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[Eleições 2018] Em quem você pretende votar para Presidente?

Em quem você vai votar para a Presidência da República no SEGUNDO TURNO?

  • Fernando Haddad (PT)

    Votos: 20 60,6%
  • Jair Bolsonaro (PSL)

    Votos: 8 24,2%
  • Branco/Nulo

    Votos: 5 15,2%

  • Total de votantes
    33
  • Votação encerrada .
Status
Fechado para novas mensagens.
'Sextou', 'Lulazord' e mais. Por que os candidatos estão apelando aos memes

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Nem só de divulgação de agendas, pedido de votos e de doações estão sobrevivendo as páginas dos candidatos à Presidência da República e a vice nas redes sociais. Com uma campanha menor - passou de 90 para 45 dias - e com tempos restritos de TV e rádio, os presidenciáveis têm usado a internet para se aproximar dos eleitores. E no esforço de popularizar a própria imagem, um dos caminhos adotados é o uso de memes.
No dia 10 de agosto, uma sexta-feira, Henrique Meirelles, candidato do MDB à Presidência, já anunciava a chegada do fim de semana com um gif em seu Twitter: "#sextou !".

Três dias depois, foi a vez de Kátia Abreu, candidata à vice na chapa de Ciro Gomes (PDT), após a polêmica do Photoshop, brincar com uma montagem da sua foto oficial de campanha com a cantora Pabllo Vittar. Na mesma linha seguiram Manuela D'ávila (PCdoB), provável vice na chapa encabeçada pelo PT, ao publicar o "Lulazord", e Álvaro Dias, presidenciável do Podemos, comparando-se ao personagem Coringa, antagonista do Batman.

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O UOL conversou com três especialistas em marketing político para explicar os motivos que levam os candidatos a apelar para o humor nas redes sociais. Eles avaliam a quebra de formalidade como um ponto positivo na estratégia dos presidenciáveis, mas alertam para o perigo de se ultrapassar a seriedade exigida para o cargo.

Busca pela linguagem informal


Quanto menos politizada e formal for a comunicação, mais bem compreendido o candidato será pelos usuários. Essa é a análise de Fábio Malini, professor da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) e pesquisador da Comunicação Política e Redes Sociais, sobre por que os candidatos buscam passar uma imagem mais divertida nas redes.

Ele explica que há estudos de pesquisadores que revelam a relação entre a linguagem e a renda das pessoas: quanto mais a pessoa domina a linguagem formal, mais ela tende a falar, entender e acompanhar temas mais sérios como política e economia. E, segundo o docente, essa não é a realidade da maioria da população brasileira, inclusive na internet, de quem os candidatos tentam se aproximar para ganhar uma eleição.
Reprodução/Facebook Time Ciro Gomes

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Meme de Ciro Gomes (PDT) divulgado por sua militância no Facebook

"Se a gente comparar essas pessoas [mais cultas] com a população geral do Brasil, vamos perceber que a linguagem da maioria da sociedade brasileira é mais informal, em que você não tem um número grande de orações e caracteres. A linguagem 'memética' [por memes] faz mais parte desse universo", explica Malini, que também é coordenador do Labic (Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura), um projeto da UFES.

Ele lembra que, na web, os alvos dos políticos são dois extremos: jovens e idosos. "A população mais jovem, de 18 a 24 anos, é a que tem mais tempo para viralizar um conteúdo. São pessoas que estão 'no sofá' que fazem esse tema viralizar na rede, e o meme faz parte dessa linguagem. [Os candidatos] também [querem] alcançar a população que está no outro extremo, mais idosa, que também tem esse tempo".

Segundo Malini, a linguagem informal transforma candidatos "mais sérios" e "pesados" em personagens mais leves. Como exemplo, ele cita os memes produzidos pela militância de Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência, no Facebook.

"Ciro gerou um ecossistema de 'Zueira Pró', canais nas redes que publicam postagens a favor de determinada candidatura. Na primeira semana pós-debate [da Band, em 9 de agosto], ele foi muito beneficiado com os memes da 'Ursal', a questão do SPC, porque primeiro virou chacota e depois as pessoas perceberam que isso poderia ser tomado de maneira séria. Aquele candidato mais sisudo, mais pesado, numa versão mais 'moleque travesso'", diz o especialista, ressaltando que a nova geração de marqueteiros está mais preparada para usar o tom mais leve dos candidatos.

