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Discussão Especialistas em games condenam proibição de títulos no Brasil

Gothic Legolas

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Jogos banidos no país ainda são oferecidos em feiras e LAN houses.
Para alguns especialistas, solução está na classificação etária dos jogos.

Ainda é possível encontrar em feiras e LAN houses jogos proibidos no início do ano pela Justiça brasileira, como "Counter-Strike", "Everquest" e “Bully”. Os títulos foram banidos sob acusação de estimularem a violência, e a Justiça ainda considera a proibição de outros games. Especialistas ligados à área de jogos digitais, no entanto, são contra esse tipo de determinação.

Defensor da proibição, o procurador da República de Minas Gerais Fernando de Almeida Martins afirma que “os técnicos confirmaram o fato de que realmente o jogo, principalmente para crianças e adolescentes, traz uma série de problemas de deturpação psicológica para o jogador. Eventualmente, em alguns casos, pode levar até ao cometimento de crimes, assassinatos”, disse.

Já para Silvio Meira, especialista em engenharia para a criação de videogames, a discussão é outra. “O problema não é se o jogo é violento ou não. O problema é se você consegue separar que o jogo é um jogo e a vida a ser vivida aqui fora, neste mundo de carne e osso, é parte daquilo ou não”, explicou ele, que é também professor de Informática da Universidade Federal de Pernambuco.

Nessa mesma linha, o professor de informática Bruno Feijó, da PUC/Rio e da Uerj, afirmou que a proibição não é apenas preconceituosa, mas ineficaz: “ela não tem meios de controlar o acesso, o uso desse conteúdo digital nas suas várias formas, não só o game”.

Mas se proibir não dá certo, qual seria a solução? Silvio Meira citou a classificação indicativa dos games, que vem sendo bastante eficaz nos Estados Unidos, na Europa e em outros lugares. “Não há nenhuma razão pela qual não possa ser no Brasil”, acredita.

Estudantes

O Fantástico reuniu uma brigada de estudantes de design e desenvolvimento de jogos para saber por que a violência é uma questão tão importante quando se fala de videogames. “Cada vez mais acontecem conflitos e eventos geralmente isolados dizendo respeito à violência e aos videogames, mas não necessariamente uma coisa está relacionada à outra”, disse Gabriel Monteiro, de 19 anos.

Bruna Sponchado afirmou que, desde pequeno, existe uma educação para que o indivíduo saiba distinguir o real do irreal. “Quando você é criança, você ouve histórias, assiste a filmes, desenhos, e do mesmo jeito o jogo”, defendeu. Rodolfo Oliveira, 22, é da mesma opinião. Ele disse que, com o videogame, o jogador tem o direito de interpretar qualquer personagem.

Para o estudante Guilherme Giacomini, a proibição dos jogos tira a liberdade de expressão de muitas pessoas, principalmente dos adultos. Assim como Silvio Meira, ele defendeu a implementação da classificação para os jogos. “O objetivo não é proibir os jogos para os menores, mas orientar os pais para eles saberem o que estão deixando os filhos jogar”, disse. Felipe Zappia acredita que a geração que proíbe é composta por pessoas que não tiveram muito contato com os videogames.

O analista de sistemas André de Leiradella, pai de um menino de 4 anos, disse que fica a critério dos pais, e não da Justiça, quais títulos seus filhos podem jogar. Ele admite que os games violentos são atraentes, mas monitora as jogadas do pequeno Lucas. “O jogo violento é tão prejudicial quanto um filme violento, quanto você viver em uma família violenta, mas eu acho que, assim como no filme, a família tem que estar junto, ali acompanhando o jogo, explicando o que é certo, errado.”

G1 Tecnologia
 
Mas isso é meio óbvio.
Quem faz essas leis certamente são políticos que querem preencher suas cotas de "propostas de leis" e não parecerem vagabundos. E, de quebra, conseguir votos do gigante numero de religiosos fanáticos que são a favor de proibir tudo menos a biblia.

É incoerente demais para a minha cabeça alguem achar normal a classificação etária para filmes e para games ter que ser proibição pura. Não acredito que existam pessoas com tamanha incoerencia em suas cabeças sem terem outro tipo de interesse.



Pelo menos aqui nós estamos melhores que em outros lugares como, por exemplo, a Australia.
Sempre leio MUITAS noticias de jogos proibidos por lá. Ou tendo que serem muito modificados para poderem ser aceitos (como o próprio GTA4).
Lá, se não me engano, existe a classificação etária. Mas a classificação mais alta é para acima de 15 anos. Aí é que nem nada. 15 anos ainda nem perto de adulto está.
 
O problema principal é o seguinte: videogame, assim como quadrinhos e desenhos animados, ainda é visto como algo estritamente feito para crianças. Enquanto permanecer essa mentalidade, vai continuar existindo juiz metido a entendido do assunto proibindo venda e distribuição de jogos com a desculpa de defender as pobres criançinhas que não são capazes de diferenciar realidade da ficção, por mais que claramente esses títulos sejam feitos com uma faixa etária maior como público alvo.
 
Mas isso é meio óbvio.
Quem faz essas leis certamente são políticos que querem preencher suas cotas de "propostas de leis" e não parecerem vagabundos. E, de quebra, conseguir votos do gigante numero de religiosos fanáticos que são a favor de proibir tudo menos a biblia.

É incoerente demais para a minha cabeça alguem achar normal a classificação etária para filmes e para games ter que ser proibição pura. Não acredito que existam pessoas com tamanha incoerencia em suas cabeças sem terem outro tipo de interesse.



Pelo menos aqui nós estamos melhores que em outros lugares como, por exemplo, a Australia.
Sempre leio MUITAS noticias de jogos proibidos por lá. Ou tendo que serem muito modificados para poderem ser aceitos (como o próprio GTA4).
Lá, se não me engano, existe a classificação etária. Mas a classificação mais alta é para acima de 15 anos. Aí é que nem nada. 15 anos ainda nem perto de adulto está.

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