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Ernesto Guevara, também conhecido como Che (Paco Ignacio Taibo II)

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
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Che Guevara é um dos revolucionários mais conhecidos e admirados do mundo. Quarenta anos de sua morte, seu compromisso com a história permanece um símbolo de rebelião, esperança e justiça.

Este livro, Ernesto Guevara, também conhecido como Che é uma biografia minuciosa e detalhada, que revela na sua plenitude um homem sempre pronto para a luta.

O autor pesquisou vasto material e recorreu a textos do próprio Che: cartas, diários, notas manuscritas, artigos, poemas, livros, discursos, conferências, declarações em atas e entrevistas: conseguiu fazer com que Che virasse também narrador de sua própria história.

O livro é ainda uma crítica aos que querem separar o personagem Che de suas idéias socialistas. Ao limitar sua herança a rótulos a trajetória de Che é adulterada.

Aqui o mito reencontra o homem, seu pensamento coerente com sua ação. E, assim ficamos diante daquele que foi, segundo o filósofo Jean-Paul Sartre, “o mais completo ser humano de nossa época”.

Fonte

Che Guevara - O guerrilheiro que eu não conhecia

Há um tempo consegui terminar a leitura de uma das biografias do grande guerrilheiro e, sobretudo sonhador, “Ernesto Guevara, também conhecido como Che”, livro escrito por Paco Ignacio Taibo II, que contém 728 páginas de pura história.

Não quero aqui falar, especificamente, da biografia de “Che”, mas expressar minha admiração por um ser humano que viveu buscando concretizar o sonho que ele acreditava, sonho que para sua época se traduzia na instalação de um mundo melhor e mais justo.

Sou sincero em afirmar que não conhecia toda a história de vida do herói guerrilheiro e o pouco que sabia me chegou apenas como fragmentos de contos e histórias apresentadas em artigos e textos reproduzidos para elevar ou denegrir a imagem do guerrilheiro Che Guevara e, sobretudo, em relação ao tempo de guerrilha na revolução cubana.

Me interessei mais a fundo pela história de Che Guevara após estudar sobre a revolução em Cuba e, mais ainda, quando tive a oportunidade de assistir ao filme “Diários de Motocicleta”, de Walter Salles, que relata a viagem do jovem estudante de medicina Ernesto Guevara pela América Latina em companhia de seu amigo Alberto Granado.

Ernesto “Che” Guevara viveu além do seu tempo e, sobremaneira, ajudou a construir a história vitoriosa da revolução cubana que conseguiu instalar em Cuba e exportar para toda a América Latina um modelo revolucionário onde o humano estava acima dos interesses econômicos.

Para quem ler a biografia de Che Guevara, dentro do contexto da geopolítica que dominava o mundo nas décadas de 1950 e 1960, é fácil identificar que sua luta era contra o imperialismo americano que comandava todos os países da América Latina, através de apoio financeiro e de inteligência para exterminar grupos que fossem contra o modelo de dominação geopolítico e econômico, posto em movimento sobre países ditos periféricos. Bem como, contra a falta de cuidado dos governos com seus povos.

Sua luta contra o imperialismo não foi apenas nos campos de batalhas, mas, também, nos momentos que esteve representando o governo cubano na diplomacia internacional e nos tantos artigos que escreveu discutindo as teses marxistas. Teses essas que foram confrontadas com os desdobramentos da revolução em Cuba que, em parte, foi facilitado pela grande capacidade de leitura crítica de Che Guevara.

Mesmo estando habituado a ver e assimilar a figura de um homem duro e determinado, Ernesto “Che” Guevara era antes disso um ser culto que mesmo nas dificuldades da guerra em Cuba, Congo e, por fim, na Bolívia, nunca deixou de lado os livros e o amor pelas letras. Esse Che, o “Culto”, pouco foi divulgado, mas sem dúvidas dominava por vezes seu lado guerrilheiro.

Conta sua biografia que pouco antes de ser assassinado por um militar do exército boliviano, na escola de La Higuera, teria recebido a visita de uma professora, Julia Cortez, a qual ele mostra o quadro negro e corrige uma palavra que estava escrita com uma grafia errada. Esse realmente era o Che Guevara, guerrilheiro, mas, também, um homem que acreditava na educação e no conhecimento como mola para impulsionar as grandes transformações da sociedade.

Muito do que sabemos sobre a vida desse extraordinário ser humano foi relatado por ele mesmo em seus diários. Era um hábito salutar que tinha de transcrever as impressões diárias de sua vivência em pequenos cadernos. Essas anotações, muitas vezes se transformavam em artigos, discursos e livros, como o “Manual de Guerrilha”. Foram elas, também, que terminaram por denunciar a presença de Che Guevara na Bolívia quando o exército boliviano descobriu covas com documentos, alimentos e armas da guerrilha no acampamento de Ñancahuazú.

