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Escola...Ela está cumprindo seu papel?????

É facinho culpar alguem né, é só jogar a culpa nos outros e pronto acabou :?

O papel da escola é preparar as pessoas para trabalhar, dar o suficiente pra pessoa exercer uma função e ganhar dindin, além de mostra-la noções de responsabilidade e dever, ensinar a pessoa a correr atras do q ela quer ou precisa, q não adianta esperar papai e mamãe chegar com tudo pronto, aprender a ouvir ordens e obedece-las (e não reclamar), claro q isso pode ser ensinado em casa mas nem todos os pais tem tempo e ai entra a escola.
Quanto a ideia de fazer de escolas lugares pra se discutir com as comunidades, isso pode ser feito em qqr canto não necessariamente em escolas
 
Eu também sou nova por aki.... Achei legal poder falr sobre a educação no nosso país... Nas redes particulares também tem normas que eu naum concordo.... algumas escolas estão se atualizando e fazendo aulas que os jovens se divertem.... nas redes públicas também acho que tem que melhorar... acho que o governo poderia ver outros projetos que beneficiem os alunos e pais.... com os pais eu acho que eles poderiam falar como é importante que eles continuem levando seus filhos ao colégio, de como vai ser importante para o futuro....
 
Pra mim o grande problema da escola, principalmente no segundo grau (ou seja qual for o nome), é que ela parece estar moldada somente pra minoria que vai passar pra faculdade pública, enquanto a grande maioria nem vai fazer qualquer faculdade. Assim o grosso tira muito pouco proveito desse tempo na escola.

As escolas acabam moldando os conteúdos de acordo com o que é pedido no vestibular e assim muito do que seria verdadeiramente útil não é ensinado. E, claro, o aluno da maioria que não vai passar se sente marginalizado, excluído e com a percepção de que a escola é inútil. E também tem que passar por traumatizantes exames medindo freqüentemente capacidades que ele não possui. Isso obviamente causa revolta, e assim todo o ambiente se torna desagradável.

Por isso eu acho que os conteúdos devem ser suavizados, focados para a vida prática, e também mais voltado as aspirações dos alunos em particular.
 
Eu também sou nova por aki....
Sim, percebe-se pelo tamanho do seu banner


Achei legal poder falr sobre a educação no nosso país... Nas redes particulares também tem normas que eu naum concordo.... algumas escolas estão se atualizando e fazendo aulas que os jovens se divertem.... nas redes públicas também acho que tem que melhorar... acho que o governo poderia ver outros projetos que beneficiem os alunos e pais.... com os pais eu acho que eles poderiam falar como é importante que eles continuem levando seus filhos ao colégio, de como vai ser importante para o futuro....

Sim, vai ser importante. Será?

Pra mim o grande problema da escola, principalmente no segundo grau (ou seja qual for o nome), é que ela parece estar moldada somente pra minoria que vai passar pra faculdade pública, enquanto a grande maioria nem vai fazer qualquer faculdade. Assim o grosso tira muito pouco proveito desse tempo na escola
Sim, eis aí minha opinião: cada pessoa, em vez de fazer o ensino médio teria três anos para fazer cursos e escolher a profissão ou até para tentar várias vezes já passar no vestibular.

As escolas acabam moldando os conteúdos de acordo com o que é pedido no vestibular e assim muito do que seria verdadeiramente útil não é ensinado. E, claro, o aluno da maioria que não vai passar se sente marginalizado, excluído e com a percepção de que a escola é inútil. E também tem que passar por traumatizantes exames medindo freqüentemente capacidades que ele não possui. Isso obviamente causa revolta, e assim todo o ambiente se torna desagradável.

Sim, a culpa também é de quem? Das faculdades! Eis aonde eu queria que chegássemos! Não é culpa das escolas, Ivan, é culpa do que é exigido nos vestibulares.

Por isso eu acho que os conteúdos devem ser suavizados, focados para a vida prática, e também mais voltado as aspirações dos alunos em particular
Nossa, você tá ficando sábio, hein?Quem diria? Aliás, não era pra você estar postando no aniversário do seu irmão. :lol: :roll:
 
Suavizados? :eek:

Acho que já tá muito suavizado... o que pastei quando entrei na faculdade... nunca antes na vida tive de ficar três dias sem dormir por causa de UMA prova...

