Eu já postei sobre isso em um outro fórum:
Mas havia a influência do destino sim. Suponho que cada pessoa tinha seu papel em Arda. Frodo estava designado (destinado) a portar anel. Isso não poderia ser mudado, mesmo com o "chamado" livre-arbítrio. É um fato certo, mesmo com tantas as decisões que Frodo poderia tomar. O que muitos chamam de acaso pode não passar de uma intervenção oculta de Eru. Como Eru sabia que Frodo aceitaria portar o anel? Porque ele sabia que não ia recusar a missão. Simples assim. De todos ali, sabia que Frodo teria mais "coragem" de portar essa missão, assim como sabia que Galadriel e Gandalf recusariam o anel. Eles tinham o livre-arbítrio? Sim, tinham. Mas Eru sabia como a personalidade, índole, coragem, honra e outros valores influenciariam na decisão da pessoa. Sabia que a índole de Gandalf e Galadriel não permitiriam que eles tomassem o anel, diferente de Saruman, se tivesse à oportunidade. Por isso fez que nunca o mago branco pudesse fazer isso. Através de cálculos sobre a índole da pessoa, ele poderia fazer uma estimativa perfeita (assim não sendo bem uma estimativa) da decisão da pessoa, e criava, através de intervenções ocultas, situações que no final resultariam em seus planos e na vitória do bem (e arrisco dizer, pode até ter sido ele que fez Gollum cair na lava da Montanha da Perdição. Muito besta aquela queda
). Afinal, Eru é o Deus católico, e este é, além de onipresente e onipotente, é onisciente. E se reservava no direito de intervir como bem entendesse em prol da conclusão de seus planos, seja intervenções ocultas e outras mais catastróficas, como a de Númenor. Mesmo assim, isso não representa a quebra de livre-arbítrio. Manwë, Rei Supremo de Arda, abdicou de seus direitos, já que era Eru que deveria lidar com os Filhos. Manwë, como Rei, deveria lidar com a situação, mas ele abdica esse seu direito e passa a responsabilidade para Eru.
Concluindo, há sim o livre-arbítrio, mas Eru orquestra as decisões das pessoas através de cálculos perfeitos a partir da índole desta, fazendo-as tomar decisões óbvias, pelo menos para um ser onisciente. A decisão de Frodo de portar o anel era obvia? Para Eru sim. Ele sabia que a índole do hobbit o “forçaria” a portar o anel. Sabia que Frodo sentiria a obrigação de assumir a missão. Portanto, fez o que pôde para que Frodo tivesse essa oportunidade, de que ele chegasse a Valfenda com o anel e lá, em um conselho, tivesse a oportunidade de aceitar a misão, não quebrando seu destino ou designação de portar o Um Anel, e mais tarde, com a ajuda do caso (ou de Eru), o destruisse.
[nossa, como eu escrevia mal nessa época
]