Bagrong
RaG
"Os elfos são superiores?"
Uma daquelas perguntas que sempre acabam em 1000 versões diferentes para não.
Não foi bem o que rolou no tópico....
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"Os elfos são superiores?"
Uma daquelas perguntas que sempre acabam em 1000 versões diferentes para não.
Agora já se disse tudo o que estava relacionado à natureza da Terra e seus governantes no início dos tempos, e antes que o mundo se tornasse tal como os Filhos de Ilúvatar o conheceram. Pois os elfos e homens são os Filhos de Ilúvatar; e, como os Ainur não entendessem plenamente o tema através do queal os Filhos entraram na Música, nenhum Ainu ousou acrescentar nada de seu próprio alvitre. Motivo pelo qual os Valar estão para essas famílias mais como antepassados e chefes do que como senhores. E, se algum dia no seu trato com elfos e homens, os Ainur tentaram forçá-los quando eles não queriam ser orientados, raramente o resultado foi bom, por melhor que fossem as intenções. As relações dos Ainur na realidade se deram principalmente com os elfos, pois Ilúvatar os fez mais parecidos com os Ainur, embora inferiores em poder e estatura; enquanto aos homens conferiu dons estranhos.
Pois se diz que, depois da partida dos Valar, houve silêncio, e por uma eternidade, Ilúvatar permaneceu sentado, meditando. Falou ele então e disse: - Olhem, eu amo a Terra, que será uma mansão para os quendi e os atani! Mas os quendi serão as mais belas criaturas da Terra; e irão ter, conceber e produzir maior beleza do que todos os meus Filhos; e terão a maior felicidade neste mundo. Já aos atani concederei um novo dom Ele, assim, determinou que os corações dos homens sempre buscassem algo fora do mundo e que nele não encontrassem descanso, mas que tivessem capacidade de moldar sua vida, em meio aos poderes e aos acasos do mundo, fora do alcance da Música dos Ainur, que é como que os destino de todas as outras coisas; e por meio de sua atuação tudo deveria, em forma e de fato, ser completado; e o mundo seria concluído até o último e mais ínfimo detalhe.
Ilúvatar sabia, porém, que os homens, colocados em meio ao torvelinho dos poderes do mundo, se afastariam com freqüência do caminho e não usariam seus dons em harmonia; e disse: - Esses também, no seu tempo, descobrirão que tudo o que fazem resulta no final em glória para minha obra. - Contudo, os elfos acreditam que os homens costumam ser motivo de tristeza para Manwë, que conhece a maior parte da mente de Ilúvatar; na opinião dos elfos, os homens são mais parecidos com Melkor do que com qualquer outro Ainur, embora Melkor sempre os tenha temido e odiado, mesmo aqueles que lhe prestaram serviçoes.
Inclui-se, nesse dom de liberdade, que os filhos dos homens permaneçam vivos por um curto intervalo no mundo, não sendo presos a ele, e partam logo, para onde, os elfos não sabem. Ao passo que os elfos ficam até o final dos tempos, e seu amor pela Terra e por todo o mundo é mais exclusivo e intenso por esse motivo e, com o passar dos anos, cada vez mais cheio de tristezas. Pois os elfos não morrem enquanto o mundo não morrer, a menos que sejam assassinados ou que definhem de dor (e a essas duas mortes aparentes eles estão sujeitos); nem a idade reduz sua força, a menos que estejam fartos de dez mil séculos; e, ao morrer, eles são reunidos na morada de Mandos em Valinor, de onde podem depois retornar. Já os filhos dos homens morrem de verdade, e deixam o mundo, motivo pelo qual são chamados Hóspedes ou Forasteiros. A morte é seu destino, o dom de Ilúbatar, que, com o passar do tempo, até os Poderes hão de invejar. Melkor, porém, lançou sua sombra sobre esse dom, confundindo-o com as trevas; e fez surgir o mal do bem; e o medo, da esperança. Outrora, no entanto, os Valar declararam aos elfos em Valinor que os homens juntarão suas vozes ao coro na Segunda Música do Ainur: embora Ilúvatar não tenha revelado suas intenções com relaçãos aos elfos depois do fim do Mundo; e Melkor ainda nãos as tenha descoberto.
Fazer o quê?Bagrong disse:Não foi bem o que rolou no tópico....
Fazer o quê?
Diferente não é igual a melhor, mas sempre achamos que o outro é melhor...
Eu também defendi isso, no início do tópico. A questão é que, como me fez notar o Deriel, isso é politicamente correto, e só. Se um elfo é mais habilidoso que um humano, ele é superior neste quesito em relação ao humano.
O destino dos homens ou whatever não muda o fato de que eles são menos habilidosos, menos inteligentes, menos belos, menos ágeis, etc.
As raças têm diferenças entre si pois representam coisas diferentes dentro do contesto, mas ainda assim há uma superioridade dos elfos em relação aos humanos.
Talvez o futuro seja muito mais feliz para os homens do que para os primogênitos, mas isso ainda não muda a questão de que, no presente, as capacidades de cada povo não são iguais.
Como mostrou o Shido, o Silma foi escritopelos elfos. Isso com certeza justifica o destaque deles na obra, mas também não muda as habilidades de cada povo.
Os elfos não ouviram Eru, fizeram um merchan deles mesmos no livro.
Queria só ver se fosse a versão humana da história, eles tirar um cemitério inteiro do armário dos elfos!
Meu "insert" engoliu a palavra "iriam"ShidoSan disse:Eles tirar? Tipo, não entendi bulhufas depois de história...
Muito conveniente... Os elfos poderiam alterar as partes menos favoráveis a eles certo?
Olá, senhores! Discussão acalorada, não? Sempre que leio e releio SDA ou o Silma me faço esta pergunta, para a qual acho argumentos de um e outro lado, todos coerentes, todos imbatíveis. Por hora, minha opinião é de que os elfos são uma espécie diferente demais dos homens para que os comparemos.
Simplesmente não há como contrapor sabedoria, habilidade, força, coragem, beleza e mesmo o destino final de uma e outra espécie, pois Tolkien os fez essencialmente diferentes uns dos outros! Dá pra comparar, por exemplo, os sindar e os eldar, ou os Númenorianos e os Haradrin. Mas elfo e homem são como o leão e o elefante! seus mundos, seus valores, sua forma de ver a vida e se relacionar com o mudo são por demais diferentes para que qualquer comparação seja justa! Finalmente, lembremos que nem os filhos de Elrond, nem o grande Earendil, conseguiram fazer uma escolha tranqüila entre uma raça e outra!