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Eles querem best-sellers

Petra disse:
O problema desse pessoal, ao meu ver, é que a maioria ainda não tem um gosto "ativo" pela literatura, por isso se limita aos best-sellers que geralmente são a modinha do momento. Pronto, falei. :3
Concordo! Muita gente só por ler na sinopse do livro e encontrar a palavra "clássico" já larga o livro, ou simplesmente pela capa dos livros clássicos não serem tão chamativas como as dos best-sellers.

O que mais encontramos por aí são editoras mudando de capa, adaptando clássicos para leitura infanto-juvenil afim de tentar conquistar os leitores.

Como quase todo mundo disse: Gosto muda. É uma questão de saber escolher, e apreciar o livro e o momento na sua vida em que você está lendo.


Não acho que seja isso, acho que as pessoas se interessam mais o que é de sua época, e a questão da forma de narração simples, que já foi citada, também é o que mais chama atenção para os best-sellers.
E se o processo evolutivo estiver certo, muito pouco das novas gerações vão se interessar pelos clássicos, pela questão dessa mesma falta de interesse.
 
Sobre a mídia, concordo com a Amélie.
Novela por exemplo, é ruim, mas se passa é porque dá ibope. E muito. A globo não vai passar um programa sobre ciência no horário nobre no lugar da novela simplesmente porque provavelmente não daria certo. Mas enfim, voltando ao assunto principal do tópico...

Achei a proposta de indicar outros livros bem interessante. Eu compreendo perfeitamente que uma pessoa de 15 anos que nunca leu na vida ache Crepúsculo ou Harry Potter o melhor livro já escrito por um ser humano.
O que eu não entendo é que pessoas que dizem que gostam REALMENTE de ler, fiquem só nos best-sellers. Sinceramente... vai ver no orkut(ok, é ingenuidade querer encontrar coisas sérias lá, mas...) em comunidade de livros, não se salva praticamente nada, perguntas do tipo "Qual o melhor livro que você já leu na vida?" e vem a pessoa e faz uma lista de dez livros com "O Segredo" e mais 9 livros lançados a uns 2 meses atrás. Uma pessoa assim lê bastante eu diria, já que tem só livros atuais na lista(tirando O Segrado)... e como é que pode ficar só nisso? Concordo com a Anica, ninguém começa com clássicos, mas tem gente que parece que vai passar a vida inteira lendo auto-ajuda ou Harry Potter... sinceramente, quanto de cada uma das leituras que essa pessoa fez ela aproveitou e absorveu? Não estou pedindo pra alguém estudar sobre escrita e literatura e só ler livros considerados bons, mas... como é que uma pessoa que lê tanto não desenvolve um mínimo de senso crítico ou algo assim? Isso é que eu não entendo.
 
A questão é
por que isso importa tanto?
Realmente, não vejo problema, a pessoa lê, o que ela quer lê, ela não deve ler pelo o que a mídia ou qualquer outro leitor mais experiente julgue ou rotule um clássico.
A questão realmente é que todos querem se comparar, uns aos outros e isso é mais errado ainda, acho eu. Ninguém é melhor ou pior que o outro em questões literárias, pode ser que muitos se considerem leitores experientes só lendo best-sellers. O problema é que todo mundo quer criticar os livros mais famosos

desculpa se fui ignorante ou algo, mas era isso q eu precisava dizer
 
lukazmenezes disse:
Ninguém é melhor ou pior que o outro em questões literárias, pode ser que muitos se considerem leitores experientes só lendo best-sellers.

Não concordo. Best-sellers 99,99% das vezes são de leitura fácil. Então, um sujeito que SÓ lê a lista de mais vendidos da Veja não pode se considerar um bom leitor. Ele tem, sim, o hábito da leitura, mas seria a mesma coisa que um sujeito que corre 10 minutos por dia se dizer um bom maratonista.
 
