Meia Palavra
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A escritora argentina Tununa Mercado (1939-) encarna hoje a própria idéia de fugitivo (ou exilado, como se costuma dizer, num tom mais diplomático) de um regime ditatorial na América Latina e que agora permanece como sobrevivente. Ou melhor, e muito pelo contrário: ela desencarna essa idéia. Ao invés de voltar para receber o lugar de prestígio que os militares tinham impedido de assumir antes – isto é, cátedras universitárias, ministérios e secretárias, ou ainda mais – como muitos ganharam ou quiseram, Tununa permanece em um outro lugar, mesmo que resida em Buenos Aires.
Seu principal livro é bastante difícil de ser encontrado em espanhol; não se alinha a nenhum dos grupos literários centrais da literatura argentina pós-ditadura e mesmo a Wikipedia só lhe reserva um breve artigo – em alemão! Talvez esse seja o destino que o nosso tempo queira lhe conferir: ao invés de uma escritora, uma escritora ficcional, uma autora de ficção.
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Seu principal livro é bastante difícil de ser encontrado em espanhol; não se alinha a nenhum dos grupos literários centrais da literatura argentina pós-ditadura e mesmo a Wikipedia só lhe reserva um breve artigo – em alemão! Talvez esse seja o destino que o nosso tempo queira lhe conferir: ao invés de uma escritora, uma escritora ficcional, uma autora de ficção.
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