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Eleições municipais de 2020

Fiquei profundamente incomodada com a quantidade de coisa saudável que a Manu está ingerindo. Curti para dar apoio, mas juro que jamais trocaria meu café por kombucha.

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Ver anexo 88249




Ver anexo 88250


Não é de hoje que o Eduardo Jorge rejeita os pontos mais radicais da esquerda e, lúcido, :hxhx: se direciona ao centro.[1][2] Parabenizo-o em nome da Valinor :joinha: e conto com sua presença em uma chapa junto a Moro, Doria, Mandetta, Haran, etc.

Mais manifestações na mesma linha:

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Pena que o Eduardo Jorge faça parte de um tipo de pensamento bem minoritário na esquerda brasileira, uma esquerda sem heterodoxias econômicas e políticas.
 
Última edição:
Hoje em dia o Eduardo Jorge está muito mais no centro do que na esquerda. E muito mais no centro do que Moro e cia. Ele transita bem entre as pautas dos dois campos, sem pender em demasia pra nenhum lado. E faz isso mantendo sempre a coerência com as suas posições.
Assim sendo, ele acaba desagradando tanto a direita quanto a esquerda. Progressista demais pra quem é conservador e liberal demais pra quem é socialista.
Além disso, o perfil dele não bate com o perfil que o povo vota pra executivo. Ele é autêntico demais, e todo cargo executivo com alguma relevância é ocupado por um personagem. Não importa se é de direita ou de esquerda, não tem ninguém que não venha com aquele discursinho ensaiado, pose pra foto, seguindo à risca o programa estabelecido pelo marqueteiro.
Por mais falso que soe, parece que é isso que passa a credibilidade de competência no Brasil (Não me pergunte por quê, mas isso explica em grande parte estarmos onde estamos).
Eu gosto bastante do Eduardo Jorge, mesmo discordando dele em várias coisas, acho que ele tem muito a somar no discurso e no jeito de fazer política. Mas creio que vai continuar sendo ignorado pela maioria.
 
Eu não votei e, em condições normais*, não votaria no Eduardo Jorge. Gosto de algumas posturas dele, mas ele é muito liberal para o meu gosto. Eu queria falar mais coisas, mas a maturidade é uma bênção (ou uma maldição). Por isso, prefiro parar por aqui. :dente:

*Condições normais: se a outra opção não for o Bolsonaro ou coisa do tipo.

P.S.: Se continuar desse jeito, vou acabar no PCB. :rofl:
 
O próprio Eduardo Jorge declarava, em 2014, que era "socialista, portanto de esquerda". Até onde sei ele não mudou com esse respeito. E eu acho que é um bom critério, bem objetivo: socialistas são de esquerda, liberais e conservadores são de direita. Por outro lado, são bastante subjetivos os critérios necessários para que o sujeito, fazendo concessões a ideias típicas do espectro oposto, seja considerado de centro (ou de centro-esquerda ou de centro-direita). Pelo menos no meu universo semântico não há uma definição rigorosa de "centro", e muito menos uma definição absoluta (que não dependa do cenário político em que o sujeito esteja inserido) ou uma definição que contraponha "esquerda" e "direita", como se o "centro" fosse uma terceira via. Inclusive, por exemplo, Eduardo Jorge poderia ser considerado de esquerda não-centro se não houvesse uma esquerda bem mais profunda (distante da direita) nas figuras de Boulos, Ciro e Lula... Em suma, se vamos contrariar o próprio Eduardo Jorge em como ele se classifica (até onde sei ele não mudou com esse respeito), precisaríamos de uma definição mais rigorosa para os termos.

