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Em Busca do Tempo Perdido (Marcel Proust)

Li os 4 primeiros volumes na tradução do Quintana. A edição é muito boa. Para terminar, acabei comprando o box da Ediouro, cuja edição não achei tão boa quanto a primeira. De fato a leitura da mesma obra em traduções diferentes implica em quebra da sua unidade, como levantado pelo Brianstorm. Quando comecei a leitura do que corresponde ao 5º volume na edição da Ediouro, por estar já acostumado com a tradução do Quintana, tive a impressão que estava lendo outra obra XD(e de fato era outra obra pois se tratava de outra tradução). Assim, pretendo dar um tempo antes de retomar a leitura da Ediouro.
 
Brianstorm disse:
O problema dessas traduções do Quintana, Bandeira e afins é que não foi traduzida a obra completa, certo? Sem contar que não me agrada muito a ideia de tradutores diferentes...

uhé, não é completa, não?
mas no site da globo diz que eles publicaram todos os 7 volumes; to matutando aqui:think:

ó o link aqui

porém quanto às traduções, concordo com o problema das mudanças...

mas em falar nisso, estou num dilema: tem uma promoção no submarino e não sei se compro aquele box da virginia woolf ou os dois primeiros volumes de "Em busca do tempo perdido" da ed. globo...
 
É, estou lendo. Na tradução do Py, mas não naquela edição zoada da Ediouro. Comprei o box dela há um tempão, mas é muito ruim de ler: a fonte é pequena, não é serifada, as margens ficaram curtas, o espaçamento das letras e das frases tá curto... enfim. Prum livro de 3 mil e lá vai cacetada de páginas, é um pesadelo encarar a edição da Ediouro.

Como as edições definitivas da Globo não me pareceram lá essas coisas, e como a tradução do Py tem o atrativo de ser um só tradutor pro ciclo completo e do Py ter traduzido mais Proust além do Em busca (ele tbm traduziu uma biografia do Proust pelo Painter, um tanto quanto clássica, traduziu o Os prazeres e os dias e o romance inacabado Jean Santeuil); unindo tudo isso, estou lendo pelas edições da Saraiva de Bolso, e elas estão me suprindo muito bem. Como a Saraiva tá com promoção de 30% na coleção de Bolso, sai bem barato comprar os 7 volumes... Se vc comprar pelo site, o desconto fica ainda maior. Mas, claro, ñ precisa comprar tudo de uma vez, né...
 
Comecei a ler.

Admito que não estava gostando muito. Dormi duas vezes enquanto lia (o que nunca me acontece, embora possa ser por cansaço, ultimamente). Proust não facilitou para os leitores. Começa com umas 70 páginas sobre estar dormindo ou acordado e sobre algumas memórias aleatórias da infância, sendo que só gostei mais da mãe e de mais nenhum personagem da família dele...Depois, Combray 2, melhorou um pouco, com a tia Léonie e a doméstica Françoise e o círculo da casa.

O estilo de Proust é um pouco irritante, com uma frase que começa aqui e tem vários detalhes "inúteis", entre vírgulas e parênteses, antes de acabar, mas dá para se acostumar. É como se o livro fosse feito de digressões sem um fundo. Ou de notas de rodapé que não estão no rodapé. O encadeamento de fragmentos de memórias aleatórias e a falta de uma divisão clara de capítulos também dificultam as coisas. É um caleidoscópio a juntar na cabeça.

Mas de vez em quando, quando você tá quase jogando o livro pela janela, ele te joga uma frase que você fica :o Continue! Continue! E aí ele interrompe com as aleatoriedades dele de novo... Mas sigamos com Um amor de Swann.
 
Última edição:
Esse é outro livro que eu tenho, mas ainda não tive coragem para começar. Tenho muitos livros em minha lista de leitura. :yep:
 
Tá difícil viu? Proust com sua sintaxe rococó acabou com meu ritmo de leitura... Quase abandonei, mas decidi mudar para a tradução do Quintana e melhorou. Entre detalhes, esquecimentos e retornos tava levando muito tempo para ler cada parágrafo.

Mas não é só a sintaxe. Às vezes ele usa umas palavrinhas mais difíceis e voltei a ficar sem nenhum personagem que me agrade depois da saída de cena de Léonie e Françoise. São todos uns maus-caracteres... =/ Que gente mais boçal (ou esnobe, para usar uma palavra do livro).

Às vezes parece também que o Proust só usou um esqueleto de enredo para dissertar sobre as coisas que queria: flores, igrejas, arte etc. Ensaios e ensaios sobre aleatoriedades. Como um romance de ideias. Mas menos obviamente que os do Aldous Huxley, por exemplo.

Pelo menos algumas belas imagens ficam na memória, como que involuntariamente até.
 
Última edição:
As novas traduções dos 2 primeiros volumes já estão em pré-venda


Achei os valores bem salgados, mas vou acabar comprando...
 
Isso... Compre.
Compre, leia e nos dê uma opinião.
:soevil:

Eu já tenho a famosa tradução de Quintana e companhia. E inclusive o box do Py também. Não li nenhuma. :rofl:
 
As novas traduções dos 2 primeiros volumes já estão em pré-venda


Achei os valores bem salgados, mas vou acabar comprando...
tô doido pra ver um trechinho pra ver se a tradução ficou boa #fingerscrossed
 

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