com a idéia original da "crença", se bem que nunca foi algo institucionalizado como uma Igreja, por exemplo. =]

Abraços.
 
Entendo perfeitamente, foi a isso que fiz menção.
Essa idéia de "forças" e não mais entidades, ao meu ver, que marcam a questão de não diferenciar as religiões, pois ainda são os Valar. Mas, graças a sua colocação, me pareceu muito válido também esse ponto de que, ao abstraí-los como "forças da natureza" tenha ocorrido uma ruptura com a idéia original da "crença", se bem que nunca foi algo institucionalizado como uma Igreja, por exemplo. =]

Exato. Um consenso enfim. Me sinto satisfeito com a resposta. Obrigado pela discussão Aracáno. :cerva:
 
Estarei sempre a disposição para discussões que nos levem a consensos, e a uma, mesmo que pequena, construção de certos conhecimentos. =]

Abraços Kainof, meu amigo.
 

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