• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Eleições 2014 Eleição presidencial 2014 - Comparação de propostas

Noções a respeito da política com o objetivo de prover capacidade para entender como funciona e despertar interesse.

Eu mesmo não tenho autonomia nenhuma para saber se um projeto de governo é viável ou identificar impactos negativos de uma proposta.

Me sinto muito a mercê. Acaba que o maior peso para se escolher o candidato é sua capacidade oratória.

Acho que estamos todos no mesmo barco, na verdade. Estamos a mercê também de número metralhados pelos candidatos. Eu tenho que admitir que a Dilma fez um questionamento muito coerente no último debate: Como a Marina pretende viabilizar os gastos do programa dela? Só tem duas formas, objetivamente falando: Com mais receita ou diminuindo os gastos. Marina fala muito sobre aumentar a eficiência do gasto público, mas o que isso quer dizer, exatamente? Ou como isso pode ser feito?
 
O professor Ivan Vellasco (UFSJ) postou um comentário que eu achei muito engraçado:

Resumindo argumentos da situação: a nova política da Marina será igual a velha política da Dilma, por isso governistas votam na Dilma. Aécio nem se fala. Marina não representa a mudança e para mudar petistas votam na Dilma. Só ela pode consertar a merda que fez e fazer com que tudo fique igual, incluindo Temer, Katia e a alavanca de Platão (Abreu, Obras Completas, tomo 2). Aécio não conta. Marina é evangélica, Dilma é esperta porque engana os evangélicos fingindo concordar com eles, mas também finge concordar com católicos e umbandistas. Portanto, Marina representa retrocesso, enquanto com Dilma nada vai andar para trás, mesmo que não vá pra frente. Aécio não conta. Os outros candidatos precisam muscular suas candidaturas. Marina tem posições mutantes, diferente de Dilma que mantem suas posições secretamente ainda que, espertamente, mude de rumo para governar e compor a coalizão de governabilidade, como Mantega, que muda de opinião porque os fatos são difíceis de entender. Aécio não conta. Marina não é diferente de Dilma, por isso é pior. Dilma é mais encorpada que a Marina, que é meio franzina. Aécio está com uma barriguinha, mas não conta.
Marina pode ser um retrocesso!! Somente Dilma nos manterá exatamente aonde estamos. Uau!!!
 
É bem por aí como o professor Ivan postou, não importa muito quem vai ganhar, o Brasil vai continuar patinando em infraestruturas, transporte (cada ano pior) e saúde. Nem entre os demais candidatos há uma proposta que chame a atenção do eleitor que o faça mudar de opinião. E aqui no Sul então... nem comento a falência do meu Estado cujo o candidato do PT resolveu vender a re-re-re-renegociação da dívida como Tábua da Salvação em sua campanha. É mole?
 
Também vi essa notícia, mas não achei o áudio da entrevista. Tem uma semi-transcrição aqui, só que não encontrei essa tal informação.

^ Nevermind. O Bruce me mandou a notícia no G1.
 
Última edição:
Se eleita, Marina dará poder aos bancos, ataca Dilma em comercial

PT continua baixando o nível...


Bel, como a presidente Dilma falou num dia desses, "os números não mentem". Só que eu faço um complemento: Mente quem faz o mau uso deles.

Enfim, tem muitas, mas muitas coisas que eu não lembro sobre política econômica do governo FHC - e precisaria reler algum material. Uma questão essencial, no entanto, é o contexto das notícias.

É verdade, por exemplo, que a dívida interna no governo FHC aumentou muito. Só que é preciso lembrar que grande parte desse aumento foi em função da Lei de Responsabilidade Fiscal. As prefeituras e governos estaduais estavam endividados e o governo federal absorveu grande parte dessa dívida.

Sobre a inflação, um questionamento recorrente é: O quanto o controle dos preços de gasolina e energia elétrica mascaram essa inflação estável?

Como eu disse, tem muita coisa que preciso reler, mas acho que apenas os números frios contam um pequeno pedaço da história.
 
