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[Eleições 2018] Em quem você pretende votar para Presidente?

Em quem você vai votar para a Presidência da República no SEGUNDO TURNO?

  • Fernando Haddad (PT)

    Votos: 20 60,6%
  • Jair Bolsonaro (PSL)

    Votos: 8 24,2%
  • Branco/Nulo

    Votos: 5 15,2%

  • Total de votantes
    33
  • Votação encerrada .
Status
Fechado para novas mensagens.
Em meio a todo esse clima pesado de polarização, alguém que mereceu meu :clap: foi o Mano Brown

Ele foi a um comício do PT, onde poderia ter sido apenas mais um seja pra cantar ou discursar puxando saco de alguém e ao invés disso fez uma crítica construtiva muito realista e lúcida não apenas do PT, como de tudo o que essa polarização representa de ruim pra sociedade, além de humanizar os que decidiram votar no Bolsonaro, pois segundo ele não é possível que todos que votarão nele seja "monstros". Enfim, independente de quem ele vai votar, foi um discurso lúcido e cristalino que poucos teriam atitude de fazer.

 
Linchamento virtual de jornalistas na eleição alerta para risco à liberdade de imprensa
‘Folha’ é ameaçada no Twitter por Bolsonaro horas depois de pedir investigação de "ação orquestrada com tentativa de constranger a liberdade de imprensa"


O candidato de extrema direita, Jair Bolsonaro, começa a emular a cruzada do presidente Donald Trump contra a imprensa tradicional. Ele lançou, nesta quarta-feira, uma ameaça direta ao principal jornal brasileiro em circulação no Twitter. “A mamata da Folha de S.Paulo vai acabar, mas não é com censura, não! O dinheiro público que recebem para fazer ativismo político vai secar e, mais, com sua credibilidade no ralo com suas informações tendenciosas são menos sérias [sic] que uma revista de piada!", tuitou, seis dias depois de o jornal publicar uma reportagem em que aponta que empresários que o apoiam bancaram o disparo em massa de mensagens via WhatsApp contra o PT. E horas depois de a Folha anunciar que pediu para que a Polícia Federal investigue ameaças a seus profissionais por "indícios de uma ação orquestrada com tentativa de constranger a liberdade de imprensa".

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O jornal denunciou nesta terça-feira a campanha que foi praticada contra quatro de seus profissionais, entre eles a jornalista Patrícia Campos Mello, autora da reportagem que revelou o esquema no WhatsApp, que pode indicar a existência de uma fraude eleitoral. Um dos números mantidos pela Folha recebeu mais de 220.000 mensagens de 50.000 contatos no WhatsApp. Patricia teve seu aplicativo hackeado e usado para disparar mensagens favoráveis a Bolsonaro, além de ter uma imagem falsa sua atrelada ao presidenciável Fernando Haddad divulgada na internet. Apoiadores de Bolsonaro também convocaram eleitores do capitão reformado à confrontá-la pessoalmente em um evento em 29 de outubro, em que a jornalista seria a mediadora.

Além de Patrícia, outros três colaboradores da Folha foram vítimas de ataques virtuais. Na noite da última sexta (19) outro repórter, desta vez de O Estado de S. Paulo, Ricardo Galhardo, teve seu celular divulgado no Twitter pelo empresário Luciano Hang, um dos empresários que, segundo a Folha, teria ajudado a bancar o disparo das mensagens, após questioná-lo para uma reportagem. A plataforma removeu a postagem por considerá-la abusiva, contudo o jornalista passou a receber mensagens agressivas de apoiadores do candidato.

Fonte
 
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Bolsonaro desrespeita a Justiça e volta a falar em “kit gay” na propaganda eleitoral

Nova inserção eleitoral do candidato na TV e no rádio fala sobre um filme com "beijo lésbico" que seria passado para "criancinhas de 6 anos" e faria parte do "kit gay"; há uma semana, Justiça Eleitoral proibiu Bolsonaro de espalhar fake news sobre o assunto


O candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) desrespeitou uma decisão da Justiça Eleitoral, nesta quarta-feira (24), ao insistir na pauta “kit gay” em uma inserção de 30 segundos que foi ao ar pela TV e pelo rádio.

Na inserção, o capitão da reserva associa a Haddad a veiculação de um filme com “beijo lésbico” para “criancinhas de 6 anos em escola”. O material faria parte do inexistente “kit gay”.


