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Entenda o que é Li-Fi, Internet à luz que pode substituir o Wi-Fi

Fúria da cidade

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Já pensou em se conectar à Internet através da luz? Essa é a proposta do Li-Fi - ou “Light Fidelity” -, a tecnologia que utiliza ondas de luz como sistema de conexão e promete produzir velocidades de até 150 Mbps com apenas uma lâmpada de LED equipada com um processador de sinal. Ficou curioso? Conheça mais a respeito a seguir.

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Internet via luz promete ser o futuro (Foto: Reprodução/Kickstarter)


O que esse tal de Li-Fi?

O presidente das Comunicações Móveis da Universidade de Edimburgo e co-fundador da pureLiFi, professor Harald Hass, foi o primeiro a estudar sobre a tecnologia e cunhou o termo Li-Fi pela primeira vez durante uma palestra do TED, em 2011. Mas o projeto D-Light' no Instituto de Edimburgo, começou a ser receber o financiamento para o desenvolvimento a partir de 2010.

O Li-Fi funciona de formar similar ao conhecido Wi-Fi. Porém, o sistema recebe sinais de comunicação ao ligar e desligar as lâmpadas de LED em um período de nanossegundos. Apesar de as luzes precisarem ficar ligadas para transmitir os dados, elas podem ser reguladas a um ponto invisível para os olhos, mas isso diminui o seu alcance. Porém, a torna mais segura contra hackers. Além disso, cada lâmpada é capaz de oferecer conectividade para até quatro computadores.

Enquanto o Wi-Fi requer circuitos de rádio, antenas e receptores mais complexos, a Li-Fi utiliza métodos de modulação semelhantes aos raios infravermelhos, tais como os controles remotos. As lâmpadas de LED são semicondutores e a saída óptica pode ser modulada em velocidades altas capazes de serem detectadas em dispositivos fotodetectores e convertidas de volta para a corrente elétrica.

Testes

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Internet para toda a casa (Foto: Reprodução/ Pond5)


Um teste feito em 2013, por Chi Nan, professor de Tecnologia da Informação da Fudan University, localizada em Shanghai, na China, conseguiu manter quatro computadores conectados à Internet por meio de apenas uma lâmpada de LED com um alcance de 150 Mbps.

Já os pesquisadores alemães atingiram a marca de 500 Mbps com aparelhos colocados a 2 m um dos outros. Com a distância de 20 m, a velocidade caiu para 100 Mbps. Até então, a velocidade mais rápida relatada era de 3 Gb/s, pelo Instituto Heinrich Hertz Fraunhofer, na Alemanha.

Li-Fi x Wi-Fi

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Até postes de rua poderão trasferir dados (Foto: Leon Brooks/Domínio Público)

O Li-Fi tem sido apontado como sucessora do Wi-Fi por oferecer mais velocidade 250 vezes maior, o que permite baixar um filme em alta definição em apenas 30 segundos. Além disso, o esperado pelos pesquisadores é que tecnologia custe menos, permitindo, inclusive, fornecer conexão gratuita. Os futuros aparelhos de celulares, tablets e computadores deverão vir com detectores de fotossensíveis e devem conseguir conexão de um poste de luz em vias públicas, por exemplo.

A tecnologia também poderá ser usada em campos militares, carros e até transportes coletivos. Brinquedos interativos que incorporarem luzes de LED também poderão ser utilizados para permitir conexão. O Li-Fi pode até funcionar debaixo d’água e outras áreas de difícil implantação de cabos. Além disso, não cria interferências em equipamentos eletrônicos sensíveis, o que a torna melhor para uso em ambientes como hospitais e aviões.

Entretanto, as ondas de luz não podem penetrar as paredes, o que limita seu uso em residências, por exemplo. Além disso, é preciso fazer mais testes, pois a conexão não pode ser interrompida. Acredita-se que a Li-Fi estará disponível até 2018 para todos, residências e empresas.

Fonte
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São ondas luminosas, Adriel. A princípio tão perigosas quanto a luz elétrica. Não são ondas ionizantes, essas sim "perigosas".

A proposta é interessante. Mas pelo fato da luz se mover em linha reta e ser absorvida por superfícies opaca,s de fato numa casa iriam ser necessários vários repetidores, será que superfícies que reflitam a luz poderiam ser usadas para aumentar o potencial de uso?
 
Estará disponível em 2018 onde? Só na universidade de Edinburgo e vizinhanças né?

A princípio é um avanço muito grande e tomara que vire uma disponibilidade mundial.
 
Conforme o artigo destaca, a transmissão de dados através da luz a distância, no fundo não é novidade. Na sua essência é algo que já fazemos há um bom tempo, vide o controle remoto dos nossos eletroeletrônicos (rádio, tv, etc) que transmite dados através de um sistema de luz infravermelha e que são recebidos pelo equipamento controlado. Ok, nesse caso são apenas alguns poucos bits de dados, mas de qualquer maneira é uma transmissão feita por luz.

Então espero muito ver isso em relação a Internet, já que nesse caso o que muda é a quantidade de dados que é bem maior.
 

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