Nas últimas horas de vida Che Guevara foi privado de uma das suas principais armas, a caneta. Sem poder relatar em seus diários o que estava passando, sua história fica com uma imensa lacuna, já que ele não pode relatar seu calvário. Mas, graças àqueles que ficaram vivos para contar suas versões e aos homens que resolveram se retratar com a história, suas últimas horas foram resgatadas, mesmo com pequenas distorções entre os relatos.

Para esse pobre escrevinhador, Che Guevara, o guerrilheiro, nada mais é que o estereótipo daqueles que sonham com uma sociedade igualitária, justa e que não oprima os fracos buscando criar guetos de pobreza financeira e intelectual para que o, tão famoso e tentador, modelo econômico capitalista continue a dominar o mundo, principalmente, o mundo dos menos favorecidos economicamente.

*Gutemberg Dias
Presidente do Comité Municipal de Mossoró/RN

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Esse é um livro definitivo. Definitivo para todos que quiserem conhecer esse personagem excepcional. Um personagem que moldou a América, e o mundo, da década de 60. Personagem que até hoje é símbolo da luta contra a opressão e o imperialismo.

Che Guevara tornou-se o símbolo da revolução, do idealismo, do desejo de combater as injustiças, a tirania, o despotismo. Nesse livro você vai conhecer não um ícone, não um símbolo, não um personagem, mas o homem, o Che.

Esse livro pode não ser o ideal para aqueles que endeusam o homem Che. Através deste livro você vai conhecer as qualidades e os defeitos desse personagem icônico da história sul-americana. Desde a infância até seus últimos dias na selva boliviana Che nos apresentará sua consciência, seu caráter, através de seus diários. Apresentará para todos que queiram conhecer o dr. Ernesto Guevara, também conhecido como Che.
 
O Morfs já estava predisposto a gostar né. Não diz muito. :obiggraz:
Mas diga mais aí: o livro conta as cagadas do Che? Dê exemplos.
 
tretinha hein.
@ricardo campos e @Calib podem fazer uma das lutas no UFC Valinor que o @Grimnir e @Neithan estão organizando.

Embora eu ache o Che um retardado que o pessoal de esquerda gosta de estampar nas camisetas defendendo a liberdade que ele costumava fuzilar, sempre é bom ler esses livros biográficos, ainda mais esse que segundo o Morfs não ocorre aquele endeusamento particular. Vou colocar na lista.
 
Levem essa putaria política lá pro Atualidades. A Literatura é o último bastião de seriedade aqui no fórum. :redcard:
 
Falar do Che sem falar de política...:roll:.

Embora eu ache o Che um retardado que o pessoal de esquerda gosta de estampar nas camisetas defendendo a liberdade que ele costumava fuzilar,

Tem muita gente q veste a camisa e não conhece a história, mas retardado? :nope:. Você pode até não simpatizar com a causa mas Che era extremamente inteligente. Comprei o livro (indicação do Morfs) Paco Ignacio e li algumas páginas e está interessante. Tem outra biografia: Che Guevara-Uma Biografia/Jon Lee Anderson, o autor é jornalista estadunidense. O livro do tópico o autor é historiador/mexicano. Quando organizar melhor as minhas leituras pretendo ler as duas biografias.
 
Li duas biografias do Che até agora, a escrita pelo pai dele, acho que uma das piores biografias já escritas em todo o mundo, sem falar que o homem (o Guevara pai) me pareceu um babaca de marca maior.
A outra, é a escrita pelo mexicano Jorge G. Castañeda, Che Guevara: a vida em vermelho, que recomendo por ser bem detalhada e mostrar o Ernesto (jovem idealista e depois guerrilheiro, além da bela puxada de tapete que tomou do Fidel Castro) e não apenas o santificado Che.

Do site da Cia das Letras:
Ninguém melhor para vencer o desafio de escrever uma biografia de Che Guevara do que o mexicano Jorge Castañeda. Respaldado por sua larga experiência no estudo da esquerda latino-americana, ele seguiu as pegadas do revolucionário desde que este era apenas um garotinho asmático da classe média argentina até seu sacrifício final nas mãos do exército boliviano. Castañeda escarafunchou arquivos secretos, recolheu assombrosos depoimentos de testemunhas diretas, vasculhou todos os escritos de e sobre Che Guevara à cata de pistas. O resultado desse esforço está aqui: uma sólida biografia que nos permite ao mesmo tempo entender a vida desse homem singular e reviver de perto suas muitas aventuras.

livro-che-guevara.jpg
 
Vi Diários de Bicicleta.. curti aquele Che, antes de virar um revolucionário.
 
Foram as viagens de motocicleta que transformaram aquele Che num revolucionário. Quando ler o livro vai entender.

Quais cagadas, @Calib?

@fcm, de que fuzilamentos você tá falando? Me dá umas fontes sérias (não precisa ser de site, blog, livro etc de alguém de esquerda, basta ser uma fonte confiável).
 

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