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Enquanto Trump promete muro, grupos lutam para integrar os dois lados da fronteira

Fúria da cidade

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Enquanto o candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, eleva o tom contra os imigrantes e defende a todo custo sua proposta do muro entre os EUA e o México, grupos dos dois lados da fronteira lutam diariamente para romper o isolamento imposto pela barreira física que divide as comunidades de San Diego, do lado americano, e Tijuana, do mexicano.

Eles organizam aulas de ioga, jardinagem e até missas binacionais envolvendo comunidades dos dois lados do muro. O palco das atividades é simbólico: o Parque da Amizade, que fica na fronteira entre as duas cidades e historicamente é usado por famílias para o reencontro, ainda que elas não possam se tocar.

John Moore/Getty Images/AFP
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Do lado mexicano, mulher aguarda para falar com parente que está nos Estados Unidos

No campo mexicano, o parque é um espaço aberto à população 24 horas, 7 dias na semana; no americano, policiais da imigração permitem o acesso restrito a 25 pessoas por vez apenas aos finais de semana, entre 10h e 14h.

A ideia de um dos grupos, chamado Amigos do Parque da Amizade, é forçar o governo federal a manter o espaço aberto, já que eles ocuparam a área da fronteira imediata do parque (que é estadual) em 2009 e, desde então, dificultam cada vez mais o acesso da população a um dos poucos pontos no país em que famílias podem se ver.

John Fanestil, 65, é um pastor da Igreja Metodista que cresceu em San Diego e criou a Igreja da Fronteira em 2011, mas ele já promovia cultos diante do muro quando o parque era completamente aberto, sem o controle da patrulha fronteiriça. As cerimônias são realizadas dos dois lados e atraem um público fiel aos domingos do lado mexicano --do americano, poucas pessoas podem participar, até mesmo pelo limite imposto pelas autoridades ao local.

Reprodução/Facebook Border Church
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No fim da cerimônia, que coincide com o fechamento da área, fiéis colocam as mãos na cerca durante oração de encerramento

O pastor mexicano Guillermo Navarrete o apoia durante o culto, e é ele quem monta a infraestrutura completa para a cerimônia. Fanestil entra no espaço cercado apenas com um microfone sem fio, que é conectado a todo equipamento instalado no lado mexicano --absolutamente nenhum objeto pode passar de um lado para o outro da fronteira.

Em entrevista ao UOL, Fanestil contou que do lado americano participam, em média, cerca de cinco pessoas --fora os que visitam parentes e optam por se unir à oração em algum momento. Mas, do lado mexicano, a cada domingo algumas dezenas de pessoas participam da cerimônia.

"No lado mexicano, a maior parte das pessoas, cerca de 80% das que participam do culto, foi deportadas", estima Fanestil.

Entre os fiéis regulares estão um grupo de mães deportadas e outro de veteranos deportados, ambas entidades organizadas de Tijuana. "Mas costumam participar também outras pessoas que foram deportadas e abraçam a Igreja da Fronteira como um lar, uma forma de obter e prestar apoio uns aos outros", afirma o pastor americano.

"Alguns dos que estão no México ainda têm família do lado americano da fronteira. Para eles, participar do culto pode ser uma forma de estar ligado aos EUA, com as pessoas que foram deixadas para trás mesmo que só espiritualmente.".

Reprodução/Facebook Border Church
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A cerimônia da Igreja da Fronteira acontece ao mesmo tempo nos dois lados da cerca, e fiéis fazem a mesma oração --com as mãos sobre o muro-- no encerramento do culto

O pastor conta que, de vez em quando, é possível ver algumas manifestações espontâneas entre os visitantes, como um recente aniversário.

"Uma das famílias estava lá porque a jovem, que vive nos EUA estava fazendo quinze anos, era uma debutante. Sua mãe havia sido deportada e estava no lado mexicano. No fim, quando estávamos fazendo a benção de encerramento, nos reunimos com elas e cantamos parabéns. Uma outra família que estava lá e não tinha relação nenhuma com a jovem veio, a abraçou, e cantou também. Sua mãe ficou muito emocionada, assim como toda a comunidade que se reuniu para celebrar o aniversário desta garota, que não pode celebrar com a mãe", relembrou Fanestil.

Antes de o governo federal isolar a área, o jardim binacional era cultivado dos dois lados da cerca, e as pessoas trabalhavam juntas, ao mesmo tempo. Ele fica em uma área em que nem mesmo os visitantes do parque podem circular --as visitas ao muro são feitas em uma faixa de terra bem pequena, onde o muro contém uma grade que permite somente que as pontas dos dedos das pessoas se toquem.

