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Ensino Religioso obrigatório

Você concorda com o Ensino Religioso obrigatório nas escolas públicas?


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A disciplina chama-se Ensino religioso, não Ensino de Religiões, então certamente é o Catolicismo que será ensinado.

Essa obrigatoriedade em algumas escolas é tão, tão surreal, que juro que se meu filho* estudasse numa que tivesse essa disciplina na grade horária, e a diretora não quisesse dispensá-lo, toda aula de Estudo Religioso eu passaria na escola pra "levar meu filho ao médico" (leia-se "vamos dar um passeio até essa aula acabar?" ou então "quer que eu te ajude com Biologia?")

Obrigatoriedade tem que ter nos colégios católicos e nas PUCs. Fora isso é inaceitável! O Estado é laico, eu sou espírita kardecista, e querem catequizar meu filho*, como fizeram com os índios? Não, mesmo! :no:






* Filho que ainda não tenho, tá :hihihi:
 
Depende. Se for pra ensinar aos alunos a ética e, até mesmo, as histórias religiosas sem a intenção de converte-los, concordo sim. Se for pra moralizar e converter, fico em dúvida, mas tendo a concordar também. Todas essas religiões mais importantes(catolicismo, budismo, Kardecismo, etc) têm filosofias muito bacanas de serem, senão seguidas, ao menos, aprendidas. Estou, realmente, preocupado, para não ser mais pessimista, sobre os rumos da sociedade. Aprender os 10 mandamentos ou os 8 caminhos ou o valor da caridade não seria ruim para essa sociedade imoral em que vivemos.
 
Os professores de ensino religioso onde acredito eu na maioria são formados em teologia, poderiam trabalhar com diversos temas atuais da sociedade, não focando somente questões religiosas.

Para mim o nome da disciplina deve ser mudado para algo mais coerente com os dias de hoje até como forma de incentivar os alunos a estudarem mais e melhor onde os assuntos sejam vários.

Estamos no século XXI e a cabeça do Estado está no século XIX ou XVIII ainda...


Não são formados em teologia porcaria nenhuma. Estudo num colégio tradicional jesuíta e as aulas de religião que tive no ensino fundamental eram bastante medíocres e sem conteúdo formal. As aulas de Teologia no ensino médio, essas sim são pertinentes, mas mesmo assim tive um professor que não era formado em teologia, mas em filosofia.

Acho que quanto menos matérias obrigatórias as escolas em geral tiverem, melhor, mas esse caso é especil. Religão é uma coisa, educação é outra (química orgânica, números complexos, Leis de Kepler, geologia e mais muita coisa que se ensina na escola também não são educação, mas nem vou entrar nesse mérito). As pessoas já aprendem tudo que é exposto na escola tão mal que não faz o menor sentido abarrotar o quadro de horários com uma coisa dessas.
 
Sou contra, se for aula no sentido de matéria obrigatória que deseja "ensinar a essas pobres crianças o caminho da salvação" ou algo similar, ensinada por uma pessoa com miopia moral e religiosa (o que, suponho, seja a ocorrência mais provável).

Se for uma matéria opcional que ensina os princípios das religiões do mundo sem recorrer a uma visão extremista e intolerante (afinal, dizer que os muçulmanos são ateus sem luz no coração é, no mínimo, falta de respeito tanto com os muçulmanos quanto com os ateus), ensinada por alguém formado em Teologia, sou a favor.
 
Depende. Se for pra ensinar aos alunos a ética e, até mesmo, as histórias religiosas sem a intenção de converte-los, concordo sim. Se for pra moralizar e converter, fico em dúvida, mas tendo a concordar também. Todas essas religiões mais importantes(catolicismo, budismo, Kardecismo, etc) têm filosofias muito bacanas de serem, senão seguidas, ao menos, aprendidas. Estou, realmente, preocupado, para não ser mais pessimista, sobre os rumos da sociedade. Aprender os 10 mandamentos ou os 8 caminhos ou o valor da caridade não seria ruim para essa sociedade imoral em que vivemos.

Sociedade imoral? Não se cura um mal com outro! Dois erros não fazem um acerto!
 
Estou, realmente, preocupado, para não ser mais pessimista, sobre os rumos da sociedade. Aprender os 10 mandamentos ou os 8 caminhos ou o valor da caridade não seria ruim para essa sociedade imoral em que vivemos.

Mas o que tu está fazendo pra mudar essas coisas que tu acha erradas? Conte pra nós, abra esse coraçãozinho que bate descompassado.




