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Entrevista com o Vampiro (Anne Rice)

Livro de mocinha dos anos 90...realmente isso... E vá...vampiros da Anne Rice tb brilham... no escuro, mas brilham.. e ainda tem as unhas laqueadas
 
Tá na primeira página do Entrevista com o vampiro, e do Vampiro Lestat... perem aí:

Tá... pode não ser brilho mas a pele é "reflexiva ao extremo" ("O Vampiro Lestat", p.9), "parecia branco, tão intensamente branco que, à noite, me parecia quase luminoso" (Entrevista, p. 27) e "Agora eu o via com sua própria vida e seu próprio sangue: era radiante, não luminoso" (Entrevista, p. 27)
 
Ramalokion disse:
Não brilham não!!
O padrinho, pra variar, tá certo! :sim:


Mas "Brilhar" é baitola demais até pro Louis!!!
:rofl:
O que dizer, acho que está certo também.

Pois então, amiga, brilhar, não brilha. Parece, mas não brilha! XD

Mas não concordo que os livros da Anne Rice sejam o Crepúsculo das mocinhas dos anos 90. E não porque eu não goste ou considere Crepúsculo lixo. Eu gosto, e muito. :lol:
Mas os livros da Anne Rice tem enredo suficiente para não se encaixar em romancezinhos. E tem agressividade suficiente também para não se encaixar nesse estereótipo. E são muito melhores que Crepúsculo, sim.
Tem inovações suficientes para mudar o que se tinha como características de vampiros na época em que foi lançado. Os poderes criados para os vampiros foram totalmente plausíveis. Não achei exagerados ou bobos.
Também não concordo com aqueles que acham que a Anne Rice não desenvolveu bem o tema. Acho que ela criou um universo muito interessante e diferente. Criatividade não faltou ali, visto a origem que ela deu aos vampiros. Acontece que Entrevista com o Vampiro foi apenas um prelúdio, isso é perceptível para quem leu os demais. Podem até dizer que ela respondeu perguntas que ninguém fez, mas também não concordo com isso. Adorei saber de tudo acerca do universo que ela criou. Enfim, ela desenvolveu mesmo os personagens nos livros que vieram depois de Entrevista. As peripécias de Lestat e companhia podem ser tudo, menos meigas. O que eu acredito que pode cansar as pessoas seja o fato de ela ser muito descritiva mesmo. Mas aí é uma questão de gosto. E, sei lá, acho que os vampiros que ela criou são foda, sim. Embora o Edwad lembre um pouco o mala do Louis, convém ressaltar que o personagem principal dela é o Lestat. E o Louis é só um coadjuvante dentro da série toda. A Gabrielle, mãe do Lestat, por exemplo, é super interessante, isso só pra citar um dos tantos personagens que passeiam pelas crônicas. Eu considero as crônicas uma obra boa demais! Acho que vale a pena conferir.
 
Lana, qdo digo que não dá para dizer que um é superior ao outro é no sentido de querer dizer que um (no caso, Entrevista com o Vampiro) vale como alta literatura enquanto o outro (Crepúsculo) não. Eu acho que ambos são livros para divertir. Eu ainda sou da opinião que os demais livros da Rice são um cocô bem gigante, mas tem quem goste (assim como tem quem goste de todos da Meyer, fazer o que - já entra na questão subjetiva da coisa). Mas ambos os livros são literatura de entretenimento. Você não vai colocar Rice ao lado de Joyce, por exemplo.

Eu gosto das duas autoras, mas sei reconher a limitação delas, que é exatamente essa: que elas não quiseram fazer nada além de um romance para entreter (e por romance falo do gênero, não se Bella ama Edward, por exemplo).

Veja bem, não acho que seja um demérito. A literatura precisa divertir também. Só estou comentando sobre quem enche a boca para criticar Meyer dizendo que a Rice sim faz alta literatura quando, né, fala sério.
 
Então, realmente Anica, nunca pensei em comparar a Anne Rice com Joyce. Ainda vou ler o famoso Ulysses, :sim: . Óbvio que ela é realmente literatura de entrenimento, mas, embora eu curta pra caramba a Meyer, acho que há uma diferença para melhor na Anne Rice meio que gritante. Não acho que haja comparação entre as duas. Anne Rice é muito mais criativa e o universo que ela criou muito mais completo e interessante do que aquele que a Meyer criou.
E Tatarana, tudo bem, essa é a tua opinião, mas acho que tu poderia deixar isso mais claro na tua resposta. Pq, definitivamente, essa é a opinião da Anica, e não um fato. Só digo isso pq da forma como tu colocou, parece uma verdade universal.
Desculpa se estou sendo chata, mas da forma que a Anica colocou, dá pra ver que é uma opinião dela, ela não coloca como uma verdade universal. Consegui perceber que a Anica não acha que a Anne Rice desenvolveu uma história e um enredo que fossem interessantes e bem desenvolvidos, mas na opinião dela. Parece que tu pensa da mesma forma, mas perceba, isso não é um fato, é a tua opinião. Só isso. Me desculpa mais uma vez se estou sendo minimalista, mas acho importante que fique claro que é uma opinião, até porque há opiniões em contrário, como por exemplo, a minha, que não sou nenhuma expert em literatura (ainda...me aguardem, :P) mas que tenho uma opinião totalmente diferente da de vocês.
 