Para fazer a manutenção do jardim do lado americano, o americano Daniel Watman conta com a boa vontade dos patrulheiros da fronteira para entrar, muito de vez em quando, no espaço para cuidar das plantas.

Reprodução/Facebook Friendship Park-El Parque de la Amistad
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Do lado americano, jardim hoje só tem manutenção quando os guardas da fronteira permitem; do lado mexicano, ainda é cuidado pela comunidade de Tijuana

Segundo Watman, a proposta do jardim era criar um espaço para que as pessoas fizessem amizades apesar do muro. "Você poderia passar o dia lá e trabalhar no jardim, conversar, ver as pessoas do outro lado, conhecê-las", conta Watman.

Segundo ele, no lado mexicano, o jardim é bem conhecido, já que está no caminho das pessoas para a praia, e é mantido pela comunidade até os dias de hoje, apesar do isolamento do lado americano.

"O conceito de criar mais muros e mais separação tem base na ideia de que o país precisa se proteger de pessoas más cruzando a fronteira, e isso não é correto", diz Watman. "Uma ideia melhor seria que as pessoas dos dois lados se entendessem e se conhecessem, que existisse menos separação. Acho que isso nos tornaria mais seguros. A separação criada com muros e policiamento na verdade cria uma situação mais perigosa quando as pessoas não se conhecem", completa.

Para o pastor americano, quem vive longe da fronteira não entende como é a realidade da região e que são comunidades muito ligadas, mesmo depois da construção do muro. Ele lembra que, todos os dias, milhares de mexicanos de Tijuana cruzam a fronteira legalmente para trabalhar em San Diego e voltam para suas casas, e que isso sempre foi parte da rotina da região.

"As pessoas que moram longe da fronteira só ficam sabendo de histórias horríveis de tráfico de drogas, criminalidade, violência, e têm a impressão de que a fronteira é um lugar muito perigoso. Mas na verdade não é. As cidades americanas da fronteira estão entre as mais seguras do país, frequento o parque há anos e nunca vi nenhum ato de violência", afirma Fanestil.

John Moore/Getty Images/AFP
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No lado mexicano, a área da cerca é aberta 24 horas e inúmeras atividades ocorrem no local --além do encontro com os familiares do outro lado da fronteira

Ponto de reencontro controlado


Famílias de todos os Estados do EUA e do México viajam para San Diego e Tijuana com a esperança de rever os familiares do outro lado da cerca. As autoridades fazem uma fila e permitem apenas 25 pessoas na área controlada --alguém só entra quando outra pessoa sai. Por isso, as atividades destes grupos nesta área são mais difíceis de serem organizadas, já que eles dão prioridade aos reencontros das famílias.

"Algumas daquelas pessoas estão separadas há anos, décadas. Muitas vêm de longe, querem conversar com quem está do outro lado, e não participar das atividades. E respeitamos isso", diz Watman. Mas, segundo ele, estas atividades tem um objetivo muito maior: forçar o governo a manter a área aberta.

"As atividades visam ampliar a conexão com os dois lados separados pelo muro e ajudar estas famílias. São elas quem tiram vantagem de um acesso maior, de mais possibilidades. Trabalhamos pelo acesso de cada vez mais pessoas ao parque, e as atividades acabam ajudando", diz o organizador do jardim binacional.

Reprodução/Borders Angels
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Em maio deste ano, a guarda da fronteira abriu a chamada "porta da esperança" para que os parentes pudessem se abraçar por alguns minutos

A ONG californiana Border Angels, famosa por espalhar galões de água nas rotas mais usadas por imigrantes ilegais no deserto americano, conseguiu que as autoridades da fronteira abrissem pela quarta vez a chamada "porta da esperança" --a porta de manutenção da cerca-- para que as famílias possam se abraçar. O evento acontecerá no próximo dia 19 de novembro.

Os organizadores do Amigos do Parque da Amizade tentam, com uma petição, algo mais simples: apenas para que as pessoas possam se encontrar e se tocar na área em que a fronteira não possui a cerca, apenas vãos que permitem a passagem de um braço, por exemplo.