No final das contas, não importa nada mesmo. Cada um lê o que quiser. Ficar julgando as pessoas pelo que elas lêem ou não é meio ridículo e esnobe.
Como disse o Tauil, o problema é a pessoa se considerar um ótimo leitor só lendo os mais vendidos da Veja.
No dia a dia eu não saio perguntando pra quem gosta de ler: "poxa, você REALMENTE gostou de O Código da Vinci? :/" mas eu gosto muito de ler sobre literatura na internet, e é meio frustrante ver que a maioria das pessoas não tem muito o que discutir além de Crepúsculo e Harry Potter... eu acho que Harry Potter é uma leitura extremamente válida, principalmente porque atrai mais gente pra leitura. Mas ficar só nisso? Sei lá, é meio triste ver uma cena dessas. Eu gosto de emprestar meus livros(pra quem cuida, é claro) pra discuti-los e perguntar sobre eles depois. Eu gostaria que as pessoas lessem mais. Eu gostaria que os adolescentes parassem de achar que literatura é inútil e chata, porque seria bom pra eles próprios. Eu não estudo literatura, leio porque gosto, mas as vezes sinto que 99% das pessoas que eu conheço não leram nem 10 livros na vida. Eu não quero parecer arrogante diante delas, eu quero simplesmente encontrar alguém que goste de ler de verdade, e que sempre procure coisas diferentes pra ler... enfim.

edit: é claro que também é irritante encontrar pessoas que dizem "não li e não gostei, só leio livros considerados bons." De novo, eu realmente GOSTO de Harry Potter. Acho uma leitura divertida...
 
Tauil disse:
lukazmenezes disse:
Ninguém é melhor ou pior que o outro em questões literárias, pode ser que muitos se considerem leitores experientes só lendo best-sellers.

Não concordo. Best-sellers 99,99% das vezes são de leitura fácil. Então, um sujeito que SÓ lê a lista de mais vendidos da Veja não pode se considerar um bom leitor. Ele tem, sim, o hábito da leitura, mas seria a mesma coisa que um sujeito que corre 10 minutos por dia se dizer um bom maratonista.

Realmente, a leitura de best-sellers consegue desenvolver muito pouco da mente.
Mas, voltando a questão, porque as pessoas DEVEM ler clássicos? O gosto é de cada um, leem o que querem e fazem o que querem, ninguém pode determinar a leitura de cada um.
É como julgar uma pessoa por só ler ficção e fantasia, e tentar faze-la ler livros clássicos, pra que?
O Trillian falou a a verdade, tudo bem que sempre é bom uma discussão com pessoas com gostos comuns, mas n se pode julgar a forma de pensar de cada um, e ainda voltando a dizer que ninguém é melhor q ninguém em questões de leitura. Acho infantilidade ligar para opinião de alguns adolescente que mal leem um romance de colégio e se dizem bons leitores, e depois alguém querer brigar com uma pessoa por isso
 
lukazmenezes disse:
Mas, voltando a questão, porque as pessoas DEVEM ler clássicos?

Na minha opinião, se deve ler os clássicos pois essa leitura aprofunda o sentido da leitura de outros livros, e até expressões do cotidiano.

Quem vai entender o real sentido do sétimo círculo do inferno, sem ter lido Dante (ou ler livros de Giulio Leoni sem saber QUEM foi Dante), ou perceber a fineza das mitologias usadas por Neil Gaiman, ou as infindáveis referências a Shakespeare, ou mesmo, para falar de clássicos nacionais, entender alguns nicks (como o capitufoifiel de uma das minhas melhores amigas), ou o cenário histórico de uma época.

Ou entender as letras de Bruce Dickinson (historiador e literato confesso) e suas milhares de referências a William Blake

Digo cenário histórico, porque esses livros se tornam clássicos por refletirem brilhantemente o pensamento de uma época. E nem todos os clássicos são de leitura difícil. (dos que eu li, o único que tive de deixar para depois - nunca abandonar - foi o Fausto, de Goethe)

Não tem nada pior que estar lendo um livro (best-seller que seja) e ler algo como "assim como Antígona"... e não ter a mínima idéia de quem é Antígona, ou porque tal personagem age como Antígona...

Devo dizer que minha lista de leitura de clássicos é ridiculamente curta (algo que me prometi mudar), mas a cada clássico lido, outros livros, músicas, propagandas, filmes ganham mais significado... e o meu mundo fica mais colorido

e é por isso que eu acho que DEVEMOS sim ler os clássicos...
 
Creio que ler Bestsellers é excelente, por que aguça a fome por ler mais, por obter mais conhecimento.... entao incentivo todo e qualquer tipo de leitura. E como em qualquer outro tipo de atividade ela exige crescimento. Mas esse crescimento só acontece se for incentivado nas escolas,entre amigos e "N" canais diferentes, até mesmo no boca a boca.

