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Espero que, se for o caso, seja alguém mais simpático que o picolé de chuchu. Não que eu ache o Haddad despreparado, só que a Manuela e o Boulos têm mais carisma, mas devem ser "vermelhos" demais para terem chances de vencer. No final, talvez o Cirão acabe sendo a nossa esperança mesmo.
 
Sim. Parece que até mesmo o PT está com "medo" de iniciar uma candidatura dele e parar no meio do processo. Ao menos foi o que uma notícia dizia.
 
Acho que uma disputa concentrada no PT e no Bolsonaro não é o ideal, e preferiria uma candidatura viável que não alimentasse tanto os extremismos bolsonaristas. Mas confesso que gosto do Lula, com todos os seus defeitos.
 
Nessa fala, Lula fez uma concessão bem leve e o Doria foi na onda... Acho que vocês estão superestimando o oportunismo e a incoerência do Doria, se acham que, depois de ser tão antipetista, ele cerraria fileiras com o Lula. Se ele ver que a candidatura dele não vai emplacar, ele deve tentar a reeleição no governo do estado e apoiar algum candidato de centro na presidência...
Concordo, principalmente quando o discurso petista começar a se afastar da esquerda do partido e voltar a se alinhar àquele espírito de coalizão antifascista contra o mal que vai dominar a cabeça da garotada cirandeira.

De qualquer forma...

#Lula2022
 

Aliados acreditam que manifesto de presidenciáveis é o primeiro passo para união do centro em 2022​

Lula não foi convidado para participar de documento de defesa da democracia assinado por Doria, Ciro, Leite, Huck, Mandetta e Amoedo

Sérgio Roxo e Gustavo Schmitt
31/03/2021 - 19:26 / Atualizado em 31/03/2021 - 22:10
O Globo - Link original

SÃO PAULO — Políticos que participaram da articulação do manifesto assinado por nomes de centro em defesa da democracia divulgado na noite desta quarta-feira (31) dizem que o texto é o primeiro passo para a construção de uma candidatura única na eleição de 2022.

O ex-presidente Lula não foi convidado a integrar o movimento. O documento é assinado pelos governadores João Doria e Eduardo Leite (PSDB), os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Luiz Henrique Mandetta (DEM), o apresentador Luciano Huck e o ex-presidenciável João Amoedo (Novo). Os seis são citados como possíveis presidenciáveis. No manifesto, divulgado no dia que o golpe militar de 1964 completa 57 anos, eles dizem que a democracia brasileira é ameaçada.

"Muitos brasileiros foram às ruas e lutaram pela reconquista da Democracia na década de 1980. O movimento 'Diretas Já' uniu diferentes forças políticas no mesmo palanque, possibilitou a eleição de Tancredo Neves para a Presidência da República, a volta das eleições diretas para o Executivo e o Legislativo e promulgação da Constituição Cidadã de 1988. Três décadas depois, a Democracia brasileira é ameaçada", afirmam.

De acordo com um político experiente com bom trânsito em diversos partidos, depois da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de anular as condenações de Lula e liberá-lo para discputar a eleição, a unidade das candidaturas de centro-direita e de centra-esquerda passou a ser uma necessidade. Antes, com outro petista como presidenciável, seria possível discutir a unidade apenas no segundo turno.

Agora, é necessário um nome que possa alcançar um patamar próximo aos 20 pontos e represente uma alternativa à polarização entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Já haveria "pinguelas" entre os grupos. Um aliado de um dos signatários também acredita que o caminho foi aberto para a união, mas ressalta que a consolidação do quadro só ocorrerá no próximo ano.

O manifesto começou a ser articulado na terça-feira. Mandetta procurou os outros cinco signatários com a ideia inicial de propor um projeto de lei para que fosse instituída uma data de celebração da democracia brasileira, mas a proposta acabou sendo alterada para a elaboração do documento. O sexteto chegou a criar um grupo de WhatsApp para acertar a versão final do texto.

Ao GLOBO, Mandetta afirmou que o documento foi uma forma de mostrar que a luta pela democracia é algo que une os políticos que gravitam no centro do espectro político e que desejam ser uma opção diante da polarização entre PT e Lula.

— Estamos vendo Bolsonaro tensionar a democracia ao limite máximo. E a luta pela democracia é o ponto de convergência entre esse campo de centro — afirmou Mandetta. — Não é ser contra Lula ou Bolsonaro. A maioria do Brasil não quer nenhum e nem outro. Não tem salvador da pátria. A gente quer mostrar que tem diálogo é importante para a democracia e que cada um colabore para que não haja fragmentação — disse o ex-ministro.

Amoêdo fez coro de que o que aproxima os apoiadores do manifesto é buscar uma alternativa para a polarização entre Bolsonaro e o ex-presidente Lula.

— Vários potenciais candidatos para 2022 têm essa preocupação de termos uma opção viável e sairmos desses extremos que entendemos que não seria o ideal pra nação. A ideia era ter uma sinalização de candidatos da centro-direita a centro-esquerda e fugir da polarização e de discursos populistas.

