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Notícias Escolinha do Professor Raimundo

Fúria da cidade

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  • NOVA VERSÃO DA ESCOLINHA
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    Novo elenco da "Escolinha do Professor Raimundo" começa a gravar no dia 27

Sob a direção-geral de Cininha de Paula, as gravações da nova "Escolinha do Professor Raimundo" começam no próximo dia 27. O projeto é uma parceria do canal Viva com a TV Globo, e caberá a Bruno Mazzeo, atualmente na novela "A Regra do Jogo", o papel que foi de seu pai, Chico Anysio.

No total serão sete episódios realizados nos estúdios do Projac, no Rio de Janeiro. A estreia no Viva será em novembro, com a exibição de cinco programas e, na sequência, a Globo exibirá os sete.

O elenco confirmado ficou definido assim:

Professor Raimundo: Bruno Mazzeo
Aldemar Vigário: Lúcio Mauro Filho
Rolando Lero: Marcelo Adnet
Armando Volta: Evandro Mesquita
Joselino Barbacena – Ângelo Antônio
Dona Bela – Betty Gofman
Seu Boneco – Marcius Melhem
Cacilda – Fabiana Karla
Zé Bonitinho - Mateus Solano
Capitu - Ellen Roche
Tati - Tatá Werneck
Galeão Cumbica - Kiko Mascarenhas
Cândida - Maria Clara Gueiros
Catifunda - Dani Calabresa
Batista - Rodrigo Sant"anna
Marina da Glória - Fernanda de Freitas

Divulgação
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Chico Anysio como o personagem Professor Raimundo


Em tempo, Leandro Hassum foi convidado para o elenco da "Escolinha", mas não pode aceitar devido a compromissos já fechados. Existe ainda o interesse de que Lúcio Mauro faça uma breve participação no primeiro episódio - e não será como Aldemar Vigário, que ele interpretou na antiga Escolinha.

Marcos Caruso foi convidado para interpretar o Seu Peru e Marcos Palmeira, o Ptolomeu. Os atores ainda não confirmaram as participações.

Como se trata de uma homenagem a Chico Anysio, morto em março de 2012, não há previsão de que outros episódios sejam produzidos, nem mesmo no ano que vem.

Essa versão da "Escolinha", dirigida pela Cininha, conta com a redação-final de Daniel Adjafre e Péricles Barros. O projeto está sendo supervisionado por Ricardo Waddington, diretor de núcleo da Globo.

fonte
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Ainda bem que no anúncio ficou explícito que essa versão ficará como uma homenagem, pois já vi várias outras versões similares da Escolinha, mas que infelizmente não tem e nunca terão a mesma aura da original.
 
Última edição:
ANÁLISE: "Homenagem" da Globo a Chico Anysio é tardia e hipócrita

A Globo estreou no final do mês passado um remake da "Escolinha do Professor Raimundo", criação de Chico Anysio (1931-2012). Agora anuncia com pompa que a versão entrará no próximo mês no lugar do "Esquenta", aos domingos.

O fato é que a emissora vêm tratando o novo programa como se fosse uma "homenagem" ao legado e à história do genial Chico Anysio. Tanto que escalou Bruno Mazzeo, um dos filhos de Chico, para o papel principal: o do professor Raimundo.

Mazzeo, aliás, tem uma atuação impressionante, que realmente honra a memória do pai.

Porém, é importante lembrar que a despeito de sua genialidade e quase duas centenas de personagens, Chico Anysio passou a última década de sua vida em regime de "geladeira" na TV Globo. Seus projetos foram solenemente ignorados, seus personagens foram apagados da tela, sua história de sucesso e décadas de serviços prestados à emissora foram simplesmente esquecidos.

Vamos usar o português claro: Chico foi claramente desprezado pela Globo nos últimos anos de sua vida. Quando muito era chamado para fazer uma "ponta" em uma novela ou outra produção qualquer, como o "Zorra". E até sendo "figurante" ele era brilhante. Mas isso não fez com que a emissora percebesse o talento que estava desperdiçando.

E Chico não só era um grande artista como se dedicava sempre em criar projetos que também se tornavam uma fonte de emprego e trabalho para centenas de outros artistas e até figurantes. Chico foi um grande empregador.