Encaminhados e discutidos é melhor. Como disse a SALVIA (não a Deza) temos de primeiro ensinar o aluno a parar com a preguiça mental para começar. Colocar a massa encefálica para questionar, analisar e então quando acha que tem uma soluçao no final do tunel, trabalhar na resposta.

E nào simplesmente enfiar conteúdo na cabeça deles :lol: (primula com a serra elétrica na mão pronta para serrar alguns crânios)

Uma coisa primordial, é ver se é necessário o aluno entrar na faculdade. O que o aluno quer na vida? Mesmo ser pedreiro exige que a gente ensine a ele as nuances da matemática que podem facilitar a vida dura... (já vi salas com 70 graus na parede, quando devia ser 90 graus :roll: tou com medo...)

Não é uma carreira acadêmica que vai formar um filósofo, nem um artista plástico, ou escritor. Sim, ajuda ter uma formação acadêmica, mas aquele tiozinho porteiro que apareceu no Jô Soares que leu num sei quantos livros (inclusive Sófocles e outros gregos) com certeza tem melhor cabeça e vocabulário para escrever melhor do que eu 8O

Mas ao mesmo tempo, a carreira acadêmica deve estar disponível pra todos. O acesso a cultura em si, eu digo.

Que é a única coisa que vai nos dar uma pista do que queremos ser quando crescer. Sabendo o que existe no mundo, das profissões, das descobertas, da história, ficamos encantados com alguma coisa (Einstein? Nobel? Ana Neri? Madre Tereza de Calcutá? Gandhi? Kubrick? Santos Dummond? Machado de Assis? Toquinho? Cassia Eller?) e a partir daí é que podemos saber o que queremos ser. Seja com 17 anos, seja com 50 anos.

Sem entender bulhufas de nada, não vamos ter nem preparo para enfrentar o que vão ensinar em medicina, cinema, etc.. Nem ao menos vamos saber o que queremos ser quando crescer.

É nesse sentido que o professor (eu e outros) fica perdido. Tem de escolher os conteúdos, é pouco tempo, e os alunos e pais não colaboram... :disgusti: No final, acabamos tendo a palavra final do que é melhor para vocês. Eu pensei que juventudes odiassem ditaduras...

Pra mim o grande problema da escola, principalmente no segundo grau (ou seja qual for o nome), é que ela parece estar moldada somente pra minoria que vai passar pra faculdade pública, enquanto a grande maioria nem vai fazer qualquer faculdade. Assim o grosso tira muito pouco proveito desse tempo na escola.

Isso sempre foi assim, Ringil... antigamente nào eram escolas... eram tutores. :wink: (Aristóteles foi tutor de Alexandre o Grande.)

O ponto é que há matérias consideradas "essenciais" mas hoje em dia temos muita especialização.

Dezesseis, dezessete anos é muito jovem. Pode um professor focar o ensino para o jovem que acha que quer ser cientista/artista/malabarista/gerente-de-banco? Ou deve ser mais abrangente o ensino (música, cinema, etc.).

Se é abrangente demais, corremos o risco de não ensinar nada.

Se focamos demais, corremos o risco de orientar o aluno a ser médico quando o menino na verdade descobre tarde demais que queria ser engenheiro.

Os únicos que discutem isso são os professores. Nem mesmo com os pais podemos ter pistas, e com os alunos menos ainda. Parece que os que menos se preocupam com O QUE está sendo ensinado são os que deviam ser os mais interessados...

Os "quereres" de pais e alunos são para começar contraditórios. Quer passar no vestibular, implica em saber um monte de coisa (e mais algumas supérfluas para ser capaz de escrever uma redação menos robótica/idiótica). No entanto, se colocamos mais matérias, eles reclamam que tá pesado demais.

Não dá para aliviar, eu sei, porque na faculdade vai sentir o peso em quádruplo (porque eu senti em dobro e isso porque eu tava preparada). E não dá pra aliviar também na faculdade: eu não teria confiança em deixar minha vida nas mãos de um médico com pouca carga didática (se hoje eu já não tenho muita confiança, imagina se...)

Um professor meu uma vez me disse "não existe aluno médio. Faça a aula para um aluno médio e a turma toda não vai entender nada".