Reprodução/Facebook Borders Angels
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A "porta da esperança" é na verdade uma porta de manutenção da cerca instalada na fronteira entre os EUA e o México e foi aberta somente três vezes --a quarta será neste mês

O muro de Trump


A fronteira americana tem aproximadamente 3.100 km, dos quais cerca de 1.050 km possuem algum tipo de barreira física, como cercas, muros de concreto e outras estruturas construídas para impedir a travessia.
A proposta de Trump é fazer com que o México pague pelo muro nas áreas que ainda não possuem nenhum tipo de bloqueio. Segundo ele, a medida é necessária para impedir a imigração ilegal e mexicanos seriam criminosos, traficantes e estupradores.

Apesar disso, estudos mostram que o número de ilegais no país --11,1 milhões em 2014-- está estável desde a crise que atingiu os EUA, em 2009. Além disso, o número de imigrantes vindos do México caiu, enquanto o total de outras regiões do mundo aumentou.

Segundo estudo do Pew Research Center, o maior fluxo de ilegais vem, desde 2009, de países da América Central, Ásia e África Subsaariana. Entretanto, os mexicanos ainda representam mais da metade (52%) dos ilegais no país.

Mexicanos arriscam a vida para cruzar para os EUA e dizem não temer


A Califórnia é um dos Estados que apontaram estabilidade no número de imigrantes ilegais, e é hoje o Estado com a maior população sem documentos. De acordo com o estudo, os Estados que apresentaram crescimento são Massachusetts, Pensilvânia, Virgínia, Washington, Nova Jersey e Louisiana-- o único com aumento efetivo no número de mexicanos.

Outro detalhe é que nenhum Estado que registrou aumento na população ilegal está na área do muro prometido por Trump.

Hoje 27,3 milhões de eleitores têm origem latina nos EUA, metade deles é identificada como "millennials", nascidos depois dos anos 80. O Pew Research Center estima em suas pesquisas que metade dos eleitores latinos registrados (54%) acredita que o Partido Democrata estaria mais preocupado com a comunidade hispânica. Apenas 11% afirmam que o Partido Republicano se preocupa mais com os latinos.

Sete em cada dez eleitores registrados hispânicos planejam ir às urnas nesta eleição, e um em cada cinco votará pela primeira vez. Entre os republicanos latinos que apoiam Trump, 83% nasceu nos EUA. Entre os apoiadores latinos de Hillary, 64% nasceu em território americano.

Fonte

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Pra mim chega a ser surrealmente triste uma grade que avança até dentro do mar, sem perdoar nem mesmo a praia, mas quando se trata da maior fronteira que separa o primeiro mundo do terceiro mundo, infelizmente não dá pra ficar surpreso com mais nada.
 
O México não vai pagar pela porra desse muro, diz ex-presidente

Com as chances cada vez mais altas do candidato republicano, Donald Trump, levar a presidência dos Estados Unidos, o ex-presidente mexicano Vicente Fox afirmou que o pais "não vai pagar por aquela porra de muro".

Uma das principais bandeiras da campanha do empresário americano foi a construção de um muro na fronteira entre os dois países para conter o fluxo de imigrantes –empreitada que seria paga pelo vizinho mexicano. Não é a primeira vez que o ex-presidente se refere à proposta dessa mesma maneira ("fucking wall").
Questionado sobre a possibilidade de uma presidência Trump, que lidera a corrida apos vencer em Estados-chave como Flórida e Ohio, Fox se disse "chocado". "Uma presidências Trump será complicada, especialmente para o México. Ele tem se mostrado um ignorante em questões macroeconômicas e na diferença entre ser um empresario mediano e comandar uma nação", afirmou.

A fala aconteceu durante um seminário em Dubai (Emirados Árabes Unidos) sobre parcerias entre países do Golfo Pérsico e da América Latina. Fox, que presidiu o México entre 2000 e 2006, foi aplaudido pela plateia formada por investidores e empresários.

A possível vitoria de Trump e tratada como um "elefante na sala" no evento. Com um discurso protecionista e hostil a acordos já firmados, a administração republicana vem sendo encarada como um retrocesso na integração comercial internacional.

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Agora só resta os "chicanos" chorarem de novo.
 
Trump aprova construção de muro na fronteira com México


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    O presidente Donald Trump, acompanhado do vice Mike Pence, do secretário de Segurança Interna, John F Kelly, e outros, exibe ordem executiva sobre imigração e que ordena construção de muro na fronteira com o México, em Washington
O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (25) decreto presidencial que prevê a construção de uma "grande barreira física" na fronteira com o México.

"Uma nação sem fronteiras não é uma nação", afirmou Trump, após assinar o decreto durante uma cerimônia no Departamento de Segurança Interna, em Washington. "A partir de hoje, os Estados Unidos da América recupera controle de suas fronteiras."