O documento faz uma enfática defesa da importância da democracia."A conquista do Brasil sonhado por cada um de nós não pode prescindir da democracia. Ela é nosso legado, nosso chão, nosso farol. Cabe a cada um de nós defendê-la e lutar por seus princípios e valores. Não há democracia sem Constituição. Não há liberdade sem justiça. Não há igualdade sem respeito. Não há prosperidade sem solidariedade. A democracia é o melhor dos sistemas políticos que a humanidade foi capaz de criar. Liberdade de expressão, respeito aos direitos individuais, justiça para todos, direito ao voto e ao protesto. Tudo isso só acontece em regimes democráticos. Fora da Democracia o que existe é o excesso, o abuso, a transgressão, o intimidamento, a ameaça e a submissão arbitrária do indivíduo ao Estado", escrevem os signatários.

No texto, não há menção direta ao presidente Jair Bolsonaro, mas os signatários dizem que o autoritarismo pode emergir se a sociedade se descuidar da defesa dos valores democráticos. "Exemplos não faltam para nos mostrar que o autoritarismo pode emergir das sombras, sempre que as sociedades se descuidam e silenciam na defesa dos valores democráticos."

O sexteto também convoca por uma união nacional. "Homens e mulheres deste país que apreciam a liberdade, sejam civis ou militares, independentemente de filiação partidária, cor, religião, gênero e origem, devem estar unidos pela defesa da consciência democrática. Vamos defender o Brasil", concluem.

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Negrito meu... WTF, Ciro e esse pessoal agora virou "sexteto" e tão até em grupinho do ZapZap... Acho difícil essa aliança frutificar muito com o Ciro, mas vamos ver... Se bem que o único liberal raiz do grupo é o Amoêdo... Talvez a presença do Ciro mova o grupo mais pra esquerda econômica e a aliança frutifique mais pra frente, fique algo pouco liberal e pouco desenvolvimentista, um meio termo meio morno... Até porque, com o Lula no páreo e o Bolsonaro metendo o louco, é difícil ter grandes ambições econômicas, qualquer um que faça o feijão com arroz, já vai estar ótimo....

Como era de esperar Ciro é o primeiro a sair do grupinho :lol:

 
Pois é. E deu uma boa repercussão, porque foi o primeiro vídeo do tipo com bolsonaristas, e é gritante a semelhança em relação aos vídeos com esquerdistas... Ele já colocou os vídeos no youtube:



E fez um desabafo em texto:

1620088396123.png

Há um ou dois anos eu acharia esse último parágrafo bem radical, mas hoje sou tentado a achar que é por aí mesmo... Se marmanjo não aguenta o contraditório e vê nisso motivo para meter o louco*, não tem diálogo que vá mudar a situação. Aí é só a força do Estado pra domesticá-los quando sairem da linha, e educação para gerações vindouras. O cara pode até mudar de dogmas, de guru, de crendices, de político de estimação... mas tudo isso é superficial, o que importa é como estão configurados os mecanismos internos que conduzem essas mudanças, e esses mecanismos raramente mudam. Não é à toa que no catolicismo há o sacramento da confissão e o dogma do purgatório, porque se fosse depender de remissão mais natural e autônoma, praticamente não haveria salvação.... Até entre "defensores da ciência" há idiotizados de monte, porque a defendem quase da mesma forma fetichizada com que lulistas ou bolsonaristas defendem seus presidentos...[1] Mas estes "defensores" são os melhorzinhos, é claro... pior é quando o fanatismo é dedicado a pessoas (daí via de regra são pessoas do naipe de Lula, Bolsonaro, Ciro, Olavo) ou a ideologias intrinsecamente sectárias, como o marxismo, identitarismo, populismos em geral.[3][4]

*e "meter o louco" aqui envolve agressão tanto física quanto verbal, embora Eduardo Bolsonaro ache que os conservadores sairam bem na fita, porque "apenas xingam".[5] :roll: Mas sem novidades, tem muitos eduardobolsonaros por aí...
 
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Como era de esperar Ciro é o primeiro a sair do grupinho :lol:


Sim, era de se esperar.
Afinal de contas, a compatibilidade do Ciro com esses caras era nula, em termos de projeto, de visão de país e de economia política. Qualquer um dos outros vai tentar se vender como candidatura do "Centro", beijando a cruz da agenda da Faria Lima, que o Paulo Guedes prometeu e não entregou. Não vejo o Ciro fazendo esse movimento. O "Centro" que eles querem é a direita e o Ciro não cabe nesse manequim. Não sem razão, boa parte dos postulantes ao "Centro" tiveram algum tipo de comprometimento com o bolsonarismo, em maior ou menor escala.

Me arrisco a dizer que essa turma do mercado financeiro (e da imprensa associada) se brincar tem mais medo do Ciro que do Lula. Do molusco, pelo menos, eles sabem o que esperar. Mas eu não sei dizer que movimento o Santana imprimirá ao discurso e à estratégia da candidatura Ciro Gomes. Estou muito curioso pra ver como isso vai evoluir.
 
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