Mas eu posso acompanhar CASO A CASO de uma sala de 30 alunos? Só se eu acompanhar somente ESSA sala e mais nada, discutindo ESSA sala com outros professores de outras áreas. E sabemos que não é o caso.

É nesse sentido que os professores tem feito papel de doutor Rieux (A Praga - A. Camus). Uma batalha que eventualmente sabemos que vamos perder, mas somos teimosos demais em deixar a coisa como está.
 
Ei Primula, respondendo a um questionamento teu (de outra página), para mim a escola tem como papel fundamental a formação global do homem (e da mulher), posso expressar isso com mais clareza em citação que segue:

"Que se destine meu aluno à carreira militar, à eclesiástica ou à advocacia pouco me importa. Antes da vocação dos pais, a natureza chama-o para a vida humana. Viver é o ofício que quero ensinar. Saindo de minhas mãos, ele não será, concordo, nem magistrado, nem soldado nem padre; será primeiramente um homem" (Jean Jacques Rousseau).

É assim que penso, é assim que pretendo agir caso algum dia me for permitido lecionar... :wink:

E ñ creio q muitas palavras ("ao vento"?????) servirão, o mais importante em toda e qualquer cituação são os nossos atos, posso levar todo o tempo tentando convencer alguém das minhas idéias (mas ñ é o q pretendo) e em absoluto ñ agir de forma correspondente. Creio q é mais ou menos assim q vivem os brasileiros... muitas idéias, muitas teorias, mas na prática repetem o q já está aí... claro q ñ podemos totalizar (seria um crime)... creio nos poucos q se destinam realmente a cumprir com atitudes dignas e sábias o seu papel de educador... talvez precisemos introduzir temas transversais nas nossas escolar o q beneficiaria muito (temas como família, ética...), mas claro ñ adianta, apenas, expôr estes assuntos, de nada adiantará se ñ ouver discussão e vivencia do q é dito... aliás é algo q as escolas norte-americanas superam muito as nossas, eles possuem menos teorias mas o estudo está voltado para a prática, os alunos vivenciam o q aprendem e conseguem absorver muita mais desta maneira pois sabem q lhes será útil ou como utilizar o q lhes é passado...
:roll: ñ sei se me expressei bem hj, mas... é isto aí... :oops:
 
Bom esse ano eu estou estudando em escola pública....
E ta uma droga, é a maior falta de organização, hoje por exemplo
eu só tive 1 em 5 aulas.....
Acho q a escola tem q melhorar sim, não só as públicas, mas tbm as particulares. Acho q eles podiam mudar um pouco o esquema de aulas,
sabe, dar as aulas de um outro jeito, com outros metodos de ensino.
 
não acho o estudo publico defazado como alguns dizem nem nada. o particular também amntem o seu nome como um cartão de visitas, mas isso não interessa.

tipo, eu acho que todas as escolas precisa trabalhar atualizadas no ensino, como por exemplo:

você qual a diferença entre o vereador e um deputado? O que eles fazem, ou deveriam fazer?

aposto que poquíssimos saberiam responder, pois apesar de chato, eu acho que a gente tem que saber, se não como vamos mudar nosso pais? :roll:
 
Prímula, em alguns pontos nós convergimos, outros não.

Eu acho que deve sim os conteúdos ser suavizados, ou talvez mudados de direção. Deve ser deixado de lado a parte que só é útil a poucos e focar no útil para a maioria. Por exemplo, a parte prática (cálculo estequiométrico por exemplo) da física e da química só é útil aos que vão fazer faculdade de exatas. Então por que alguém que pretende fazer humanas deve aprender? Porém, a parte teórica das duas matérias é muito importante para a compreensão do mundo, da natureza. Assim acho que deveria ser privilegiada a parte teórica. E assim em todas as matérias.

Mas assim como poderia se preparar o aluno que pretende cursar exatas, por exemplo? O aluno deveria poder escolher as matérias nas quais pretende se 'especializar' e nessas ter as matérias de forma mais intensa e completa. Mas é pode ser dito que adiantaria ainda mais a escolha da profissão que já é difícil aos 17/18. Mas a verdade é que um aluno de quinze anos já pode começar a decidir o seu caminho por ele mesmo. E mais, poderia na dúvida escolher tantas matérias quanto se interessasse.

Assim se tornaria muito menos traumático, desestimulante e o aproveitamento seria melhor.