Na semana passada, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou a campanha de Bolsonaro a retirar do ar vídeos que disseminam fake news sobre um livro de sexualidade que o candidato afirmava, equivocadamente, que faria parte do que ele chama de “kit gay” que, para o TSE, nunca existiu. A decisão, na prática, o proibiu de insistir na notícia falsa de que Haddad teria distribuído material impróprio para crianças nas escolas.

Os advogados que representam o PT no âmbito eleitoral já estão cientes da veiculação da nova inserção de Bolsonaro e devem acionar o TSE.


Lembrando:

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** Posts duplicados combinados **

Certeza que o autor dessa ilustração foi um dos "bolovos da folha".
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É aquela frase, pra vocês sobra coragem, né? porque a noção e o senso de ridículo passaram longe. :ahn?:
 
Mais sobre o candidato honesto do "novo", do "contra tudo issadaê" e que "vai mudar o país que o petê afundou" (porque antes do petê tava uma maravilha, né?) :roll:


Consultor de Bolsonaro defende mudanças na punição ao trabalho escravo

Um dos principais conselheiros de Jair Bolsonaro (PSL) no setor do agronegócio, o ruralista Luiz Antônio Nabhan Garcia defendeu nesta quarta-feira a flexibilização das punições ao trabalho escravo. Para Nabhan, "empresário que paga imposto e trabalha" não pode ser considerado "escravocrata". "Se algum produtor aqui eventualmente comete uma arbitrariedade na questão trabalhista, ele não pode ser transformado em um escravagista", afirmou Nabhan. Presidente da União Democrática Ruralista (UDR), o fazendeiro disse que "uma simples irregularidade trabalhista não pode ser transformada em trabalho escravo".


Bolsonaro defende o fim do Ministério do Meio Ambiente


“Por que que Roraima não consegue ir pra frente? problema ambiental e indigenista. Cê (sic) tem que resolver este assunto. Você tem 12 quilômetros do vale do rio Cotingo, uma queda de 600 metros, onde você pode ter energia para Roraima e sobra ainda para exportar para a periferia toda ali. Não pode por quê? questão indigenista. Daí a gente vai e conversa com índio. O índio quer ganhar royalties da energia elétrica nossa. Por que não fazer uma hidrelétrica então lá?”, questiona.



Ministros do Meio Ambiente de 1992 a 2016 alertam contra as políticas ambientais de Bolsonaro

Entre as críticas estão a extinção do ministério e a saída do Brasil do Acordo de Paris. O artigo é assinado por ministros nos governos Collor, Itamar Franco, FHC, Lula e Dilma.

Em artigo intitulado “Não podemos desembarcar do mundo”, 8 ex-ministros do Meio Ambiente alertam para uma série de políticas necessárias para implementação do desenvolvimento sustentável no Brasil. Eles comandaram o ministério nos anos de 1992 a 2016, portanto nos governos de Fernando Collor a Dilma Rousseff, além de atuarem na construção de políticas e instituições ambientais nos últimos 30 anos.

Entre as principais necessidades, o artigo menciona a manutenção do Ministério do Meio Ambiente, de instituições ambientais como o Ibama e o ICMBio, e da “permanência do Brasil no Acordo de Paris para a liderança brasileira na agenda nacional e global do desenvolvimento sustentável”. Todos estas políticas estão em risco em uma gestão de Jair Bolsonaro, conforme as próprias declarações do candidato do PSL.

Uma das medidas mais criticadas entre ambientalistas é a fusão dos ministérios do Meio Ambiente e Agricultura, já prometida na campanha de Bolsonaro. O candidato também já declarou acabar com o “ativismo ambiental”, fazendo críticas ao Ibama e ICMBio, citados pelos ex-ministros.


Senador nega apoio a Bolsonaro por ele ter defendido mandante de assassinato de sua mãe


Senador mais votado de Alagoas, Rodrigo Cunha (PSDB) negou oficialmente apoio a Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno. O motivo é o apoio de Bolsonaro ao mandante do assassinato de sua mãe, Ceci Cunha, Talvane Albuquerque no passado."

Ceci Cunha é vítima de um dos crimes políticos mais notórios do país. Eleita deputada federal por Alagoas, ela e mais três pessoas de sua família foram assassinados a mando de Talvane Albuquerque que era o seu suplente na Câmara dos Deputados. As vítimas foram mortas a tiros no bairro da Gruta, em Maceió (AL) após Ceci Cunha ser diplomada em dezembro de 1998."