O próprio Chico desabafou sobre o quanto se sentia desprezado e ressentido com o (não) tratamento que vinha recebendo da Globo, como provam declarações feitas em 2002 em entrevista à Reuters e em um Bate-Papo no UOL em 2007.

"Não estou na geladeira. Estou no freezer", declarou magoado cinco anos antes de morrer.

Aí ocorreu a morte do humorista, em 2012, após semanas internado em lenta agonia.

Bastou a passagem para Chico ser alçado pela emissora ao posto de "monstro sagrado", "ídolo", "gênio da dramaturgia" e outros epítetos grandiosos que todos estão acostumados.

Ganhou reportagens especiais, foi relembrado em vários programas da casa e teve a carreira cantada em prosa e verso.

Poucos dias após a morte do artista, as lojas e livrarias do país começaram a ser inundadas com DVDs da histórica "Escolinha" original, providenciados prontamente pela Globo Marcas.

Agora, quase três anos após sua morte, lançam mais um prego no caixão do artista, com o "remake" da escolinha que a própria Globo tirou do ar.

Cabe dizer que Mazzeo e o resto do elenco não têm qualquer responsabilidade nisso. Eles fazem seu papel, afinal são artistas, e na verdade o novo elenco é realmente brilhante.

Eu assisti à estreia no canal pago Viva, mas não consegui rir de nenhuma piada. Pelo contrário. Como telespectador, senti tristeza e uma sensação de vazio.

Pessoalmente, acredito que não existe nada mais hipócrita que homenagear os mortos depois que eles foram destratados em vida.

Essas homenagens tardias aos mortos, para mim sempre soam como remorso e peso na consciência de quem ainda está vivo.

A Globo deveria ter homenageado Chico Anysio quando ele ainda estava entre nós, e poderia ouvir o quanto era querido e o quanto havia sido importante na construção da própria emissora. E olhem que ele teve um peso enorme, como concreto, na história dessa construção.

Chico foi a vida toda (no ar) um rei de audiência. Um ídolo. Mas foi enterrado sem ter ouvido em alto e bom som esse reconhecimento por parte de sua casa profissional.

Nesse ponto, pode-se falar de tudo contra Fausto Silva, mas é preciso reconhecer: ele foi o único que se dignou a fazer isso com Chico ainda vivo, em 2002, numa das melhores e mais comoventes edições do quadro "Arquivo Confidencial".

Homenagear Chico Anysio agora que ele não está mais aqui, como a Globo pretende fazer com a nova "Escolinha", não é virtude alguma. Pelo contrário. Soa mais como um insulto a sua memória.
 

Como peguei a versão original no auge, por mais que eu até me esforcei pra ver alguns episódios da segunda versão, não tem como eu gostar dessa mais do que a primeira. Bruno Mazzeo até que se esforça, mas Chico é Chico e ponto final.
 
A Escolhinha acabou quando a original acabou.
Essa nova aí era só uma tentativa de manter o espírito da Escolhinha em coma induzido. :lol:
Não era patrimônio p*rra nenhuma.
 
Eu nem sabia que o afastamento do Marcius Melhem interferiu no encerramento dessa versão da Escolinha. Pelo menos a saída dele serviu pra alguma coisa útil :lol:
 
Eu nunca tive muita paciência para ver a Escolinha original, para falar a verdade. Não é que não faça parte do meu imaginário, não é que não tenha me proporcionado risadas, é que nunca foi algo que eu acompanhei, de modo assíduo. Se era assim com a original, imaginem, então, com a nova? Cheguei a ver algumas partes, aleatoriamente. Assim, se eu ligasse a TV e estivesse passando, eu olhava qual personagem estava em foco. Se fosse o Zé Bonitinho, eu assistia e, só depois, mudava de canal, ou coisa do tipo. Eu sempre me diverti com o personagem (desde a Escolinha de outrora). E, além disso, eu adoro o Mateus Solano. Até cheguei a ver aquela novela, em que ele era o Félix, só por causa dele.

Quanto ao Marcius Melhem, eu quero que ele vá para a casa do caralho, e que fique por lá!
 
Eu assisti a alguns episódios esporádicos dessa nova versão e achei bem divertido. Não é algo que eu procure para assistir, mas se eu estiver zapeando na TV e estiver passando, eu assisto.

Alguns atores estão ótimos. Eu ADORO o Aldemar Vigário do Lúcio Mauro Filho.
 

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