P.S. Vereador é o legislador do município, deputado é em nível estadual ou federal. :wink:
 
Ringil disse:
Mas assim como poderia se preparar o aluno que pretende cursar exatas, por exemplo? O aluno deveria poder escolher as matérias nas quais pretende se 'especializar' e nessas ter as matérias de forma mais intensa e completa. Mas é pode ser dito que adiantaria ainda mais a escolha da profissão que já é difícil aos 17/18. Mas a verdade é que um aluno de quinze anos já pode começar a decidir o seu caminho por ele mesmo. E mais, poderia na dúvida escolher tantas matérias quanto se interessasse.

Eu não sei se é verdade, mas eu fiquei sabendo que daqui a alguns anos, o governo está pensando em criar o quarto colegial, onde você só aprenderia as matérias que tem alguma relação com a profissão que você escolheu. Exemplo: se eu quero fazer faculdade de matemática, no quarto colegial, eu só aprenderia assuntos relacionados a area de exatas.
 
Tem um plano desse sim, do Cristovam Buarque, que visava exatamente diminuir o peso do vestibular no ensino. Mas não resolveria nada se não mudar muita coisa antes. E mais, aumentando os anos para a conclusão do ensino médio menos pessoas irão concluí-lo, o que seria ruim para estas. E não sei se foi considerado o peso que esse atraso na entrada de muitos no mercado de trabalho na economia e na própria previdência.
 
Então vamos sob outro enfoque. :think:

Porque o grande trauma pra vocês é exatas, vamos suavizar as humanas :twisted:

Pra que precisamos saber sobre a vegetação mediterrânea? Digo, eu não quero virar geógrafa, e com certeza vai influir muito pouco visto que não moro lá, saber como funciona o ecossistema. Me interessa mais saber sobre a Amazônia... nem isso, já que eu não moro lá.

O grande erro que todos cometem é pensar que não precisamos. Sim, é interessante que um aluno de exatas saiba que existe uma vegetação mediterrânea. Não vai fazer a menor diferença em termos de curso de engenharia, mas faz uma diferença brutal entre ter um ser humano ou um robozinho programado para saber apenas o que deve saber.

É o que faz ele entender se o remédio ou o inseticida vai fazer mal ou não à sua saúde. Ou se o dentista tá enrolando a respeito do envenenamento por mercúrio que sai de suas restaurações (só vai fazer diferença para o dentista, e não para o paciente).

O que não entendo é porque o pessoal de exatas e biológicas tem tanta dificuldade em entender isso. Eu não gosto de nada "suavizado", eu prefiro pensar em "orientado", "estudado". E é por isso que o mais importante é discutir com a comunidade, ver os problemas locais, estudar os conteúdos mais interessantes a serem abordados EM UM PRIMEIRO MOMENTO para conseguir a atenção e interesse dos alunos.

Pois o professor não pode ser um palhaço na frente da classe. A graça tem de vir de dentro do aluno, e não de fora, com um professor-ator. Se fosse para ser ator, eu fazia teatro (ia ser pobre do mesmo jeito, mas seria mais divertido).

Por exemplo, aqui... temos uma comunidade. Qual seria um problema local, que estivesse incutido no dia a dia de todos nós. Um problema que teríamos de resolver (fazer um joguinho de computador? conversar com a empregada que tá gastando muito detergente?), e como podemos usar a escola no contexto da vida que vivemos?

Até aqui escapamos apenas para o teórico (eu mesma sendo teórica), mas devemos nos atentar que o conhecimento é algo em construção, e que todos fazemos nossa parte. Dessa forma não é algo que possamos simplesmente absorver: a cultura temos de torná-la nossa, apossarmo-nos dela, tornamo-nos ela. Senão não faz sentido ensinar ou aprender.

Vamos lá... proposta um.

Eu acho que nesta comunidade, temos um problema de interpretação de textos. Como trabalhar em cima desta proposta?
 
