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Em alguma parte alguma (Ferreira Gullar)

Meia Palavra

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Sobre Ferreira Gullar, Vinicius de Moraes disse um dia que se tratava do “último grande poeta brasileiro”. Se na época essa imagem não era unânime, hoje não são poucos os que o consideram o maior poeta vivo do país. O maranhense tem sessenta anos de carreira sólida e presenciou (e participou, aliás) todos os episódios importantes da moderna poesia brasileira. Aos oitenta anos de idade, José Ribamar Ferreira (o Gullar foi uma adaptação do Goulart, de sua mãe) leva uma vida ativa, mas escreve cada vez menos. Faz ginástica e acompanha esportes pela TV. Não tem lido nada novo e diz que a literatura contemporânea não prende sua atenção. “Eu confesso que eu mais releio do que leio. E releio menos do que relia. Poetas que eu já li, reli, treli, coisas que já conheço”, diz.

Em entrevista ao autor destas linhas, Gullar se justifica: “Sempre escrevi pouco. Eu não fico forçando a barra, só faço quando é necessário. Não vou fazer poesia ruim como alguns poetas que envelheceram fizeram. Por mim tanto faz, se eu parar de escrever, eu parei, ué. Escrever uma coisa de qualidade inferior só pra dizer que eu continuo escrevendo, não”. Não poderia ser diferente para alguém que concebe a poesia sempre de algum espanto, do inesperado, da descoberta. Aos oitenta anos de idade, é natural que cada vez menos suas retinas se espantem com algo.

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