sim, lana, é uma opinião pessoal. eu divido de modo mais cru a coisa, de alta literatura e literatura de entretenimento. eu faço isso pq acho que se cai para o lado de entretenimento, você sabe o que tem em mãos e não vai buscar grandes complexidades estilísticas. uma narrativa linear em terceira pessoa já vai bem, obrigada, e vamos em frente. nesse caso o que importa mais para mim é a história, o enredo. na alta literatura, busco mais.

e nesse caso (na minha opinião ^^ ) não acho que a rice foi muito além do que a meyer fez como entretenimento, até pq para mim as histórias depois de entrevista com o vampiro são só um saco. pelo menos da meyer eu me diverti lendo os livros seguintes ao primeiro :timido:
 
Bem, Lana, é claro que é uma opinião. Afinal de contas, não estamos tratando de matemática ou de uma ciência exata, em que pode haver uma verdade absoluta, mas de literatura. :sim:

Eu não li nada da série Crepúsculo, então não posso opinar sobre a diferença para a Anne Rice com conhecimento de causa. Mas, pelo que ouço por aí, parece que você está com a razão quando diz que os livros da Anne Rice são melhores.

O que eu concordei com a Anica, dizendo que era um fato, é que Entrevista com o Vampiro é bem melhor do que os livros restantes; bom, para ser mais específico, do que os dois seguintes, que são os que eu li.
 
Bom, me desculpem de novo se eu levei as palavras todas muito ao pé da letra. Mas fato, pelo que eu entendo, não é opinião, é algo incontestável, um acontecimento.
E não fiquei com nenhuma dúvida quanto ao fato, e isso sim é um acontecimento incontestável, de que a Anica prefere Crepúsculo e acha que a Meyer não deve em nada para a Anne Rice.
Então, é isso. Só deixo aqui minha opinião acerca do assunto. Eu acho que Anne Rice é bem melhor, e acho isso em termos de enredo e história, até porque embora eu tenha alguma ideia sobre a alta literatura, quem estudou isso e estuda é a Anica.
Assim, para finalizar, acho que já esclareci que discordo totalmente da opinião da Anica em se tratando dos livros da Anne Rice.
 
E não fiquei com nenhuma dúvida quanto ao fato, e isso sim é um acontecimento incontestável, de que a Anica prefere Crepúsculo e acha que a Meyer não deve em nada para a Anne Rice.

não, eu não prefiro. só acho que os detratores da série da meyer não podem falar que ela "escreve mal" (coisa q costumam dizer sem sequer ter lido os livros) e usar como exemplo de quem "escreve bem" a rice. meu ponto é justamente esse: de que nas capacidades literárias ambas são equivalentes, no sentido de entreter e criar personagens que encantam gerações (eu era apaixonada pelo lestat na minha adolescência, por exemplo), mas que são apenas diversão.

não sei se ficou claro, mas de qualquer forma é só uma opinião pessoal. é o que passa na minha cabeça toda vez que vejo alguém dizendo que "crepúsculo é um lixo e entrevista com o vampiro que é bom". :sim:
 
Eu não conheço as obras de Anne Rice. Também não falo com propriedade da Meyer porque nunca a li em inglês, mas achei a narrativa sofrível nos quatro livros da saga Crepúsculo. Falo isso em relação às edições brasileiras.

Minha surpresa foi quando um amigo meu, formado em Letras, disse que não conseguiu passar da décima página da edição original pelo mesmo motivo.
 
Comparar Anne Rice e Stephenie Meyer é comparar alhos com bugalhos, na minha opinião. Por mais que as duas escrevam sobre vampiros, o enfoque é totalmente diferente. Comparar o tratamento que cada autora dá aos vampiros é uma coisa, mas comparar a narrativa e o desenvolvimento não tem muito a ver.