"Construir essa barreira é mais do que apenas uma promessa de campanha. É um primeiro passo para realmente tornar segura nossa fronteira porosa", afirmou o porta-voz Sean Spicer, na Casa Branca. "Isso vai conter o fluxo de drogas, crime, imigração ilegal para os Estados Unidos."

O porta-voz acrescentou que o México terá de pagar pela construção do muro de 3.200 km-- algo que as autoridades mexicanas rejeitam. A obra tem um custo estimado em US$ 8 bilhões.

"De um jeito ou de outro, como o presidente [Trump] já disse antes, o México terá de pagar por isso", disse Spicer.

De acordo com trechos de uma entrevista concedida à emissora ABC News divulgados nesta quarta-feira, mas que ainda não foi ao ar, o presidente Trump afirmou que o planejamento do muro começará imediatamente e sua construção, dentro de meses.

"O mais breve possível, o quão breve possamos fazê-lo fisicamente", afirmou Trump ao ser questionado sobre a construção do muro.

"Diria que em meses, sim. Eu diria que em meses, certamente o planejamento vai começar imediatamente", ressaltou, afirmando que o México pagará "100%" pela construção.

"Vamos ser, de certa for, reembolsados pelo México", disse Trump. "Estou dizendo para você que haverá um pagamento. Será feito de alguma forma, talvez de uma forma complicada."

Imigração

Trump assinou ainda nesta quarta uma segunda ordem presidencial que endurece as leis imigratórias dentro dos EUA, em parte fazendo com que as agências que atuam na área "entreguem" imigrantes ilegais para autoridades federais, revertendo a política do governo Obama de "capturar e soltar" imigrantes na fronteira.

A medida também prevê a contratação de 5 mil novos agentes de fronteira e triplicar o número de agentes de deportação, além da retirada de financiamento federal às chamadas cidades-santuário (municípios que limitam cooperação com funcionários da imigração, tecnicamente ajudando a proteger ilegais, como Chicago, Nova York e Los Angeles).

"O povo americano não vai mais ser forçado a subsidiar esse desprezo pelas nossas leis", afirmou o porta-voz Sean Spicer.

O decreto ainda prevê a criação de uma agência para lidar com "crimes relacionados à imigração ilegal", sem detalhar.

Nos próximos dias, outras medidas relacionadas à imigração devem ser anunciadas. (Com agências internacionais)

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E o Trump não perde tempo mesmo.
 
"Vamos ser, de certa for, reembolsados pelo México", disse Trump. "Estou dizendo para você que haverá um pagamento. Será feito de alguma forma, talvez de uma forma complicada."

Isso vai dar merda... Só esperando...
 
A merda tá mais que feita.
Como diria Porfírio Diaz "Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos."
 
Existe sim

Pois a questão não é apenas a barreira de concreto e sim que essa linha de fronteira é uma velha ferida que jamais ficou cicatrizada pois sempre remete a enorme perda que o México teve do seu território original para a superpotência imperialista.
 
Ele só tá fazendo o que prometeu. Não há motivo pra surpresas.

Claro que há. Afinal, desde quando políticos cumprem promessas?

Agora, falando das alternativas ao muro que buscam integração entre os lados, uma das ideias que mais acho interessantes é a de construir uma charter city na fronteira, com um sistema próprio de governança e capaz de promover cooperação econômica dos dois lados. Tem uma cidade dessas sendo planejada pelo arquiteto Fernando Romero, com lugar já definido e tudo. Essa matéria aqui explica a ideia:

Borders are "primitive" limits says designer of US-Mexico binational city

London Design Biennale 2016: architect Fernando Romero has unveiled plans for a binational city spanning the US-Mexico border, amid Donald Trump's calls for a wall to be built between the two countries.

Romero's Border City presents a utopian vision for a city with dual nationality, where people and goods could move more freely across the US-Mexico border.

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Fernando Romero has unveiled plans for a binational city spanning the US-Mexico border called Border City

The masterplan is the antithesis to the hardline immigration and deportation views of US presidential candidate Donald Trump, who has plans to construct a wall along America's southern border and foot Mexico with the bill.

Romero and his firm FR-EE aim to realise Border City over a 12-year period on a vast piece of privately owned land bordering the states of New Mexico, Texas and Chihuahua.

"This is a long-term vision, a utopian vision that is not about building walls but about thinking more ambitiously about the mutual relationship [between Mexico and America] and about what borders really mean between countries," Romero told Dezeen at the opening of the first London Design Biennale, where the project is on show.

