Eru- o Ilúvatar
Usuário
Antes de mais nada, estou tomando a liberdade de criar esse tópico, mais sério do que meus posts habituais, porque o que venho relatar aqui é sério! E trata de algo que pode acontecer com vocês, e que, por acaso, aconteceu comigo hoje.
O incidente:
Passei por um constrangimento ao ir para o Claro Hall comprar minha meia-entrada, garantida por lei já que sou estudante, para o show do Iron Maiden.
Após ir até o Via Park (MMMUITO LONGE DE CASA), pagar 3 reais de estacionamento, e enfrentar uma hora de fila, ciente do meu direito já assegurado por lei, fui ao caixa comprar por R$ 60,00 reais meu ingresso. Curiosamente, já pra dificultar a compra da meia-entrada determinaram que o único ponto de venda aceitando meia-entrada seria o próprio Via Park.
Curioso lembrar que o ingresso há até uma semana custava R$ 80,00 reais e o preço subiu exatamente quando o estabelecimento foi por lei forçado a aceitar a meia-entrada. Eu só não podia imaginar que a sordidez da empresa CLARO fosse tamanha a ponto de buscar subterfúgios outros que não só a restrição a um ponto de venda de difícil acesso, para prejudicar o estudante que tem por lei direito ao ingresso.
Chegando a caixa, como dizia, mostrei minha carteira de estudante e me foi solicitado mostrar a identidade, e assim o fiz. Tudo documento legítimo. E a mocinha, ríspida, se vira pra mim, depois que mostrei a carteira de identidade, e diz que eu tinha mais de 21 anos. E daí? disse eu. Ela me saca 3 papéis (foi adestrada pra isso a imbecil) dizendo que pela lei da Rosinha ela só reconheceria documento de estudante que não o da UNE ou UBES pra menores de 21, e maiores só seriam aceitos se apresentassem o documento dessas instituições, que sabemos nós, são tão somente caça-níqueis que não ajudam as instituições de ensino e sustentam estudantes profissionais vagabundos e futuros políticos pseudo-intelectuais amadores (perderam seu propósito original, mas isso não é assunto pra esse tópico). Essa práxis vai de encontro a uma determinação da justiça de dois anos atrás que isenta o estudante da obrigatoriedade de ser esfaqueado em mais de 20 reais pra ter um documento de estudante da UNE se o documento da instituição na qual estuda, com muito mais legitimidade pra assegurar seu carater docente, for apresentada. Eu poderia ir ao Procon, mas meu desanimo pra ir ao show, somado ao fato de que me é mais interessante minar a empresa no que é mais caro a ela, a imagem, é um serviço melhor prestado a vocês e também uma resposta mais enérgica diante do absurdo que testemunhei.
O irônico nessa história toda é que antes de ir para o Via Park, usei a mesma carteira de estudante, que não servia para a Claro Hall, no Cinemark, pra ver a VE de As Duas Torres, num ingresso que, vejam só, comprei pela internet. Aliás, minha carteira, como determina a lei, é aceita em todas as casas de show, casas noturnas, eventos, cinema, etc, que frequentei desde a implementação da lei que eximia o estudante da obrigatoriedade da carteira da UNE. Minha carteira da UFRJ é menos válida que aquela carteirinha facilmente falsificável da UNE?. Será que eu devo falsificar a minha carteira de estudante (nunca falsifiquei documentos) e dar uma de malandro pra tapear os malandros da CLARO?
Moral da História:
- A CLARO ofereceu um show pelo exorbitante preço de R$ 80,00 reais (direito deles) e ignorou solenemente o decreto-lei que assegura ao estudante a meia-entrada com a justificativa de que o Claro Hall é um restaurante (olha o golpe!!). Eu até pagaria R$ 80,00, mas gostaria de ser servido com boa comida e ter minha mesa do lado do palco, como em todo bom couvert artístico.
- Sendo obrigada a cumprir determinação de lei por ordem direta do Estado, a CLARO tratou de elevar para R$ 120,00 reais a entrada (passando qualquer onus para o público e tornando a meia-entrada quase tão cara quanto o custo original do ingresso). Não felizes, buscaram lacunas mínimas na lei para ferrar e dificultar a meia-entrada, por vezes impedí-la (meu caso) e ainda ter a pífia de escolher um único ponto de venda entre os tantos da cidade para aceitar a carteira de estudante.
Recomendações e Considerações:
Não, eu não ia brigar lá no guichê, mas me sinto no dever de reportar aqui o tipo de tratamento que a Claro dispensa para o consumidor potencial dos seus produtos e eventos. Eles têm todo o direito de serem sacanas, tem sim. E eu, como cidadão livre em um país livre, me sinto também no direito de desmentir as horas de propaganda televisiva da supra-citada empresa despejando balelas como "nós nos importamos com você", "você é nossa maior preocupação". Não estou aqui dizendo que a Vivo ou a Oi sejam exemplos de candura e idealismo, estou apenas pra lembrar que a Claro não está de fato nem aí pra vocês, e que um comportamento como o que tiveram para comigo podem ter também com vocês, não só em shows, mas também quando seus celulares derem defeito, sua conta vier errada, ou quando você não puder pagar por um modelo novo.
