Só uma coisa: não existe isso de o Sindarin ser o Élfico "moderno" e o Quenya o "antigo". Ambos surgiram mais ou menos na mesma época em cenários lingüísticos diferentes (um em Valinor e o outro em Beleriand), ambos descendentes de um antepassado comum, o Eldarin Comum.
O Sindarin passou a ser mais usado na Terra-média em decorrência da proibição que Thingol impôs sobre os falantes de Quenya em seus domínios (por causa do Fratricídio de Alqualondë, etc.); os príncipes Noldor continuaram falando o Quenya entre si e em suas casas, mas em público adotaram o Sindarin mais por conveniência (era a língua que a maioria dos Elfos falava, de qualquer maneira) do que por respeito à ordem de Thingol.
Além disso, é notório o fato de que os Elfos-cinzentos não eram tão bons linguistas quanto os Noldor, e tinham mais dificuldade em aprender o Quenya do que seus parentes o Sindarin, o que também deve ter contribuído para a proeminência do Élfico-cinzento.