Ler classicos, bestsellers, tanto faz... o que importa é aguçar a curiosidade para que eles queiram ler e aprender mais. Se nao tiveram essa curiosidade e desejo, é provavel que estacionem nas listas de mais vendidos.

Sery disse:
Infelizmente, a mídia hoje faz o serviço que, a priori, devia ser da escola: "Incentivar a prática da leitura" ... Logo, ela faz do jeito que quer, conforme seus próprios interesses; a escola sabe que não faz sua parte e normalmente não se importa ... aí ficamos assim, com jovens que ou odeiam ler ou acham leitura chato, ou ainda, acham que leitura é só para os "inteligentes e/ou cdfs" ...

A mídia faz seu papel, gerando a porçao de cultura que lhe cabe...


Trillian disse:
Sobre a mídia, concordo com a Amélie.
Novela por exemplo, é ruim, mas se passa é porque dá ibope. E muito. A globo não vai passar um programa sobre ciência no horário nobre no lugar da novela simplesmente porque provavelmente não daria certo.

Não é o assunto aqui ficar discutindo o papel da mídia, mas discordo categoritamente de dizer que novela é ruim e que nao passam programas educativos por que não dá IBOPE. Em um país que menos de 10% da população tem acesso a livrarias, cinemas, teatros, arte e cultura em geral é um crime culpar o único meio de contato dos 'excluidos' com o mundo... a mídia, ou TV, como queiram.

O problema de ler pouco é educacional e cultural... como querer que as pessoas leiam quando o acesso a cultura é tao pequeno? A mídia através da TV faz seu papel, mas não pode ser o único canal...
 
Já falei sobre isso uma vez aqui no meia, não acho que importa muito como elas vão começar a ler e sim como isso vai ser desenvolvido. Acho normal um adolescente só ler grandes séries e se prender nelas por bastante tempo. O real perigo é ele entrar na faculdade fazendo isso e não dar lugar aos clássicos.

No fundo livro é livro e depende da sua interpretação, então não tem essa de validar o livro por ser clássico ou não. O legal de se ler os clássicos é que sua mente se expande para um universo literário diferente.
 
lukazmenezes disse:
Mas, voltando a questão, porque as pessoas DEVEM ler clássicos? O gosto é de cada um, leem o que querem e fazem o que querem, ninguém pode determinar a leitura de cada um.

Pra pelo menos dizer "não gosto". Ou para passar em vestibular e outras provinhas.

Breno C. disse:
Já falei sobre isso uma vez aqui no meia, não acho que importa muito como elas vão começar a ler e sim como isso vai ser desenvolvido. Acho normal um adolescente só ler grandes séries e se prender nelas por bastante tempo. O real perigo é ele entrar na faculdade fazendo isso e não dar lugar aos clássicos.

Taí. Eu mesmo comecei a ler com Harry Potter, é um best-seller. Mas se eu tivesse ficado só no HP, e do HP eu passasse pro Crepúsculo etc., aí eu seria um pseudo-leitor, esse tipo de gente que quer a todo custo ser intelectual e nunca leu nada profundo, vai a eventos literários só pra ver os artistas na rua -- enfim, alternativo, como se diz hoje.
 
Tauil disse:
Taí. Eu mesmo comecei a ler com Harry Potter, é um best-seller. Mas se eu tivesse ficado só no HP, e do HP eu passasse pro Crepúsculo etc., aí eu seria um pseudo-leitor, esse tipo de gente que quer a todo custo ser intelectual e nunca leu nada profundo, vai a eventos literários só pra ver os artistas na rua -- enfim, alternativo, como se diz hoje.

porque pseudo-leitor? Quem só lê esses livros é um "meio leitor" ou um leitor "fraco"? Porque eu acho que limitar, seja para qual lado for, é sempre uma prova de que não se é um leitor.

Um bom leitor, ao meu ver, é completo e lê de tudo sem se importar se é HP ou A Odisseia. Porque a profundidade está em como você encara o livro e o mundo que é apresentado. Até pouco tempo eu era um exemplo disso, tirava mais lições de livros de fantasia do que dos livros mais "profundos".
 
Tauil disse:
Breno C. disse:
Já falei sobre isso uma vez aqui no meia, não acho que importa muito como elas vão começar a ler e sim como isso vai ser desenvolvido. Acho normal um adolescente só ler grandes séries e se prender nelas por bastante tempo. O real perigo é ele entrar na faculdade fazendo isso e não dar lugar aos clássicos.