Quem também se enquadra nessa situação é Henrique Meirelles. Entre os candidatos à Presidência, o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central é quem mais tem apelado a uma linguagem informal, com direito a gifs, memes e referências 'geek'.



"É um cultivo de audiência que vai se consolidando. Meirelles tem até outubro para cultivar esse público. [O vice de Lula, Fernando] Haddad e Ciro já possuem memes e gifs rodando a internet há muito tempo, isso ajuda muito", pontua.

O limite do humor


Essa linguagem pode ser importante para estreitar um laço com um público potencial, mas, segundo Luiz Radfahrer, professor de Marketing Político da USP (Universidade de São Paulo), nessa situação há uma "borragem" da fronteira entre o que é sério e o que pode ser brincado.

Para Radfahrer, um candidato à Presidência utilizar essa comunicação em excesso e com assuntos mais sérios é uma ação "perigosa". "Em uma época que a gente fala que as instituições têm problema de seriedade, é perigoso. O problema não é utilizar memes, mas tem que pensar que ser presidente é uma função séria, que é o rumo de um país. O humor é o tom adequado?", questiona.

"Para falar com a população desse jeito, você se apresenta de uma forma que irão demandar que você mantenha se for eleito. E como você vai legislar um país com essa forma de comunicação? É como se Michel Temer, no meio da crise dos caminhoneiros, publicasse uma foto vestido de vampiro", explica, referindo-se a uma fantasia da escola de samba Paraíso do Tuiuti que satirizava o presidente Temer no carnaval do Rio deste ano.

Emmanuel Publio Dias, professor da ESPM e especialista em Marketing Político, minimiza esse contexto e analisa apenas como uma adaptação de linguagem para uma determinada plataforma. "Essa é a linguagem do meio, o meio é mensagem, não vejo Meirelles de óculos escuro num debate. Ou a Manuela [D'Ávila], por mais que seja uma pessoa mais despojada, se for falar da prisão do Lula, ela não vai fazer piada. É uma coisa episódica."

Para Publio Dias, que já trabalhou em campanhas eleitorais, "não é uma estratégia, é um simples aproveitamento de oportunidade. Estratégia é uma fase que você define o objetivo e vai atrás dele, não vi em nenhum candidato. Tiririca tinha uma estratégia de ser o palhaço da eleição e ele fez isso a campanha toda. O público das redes sociais ainda não representa o eleitorado brasileiro."

Feitiço pode virar contra o feiticeiro?


Questionados sobre se o meme pode acabar prejudicando a imagem do candidato, os especialistas divergem.
Fábio Malini diz que "no primeiro momento pode soar como oportunismo, mas se isso for contínuo na campanha deles, mesmos nas campanhas mais sérias, o público passa a acompanhar esse candidato". Para o docente, "isso tem um impacto real na vida do político, ele se humaniza mais."

Luiz Radfahrer discorda e analisa que o tiro pode, sim, sair pela culatra. "Não é decisão deles [dos candidatos], é decisão do marqueteiro que apresentou uma estratégia e ele [candidato] não vetou".

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Ele exemplificou. "Imagina o [candidato do PSDB, Geraldo] Alckmin fazendo uma piadinha fora de contexto e que pode ser interpretada como preconceito? Cai na mão do [candidato do PSL, Jair] Bolsonaro e ele monta a cavalo. Agora, para políticos que têm mais familiaridade com o meio, como Manuela D'ávila e Haddad, essa probabilidade de erro é pequena".

A atenção que é dada às redes sociais pela mídia, ainda segundo Radfahrer, é excessiva, já que uma enorme fatia do eleitorado brasileiro conhece seus candidatos pela propaganda política na televisão. "Todos os dias em todos jornais tem alguma menção de que alguém fez algo na mídia social. E as redes sociais só falam com a metade da população, quem fala com esses outros?", questiona.
 
Melhor entrevista que vejo em muito tempo.
Paulo Guedes falou tudo o que precisamos fazer dentro de 5 anos para salvar o país.

 
Última edição:
mas a diferença de 3% para 19% é muita coisa, ao contrário dos 2% do alckmin, ciro e marina. pelo menos em termos de pesquisa ainda pode dar bolsonaro contra qualquer um dos quatro no segundo turno.

ou não? tem que ver como fica a questão de abstenção com toda essa gente que tá dizendo que vai votar no lula. se esse povo resolver anular/votar branco/não votar, pelo percentual pode dar até bolsonaro já no primeiro turno. tipo a eleição para prefeito em sp, que teve abstenção/branco/nulo maior do que a porcentagem do dória.
 