Última edição:
Pois é, me mandaram este link aqui no trabalho, eu só repassei...
Logo depois uma colega que adorou o artigo da Carta Maior mandou isso:

Números que impressionam: O Brasil de 2002 a 2013

1. Produto Interno Bruto:
2002 – R$ 1,48 trilhões
2013 – R$ 4,84 trilhões

2. PIB per capita:
2002 – R$ 7,6 mil
2013 – R$ 24,1 mil

3. Dívida líquida do setor público:
2002 – 60% do PIB
2013 – 34% do PIB

4. Lucro do BNDES:
2002 – R$ 550 milhões
2013 – R$ 8,15 bilhões

5. Lucro do Banco do Brasil:
2002 – R$ 2 bilhões
2013 – R$ 15,8 bilhões

6. Lucro da Caixa Econômica Federal:
2002 – R$ 1,1 bilhões
2013 – R$ 6,7 bilhões

7. Produção de veículos:
2002 – 1,8 milhões
2013 – 3,7 milhões

8. Safra Agrícola:
2002 – 97 milhões de toneladas
2013 – 188 milhões de toneladas

9. Investimento Estrangeiro Direto:
2002 – 16,6 bilhões de dólares
2013 – 64 bilhões de dólares

10. Reservas Internacionais:
2002 – 37 bilhões de dólares
2013 – 375,8 bilhões de dólares

11. Índice Bovespa:
2002 – 11.268 pontos
2013 – 51.507 pontos

12. Empregos Gerados:
Governo FHC – 627 mil/ano
Governos Lula e Dilma – 1,79 milhões/ano

13. Taxa de Desemprego:
2002 – 12,2%
2013 – 5,4%

14. Valor de Mercado da Petrobras:
2002 – R$ 15,5 bilhões
2014 – R$ 104,9 bilhões

15. Lucro médio da Petrobras:
Governo FHC – R$ 4,2 bilhões/ano
Governos Lula e Dilma – R$ 25,6 bilhões/ano

16. Falências Requeridas em Média/ano:
Governo FHC – 25.587
Governos Lula e Dilma – 5.795

17. Salário Mínimo:
2002 – R$ 200 (1,42 cestas básicas
2014 – R$ 724 (2,24 cestas básicas)

18. Dívida Externa em Relação às Reservas:
2002 – 557%
2014 – 81%

19. Posição entre as Economias do Mundo:
2002 - 13ª
2014 - 7ª

20. PROUNI – 1,2 milhões de bolsas

21. Salário Mínimo Convertido em Dólares:
2002 – 86,21
2014 – 305,00

22. Passagens Aéreas Vendidas:
2002 – 33 milhões
2013 – 100 milhões

23. Exportações:
2002 – 60,3 bilhões de dólares
2013 – 242 bilhões de dólares

24. Inflação Anual Média:
Governo FHC – 9,1%
Governos Lula e Dilma – 5,8%

25. PRONATEC – 6 Milhões de pessoas

26. Taxa Selic:
2002 – 18,9%
2012 – 8,5%

27. FIES – 1,3 milhões de pessoas com financiamento universitário

28. Minha Casa Minha Vida – 1,5 milhões de famílias beneficiadas

29. Luz Para Todos – 9,5 milhões de pessoas beneficiadas

30. Capacidade Energética:
2001 - 74.800 MW
2013 - 122.900 MW

31. Criação de 6.427 creches

32. Ciência Sem Fronteiras – 85 mil beneficiados

33. Mais Médicos (Aproximadamente 14 mil novos profissionais): 50 milhões de beneficiados

34. Brasil Sem Miséria – Retirou 22 milhões da extrema pobreza

35. Criação de Universidades Federais:
Governo FHC - zero
Governos Lula e Dilma - 18

36. Criação de Escolas Técnicas:
Governo FHC - 0
Governos Lula e Dilma - 214
De 1500 até 1994 - 140

37. Desigualdade Social:
Governo FHC - Queda de 2,2%
Governo PT - Queda de 11,4%

38. Produtividade:
Governo FHC - Aumento de 0,3%
Governos Lula e Dilma - Aumento de 13,2%

39. Taxa de Pobreza:
2002 - 34%
2012 - 15%

40. Taxa de Extrema Pobreza:
2003 - 15%
2012 - 5,2%

41. Índice de Desenvolvimento Humano:
2000 - 0,669
2005 - 0,699
2012 - 0,730

42. Mortalidade Infantil:
2002 - 25,3 em 1000 nascidos vivos
2012 - 12,9 em 1000 nascidos vivos

43. Gastos Públicos em Saúde:
2002 - R$ 28 bilhões
2013 - R$ 106 bilhões

44. Gastos Públicos em Educação:
2002 - R$ 17 bilhões
2013 - R$ 94 bilhões

45. Estudantes no Ensino Superior (Federais):
2003 - 583.800
2012 - 1.087.400

46. Risco Brasil (IPEA):
2002 - 1.446
2013 - 224

47. Operações da Polícia Federal:
Governo FHC - 48
Governo PT - 1.273 (15 mil presos)

48. Varas da Justiça Federal:
2003 - 100
2010 - 513

49. 38 milhões de pessoas ascenderam à Nova Classe Média (Classe C)