Prímula, sobre geografia. Eu acho sim que boa parte dessa geografia física é sim bastante inútil. O importante para a maioria é a humana, que é de longe a mais importante das matérias escolares, já que é a que ensina realmente a entender a vida (história também, mas é menos direta). Mas entendo o que você diz, e concordo de certa forma. Faz parte de uma formação plena a aprendizagem de todos os campos da ciência humana. Mas essa aprendizagem deve e tem que ser, pela nossa própria limitação de interesse, memória e inteligência, superficial. A educação deveria dar um panorama geral. Mas não é assim que acontece. Nós só ensinamos uma pequena parte do todo aspecto. Não temos aula de verdadeira arte, de verdadeira educação física, filosofia... Não aprendemos como escrever além das fórmulas de redação para o vestibular. É por isso que formamos ignorantes em escala industrial. Mas é claro que não temos tempo de ensinar tudo isso, mas acho que podemos ensinar mais, ensinando menos.

Quanto a proposta, difícil de dizer. O mais óbvio é estimular a leitura, mas como? Como o que une esse fórum é o interesse por Tolkien, talvez estimulando a leitura dos textos da valinor. Mas sei lá...
 
Bom, estudo numa escola particular, que é considerada de "elite", tiro notas altas e tal, mas sei que não adianta nada vc estudar para passar no vestibular... vc pode terminar td o estudo, se vc não tiver entendido e não souber as coisas não vai adiantar NADA ter estudado, não adianta decorar materia para a prova, se vc não souber a coisa vai ser inutil.
Aqui o metodo de ensino é bem aplicado, mas ja estudei em outras escolas, inclusive publicas e sei que tem muito s professores que são ruins demais, estão la para ganhar a grana, só. então em parte a culpa é dos professores e do metodo de ensino de "decorar e fazer prova, decorar e fazer prova..." que não adiciona nenhum conhecimento ao aluno
Tb tem o caso de alunos que não estudam, tão la só pra brincar e pra enrolar pra passar de ano, e mesmo com os melhores professores nunca vao entender nada por não querer, muitos deles tem condições de se tornarem grandes profissionais, logo a culpa tambem é do aluno, em partes
Bom, os pais, em sua maioria tem a mesma ideia, o filho passou de ano então ele sabe a materia. Assim vão "empurarndo com a barriga" até completar o ensino medio... Tem outros que nem ligam (como no meu caso) e deixam o filho ali, passou passou, reprovou então mete bronca. logo a culpa tb é dos pais...

Com tudo isso a criança não aprende nada e fica com os valores que ele aprende com a televisão que não são nada bons...
 
Ringil disse:
Prímula, sobre geografia. Eu acho sim que boa parte dessa geografia física é sim bastante inútil.

Achava isso quando mais jovem... hoje non acho mais :mrgreen: (tenho tido bom uso desses conhecimentos, hehehe)

O importante para a maioria é a humana, que é de longe a mais importante das matérias escolares, já que é a que ensina realmente a entender a vida (história também, mas é menos direta).

Acho que tudo é humano. Fisica, matemática também são humanas. O problema é que robotizaram e transformaram em algo que não faz juz à sua essência. Por isso que são poucos que entendem o quão belo é o universo racionalizado.

Mas entendo o que você diz, e concordo de certa forma. Faz parte de uma formação plena a aprendizagem de todos os campos da ciência humana. Mas essa aprendizagem deve e tem que ser, pela nossa própria limitação de interesse, memória e inteligência, superficial. A educação deveria dar um panorama geral.

Hmmm... entendo o dilema... mas acho que o dilema maior é na hora de saber se o conteúdo a ser cobrado (e não o exposto :wink:) é o mesmo para todos os alunos.

Para mim é importante que o máximo de conteúdo seja exposto a todos os alunos. É o que vai ajudá-lo a definir o que ele quer ser quando crescer, a não ficar "putz vou reinventar a roda???".

Na hora de cobrar o que ele sabe que é uma porcaria... será que ele precisa saber de tudo? O que o que foi ensinado significa para ele?

Mais do que o conteúdo, acho que a avaliaçào pode estar centrada na segunda pergunta, e na forma como o aluno responder a ela... :think:

Não temos aula de verdadeira arte, de verdadeira educação física, filosofia... Não aprendemos como escrever além das fórmulas de redação para o vestibular. É por isso que formamos ignorantes em escala industrial. Mas é claro que não temos tempo de ensinar tudo isso, mas acho que podemos ensinar mais, ensinando menos.