Pena que um instituto tão desconhecido pra imensa maioria da população como esse BTG/FSB (parece mais sigla de componente eletrônico que uso no meu trabalho) não é parâmetro suficiente pras emissoras convidarem o Amoedo participar dos debates.
 
Até 17 de setembro, o PT pretende manter tudo indefinido sobre quem será o candidato a Presidência. Pretendem esgotar todas as manobras e recursos no Lula ao invés de elaborarem um plano de governança, realmente viável, e aproveitarem a hesitação do eleitor para lançarem alguém que seja identificado com o partido. E que tenha bom relacionamento com Congresso e Senado para tocar o barco em janeiro.
 
Na espontânea, o Amoedo ficou em 3º lugar, atrás só do Bolsonaro e do presidiário.
mas a diferença de 3% para 19% é muita coisa, ao contrário dos 2% do alckmin, ciro e marina. pelo menos em termos de pesquisa ainda pode dar bolsonaro contra qualquer um dos quatro no segundo turno.

Se esses 3%, 4% do Amôedo forem confirmados por outras pesquisas, é um fato bacana não em comparação ao Bolsonaro, mas sim em distanciar Amôedo dos nanicos e colocar o Novo como uma presença mais relevante, e promissora para as próximas eleições. O objetivo do Novo, afinal, é inserir novas ideias no debate político, conseguir aumentar sua presença no Legislativo e no imaginário popular, só para depois (e já com presença na TV) buscar o Executivo de forma mais séria.

ou não? tem que ver como fica a questão de abstenção com toda essa gente que tá dizendo que vai votar no lula. se esse povo resolver anular/votar branco/não votar, pelo percentual pode dar até bolsonaro já no primeiro turno. tipo a eleição para prefeito em sp, que teve abstenção/branco/nulo maior do que a porcentagem do dória.
Primeiro turno com vitória de Bolsonaro acho difícil, mas bacana você reconhecer a força do "Mito". :coxinha:

Essa eleição tá legal de fazer bolão hein? De tentar prever os cinco primeiros na ordem correta, sei lá. Só de ver o Eriadan colocando o Cirão lá no quarto, quinto, já valeria a pena. :naoteouc: Aliás, se a pesquisa que postei ali se mostrar acurada, e o Amôedo subir um pouco mais, com sorte ele passa até do Ciro (que deve ser desidratado pelo PT), o que seria divertido.
 
E eu só queria alguém confiável para ser o presidente do meu país. Estou pedindo demais?
A maioria desses caras não se importam com gente como eu. Acho triste o fato de que um pateta vai acabar comandando o nosso país pelos próximos 4 anos, mais pelo jeito tem muita gente que tá doidinha pra se ferrar.
E não, aquele fulano não vai resolver coisa nenhuma quando virar presidente porque infelizmente ele não dá a mínima pra nenhum de nós, e ele não dá a mínima pra ninguém que nós amamos, então por favor, não tenham falsas expectativas. A decepção pode ser grande (e vai ser), mas o estrago vai ser ainda maior.
 
Não é quem pretendo votar, mas..

É inegável que em debates, sabatinas e entrevistas de grande repercussão como a do JN da Globo, o Bolsonaro não foi moído e muito menos destruído como muitos achavam que seriam facilmente.

É inegável também que dentro do percentual que ele alcançou até agora nas pesquisas, uma boa parte dele, provavelmente a maior, já é um percentual totalmente consolidado e garantido, o que dá uma boa força pra seguir em frente, mesmo que os concorrentes deem muita porrada nele e a outra é aquela que pode facilmente crescer ou diminuir de acordo com o seu desempenho até o fim da campanha.

Falta pouco pra começar "o circo" da campanha de rádio/TV numa das maiores, senão a mais desproporcional e injusta divisão de tempo de todos os tempos. Desta vez veremos até onde essa tradicional propaganda de mídia terá força e poder de influência, num ano em que os celulares inteligentes estão bem mais populares (e por tabela a internet) e vários candidatos com tempo reduzido nesse mesmo horário pretendem fazer transmissões ao vivo pela rede, o que convenhamos é melhor do que assistir na TV aquelas gravações pasteurizadas feitas por marqueteiros.

Opinar entre o poder de influência da propaganda gratuita no rádio/TV e a internet hoje sou mais a segunda opção.
 
