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Equilíbrio entre as classes de D&D

Não sei, esse papo de equilibrio é relativo. Não acredito que anos de playtests das edições 3.0 e 3.5 não tenham valido nada a ponto de tanta gente ainda discutir esse tipo de equilibrio. Por que isso acontece?

Simples, porque as classes não foram feitas para serem comparadas frente a frente, e sim lado a lado. Percebem a diferença? Personagens se ajudam e não saem na porrada entre si. Esse papo de druida chuta bardo é balela de quem pensa num jogo competitivo (e sinceramente nao vejo graça nenhuma). O que prova que o problema do D&D, são seus próprios jogadores.

Concordo com vc. Existe um fator de equilibrio que vai além do 1x1, que justamente são essas peculiaridades que Paladino e Bardo, principalmente, têm. Sendo bem objetivo e olhando só regras eu dividiria o equilibrio em 3 partes:

Mais fortes: Mago, Guerreiro, Clérigo
Médio: Paladino, Ranger, Bárbaro, Ladino, Feiticeiro, Druida
Mais fracos: Monge e Bardo

Mas é uma classificação muito simples e que foge a minha própria visão de equilíbrio, como disse acima.
 
Eu colocaria o druida ali do lado do clérigo, talvez até acima. Mas eu prefiro o tipo de divisão do Skywalker, com as 4 classes básicas, que você consegue, com elas, sempre se sair bem em todas as situações, e as outras classes como complementares. Essa divisão em fortes, médias e fracas é justamente o que eu acho que deveria acabar. Você lembrou bem do monge, aí em cima; eu esqueci porque não gosto da classe.

Na verdade, não me entenda mal, mas eu acho estranho defender que o jogo, mesmo sendo "técnico", ou seja, pelas regras estritamente, deva ter seu desequilíbrio. Eu achei bem clara a intenção da terceira edição de equilibrar as classes (diferentemente da segunda, que era explicitamente desequilibrada).
 
Última edição:
Eu entedi Maglor, a mudança de 3.0 pra 3.5 realmente foi pra alcaçar maior equilibrio nas regras mesmo. Obviamente não conseguiram 100% mas acho que houve uma melhora sim, embora bem sutil. Eles procuraram eliminar aquele negócio de voce pegar 1 nível de 1 classe e já ganhar muita coisa, como no ranger e bardo, por exemplo. Tornaram o monge mais customizável (antes eram todos exatamente iguais) e enfim colocaram seu ataque mágico mais cedo, antes era comédia: o forte do monge é atacar com os punhos, que só eram considerados mágicos lá pelo lvl 10.

Enfim, não acho que essas mudanças justifiquem o fato de se lançar outro livro, mas foram positivas sim. O fato é que aqueles jogadores que se preocuparem mais com as regras em si (e isso não é uma crítica, só uma constatação) continuam com as mesmas opções de classes mais fortes.

Quando eu quero fazer um personagem foda pego o velho guerreirão, mas quando já tem um desses no grupo me dou ao luxo de fazer algo diferente, dai vem ladinos, feiticeiros, bardos, etc. Como eu gosto muito de magia e gosto de caras mais styles :) sempre acabo no feiticeiro...esse nogócio de ficar estudando e ter que escolher previamente a magia é pra loosers.
 
Última edição:
O inspirar competência é mesmo a habilidade mais difícil de se imaginar sem parecer ridículo. Esses feats de bardo que vc diz são de quais suplementos?

No Complete Scoundrel (o melhor Complete na minha opinião) tem uns, mas acho que é o único por enquanto. Mas a tendência é surgirem mais.
 
Tem alguma coisa no Complete Adventurer também. Instrumentos e alguns talentos. O Complete Scoundrel tá MUITO foda pra bardos, swashbucklers e ladinos. Demais.
 
Eu percebi isso. Não tinha visto o livro ainda, e realmente vale a pena. Eu tinha visto o Complete Adventurer todo e sabia que era muito bom, mas o Scoundrel foi uma ótima surpresa. Os talentos do Adventurer eu gostei mais, mas o Scoundrel tem uma abordagem bem ampla.
 
O Complete Scoundrel ainda tem umas regras interessantes para Contatos que apareceu também no Cityscape (outro livro que é muito bom, melhor até que o Complete Scoundrel). Ótimas pra adicionar uns NPC's diferentes.
 
Eu colocaria o druida ali do lado do clérigo, talvez até acima.