Eu certamente não quero mais ir no show, fiquei desgostoso e não desejo contribuir nem com um centavo pra essa empresa. E não desejo do fundo do coração um show ruim, quero que vocês, que vão no show, se divirtam muito, porque estão pagando caro por isso, merecem um show de primeira e tem um ótimo gosto escolhendo um show do Iron pra ir. Mas desejo também o insucesso da empresa e a que a mesma quebre por demérito.
Eu certamente descartei para o resto da minha vida a possibilidade de me tornar um cliente da CLARO em qualquer empreendimento, seja telefonia, eventos ou outrem em que eles se aventurarem. Recomendo que façam o mesmo. Sou estudante (irônico lembrar isso) de publicidade, e na faculdade (sim, eu estudo) aprendi que o cliente é o maior patrimônio da empresa, e um dos principais deveres do bom ofertante é tratar bem o cliente para assegurar a fidelização a marca e o vínculo com a instituição/empresa/serviço.
Ao contrário dos gerentes da CLARO, eu fiz meu dever de casa e aprendi Marketing, ao menos o suficiente pra dizer que a CLARO é uma empresa de assessoria débil, atendimento sofrível e que não respeita a mim ou a qualquer consumidor que não esteja disposto a pagar tudo o que eles querem. E os advogados da CLARO, muito competentes por sinal, que continuem a assegurar as trapaças da empresa, mas que os seus demais setores afundem na própria mediocridade.
Assim espero, e espero que vocês entendam meu ponto de vista e estejam avisados.
Quando oferecerem qualquer serviço da CLARO a vocês, respondam CLARO que NÃO!
Tomei a liberdade de criar esse tópico como um intercâmbio de avisos e recomendações de nós, consumidores, a respeito de qualquer instituição que lese o direito do consumidor, do cidadão, e que de algum modo desrespeite a vocês. Esse tópico pode render até mais do que a minha intenção original, que é, não de denegrir a imagem da CLARO, mas de explicitar sua verdadeira face. Tomando por referência ensinamentos de Alex Periscinoto, publicitário brasileiro de renome, os efeitos de uma propaganda eficiente para um produto porco e um serviço sem caráter podem ser catastróficos.
Se quiserem, aproveitem esse espaço para denúncias suas. Mas mantenham um tom sério porque acho que esse pode se tornar um excelente canal de intercâmbio e de arma do consumidor contra a empresa suja.
Grato,
Eduardo Campos Madureira de Pinho.
Eru, o Ilúvatar
O incidente:
Passei por um constrangimento ao ir para o Claro Hall comprar minha meia-entrada, garantida por lei já que sou estudante, para o show do Iron Maiden.
Após ir até o Via Park (MMMUITO LONGE DE CASA), pagar 3 reais de estacionamento, e enfrentar uma hora de fila, ciente do meu direito já assegurado por lei, fui ao caixa comprar por R$ 60,00 reais meu ingresso. Curiosamente, já pra dificultar a compra da meia-entrada determinaram que o único ponto de venda aceitando meia-entrada seria o próprio Via Park.
Curioso lembrar que o ingresso há até uma semana custava R$ 80,00 reais e o preço subiu exatamente quando o estabelecimento foi por lei forçado a aceitar a meia-entrada. Eu só não podia imaginar que a sordidez da empresa CLARO fosse tamanha a ponto de buscar subterfúgios outros que não só a restrição a um ponto de venda de difícil acesso, para prejudicar o estudante que tem por lei direito ao ingresso.
Chegando a caixa, como dizia, mostrei minha carteira de estudante e me foi solicitado mostrar a identidade, e assim o fiz. Tudo documento legítimo. E a mocinha, ríspida, se vira pra mim, depois que mostrei a carteira de identidade, e diz que eu tinha mais de 21 anos. E daí? disse eu. Ela me saca 3 papéis (foi adestrada pra isso a imbecil) dizendo que pela lei da Rosinha ela só reconheceria documento de estudante que não o da UNE ou UBES pra menores de 21, e maiores só seriam aceitos se apresentassem o documento dessas instituições, que sabemos nós, são tão somente caça-níqueis que não ajudam as instituições de ensino e sustentam estudantes profissionais vagabundos e futuros políticos pseudo-intelectuais amadores (perderam seu propósito original, mas isso não é assunto pra esse tópico). Essa práxis vai de encontro a uma determinação da justiça de dois anos atrás que isenta o estudante da obrigatoriedade de ser esfaqueado em mais de 20 reais pra ter um documento de estudante da UNE se o documento da instituição na qual estuda, com muito mais legitimidade pra assegurar seu carater docente, for apresentada. Eu poderia ir ao Procon, mas meu desanimo pra ir ao show, somado ao fato de que me é mais interessante minar a empresa no que é mais caro a ela, a imagem, é um serviço melhor prestado a vocês e também uma resposta mais enérgica diante do absurdo que testemunhei.