Eu a princípio sou contra ensino religioso obrigatório, apesar de cristão. Acho que tem de ser opcional, mesmo em escolas religiosas.
 
Mas o que tu está fazendo pra mudar essas coisas que tu acha erradas? Conte pra nós, abra esse coraçãozinho que bate descompassado.

Verdade eu faço nada. Você tem uma visão bem mais otimista do que eu sobre a sociedade. Eu nem acredito que possa mudar ou, ao menos, que eu consiga contribuir com algo nesse sentido.

Duas vezes num passado recente, eu tentei salvar dessa vida viciosa duas pessoas. Fracassei com as duas. As duas se tornaram minhas ex-namoradas, uma eu deixei e a outra me abandonou.
 
Terminantemente contra.

Existem duas desculpas entre os defensores:

1) Ah, mas não seria a aula de uma religião, seria a aula de várias. Assim a criança aprenderia a respeitar e poderia escolher a sua própria.

Cá pra nós, o Estado não deve nem facilitar a escolha de uma religião para o aluno. Nem que entra essas opções inclua-se ateísmo ou agnosticismo. Isso é uma questão que ele deve resolver por ele mesmo. Sempre vai ser tendencioso.

Ainda assim, é ÓBVIO que o Cristianismo teve um papel fundacional no que hoje chamamos de sociedade ocidental, e uma gama não desprezível de santos da Igreja Católica foram filósofos. Ótimo, vamos estudar essa herança em Filosofia, Sociologia, noções de Direito e afins.

2) Nosso país, querendo ou não, é de base cristã e devemos manter nossa cultura, impingindo-a em todos os aspectos da vida cidadã.

Não discuto com esses idiotas ignorantes de algumas das correntes políticas baseadas em religião que dizem que a única formação da nossa sociedade e da nossa moral são as religiões abraâmicas. É jogar no lixo muita coisa: as bases greco-romanas, as invasões germânicas posteriores, a (nem tão grande, mas existente) influência moura sobre os países ibéricos, no nosso caso, negros e índios...

O cristianismo é só uma faceta.
 
1) Ah, mas não seria a aula de uma religião, seria a aula de várias. Assim a criança aprenderia a respeitar e poderia escolher a sua própria.


E eu queria ver arranjar um professor de Islamismo, Hinduísmo, Animismo, Sikismo e Juche para todas as escolas brasileiras. E isso que estou citando só as religiões que estão entre as 10 maiores o mundo. Espiritismo e Judaísmo ficam fora, não estão entre as TOP 10.

Aliás, se tivesse uma aula de Hinduísmo ou Islamismo eu iria adorar estar presente para assistir.
 
E eu queria ver arranjar um professor de Islamismo, Hinduísmo, Animismo, Sikismo e Juche para todas as escolas brasileiras. E isso que estou citando só as religiões que estão entre as 10 maiores o mundo. Espiritismo e Judaísmo ficam fora, não estão entre as TOP 10.

Aliás, se tivesse uma aula de Hinduísmo ou Islamismo eu iria adorar estar presente para assistir.

Juche :lol:

Quem sabe com uma fantástica aula especial do Nosso Querido Líder...
 
Provavelmente a mentalidade seria igual a de professores de literatura e outras matérias "menores": Chamar algum recém formado em engenharia ou coisa assim pra passar resumos dos livros ou apostilas.
 
E eu queria ver arranjar um professor de Islamismo, Hinduísmo, Animismo, Sikismo e Juche para todas as escolas brasileiras. E isso que estou citando só as religiões que estão entre as 10 maiores o mundo. Espiritismo e Judaísmo ficam fora, não estão entre as TOP 10.

Aliás, se tivesse uma aula de Hinduísmo ou Islamismo eu iria adorar estar presente para assistir.

Talvez usassem apenas as TOP 5 do Brasil.
 
O Top 3 no Brasil é "Sem Religião": pessoas que não seguem nenhuma das religiões estabelecidas, teístas, agnósticos e ateus. Quantos dos "Sem Religião" são ateus não é possível dizer.

Mas não seria nada mal um pouco de ceticismo e senso crítico dentro das aulas de religião
 
Qual é a lógica de se querer ensinar a respeitar as religiões quando se pode ensinar respeito como um valor universal? Até pq, no Brasil, não existem conflitos de caráter religioso e o preconceito direcionado à fé (ou falta dela) é insignificante. Quero ver um desses ateuzinhos chorões que reclamam de ter que viver num país católico ter que viver na pele de um homossexual, por exemplo. Aí sim ele vai fazer questão de que ensinem respeito nas escolas.
 

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