Taí. Eu mesmo comecei a ler com Harry Potter, é um best-seller. Mas se eu tivesse ficado só no HP, e do HP eu passasse pro Crepúsculo etc., aí eu seria um pseudo-leitor, esse tipo de gente que quer a todo custo ser intelectual e nunca leu nada profundo, vai a eventos literários só pra ver os artistas na rua -- enfim, alternativo, como se diz hoje.

Por que rotular uns ou outros de pseudo-leitores? De projetos intelectuais ou qualquer coisa parecida....

Deveriamos valorizar o ato de lerem best-sellers e fomentar o gosto pela leitura, para ler livros diversos, mais complexos e evoluir na leitura...

Eu vejo os bestsellers como uma oportunidade única de incentivar as pessoas a lerem, e cabe a todos nós fazer com que esse "vicio bom" se espalhe.
 
Penso que pior do que ler apenas best sellers é não ler nada. Sou estudante e sei disso: grande parte das pessoas com quem convivo, na escola principalmente, jamais leu um livro por iniciativa própria, nem um infato-juvenil sequer. O pessoal detesta leitura, porque toda a experiência que eles têm em relação a livros são os clássicos empurrados pela professora de Literatura. E, convenhamos - ninguém aprende a gostar de ler com um Machado de Assis logo de primeira.
Por isso, vejo valor nas leituras de massa, que desmistificam essa história de que ler é chato. Vendo como é possível se entreter e se divertir com uma boa leitura, o interesse pelos clássicos pode surgir naturalmente nessas pessoas.
 
Alisson disse:
Por isso, vejo valor nas leituras de massa, que desmistificam essa história de que ler é chato. Vendo como é possível se entreter e se divertir com uma boa leitura, o interesse pelos clássicos pode surgir naturalmente nessas pessoas.

Concordo. Só o fato de estarem lendo já me faz feliz. E depois (prepara a proteção contra pedradas e afins) não sabemos se daqui a 100 anos livros como Crepúsculo ou O Código da Vinci não serão considerados clássicos.

Afinal, Dumas foi best-seller em sua época...
 
Só eu que comecei lendo clássicos e nunca sai deles? Tá certo que eu achei que O Médico e O Monstroera um livro de aventura e acabei indo por esse raciocínio, mas li e gostei, depois disso não parei: Admirável Mundo Novo, Dom Quixote, Drácula, 1984, A Revolução dos Bichos e por aí foi.

Eu tenho uma leitura da situação bem menos romântica e bela do que a galera faz sobre "melhor ler best-sellers do que não ler nada". Eu li esses livros aí em cima na época do Ensino Médio, são clássicos, são livros difíceis, mas eu os li por iniciativa própria, apenas porque não pediam na escola.

O povo lê best-sellers porque não são pedidos, não porque realmente gostam de ler. É por pura rebeldia e contracultura. Concordo tanto com Breno quanto com Tauil: existem, sim, os pseudo-leitores e eles o são justamente por não conseguirem se aproveitar numa leitura que demandaria mais poder intelectual. Mergulhar num clássico é ver a boa utilização dos recursos literários, tais como figuras de linguagem, aspecto narrativo e até vocabulário. O clássico é aquele que determinou o teu best-seller, a diferença é a melhor escrita.

Entretanto, o bom leitor é aquele que realmente lê tudo sem se importar se é HP ou Odisséia. Porém ele deve ter o senso crítico de que HP não chega nem ao ponto de sentir o cheiro do chulé do calo de Homero. Se um livro não é profundo, não importa o teu olhar sobre ele, o buraco não vai aumentar.

Sobre toda essa discussão entre best-sellers e clássicos, faço minhas as palavras de Sir Francis Bacon:

"Some books are to be tasted, others to be swallowed, and some few to be chewed and digested."
 
kika_FIL disse:
E depois (prepara a proteção contra pedradas e afins) não sabemos se daqui a 100 anos livros como Crepúsculo ou O Código da Vinci não serão considerados clássicos.

Afinal, Dumas foi best-seller em sua época...