Investigações apontaram Talvane Albuquerque como mentor intelectual do crime. Ele acabou tendo o mandato de deputado federal cassado e foi preso posteriormente. Um dos poucos congressistas a votar contra a cassação foi Jair Bolsonaro. Em carta aberta publicada em seu perfil no Facebook, Rodrigo Cunha nega apoio aos dois presidenciáveis e —sem citar nominalmente Bolsonaro— diz que uma candidatura propõe soluções extremas que fragilizam a democracia. “Como todos sabem, fui vítima da violência, mas nem por isso me associei a uma linha de pensamento propagadora do extremismo como instrumento de pacificação e como meio ameaçador da convivência plural entre os mais diversos segmentos da sociedade”, diz trecho da postagem."

Na defesa que fez de Talvane Albuquerque, Bolsonaro argumenta: ‘Quero saber aqui quem nunca teve contato com um marginal’. Em entrevista concedida pouco tempo depois, Bolsonaro já reconhece que Talvane Albuquerque foi mandante do crime, mas sugere que Ceci Cunha teria participado de algum esquema de venda de partido. Ele também alegou que Ceci Cunha era “tida como santa” por ter sido assassinada.

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Última edição:
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O presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, aliado de Jair Bolsonaro, disse que a proposta de fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente pode ser revista.

“Podemos, sim, rever a fusão das pastas da Agricultura e do Meio Ambiente. Se tiver que funcionar a pasta da Agricultura aqui e o ministério do Meio Ambiente lá, tudo bem, vai valer a vontade da maioria da sociedade brasileira. Ninguém quer mais um governo autoritário, duro, sem flexibilidade, com arrogância.”

Jair Bolsonaro confirmou, em entrevista, que pode rever a ideia de fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, informa o Jornal Nacional.

“Está havendo um ruído nessa área. Eu sou uma pessoa que está pronta pro diálogo. Pode ser que a gente não encampe essa proposta, realmente. Eu quero o que seja melhor pro campo e pro meio ambiente”, declarou o presidenciável na entrevista.

Jair Bolsonaro também disse que não vai retirar o Brasil do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, caso vença o segundo turno da eleição presidencial no próximo domingo. (...) Bolsonaro disse que o Brasil poderia atingir as metas do Acordo de Paris sem aderir ao pacto, mas que o país continuará como signatário.

Fonte: O Antagonista [1][2], Extra Globo [3]
Nessa questão ambiental Bolsonaro tem proposto medidas equivocadas sim, vamos torcer para que seja pressionado e não leve as ideias para frente.
 
Rio: corpo de homem é deixado em carro na frente da faculdade de Direito da UFRJ

O corpo de um homem não identificado foi abandonado dentro de um carro em frente à FDN (Faculdade Nacional de Direito) da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), próximo ao Campo de Santana, na região central do
Rio de Janeiro, por volta das 13h desta sexta-feira (26). A Polícia Militar cerca o local, que fica a menos de 300 m do Hospital Municipal Souza Aguiar. Com ao menos uma perfuração provocada por arma de fogo nas costas, o corpo do homem, pardo e jovem, que estava no banco da frente do carro, foi retirado por peritos pouco antes das 16h. O local também fica na área dasede da Secretaria de Segurança e do CML (Comando Militar do Leste). O veículo abandonado é um Renault Sandero branco e apresenta uma perfuração na parte traseira, ao lado da lanterna direita que, de acordo com PMs, pode ser de tiro.
Dentro do campus, era realizada uma aula pública contra o fascismo. De acordo pessoas presentes ao evento, agentes do Centro Presente estranharam o fato de um carro estar parado há mais de meia hora em frente ao campus e encontraram o homem morto no interior do veículo. A aula pública da Faculdade Nacional de Direito não foi suspensa, apesar da movimentação de policiais em frente da universidade.
(...)
Policiais e fiscais de tribunais eleitorais desencadearam uma série de ações em universidades públicas por todo o país que despertaram reação da comunidade acadêmica e de entidades da sociedade civil. As medidas, na maior parte delas relacionadas à fiscalização de suposta propaganda eleitoral irregular, vêm acontecendo nos últimos três dias.
Fonte
 
Bolsonaro pede inelegibilidade de Haddad por turnê de Roger Waters

BRASÍLIA - A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a inelegibilidade do candidato Fernando Haddad (PT) por causa da turnê realizada no Brasil pelo ex-baixista do Pink Floyd, Roger Waters.