Claro, como as meninas já disseram antes, o Edward é filho do Louis. O mesmo chororô de "bua bua eu sou um vampiro eu sou um monstro eu não queria isso bua bua", a mesma emice, a mesma relutância em abraçar a eternidade. Por outro lado, tenho paixão pelo Lestat: já sou um vampiro mesmo, já sou eterno mesmo, já tenho as limitações do meu estado mesmo então por que não curtir o que posso aproveitar?

Por mais que o Entrevista tenha virado febre entre as adolescentes (e que filme BONITO, que eye candy...), o tom do livro é muito mais reflexivo do que Crepúsculo, além de não ser nem um punhadinho melado. Mesmo na comparação dos filmes: o Entrevista... é bem mais cru e violento do que o Crepúsculo. O foco é bem diferente.

E uma coisa que algumas pessoas relutam em entender sobre Crepúsculo é que ele foi planejado e agradou um determinado público-alvo que desejava consumir aquele tipo de obra - se você está fora desse público e agradou foi "um plus a mais".

O público da Anne Rice é um pouco diferente, por seu lado.

(e sim, O Vampiro Lestat para mim é o melhor livro dela e larguei A Rainha dos Condenados bem no comecinho, não me prendeu da mesma forma, a leitura não desce redondinha)
 
Se você sente que a narrativa não flui de forma "natural", há desconforto durante a leitura. Acredito que esse seja um dos poucos aspectos mais ou menos objetivos em que se dá pra comparar dois ou mais autores. Porque não se trata do universo criado por eles, mas de competência no encadeamento de ideias.
 
Diva disse:
Se você sente que a narrativa não flui de forma "natural", há desconforto durante a leitura. Acredito que esse seja um dos poucos aspectos mais ou menos objetivos em que se dá pra comparar dois ou mais autores. Porque não se trata do universo criado por eles, mas de competência no encadeamento de ideias.

Ah, sem dúvidas.

A prosa do Crepúsculo é meio esquisita, mas não é a pior que já li nesses livros mais "fast food". Só que deu para ler e deu para seguir a trama sem problemas.
 
Então Anica, me desculpa se te entendi mal. Mas quando tu disse que tirando Entrevista, os demais livros da Anne Rice eram cocô e a seguir, que os livros da Meyer pelo menos tinham te divertido, concluí que tu achava que as duas estavam no mesmo nível, mas que tu preferia a Meyer, porque a história dela pelo menos te divertiu, enquanto que a da Anne Rice nem isso.
O que eu não concordo é quando tu diz que em termos de história, enredo e desenvolvimento, a Rice é a mesma coisa que a Meyer. Acho o universo que ela criou melhor desenvolvido, mais interessante e, na minha opinião, ela escreve melhor que a Meyer porque a Meyer é bem mais simples, inclusive no vocabulário, uma vez que ela se repete bastante, coisa que não vejo na forma de escrever da Anne Rice. Acho que a Rice é melhor, mas tudo isso sem desmerecer a Meyer, até porque gosto muito da saga Crepúsculo.
 
sim, lana, uma questão subjetiva como nós duas já apontamos aqui nesse tópico. na minha opinião, é tudo igual (ou seja, raso e apenas para diversão). vc atribui maior valor para um do que outro. a partir disso, vc pode discordar ad infinitum do que falo (e discordará) ou simplesmente entender que é só minha opinião e que não quero impor isso para ninguém, da mesma forma que não espero que ninguém faça o mesmo comigo. ;D
 
pois é. eu só estava tentando explicar porque não concordo contigo. que temos opiniões diferentes sobre o assunto. só quero que tu saiba que nunca me passou pela cabeça tentar te fazer mudar de ideia, ou dizer que minha opinião seria melhor. :timido: só achei interessante dizer a minha opinião, já que é uma forma diferente de ver a mesma coisa.
 
Eu também fui adolescente nos anos 90, e tive um certo contato com a literatura da Rice. Não sou (e nunca fui) fã da obra dela. Embora, naquela época, achasse até divertida. Não gosto dos livros da Meyer, não porque eles não se encaixem em um padrão de literatura que me agrade, mas é porque não sinto mais vontade de ler este tipo de livro, nem mesmo a Rice, eu leria, atualmente.

Coloco, também, as obras de Rice e Meyer na mesma classificação literária, em questão de ambas terem produzidos obras (que abordam, de certa forma, o mesmo tema) que cumprem o que se propuseram a fazer.

Agora, talvez, essa questão de achar que uma desenvolva melhor o enredo do que a outra seja justamente aquilo que diferencia uma autora da outra, ué: a Rice tem o seu estilo de escrita, aquilo que a caracteriza/identifica como Rice, e a Meyer o seu.

Quando o leitor cria uma certa afeição pela escrita de uma, se identifica com ela, talvez não consiga se familiarizar com o estilo da outra.
 

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