É inegável que em debates, sabatinas e entrevistas de grande repercussão como a do JN da Globo, o Bolsonaro não foi moído e muito menos destruído como muitos achavam que seriam facilmente.
Sejamos honestos, as entrevistas com ele quase sempre são mais do mesmo. Eles tentam "queimar" o Bolsonaro nas áreas em que todo mundo sabe que ele já está queimado. Óbvio que isso não vai moê-lo em nada. Mas isso não é privilégio do Bolsonaro. Vai lá ver quantas vezes a Marina tem que falar sobre aborto e o Ciro sobre o SPC, rs.
Os debates e as entrevistas deveriam ser completamente diferentes. Por exemplo, em vez de ter 5 debates genéricos - significa que só ouvimos no máximo 2 min de cada um sobre determinado assunto, e qualquer "encheção de linguiça" é aceitável por 2 min - por que não fazem debates temáticos? Um debate inteiro sobre política externa, outro sobre o SUS. E sem deixar ninguém escapar com "patrões e empregados têm que ser amigos" (seria essa a versão direitista de cantar Imagine?). Aí é que eu queria ver quem se aguentaria no páreo.
A mídia tem é que passar o pente fino. Era numa dessas que saía gente frita e cozida do debate.
 
Quando alguns amigos viram a entrevista de Bonner, digo, de Ciro, e ficaram ansiosos para ver a de Bolsonaro eu cantei logo a bola: "É tudo que ele quer". Não que ele seja menos atacável que qualquer dos outros, pelo contrário, mas 1) ele (e talvez Boulos) é o único que, com postura agressiva e contra-atacando, tem menos a perder: Alckmin e Ciro têm apostado numa imagem amistosa nos debates, e Marina simplesmente não tem aquele perfil; 2) com certeza a Globo ia insistir nas pautas que Bolsonaro baila com seu público, falando de homofobia, misoginia etc, mesmo que mentindo sobre uma cartilha que nunca foi distribuída pelo MEC ou um congresso LGBT infantil que nunca existiu.

Resultado: ele saiu, sim, muito por cima, "lacrou" :ruiva:, ainda que não tenha apresentado nenhum conteúdo programático - como ele de fato não tem, ou no mínimo não conhece o próprio. E para quem assistiu à entrevista na Globo News que ocorre logo depois (esta, focada no programa de governo), isso ficou muito claro. Logo de cara, perguntado por que o programa dele não fala nada de saneamento básico, um dos problemas mais sérios do Brasil, ele responde que o plano é extinguir o ministério que trata disso e mandar o dinheiro direto pras prefeituras se virarem - isso "se tiver dinheiro". É um negócio bem constrangedor vê-lo discorrer sobre soluções sérias, e eu fico desesperado por meus amigos liberais que em vez de votar num Amoêdo, que tem tutano, optam pelo voto útil num cara que não se dignou a um mínimo de preparação e se sustenta com frases de efeito.

E também fico sinceramente sem entender por que depositam confiança no único dentre os candidatos que não deu exemplo de austeridade, seja em gestão (pública ou privada), seja na própria "carne": Ciro entregou o maior superávit do Brasil como ministro da Fazenda, nunca foi deficitário como prefeito ou governador, nunca aceitou receber pensões de nenhum cargo público que ocupou, não morou em palácio nem usava carro oficial como governador, o Ceará é um dos estados mais líquidos do país e o secretário da Fazenda das últimas gestões é o coordenador do seu programa econômico, etc; Alckmin e Álvaro Dias também dispensaram várias regalias, como pensões e assessores; Amoêdo foi empresário bem-sucedido... Já Bolsonaro, além de nunca ter gerido absolutamente nada, aceitava receber tudo, inclusive auxílio-moradia tendo residência oficial, e votou a favor de todos os aumentos do próprio salário e contra o teto salarial no setor público, o fim da pensão para filhas de militares e por aí vai.

Tipo, tudo bem, a gente tá cansado dos velhos políticos, parece animador votar num perfil diferente, escrachado, sem o "politicamente correto"... mas não faz muito mais sentido confiar nas práticas do que no discurso?
 
Última edição:
Eu não sabia dessas entrevistas na Globo News. Vou tentar encontrar. As entrevistas que tenho visto até agora são quase reprises umas das outras.

(...) e eu fico desesperado por meus amigos liberais que em vez de votar num Amoêdo, que tem tutano, optam pelo voto útil num cara que não se dignou a um mínimo de preparação e se sustenta com frases de efeito.
Exatamente!
 