E vale lembrar que "socialista" não é meramente quem busca a "socialização dos meios de produção" ou coisa que o valha - essa é uma definição estreita, de cunho marxista. O termo "socialismo" é tão amplo quanto "liberalismo", e pode-se, por exemplo, ser um "socialista" com respeito a um dado aspecto da sociedade, e um "liberal" com respeito a outros aspectos. Quem vai dizer se o sujeito é "socialista" ou "liberal" em um sentido global é, em geral, o próprio sujeito, que, pesando suas tendências liberais e socialistas, dirá quais tendências tem maior importância para o contexto ideológico em que vive. Inclusive, por exemplo, se formos olhar a lista de estados socialistas na Wikipédia, o critério é meramente o de autodeclaração constitucional, e até Portugal é considerado um estado socialista.

Analogamente, tem muita gente aí que se diz católica, mas não difere um tico de um progressista típico - acho bizarro que Deus tenha se feito homem, fundado uma Igreja, o cara tenha entrado nessa Igreja, mas apesar de tudo isso em quase nada difira de um colega mundano típico, nada tem a dizer que provoque um mínimo de desconforto nesse colega; parece que Deus se fez carne apenas para dar um adorno de segunda ordem nas crenças do sujeito. Ainda assim, não sou eu que vou falar que o cara não é católico... Outro exemplo: tem uns liberais aí muito próximos da esquerda também, que em quase nada diferem de social-democratas, o liberalismo deles é um liberalismo já naturalizado no Ocidente após a derrocada do absolutismo... acho desnecessário declaram-se liberais apenas por causa disso, porque se for assim decerto será liberal todo mundo que procura atuar dentro dos limites do estado democrático de direito... Mas de novo, não sou eu que vou falar que o sujeito não é liberal. Ou posso até tentar fazê-lo, mas me caberá definir de forma mais estrita o que é liberalismo, e minha crítica só fará sentido uma vez tomada essa definição.

Em tempo....


:pipoca: :lol: O cara não consegue nem prever a necessidade política que virá no mês seguinte, se contradizedo politicamente dessa forma, imagina os arranjos necessários pra costurar uma frente ampla de esquerda. Como ele mesmo disse, os antigos desentendimentos não foram superados, e nesse ritmo nem devem ser.
 
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Isso é lá argumento para não se considerar radical? Se preocupar com saúde, com gente sem teto, e coisa que o valha, e atuar nesses campos? Muitos radicais, e até ditadores, diziam partilhar dessas preocupações, ou preocupações análogas em seu contexto social, e também atuavam nesses assuntos. O problema são os meios e não os fins. A melhor resposta seria "entendo por radicalismo político doutrinas que negam X, Y, Z, esse não é o caso do que prego, logo não sou radical". Mas aí é complicado né, difícil listar X, Y, Z que, satisfatórios no contexto da frase, não sejam negados por membros da tal "frente democrática",[1] ou que sejam conciliáveis com quebra-quebra de propriedade alheia.[2]
 
Última edição:
Na verdade, a campanha do Sebastião Melo desidratou. Ele caiu quatro pontos, e a Manu subiu dez. Entretanto, eu não acho que ela vá conseguir virar a quantidade necessária de votos para reverter a situação. Acredito que, nesse ponto, trata-se daquela parcela da população que votaria no diabo para não ter de votar na Manu.

P.S.: Editei o post para evitar a repetição do vocábulo "acho"; para tanto, substituindo-o por "acredito". Alguém precisa me avisar que eu estou postando num fórum de internet, não revisando um tcc. :rofl:
 
Pernambuco é dureza.. as mesmas familias sempre brigando pelo poder..
pelo que vi ela e o outro são primos.... ai é o tanto faz... kkk
E depois falam que curralismo eleitoral não existe mais.

Daqui um tempo na Bahia teremos ACM bisneto, trineto, tetraneto e por aí vai.
 
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Vontade de colocar o Luis Fernando Verissimo :grinlove: num potinho e guardar.
Ele está hospitalizado, né, gente?


P.S.: A impressão que tenho é que tô sempre postando no Literatura, até quando não tô.
 
Infelizmente, não vira, não. Mas que o Covas está desesperado, está. :lol:
 
Eu espero que não vire também.
Meme Batman GIF by MOODMAN
 

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