Em seus shows, o cantor já apresentou em um telão o nome de Bolsonaro como um dos representantes do neofascismo que estaria emergindo no mundo e exibiu o slogan #elenão. O público tem se divido em relação às manifestações, e, diante das vaias quando se apresentou pela primeira vez no país, colocou sobre o nome do presidenciável a mensagem "ponto de vista de censurado". Para a defesa, as mensagens divulgadas pelo artista "são de extrema gravidade e demonstram a premeditação e o explícito propósito de denegrir sua imagem e causar nos telespectadores/fãs uma forma de repulsa, pela evidente campanha negativa, o que não condiz com a realidade".

Os advogados afirmam que "os ataques possuem grande semelhança conceitual com a propaganda produzida pelo PT", pois a campanha de Haddad tem acusado "Bolsonaro de fascista, ditador, torturador, machista, nazista, etc".

Também afirma que Roger Waters age em consonância com o PT ao lamentar as mortes do capoeirista baiano Mestre Moa e da vereadora Marielle Franco, assassinada em março. "O conluio é tão claro que foi relatado pelos meios de comunicação que o cantor Roger Waters chegou a chorar por causa da morte de mestre Moa", diz a peça.

(...)
(Achou que não iam falar da lei Rouanet? Achou errado, otário! :rofl:)

A defesa de Bolsonaro também afirma que a produtora do T4F, responsável pelas apresentações do artista no Brasil, "é a maior beneficiária da Lei Rouanet no País". Por fim, acusam a campanha do PT de fazer caixa 2, porque a Justiça Eleitoral proíbe a doação de pessoas jurídicas e "certamente" o "showmício" de Roger Waters não vai ser declarado prestação de contas.
Fonte
 
Bolsonaro não é a solução
O programa político do candidato põe em risco o futuro democrático do Brasil

Neste domingo se realiza no Brasil o segundo turno das eleições presidenciais nas quais o ultradireitista Jair Bolsonaro parte como claro favorito. Com uma vitória retumbante no primeiro turno, com 46% dos votos, Bolsonaro superou em 17 pontos seu principal rival, Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores, e tudo parece indicar que o maior país da América Latina poderá converter em presidente um candidato que não hesita em mostrar um claro desprezo pelas regras do jogo democrático. Aquele que pode se tornar o trigésimo oitavo presidente do Brasil colocou seus concidadãos diante de uma decisão radical: manter o sistema democrático ou inclinar-se de facto por uma alternativa autoritária. Esta é, na realidade, a característica fundamental da eleição, uma convocação para a qual não cabem posições intermediárias frente ao risco de ter início um retrocesso democrático. A separação de poderes e os direitos e liberdades dos cidadãos são componentes imprescindíveis da democracia e do Estado de Direito, e é paradoxal que o voto possa colocá-los em risco com a opção por um programa político como o apresentado por Bolsonaro.

Ao longo do último mês, esse ex-militar nostálgico da ditadura se dedicou a demonizar perigosamente seus adversários políticos, tachando-os de "criminosos vermelhos", prometendo que "vão ser varridos do país" e os ameaçando com a "prisão e o exílio". Bolsonaro não hesitou em promover um discurso de ódio contra as mulheres e as minorias, que constituem metade da população, reabrindo uma brecha de corte racial em um país com uma das taxas mais elevadas de violência na região, um problema que ele quer combater com mais violência: "Se um ladrão tem uma arma, nós temos que ter um fuzil", disse ele em um de seus discursos de campanha. Tudo isso faz do candidato um perigo real de consequências incalculáveis para a região. A eleição de um candidato que expressa abertamente seu desprezo pelos padrões mínimos de qualidade democrática compromete seriamente o presente e o futuro de uma das economias emergentes mais importantes do planeta e de um país que parecia destinado a desempenhar um papel de protagonista no século XXI .