Quem considera aceitável votar em Ciro Gomes ou Alckmin, não vai entender mesmo o porquê de as pessoas decentes que restaram no país estarem depositando a última esperança no único candidato anti-establishment com chances reais de ganhar as eleições.

Pode ser ignorante em diversos aspectos, mas tem o mais importante para o cargo de Presidente da República - Moral. Este é um cargo que, antes de mais nada, é um cargo moral. Não está metido nos esquemas pérfidos entre PT, PMDB e PSDB. Não é atoa que o Bolsonaro é o único candidato que tem o "Foro Privilegiado" como desvantagem. Os ministros do STF militam contra ele.

Entretanto, a qualificação, que é o que ele não tem, ele delega. E tem delegado muito bem! Algum outro candidato tem um plano econômico melhor do que o do Paulo Guedes? Não... Nem o Amoêdo tem falado melhor de economia e do que precisamos fazer para tirar esse país da lama. Ciro Gomes, então, que é o protegido do Eriadan, fica falando cada barbaridade... Vem com cada plano mirabolante, de tirar todo mundo do SPC... Promessas completamente falaciosas e que, se fossem postas em prática, destruiriam ainda mais a Economia. É um falastrão.

Nas Relações Exteriores, terá o apoio do Príncipe Luiz Philippe de Orléans e Bragança. Na Ciência e Tecnologia, terá o Marcos Pontes, o nosso astronauta. Na justiça, terá o apoio da Janaína Paschoal. E, na Defesa, terá o General Augusto Heleno.

Sinceramente, toda essa argumentação de "Bolsonaro é despreparado" cai por terra quando vemos a equipe que está com ele.
Enquanto isso, Alckmin dividiria o ministério com Rodrigo Maia, Roberto Jéfferson e Valdemar da Costa Neto... Ciro Gomes iria continuar enchendo o Estado, aumentando impostos e mantendo o emparelhamento da máquina pública (só que convertendo os Lulistas em Ciristas. Aliás, é por isso que o Lula não quer nem por decreto apoiar o Ciro. Seria perder a liderança da esquerda para outro comunista).

Claro... Amoedo é excelente. Em um segundo turno impossível entre Bolsonaro ou Amoêdo, talvez eu até optasse pelo Amoêdo. Mas ainda está muito distante de ser um candidato competitivo para esse ano... Infelizmente.

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Só um detalhe, Saneamento Básico é problema da Esfera Municipal mesmo. E esta proposta do Paulo Guedes de deixar as verbas nos próprios municípios, sem fazer aquele pingue-pongue da sacanagem, é extraordinária.

Pra que o Prefeito tem que ir até Brasília implorar pelos recursos que são de direito do município? Só pra entrar no esquema, né?
 
Última edição:
Quem considera aceitável votar em Ciro Gomes ou Alckmin, não vai entender mesmo o porquê de as pessoas decentes que restaram no país estarem depositando a última esperança no único candidato anti-establishment com chances reais de ganhar as eleições.

Pode ser ignorante em diversos aspectos, mas tem o mais importante para o cargo de Presidente da República - Moral. Este é um cargo que, antes de mais nada, é um cargo moral. Não está metido nos esquemas pérfidos entre PT, PMDB e PSDB. Não é atoa que o Bolsonaro é o único candidato que tem o "Foro Privilegiado" como desvantagem. Os ministros do STF militam contra ele.
E o que tem contra Ciro Gomes no campo moral, depois de tantos anos desempenhando funções no legislativo e no executivo, lidando diretamente com o dinheiro público? Trocentos processos por danos morais (Cunha, Temer, Eunício...) por denunciar roubalheira - coisa para o qual o seu candidato sempre fez vista grossa, apesar de se colocar como o grande bastião do combate à corrupção. "Mas nunca andou com a turma do PT". Andava com a turma do Maluf. Você vai mesmo insistir nessa seletividade?

Ah, e a pesquisa que você vai fazer agora para achar denúncias contra Ciro, faça outra logo depois aqui no fórum.

De Alckmin eu não conheço tanto quanto de Ciro, portanto vou evitar comentar. Mas de modo geral acho mais confiável escolher alguém que teve mais oportunidades de se envolver em escândalos e aparentemente se safou do que numa incógnita. Veja Lula. Parecia por seu discurso que jamais admitiria que fosse montado um esquema de corrupção tão assombroso em seu governo.