O irônico nessa história toda é que antes de ir para o Via Park, usei a mesma carteira de estudante, que não servia para a Claro Hall, no Cinemark, pra ver a VE de As Duas Torres, num ingresso que, vejam só, comprei pela internet. Aliás, minha carteira, como determina a lei, é aceita em todas as casas de show, casas noturnas, eventos, cinema, etc, que frequentei desde a implementação da lei que eximia o estudante da obrigatoriedade da carteira da UNE. Minha carteira da UFRJ é menos válida que aquela carteirinha facilmente falsificável da UNE?. Será que eu devo falsificar a minha carteira de estudante (nunca falsifiquei documentos) e dar uma de malandro pra tapear os malandros da CLARO?
Moral da História:
- A CLARO ofereceu um show pelo exorbitante preço de R$ 80,00 reais (direito deles) e ignorou solenemente o decreto-lei que assegura ao estudante a meia-entrada com a justificativa de que o Claro Hall é um restaurante (olha o golpe!!). Eu até pagaria R$ 80,00, mas gostaria de ser servido com boa comida e ter minha mesa do lado do palco, como em todo bom couvert artístico.
- Sendo obrigada a cumprir determinação de lei por ordem direta do Estado, a CLARO tratou de elevar para R$ 120,00 reais a entrada (passando qualquer onus para o público e tornando a meia-entrada quase tão cara quanto o custo original do ingresso). Não felizes, buscaram lacunas mínimas na lei para ferrar e dificultar a meia-entrada, por vezes impedí-la (meu caso) e ainda ter a pífia de escolher um único ponto de venda entre os tantos da cidade para aceitar a carteira de estudante.
Recomendações e Considerações:
Não, eu não ia brigar lá no guichê, mas me sinto no dever de reportar aqui o tipo de tratamento que a Claro dispensa para o consumidor potencial dos seus produtos e eventos. Eles têm todo o direito de serem sacanas, tem sim. E eu, como cidadão livre em um país livre, me sinto também no direito de desmentir as horas de propaganda televisiva da supra-citada empresa despejando balelas como "nós nos importamos com você", "você é nossa maior preocupação". Não estou aqui dizendo que a Vivo ou a Oi sejam exemplos de candura e idealismo, estou apenas pra lembrar que a Claro não está de fato nem aí pra vocês, e que um comportamento como o que tiveram para comigo podem ter também com vocês, não só em shows, mas também quando seus celulares derem defeito, sua conta vier errada, ou quando você não puder pagar por um modelo novo.
Eu certamente não quero mais ir no show, fiquei desgostoso e não desejo contribuir nem com um centavo pra essa empresa. E não desejo do fundo do coração um show ruim, quero que vocês, que vão no show, se divirtam muito, porque estão pagando caro por isso, merecem um show de primeira e tem um ótimo gosto escolhendo um show do Iron pra ir. Mas desejo também o insucesso da empresa e a que a mesma quebre por demérito.
Eu certamente descartei para o resto da minha vida a possibilidade de me tornar um cliente da CLARO em qualquer empreendimento, seja telefonia, eventos ou outrem em que eles se aventurarem. Recomendo que façam o mesmo. Sou estudante (irônico lembrar isso) de publicidade, e na faculdade (sim, eu estudo) aprendi que o cliente é o maior patrimônio da empresa, e um dos principais deveres do bom ofertante é tratar bem o cliente para assegurar a fidelização a marca e o vínculo com a instituição/empresa/serviço.
Ao contrário dos gerentes da CLARO, eu fiz meu dever de casa e aprendi Marketing, ao menos o suficiente pra dizer que a CLARO é uma empresa de assessoria débil, atendimento sofrível e que não respeita a mim ou a qualquer consumidor que não esteja disposto a pagar tudo o que eles querem. E os advogados da CLARO, muito competentes por sinal, que continuem a assegurar as trapaças da empresa, mas que os seus demais setores afundem na própria mediocridade.
Assim espero, e espero que vocês entendam meu ponto de vista e estejam avisados.
Quando oferecerem qualquer serviço da CLARO a vocês, respondam CLARO que NÃO!
Tomei a liberdade de criar esse tópico como um intercâmbio de avisos e recomendações de nós, consumidores, a respeito de qualquer instituição que lese o direito do consumidor, do cidadão, e que de algum modo desrespeite a vocês. Esse tópico pode render até mais do que a minha intenção original, que é, não de denegrir a imagem da CLARO, mas de explicitar sua verdadeira face. Tomando por referência ensinamentos de Alex Periscinoto, publicitário brasileiro de renome, os efeitos de uma propaganda eficiente para um produto porco e um serviço sem caráter podem ser catastróficos.
Se quiserem, aproveitem esse espaço para denúncias suas. Mas mantenham um tom sério porque acho que esse pode se tornar um excelente canal de intercâmbio e de arma do consumidor contra a empresa suja.
Grato,
Eduardo Campos Madureira de Pinho.
Eru, o Ilúvatar