E entre as classes conjuradoras, o mago é melhor que o feiticeiro e o Druida é melhor que o clerigo

Onde o druida é melhor que o clérigo? Os "homens-planta" nem sabem usar armadura, tem que preparar cura, não tem domínio, não tem talento divino. A única coisa que fazem numa batalha é invocar tranqueira pro inimigo tropeçar ao pisar em cima. Alguém já viu um druida ressucitar o personagem que morreu na última batalha? E eu também não conhço nenhum jogador que tenha usado Reencarnação...

Um clérigo pode te matar com uma magia de 6º círculo e pode te ressucitar com uma de 5º.

Clérigo vs morto-vivo = massacre
Clérigo vs Extra-planar Mal = massacre
*considerando níveis iguais...

*Prós de Clérigo: Talento divino, Metamagias, Ações Rápidas,*CURA*
*Contras: Falta de talentos (tirando os divinos)

PS. opinião minha

Cleric Kicks Ass
Cleric Rocks
 
Opa..so meio novo aki..mas assim...tava lendo os posts anteriores...e naum sei se bardo é tão fraco assim...ele não é uma classe feita pra exterminar vilões...mas é só bota algumas prestiges e alguns feats...que o bardo fica um excelente complemento pro grupo, alem de ajudando os companheiros, causava alguns danos bem violentos (algo do tipo dmg = resultado do teste de performer, ou algo do tp 20 d6 de dano), podendo usa duas musicas ao mesmo tempo, tendo dmg reduction 3/-, coisas do tp...claro que ele nunca vai se um guerreiro batendo, nem um mago lançando magias.
 
Realmente, existem algumas prestige classes muito boas para bardos, como o Seeker of The Song (logo no 1º nível da classe - 11º de personagem - ele ganha uma música de bardo que dá resistência a fogo 15 a todos em 9 metros, e pode na outra rodada gastar outro uso de música de bardo e disparar o refrão da música como uma swift action: cria um cone de fogo que causa 10d6 de dano) e o Virtuoso. Mas eu acho que o bardo por si só já é uma classe legal, com habilidades sociais incomparáveis, embora não seja a melhor classe para explorar masmorras.
E Arcavius, se você acha o Druida fraco é porque nunca viu magias como Bite of the Werebear, que dá "apenas" +16 de força, +2 de destreza, +8 de constituição e +7 de CA, ataques de garras e mordida. Tudo isso em uma magia de 6º nível...
 
Poxa o bardo é a minha preferida , e saibam que ao chegar ao 20 º nível com ele eu me tornei um dos personagems mais poderosos e com certeza o mais notavél da campanha .O que faz o personagem não é a mecânica das regras e , perícias ou talentos e sim o jogador que o interpreta .A classe paladino e bardo são as elhores para serem interpretadas e mais poderosas ao seu modo, como qualquer classe e agora a wizards está lançando livros com habilidades alternativas para todas as classes para torná-las mais especiais ainda
 
Poxa o bardo é a minha preferida , e saibam que ao chegar ao 20 º nível com ele eu me tornei um dos personagems mais poderosos e com certeza o mais notavél da campanha .O que faz o personagem não é a mecânica das regras e , perícias ou talentos e sim o jogador que o interpreta .A classe paladino e bardo são as elhores para serem interpretadas e mais poderosas ao seu modo, como qualquer classe e agora a wizards está lançando livros com habilidades alternativas para todas as classes para torná-las mais especiais ainda

Também acho que o bardo e o paladino são as mais suscetíveis a se ter um desenvolvimento desse tipo, porque faz parte do conceito das classes. Mas o que eu tinha colocado no primeiro post era levando em consideração as regras. Não que a interpretação não deva ser levada em consideração na hora do jogo, mas como mecânica, as classes sempre buscaram um equilíbrio (e não dá pra colocar "potencial interpretativo" como uma habilidade da classe, sabe?).


Realmente, existem algumas prestige classes muito boas para bardos, como o Seeker of The Song (logo no 1º nível da classe - 11º de personagem - ele ganha uma música de bardo que dá resistência a fogo 15 a todos em 9 metros, e pode na outra rodada gastar outro uso de música de bardo e disparar o refrão da música como uma swift action: cria um cone de fogo que causa 10d6 de dano) e o Virtuoso. Mas eu acho que o bardo por si só já é uma classe legal, com habilidades sociais incomparáveis, embora não seja a melhor classe para explorar masmorras.
E Arcavius, se você acha o Druida fraco é porque nunca viu magias como Bite of the Werebear, que dá "apenas" +16 de força, +2 de destreza, +8 de constituição e +7 de CA, ataques de garras e mordida. Tudo isso em uma magia de 6º nível...