8O

:stop:

Ensinar o aspecto global, sem se deter a detalhismos, você quer dizer (ensinar mais, ensinando menos? :lol: só você mesmo, Ringil :wink:)

Mesmo assim, não é interessante descartar o interesse de uma sala em um detalhe, a meu ver. Imagino a cultura (física, história, geografia, biologia) como obras de arte. Podemos apreciar o geral, mas os detalhes também impressionam.

O quanto devemos nos ater aos detalhes, e quando nos ater aos detalhes? Em parte o depende do interesse do professor (se ele gosta de estudar buracos negros, vai dar melhor a aula sobre buracos negros :wink:) mas também deve estar atento aos interesses da sala (como no caso da professora que com a invasão de morcegos na sala, aproveitou para incentivar seus alunos a pesquisar sobre morcegos... lendas, biologia, crendices, etc).

Quanto a proposta, difícil de dizer. O mais óbvio é estimular a leitura, mas como? Como o que une esse fórum é o interesse por Tolkien, talvez estimulando a leitura dos textos da valinor. Mas sei lá...

O estímulo à leitura vem de muitos lugares. Através de HQs no começo, por exemplo. Passando por outras etapas, como Harry Potter (que eu não gosto, mas faz parte), saindo de romances e novelas e passando por filosofia (Platão, Camus) e História, e finalmente chegando ao nível de artigos científicos por exemplo (cópia do artigo de Einstein, dos artigos de Crick e Watson sobre DNA).

Também vem da leitura do jornal, de se interessar não apenas pelos romances e novelas, mas pelos editoriais, pelas opiniões das pessoas. Discutir uma opinião em sala.

E não esqueçamos da interdisciplinaridade deve ser estudada entre professores, bem como com a comunidade. Eu teria muito mais facilidade de ensinar fisica se meus alunos soubessem se expressar e interpretar minhas palavras. Teria muito mais enfoque se levasse em consideração que ensinar física aqui, em Manaus e em Moscow é diferente (coriolis, o ralo da privada), e daí a importância da geografia em minha formação de física (experiência de ter dado algumas aulas para o pessoal da Geociências).

A meu ver não temos pouco a ensinar. Como disse Feymann "mais de mil anos de descobertas em apenas quatro anos é muito trabalho. Claro que poderiamos nos ater a ensinar apenas as fórmulas básicas que temos agora e não mais nos ater ao passado errôneo. Então não contente em estudar física em quatro anos, você quer aprender em quatro minutos?"

É muita coisa a ser levada em consideração, um mostruário enorme de possibilidades que o aluno tem de avaliar para escolher seu destino. A meu ver, a discussão é importante o tempo todo, para a dinâmica da aula (pois a aula anda com a ciência, e com o mundo, e com a comunidade).
 
Acho todos os professores chatos , exceto Jane, minha professora de física, acho ela um exemplo de professora, sabe acompanhar o "ritmo" de cada aluno, quando alguns bagunçam, ela só fica braba com aqueles q bagunçam, e não com a turma inteira...Se interessa, é legal, sabe "controlar" a turma...E isso q eu não adoro física, não odeio, acho interessante, mas também não é minha matéria favorita...Também não é porque ela não dá prova, pelo contrário, ela dá até um pouco acima do "normal"... :lol: :lol:
Na verdade alguns professores precisam se "modernizar", tornar a aula mais interessante, mostrar curiosidades, "aplicar" as matérias no dia dia...Estou dizendo isso pq quero ser professor, (tomara q eu seja um bem legal), e também imagino q alguns alunos irão me odiar, assim como não gosto de alguns de meus atuais professores...
Até fico pensando, pq acho eles tão chatos, se eu dia(espero) me tornarei um... :? :? :? Acho q é a fase, adolescência...E pensar q vou ter que enfrentar isso algum dia... 8O :|
 
Prímula disse:
Acho que tudo é humano. Fisica, matemática também são humanas. O problema é que robotizaram e transformaram em algo que não faz juz à sua essência. Por isso que são poucos que entendem o quão belo é o universo racionalizado.

Prímula, em física eu concordo, a teoria é muito interessante e tudo mais. Mas matemática não. Definitivamente, quem inventou matemática não teve mãe. :mrgreen:

Hmmm... entendo o dilema... mas acho que o dilema maior é na hora de saber se o conteúdo a ser cobrado (e não o exposto ) é o mesmo para todos os alunos.