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In Romero's Border City, people and goods could move more freely across the US-Mexico border

"With technology, those borders are just becoming symbolic limits," he said. "The reality is that there exists a very strong mutual dependency of economies and trades."

Romero is developing the final stages of the concept with the three land owners and plans to make the city a reality within the next decade.

The city would be built around an existing border crossing, giving residents the opportunity to work in both Mexico and America.

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Romero and his firm aim to realise the project over a 12-year period on a vast piece of private land bordering the states of New Mexico, Texas and Chihuahua

The masterplan features themed zones laid out in a hexagonal plan, each with an epicentre containing medical, cultural or industrial services. Avenues radiating from their centres would link with neighbouring zones.

The site would connect to existing major transport links, including the new inland port of Santa Teresa, the I-10 highway that connects the east and west coasts, and the seven border crossings in the area.

A video showing Fernando Romero's Border City at the London Design Biennale 2016.

"In this current moment in politics there's a very strong debate in regards to the binational relationship – and of course the idea of building a wall," he added.

Romero proposes establishing a special economic zone between the two countries with its own governance. It would be not dissimilar to Andorra, which sits between France and Spain in the Pyrenees mountains.

He said the city's proximity to America could make Mexico more commercially competitive and boost its economy. Plans for the city are based on the economic success of existing border cities El Paso and Ciudad Juárez.

The Taiwanese electronic company Foxconn, which manufactures Apple products, already has a factory on the site in Chihuahua.

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Rendering showing Border City, which features themed zones laid out in a hexagonal plan

Romero believes new technologies could make border crossing more fluid, allowing people to move more easily but also for the faster distribution of goods – which the architect believes could open up "tremendous" trade opportunities for both countries.

"The border is very primitive as a limit," said the architect. "It operates very efficiently from the north to the south, America to Mexico, because there's nobody stopping the cars and the traffic, but the other way around it is very inefficient."

"It has tremendous trade possibilities – whatever goods you produce here you immediately have a train that connects to Los Angeles – so it is the dream situation in terms of having connectivity to the United States."

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Each zone has an epicentre containing medical, cultural or industrial services

Romero envisages the city will take shape over 12 years with three key phases, each taking four years. Three epicentres will be developed during phase one of the scheme.

The architect said the scheme could be replicated globally to create sustainable cities as populations grow and migration increases.

Fernando Romero is also working with British architect Norman Foster on one of the world's largest airports in Mexico, which is due to break ground later this year.

Romero is presenting Border City as Mexico's contribution to the inaugural London Design Biennale.

The event opened earlier this week and includes installations by designers from 37 countries created under the theme Utopia by Design.
 
Claro que há. Afinal, desde quando políticos cumprem promessas?

Normalmente políticos prometem medidas liberais e tomam medidas autoritárias, o oposto é novidade para mim. Então, não, não há razão para agora as pessoas se espantarem por ele estar fazendo o que prometeu. Na verdade isso é saída de quem é covarde e não tem coragem de admitir que votou nele por causa da plataforma de campanha dele.
 
Não entendi de quem o Morfs está falando. Alguém que tenha votado no Trump está reclamando do que ele já fez nestes dez dias?
 
Não entendi de quem o Morfs está falando. Alguém que tenha votado no Trump está reclamando do que ele já fez nestes dez dias?
Sim, Calib.

"Eu tinha a esperança de que o presidente Trump seria diferente do candidato Trump. Que a xenofobia, a misoginia e a retórica narcisista seriam substituídos por uma abordagem mais humilde e comprometida para liderar nosso país.
 
Ah, outro tópico. Achei que eu tinha perdido alguma coisa.
** Posts duplicados combinados **
Mas aquele texto não afirma que ele votou no Trump; só que ele esperava que fosse diferente.
 
Creio que esse seja o caminho. Olha o quanto que os americanos com a implantação do Nafta nesses anos. E a único som que o Trump conhece e tem medo é aquele do tilintar de moedas caindo do bolso do lobby do agronegócio.
 
Na realidade quando vemos governantes querendo muros, acordos comerciais sendo rompidos, Reino Unido deixando a UE, estamos vivendo exatamente um momento complicado e tenso na história que vai na contra-mão da virada dos anos 80 pros 90, quando tivemos a queda do muro de Berlim, a implantação do Euro como moeda única e a guerra fria literalmente esfriando.

E justamente por isso, rumores de uma possível terceira guerra mundial que era algo que havia ficado afastado, agora volta a ser uma possibilidade mais próxima infelizmente.
 

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