Dumas em partes foi uma exceção, eu sei que a discussão não é bem essa, mas creio que a melhor resposta a respeito disso foi dada em outro tópico pelo Pescaldo, Crepúsculo e Harry Potter serão livros que marcaram uma geração mas ainda assim não serão clássicos, tal como o livro da menina drogada que eu não me recordo o nome.
Ok, e o que é clássico então? Aí fico com uma definição do Italo Calvino, clássico é aquele livro que não importa quando foi escrito ainda parece atual, e que mesmo você já tendo ouvido falar tudo o que é possível sobre ele, quando você o lê, percebe que ele ainda tem algo mais pra te passar que até então você não tinha percebido.
Desculpa, mas eu também acredito na existência de pseudo-leitores, e aí nesse rótulo entra aquele pessoal que diz ler e não leu, e a galera que leu Harry Potter, leu Crepúsculo, e está a espera da próxima bola da vez e saí por aí dizendo que aaaaama ler. E pra mim se isso não é pseudo-leitor não sei o que é então.
 
Palazo disse:
Por que rotular uns ou outros de pseudo-leitores? De projetos intelectuais ou qualquer coisa parecida....

Deveriamos valorizar o ato de lerem best-sellers e fomentar o gosto pela leitura, para ler livros diversos, mais complexos e evoluir na leitura...

Eu vejo os bestsellers como uma oportunidade única de incentivar as pessoas a lerem, e cabe a todos nós fazer com que esse "vicio bom" se espalhe.

Você não me entendeu, Palazo. Não estou criticando best-sellers, acho que eles têm a mesma função que você falou: abrir os olhos de gente que desconhecia a literatura e fazer com que elas se interessem (como, já disse, foi meu caso). O problema é a gente que SÓ lê best-sellers e mais nada. Respondo o pseudo-leitor ali embaixo...

Breno C. disse:
porque pseudo-leitor? Quem só lê esses livros é um "meio leitor" ou um leitor "fraco"? Porque eu acho que limitar, seja para qual lado for, é sempre uma prova de que não se é um leitor.

Um bom leitor, ao meu ver, é completo e lê de tudo sem se importar se é HP ou A Odisseia. Porque a profundidade está em como você encara o livro e o mundo que é apresentado. Até pouco tempo eu era um exemplo disso, tirava mais lições de livros de fantasia do que dos livros mais "profundos".

Pseudo-leitor, sim, oras. Pelo menos enquanto SÓ ler best-sellers. É de fácil digestão, você sabe disso. Se algum dia esse jovem precisar encarar algum clássico, algum livro denso (o que provavelmente vai acontecer -- vestibular, faculdade etc.), ele não vai saber se portar. Vocês sabem disso, gente, parem de falso moralismo. Eu não consigo tirar lições de Crepúsculo -- quisera eu ter essa visão de aprender com tudo e todos.
 
Pescaldo disse:
Só eu que comecei lendo clássicos e nunca sai deles? Tá certo que eu achei que O Médico e O Monstroera um livro de aventura e acabei indo por esse raciocínio, mas li e gostei, depois disso não parei: Admirável Mundo Novo, Dom Quixote, Drácula, 1984, A Revolução dos Bichos e por aí foi.

Começaste pelos clássicos por obrigação ou por curiosidade mesmo?

Tauil disse:
Pseudo-leitor, sim, oras. Pelo menos enquanto SÓ ler best-sellers. É de fácil digestão, você sabe disso. Se algum dia esse jovem precisar encarar algum clássico, algum livro denso (o que provavelmente vai acontecer -- vestibular, faculdade etc.), ele não vai saber se portar. Vocês sabem disso, gente, parem de falso moralismo. Eu não consigo tirar lições de Crepúsculo -- quisera eu ter essa visão de aprender com tudo e todos.

Chamar de pseudo-leitor é um termo muito forte Tauil, e não ajuda a motivar nenhum pouco o leitor de best-sellers. Como já dito aqui o clássico é parte fundamental para a formação de qualquer leitor, e devemos valorizá-lo e divulgá-la...

Creio que o melhor termo seja leitores em formação, independente se vão ou não evoluir, prefiro pensar dessa forma.
 
Preferir leitor em formação a pseudo leitor, não passa de um eufemismo e não muda a situação. Concordo com o Tauil.
 
[size=xx-large]Continuam não me entendendo... :P[/size]

Em momento algum eu disse que best-sellers não têm valor, gente, por favor. Eu já disse, pela terceira vez, que me interessei pela leitura através do best-seller chamado Harry Potter. Leite Derramado, do Chico, também é um, eu li e adorei. Repito: não vejo nenhum problema em ler best-sellers, o perigo está em quem SÓ E SOMENTE SÓ (como diriam os Novos Baianos) lê o top 10 da Veja.
 

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