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Émile Zola

Lucas_Deschain

Biblionauta
[size=medium][align=center]Émile Zola (1840-1902)[/align][/size]

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[align=justify]Émile-Édouard-Charles-Antoine Zola foi o fundador e o principal representante do movimento literário naturalista. Educado em Aix-en-Provence, Zola começou a trabalhar em 1862 no departamento de vendas da uma editora. Quatro anos depois decidiu dedicar-se exclusivamente à literatura. Suas duas primeiras obras, "Contes à Ninon" (1864) e o romance "La Confession de Claude" (1865) marcaram a transição para o naturalismo, já definitivamente manifesto em "Thérèse Raquin" (1867).
Inspirado na filosofia positivista e na medicina da época, Zola partia da convicção de que a conduta humana é determinada pela herança genética, pela fisiologia das paixões e pelo ambiente. Conforme afirmou no ensaio "O romance experimental" (1880), o desenvolvimento dos personagens e das situações deve ser determinado de acordo com critérios científicos similares aos empregados nas experiências de laboratório. A realidade deve ser descrita de maneira objetiva, por mais sórdidos que possam parecer alguns aspectos.
Consciente da dificuldade de conferir caráter científico a uma obra de ficção, Zola procurou pôr em prática suas concepções. A partir de 1871, trabalhou num ciclo de vinte romances, "Os Rougon-Macquart", que tinha como subtítulo "História Natural e Social de uma Família no Segundo Império". Essa obra constitui um painel vigoroso e franco sobre a decadência da sociedade do Segundo Império - o que lhe valeu várias acusações de pornografia. A primeira parte do ciclo - "A Taberna" (1876) e "Nana" (1880) - é dominada por uma atmosfera de degeneração e fatalismo, mas a partir de "Germinal" (1885) a descrição das más condições de vida numa comunidade de mineradores destaca a opressão social como responsável pela paralisação moral da humanidade.
Posteriormente Zola escreveu outros dois conjuntos de romances, "As Três Cidades" (1894-1898) e "Os Quatro Evangelhos" (1899-1902), onde manteve a violência quase visionária dos trabalhos anteriores.
Nos últimos anos de vida, o escritor foi mais uma vez alvo de polêmica por sua intervenção no caso de Alfred Dreyfus, oficial judeu do Exército francês condenado por traição, cuja inocência Zola defendeu de público, acusando os comandos militares de terem admitido provas falsas. Julgado por injúria e condenado a um ano de prisão, Zola exilou-se em Londres em 1898 e só regressou à França 11 meses depois. Émile Zola e sua mulher morreram em Paris, asfixiados pelo monóxido de carbono de um acidente com uma chaminé.[/align]

Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u480.jhtm

[align=justify]Sempre ouço pessoas dizendo que foram obrigadas a assistir Germinal nos tempos de colégio para entender a situação de penúria dos trabalhadores e todas as consequências de miséria do povo que trabalhava nas minas de carvão. Porém, conheço poucas pessoas que chegaram a ler o livro. Fico curioso, tenho o livro aqui mas ainda não li. Aluísio Azevedo (um dos meus escritores brasileiros favoritos) costuma ser bastante comparado com Zola por possuir as características típicas do Naturalismo em suas obras.[/align]
 
Por incrível que pareça, nunca vi o filme, mas já li O Germinal. O livro é realmente muito bom e é capaz de te transportar para o ambiente dos trabalhadores das minas de carvão com muito realismo.

Realmente, uma ótima obra. Trata-se de um daqueles livros em que a história propriamente dita se vai apagando da sua memória, mas há cenas e detalhes que te acompanham para sempre.
 
Peguei O Germinal na biblioteca apenas por curiosidade, não pretendia ler o livro, apenas ver algumas partes para saber como era Zola, mas fiquei hipnotizado, devorei o livro em duas noites. Muito bom.
 
[align=justify]Vou adicionar Germinal para minhas promessas literárias de 2010 ainda. Ouço tanto falar desse livro que me sinto cada vez pior em não o ter lido ainda, hehehe.

Além do mais, a prosa realista tem uma narração viciante. Fico ainda mais com vontade de ler o Zola porque já vi e ouvi inúmeras comparações da obra do Aluísio Azevedo com ele, e como gosto muito desse escritor brasileiro...[/align]
 

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