É compreensível que uma parte do povo brasileiro queira mostrar que está farta da corrupção, e que os cidadãos sintam e expressem legítima ansiedade depois de sofrer uma crise econômica dilacerante que o PT administrou mal, incrementando de novo os índices de desigualdade. Mas Bolsonaro não é a solução. Se a corrupção, a deterioração institucional e uma classe média empobrecida representam os problemas estruturais que o gigante latino-americano atravessa, a concentração de poder nas mãos de um militar autoritário em um país já enfraquecido institucionalmente só ajudaria a precipitar a saída do Brasil dos esquemas democráticos para transformá-lo, provavelmente, em uma ditadura eleitoral. O impulso legítimo de purgar um sistema e punir suas elites extrativistas não pode resultar na escolha de um candidato que põe em causa a própria sobrevivência da democracia.

Fonte:https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/26/opinion/1540576716_060699.html
 
E eu achando que o FB era terra de spams e notícias alarmistas. Se tem uma coisa que o PT deixa como legado foi o derretimento social em todos os níveis, até em mídias voltadas para outros assuntos como a Valinor não escapou da divisão política. Nada surpreendente pois está no DNA do socialismo pregar a disruptura de todas as classes sociais para atingir o nirvana da comuna sem fronteiras ou diversidades. Então não importa muito o resultado das urnas, o estrago já está feito.
 
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Reactions: Pim
Haddad fodeu minha antiga profissao em niveis inacreditaveis quando era ministro do Lula. Meu voto vai ajudar a foder o sonho dele pela presidencia.

Pim, gostaria de entender melhor teu posicionamento. Tu está te referindo a que exatamente? O mais médicos? (perguntando serenamente e sem tensão, ok?). Levando em consideração o fato de que eu não sou médica e não conheço de perto a realidade dos médicos, tu considera que o que ele fez é mais grave do que o coiso promete fazer?
 
Melly, durante os quase 7 anos de Haddad no Ministerio da Educação o número de escolas médicas no Brasil praticamente duplicou. Estas faculdades abriram sem o menor preparo, estrutura ou demanda na região, sem contar que a enorme maioria delas é particular (alguém falou em FIES?), ou seja, ele tentou resolver o problema da má distribuição de médicos no Brasil aumentando o número de médicos, não atraindo os médicos existentes para as regiões carentes. O efeito disso foi óbvio: ainda maior concentração de médicos nos grandes centros, diminuição drástica dos salários pela alteração da relação demanda/oferta, e as regiões carentes se mantiveram carentes.

Depois São Haddad criou, junto com o Ministério da Saúde, o PROVAB, que dava pontos extra na prova de residência para médicos recém-formados, sem experiência alguma, que fossem para regiões carentes atuar na atenção básica. Isso mostra um completo desconhecimento de como funciona a atenção básica, onde o médico é chamado de Médico da Família e Comunidade e o princípio é a fixação daquele profissional naquela região de vez, para que ele realmente crie vínculo profundo com a comunidade e possa atuar de modo efetivo. O PROVAB promoveu um rodízio anual de médicos inexperientes cuidando de pessoas extremamente necessitadas, sem formação de vínculo (afinal, no final daquele ano o médico prestava prova de residência, passava e largava a comunidade), sem planejamento a longo prazo pra comunidade... Enfim, maquiou legal a questão da saúde de modo extremamente populista, porém sem resolver p*rra nenhuma. Isso sem contar o Mais Médicos, que viria logo em seguida, mas que não tem o selo estupidez do Haddad.

O ProUni também foi criado pelo Haddad e a premissa realmente é boa, mas o sistema era bastante suscetível a fraude, tanto que um amigo meu da UFF, filho de comerciante bem abastado, antes de passar pra lá, tava fazendo uma universidade particular pelo ProUni e disse que quase não foi pra UFF porque não só o governo bancava a faculdade particular dele como ainda dava um dinheiro a mais. E na sala dele tinha mais gente da mesma situação financeira dele. Isso em UMA universidade particular do Rio de Janeiro. Imagina o quanto de dinheiro público escorreu nessas fraudes.

Foi o Haddad também que reformulou o ENEM, em 2009, para um exame unificado que substituiria à força o vestibular das universidades federais. Mas, que ironia, o ENEM 2009 teve fraude, o 2010 também, o 2011 também, em janeiro de 2013 a Justiça Federal no RS suspendeu o Sisu por divergências na correção das redações do ENEM 2012 e por aí vai.

Enfim, o meu ranço por ele extravasou a tentativa de ruína da minha ex profissão, mas acho que deu pra ficar bem claro o porquê do meu posicionamento.
 
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