Para mim é importante que o máximo de conteúdo seja exposto a todos os alunos. É o que vai ajudá-lo a definir o que ele quer ser quando crescer, a não ficar "putz vou reinventar a roda???".

Na hora de cobrar o que ele sabe que é uma porcaria... será que ele precisa saber de tudo? O que o que foi ensinado significa para ele?

Mais do que o conteúdo, acho que a avaliaçào pode estar centrada na segunda pergunta, e na forma como o aluno responder a ela...

Hum, acho que você deu uma ótima idéia. Talvez mudando não o ensino, mas a cobrança as coisas melhorem, apesar de não ser uma solução. Não é possível personalizar o ensino, mas é nas provas.

8O

:stop:

Ensinar o aspecto global, sem se deter a detalhismos, você quer dizer (ensinar mais, ensinando menos? só você mesmo, Ringil )

O importante é que fui entendido. :mrgreen:

Mesmo assim, não é interessante descartar o interesse de uma sala em um detalhe, a meu ver. Imagino a cultura (física, história, geografia, biologia) como obras de arte. Podemos apreciar o geral, mas os detalhes também impressionam.

O quanto devemos nos ater aos detalhes, e quando nos ater aos detalhes? Em parte o depende do interesse do professor (se ele gosta de estudar buracos negros, vai dar melhor a aula sobre buracos negros ) mas também deve estar atento aos interesses da sala (como no caso da professora que com a invasão de morcegos na sala, aproveitou para incentivar seus alunos a pesquisar sobre morcegos... lendas, biologia, crendices, etc).

Eu entendo. Já me pediram muitas vezes pra ajudar em História e Geografia e é nítido como alguns entendem muito melhor se detalhes forem incluídos, principalmente aqueles que não tem a visão muito ampla, global, e que requerem maior especificidade. Mas isso também nasce de uma exigência específica. Como, por exemplo, por ser cobrado aspectos específicos da Revolução Francesa é necessário que para uma maior compreensão seja explicado os antecedentes históricos da França e aspectos gerais da política e sociedade francesa. E no meio disso fica quase esquecido o essencial, que é mostrar o esgotamento do antigo regime feudal e a ascensão burguesa não só na França, mas no mundo. Especificidade requer especificidade, é um círculo vicioso.

Também vem da leitura do jornal, de se interessar não apenas pelos romances e novelas, mas pelos editoriais, pelas opiniões das pessoas. Discutir uma opinião em sala.

Sim, é extremamente importante, mas como fazer isso? Como fazer alguém que não tem costume de refletir sobre o que lê, vê e escuta discutir? A maioria das pessoas mal tem as informações para discutir em cima.

A meu ver não temos pouco a ensinar. Como disse Feymann "mais de mil anos de descobertas em apenas quatro anos é muito trabalho. Claro que poderiamos nos ater a ensinar apenas as fórmulas básicas que temos agora e não mais nos ater ao passado errôneo. Então não contente em estudar física em quatro anos, você quer aprender em quatro minutos?"

É muita coisa a ser levada em consideração, um mostruário enorme de possibilidades que o aluno tem de avaliar para escolher seu destino. A meu ver, a discussão é importante o tempo todo, para a dinâmica da aula (pois a aula anda com a ciência, e com o mundo, e com a comunidade).

Acho que uma forma de encurtar o difícil caminho entre a idéia do professor e a compreensão do aluno é trabalhar a língüa. Ensinar a semântica, a formulação e sentido das frases. Estimular o aluno a usar o português de forma mais proveitosa. Isso deixaria o professor mais livre para se expressar, sem ter que buscar uma forma mais acessível (e menos verdadeira, talvez) de dizer o que tem que dizer. E claro, exigiriam menos esforço do aluno pra entender uma explanação, um texto ou qualquer coisa.
 
Prímula, em física eu concordo, a teoria é muito interessante e tudo mais. Mas matemática não. Definitivamente, quem inventou matemática não teve mãe.