Sobre se eximir de se inteirar dos problemas que vai encontrar e do programa montado para encarar cada um deles, contentando-se em delegar e dar carta branca aos indicados, você realmente acredita que isso pode dar certo? Tipo, você entende que as atribuições da Presidência da República como órgão institucional são desnecessárias e podem ser extintas ou delegadas às pastas? Não tô nem provocando, é só para compreender o seu raciocínio.

No mais, quero saber quais são as "propostas mirabolantes" de Ciro. A do SPC me incomodou MUITO quando ele a lançou, porque nunca tinha mencionado em palestras (em que ele costuma discorrer sobre o método), e dita daquela forma soou demagógica. No fim das contas isso era estratégico, porque vários itens do seu programa estão sendo copiados descaradamente por outros candidatos, e pelo menos com esse item ele ficou marcado. Ele detalhou esse programa em vários vídeos e cartilha, e há vários economistas, inclusive que atuam no mercado financeiro, elogiando a viabilidade. Se você ou alguém quiser eu trago aqui.

"... aumentando impostos". Sim: imposto sobre lucros e dividendos, que só o Brasil e a Estônia não cobram, e aumento da alíquota sobre heranças de alta monta (o Brasil cobra bem menos do que a média dos países capitalistas). Isto é: aumento da carga tributária somente para os mais ricos. Objetivos: 1) gerar receita; 2) permitir redução da tributação sobre o consumo, que onera mais as classes mais baixas.

"manteria o aparelhamento do Estado". Com base em que propostas ou práticas de suas gestões anteriores você acredita nisso?

Só um detalhe, Saneamento Básico é problema da Esfera Municipal mesmo.
Nada disso. A instituição de diretrizes é competência da União (art. 21, XX, CF) e a promoção é competência comum (art. 23, IX, CF).
 
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E o que tem contra Ciro Gomes no campo moral, depois de tantos anos desempenhando funções no legislativo e no executivo, lidando diretamente com o dinheiro público? Trocentos processos por danos morais (Cunha, Temer, Eunício...) por denunciar roubalheira - coisa para o qual o seu candidato sempre fez vista grossa, apesar de se colocar como o grande bastião do combate à corrupção. "Mas nunca andou com a turma do PT". Andava com a turma do Maluf. Você vai mesmo insistir nessa seletividade?

De Alckmin eu não conheço tanto quanto de Ciro, portanto vou evitar comentar. Mas de modo geral acho mais confiável escolher alguém que teve mais oportunidades de se envolver em escândalos e aparentemente se safou do que numa incógnita. Veja Lula. Parecia por seu discurso que jamais admitiria que fosse montado um esquema de corrupção tão assombroso em seu governo.

Ciro Gomes foi um apoiador dos governos Lula e Dilma, mesmo depois que o esquema de corrupção estava escancarado. Ainda hoje, tece elogios, e defende a inocência dos dois. Além disso, ainda hoje defende abertamente que o Narco-Estado da Venezuela é uma democracia, culpando a "oposição na Venezuela pelo caos instaurado". Além de um falastrão em suas propostas e ações passadas, é um cínico.

O Alckmin ficou quieto após as gravações do Aécio com o Joesley terem sido deflagradas. Fica nesse papinho de que "não foi condenado ainda". Após aquela revelação, eu dei duas semanas para o PSDB se pronunciar e jogar fora os frutos podres. Mover ação de expulsão contra Aécio e Eduardo Azeredo... Até agora, nada foi feito. Portanto, são no mínimo coniventes. Para completar, se aliou com o que há de pior em Brasília, para tentar manter o status quo dos corruptos em Brasília.


Você tem que entender que quem está no esquema (PT, PSDB, PMDB e afins) estão montando um grande acordão para dar um banho de água fria na Lava-Jato e anistiar os corruptos que participaram desse esquema que sequestrou o futuro do país. Geraldo Alckmin, Ciro Gomes, Haddad, Boulos e Meirelles fazem parte desta proposta. Qualquer um desses que ganhar, terá como principal preocupação impedir que continuem arrastando políticos para as penitenciárias de Curitiba.
Dou o benefício da dúvida apenas para Marina e Álvaro Dias.

Mas, falando sério mesmo, os únicos candidatos que está dando para confiar na quebra com esse lamaçal seriam mesmo o Bolsonaro ou o Amoêdo.
 
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