Eu sou apaixonado por Fochlucan Lyrist. Além de ter um conceito muito muito legal de bardo+druida, é a melhor classe de prestígio que eu já vi. Pena que os requisitos são tão altos. É uma classe que vc evolui em magias arcanas e divinas ao mesmo tempo, tem o bônus base de ataque das classes de luta (+1 por nível), além de evoluir normalmente em todas as habilidades do bardo, ou seja, a música, o conhecimento de bardo... Ah, e ainda ganha no primeiro nível habilidade de poder usar armaduras leves e poder usar magias de druida. Eu já li que essa CdP é uma homenagem ao bardo da primeira edição, que era mais ou menos assim.

O druida, além das magias muito fortes que vc disse, ainda tem a forma animal. Não precisa nem olhar muito aquelas formas obscuras, um Dire Bear ou Dire Tiger já vira uma máquina de destruição com os talentos certos.
 
Fochlucan Lyrist é a best class ever! Muito muito foda.
Deixa o bardo super foda de interpretar. Mais foda ainda, digo.
Dá pra pegar com ranger/ladino/bardo, ao invés de druida/bardo. Só que um ou dois niveis mais altos, se nao me engano. Um conceito ranger/bardo é meio estranho, mas divertido demais.
 
Aí que tá, mesmo que o bardo seja capaz de gerar histórias boas, são algumas coisas no conceito dele que não me agradam.

Eu não consigo achar legal um cara que fica cantando no fundo enquanto o resto faz alguma coisa.

Apesar de que existem alguns bardos legais. Aquele filme Coração de Cavaleiro tem um personagem que é um bardo animal (sem entrar no mérito da qualidade do filme).
 
Isso é difícil mesmo. Tem outras coisas que eu também acho difíceis de imaginar funcionando num jogo bem imaginado, como os componentes materiais de uma magia. O mago vai lançar sua magia, e tem que ficar procurando um componente bizarro no meio de outros vários numa bolsa, enquanto vem um ogro na direção dele. Algumas coisas eu acho que fogem a idéia mais "real", e até fogem da idéia que originou a classe. Isso pra poder criar uma identidade da classe ao D&D.

Por exemplo, todos os exemplos de bardos de histórias, que deram origem ao bardo do D&D, sempre usaram arte para incentivar seus companheiros de alguma forma. Seja música, seja um discurso, poesia, o que for. Mas antes do combate, não durante. No D&D, eu vejo da seguinte forma: você tem que encarar como mecânica de jogo, ou seja, o bardo dá aqueles bônus no combate através da música para a classe ter alguma utilidade no combate; e,já que é assim, tentar conceber isso de uma forma mais plausível possível (num contexto de fantasia é possível). Na hora de inspirar competência, ele não precisa ficar no "jump jump jump over the bridge". Pode começar a "provocar" o personagem, fazendo umas piadas sobre como ele não vai conseguir pular o buraco e vai se esborrachar lá. O personagem fica puto e motivado a pular de qualquer jeito. Um exemplo bobo, mas imaginar esse tipo de coisa é fora da realidade mesmo.

Bardo que eu acho legal éo Taliesin das Crônicas de Artur. Ele que me animou a jogar de bardo de novo, até. :D
 
Eu não acho estranho um bardo que decida pegar seu instrumento e tocar uma música durante o combate. Ele sabe o poder de sua música, não é um combatente, a coisa mais lógica a fazer é tocar para ajudar seus aliados. Nos exércitos reais, muitas vezes os guerreiros cantavam para criar coragem, e haviam os tocadores de tambores e clarins.
 
Melhor versão do Bardo é de Dark Sun!! No meu grupo de d20 sempre usamos ele e fica muito irado, muito mais versatil e util, alem de divertido para o jogador. O bardo tradicional com magia deixamos apenas para raças "magicas" como elfos por exemplo. Fazemos assim tambem com o Ranger onde o tradicional Ranger deixamos para "elfos" e o Ranger dos Reinos de Ferro(sem magia) para os humanos.

Abrs!
 
É só pegar Melodic Casting ou algo assim e cantar enquanto usa magia, aí ele pode "lutar" enquanto canta.
 

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