:lol: :lol: :lol: :lol: :lol:
O importante é que fui entendido.
ou não

Eu entendo. Já me pediram muitas vezes pra ajudar em História e Geografia e é nítido como alguns entendem muito melhor se detalhes forem incluídos, principalmente aqueles que não tem a visão muito ampla, global, e que requerem maior especificidade. Mas isso também nasce de uma exigência específica. Como, por exemplo, por ser cobrado aspectos específicos da Revolução Francesa é necessário que para uma maior compreensão seja explicado os antecedentes históricos da França e aspectos gerais da política e sociedade francesa. E no meio disso fica quase esquecido o essencial, que é mostrar o esgotamento do antigo regime feudal e a ascensão burguesa não só na França, mas no mundo. Especificidade requer especificidade, é um círculo vicioso.

Sim, história requer muito especificação e muito memória também...por isso eu vou mal.E Ringil, não me venha com essa mania de que "não é decorar, é entender e blablabla" pois ninguém que não se interesse por história e leia (como vc faz) consegue simplesmente ouvir uma professora e "entender" tudo aquilo, tendo em mente uma noção de tempo perfeita, sabendo o que veio depois do que, quando, por que, com quem... Estudar o passado requer muita especificação pois tem de se entender todo um contexto que estava acontecendo se não as coisas ficou soltas no ar. Já matemática não e é por isso que eu gosto dela. Entender, sem precisar estudar. É disso que a escola precisa: não que os alunos decorem e meia hora dps da prova já não saber nada...o que eles vão levar disso pra vida? O que ela precisa é que os alunos entendam a matéria para que isso os deixe em vantagem num vestibular ou na sua futura profissão. A menos que eu resolva ser professor de hist (e pode crer que eu não vou ser) que nem vc, aquilo ali de pouco vai me servir...Já Geo é outra história, é interessante, é preciso que você saiba geografia para estar por dentro dos assuntos mundiais. Tá bom, história é cultura, mas não é isso que, na minha opinião, é o objetivo da escola. Quer cultura? Vai num museu! Vai no cinema! Vai no teatro! Nosso país tem uma cultura imensa e não é dentro da sala de aula que vc tem de adquiri-la. Você vai dizer que matemática também não servirá de nada se eu não for ser professor, engenheiro, matemático ou etc. Mas ela está no seu cotidiano, vc fica como um analfabeto se não souber matemática.
 
THE PASSOLARGO disse:
*Vcs acham que a escola realmente está cumprindo o papel dela, ou seja não só dar conteúdo e sim também preparam o jovem para a "vida"???
Bom, eu estudei minha vida inteira em escola pública (estudei em uma escola q é até hoje considerada a melhor) e acho que posso dizer q as escolas públicas deixar REALMENTE MUITO A DESEJAR. Isso se deve a vários fatores...
As salas são muito numerosas, de todos os alunos metade não está afim de assistir a aula e acaba atrapalhando.
A didática dos professores tb não ajuda muito, alguns professores estão dando aula somente pq não conseguem outro emprego e não pq tem dom de ensinar, resultado, o professor até sabe a matéria mas não sabe como passar seu conhecimento p/ o aluno (é necessário um processo de reciclagem dos professores).
Na escola onde estudei a diretora estava pedindo aposentadoria... ô mulherzinha quadrada, mente fechada... :evil:
Acho q aprendi mais lições de vida do q matéria... :?

THE PASSOLARGO disse:
*Vcs acham que a escola tem melhorado, criando atividades aos sábados e as tardes???Acham que tem que melhorar MUITO???
Não tinha isso na minha época, mas acho que a escola pública pode melhorar sim, é só haver um interesse da parte do governo até pq qd eu estudava no colegial (q foi a época q eu mais odiei) eu senti o descaso com o qual éramos tratados. :evil: [/b]
 
E o q. + me pedem na CEFET, onde ensino em Roraima- Caraca, sou professora de Edificacoes ñ faço milagre, se o aluno ñ questiona a si mesmo, tive q. mudar meu programa de aula.......tierei eles das 4 paredes e resolvi ensinar fora dos padroes......ensinar como construir de acordo com a sua comunidade, discutir com ela se ela quer q. os alunos ñ saibam em q. mundo/regiao estao inseridos......Dou valor as ideias aos pensamentos, q. os alunos me critiquem, q. aprendam a ver suas fraquezas no so as minhas


acho que os professores tem que fazer o aluno se interessar... Odeio exatas, mas tinha um professor que quimica que por varias vezes me fez sentir que eu queria mesmo ser um quimico! Isso é questão de talento do professor.,.. Joga um velho chato que nao está afim de ensinar... como gostar da materia?
 

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