50. 42 milhões de pessoas saíram da miséria

FONTES:
47/48 - http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas
39/40 - http://www.washingtonpost.com
42 - OMS, Unicef, Banco Mundial e ONU
37 - índice de GINI: www.ipeadata.gov.br
45 - Ministério da Educação
13 - IBGE
26 - Banco Mundial

:gira:
 
@Bel, não preciso nem dizer que a maioria dessas comparações não significam absolutamente nada, né? Outras exigiriam um tempo considerável para pesquisar e avaliar criticamente. Curiosamente parece que os militantes do PT tem tempo de sobra.
 
Aqui, @Bel :

Política
A equipe econômica de Marina já governou o país
Blog Desmascarando a manipulação da Globo e da Folha de São Paulo
4D351039510A0069ABF435C8675F59D9A3A8A7EA89DC7E306EA9619FDBB2FCCD.jpeg
postado em: 05/09/2014 O PSDB quer voltar ao poder com Aécio. Algumas figuras conhecidas do setor financeiro querem voltar ao poder com Marina Silva. Relembre por meio de jornais como foram os 8 anos em que essas pessoas governaram o Brasil e tire suas conclusões. É importante saber que a equipe econômica de Marina Silva é comandada por André Lara Resende (ex-presidente do BNDES no governo FHC). A equipe econômica de Aécio é comandada por Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central também no governo FHC. Ambos foram protagonistas da história que vamos mostrar aqui:

1) DESEMPREGO:

O governo do PSDB/FHC praticamente dobrou a taxa de desemprego do Brasil em oito anos. Os juros altos, a política cambial irresponsável e as privatizações foram os principais responsáveis, segundo especialistas.

lista1.jpg

No início do governo Lula, em 2003, o desemprego ainda era o maior problema do país. Nos 12 anos dos governos Lula/Dilma, foram gerados 20 milhões de empregos com carteira assinada e a taxa de desemprego caiu pela metade. Hoje felizmente o desemprego deixou de ser um assunto no noticiário.

2) O ENDIVIDAMENTO DO PAÍS

No governo FHC, a dívida pública passou de 30% para 61% do PIB, mesmo com a venda de patrimônio público por meio das privatizações, como no caso da Vale. Ou seja, em oito anos FHC contraiu uma dívida equivalente ao que o Brasil demorou 500 anos para constituir. No governo petista, a dívida recuou de 61% para o nível atual de 35%. Mesmo com o aumento da dívida, no governo FHC a carga tributária aumentou de 27% para 33% do PIB. Ou seja, nem mesmo o aumento de tributos foi capaz de regularizar as contas públicas.

lista2.jpg

3) A CONSEQUÊNCIA DO DESEMPREGO: MISÉRIA E FOME

Com o desemprego, a fome e a miséria se alastraram por todo o país. Depois que Lula assumiu em 2003 e turbinou o Bolsa Família, essa realidade melhorou bastante. Infelizmente, muitas pessoas até hoje não conseguem entender a importância do programa.

lista3.jpg

4) AS CONSEQUÊNCIAS DA EXPLOSÃO DA DÍVIDA PÚBLICA: BRASIL SE HUMILHA PEDINDO EMPRÉSTIMOS AO FMI, COLAPSO DA BOLSA, VOLTA DA INFLAÇÃO E SUCATEAMENTO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

A inflação que no governo Dilma está em 6,5% AO ANO, foi de 5,19% SÓ NO MÊS DE NOVEMBRO de 2002. No último ano de FHC, a inflação medida pelo IBGE foi de 12,51%, o dobro da atual inflação de Dilma. Diga-se de passagem, a inflação média do governo Dilma é a mais baixa se comparada com Sarney,Collor, FHC (9,15% de média) e Lula( 7% de média).

lista4.jpg


5) Você pensa que a saúde de hoje não poderia ser pior? Imagina na época que não existia Farmácia Popular, Samu, Mais Médicos…

lista5.jpg

6)CORRUPÇÃO DESENFREADA E APARELHAMENTO DO ESTADO

O PSDB que hoje faz o discurso “moralista” se envolveu nos maiores escândalos de corrupção da história moderna do país.

lista6.jpg

lista7.jpg
Fonte:
http://www.cartamaior.com.br/detalheImprimir.cfm?conteudo_id=31751&flag_destaque_longo_curto=C
 
  • Curtir
Reactions: Bel
Quanto amor eles tem pelo FHC, mesmo depois de doze anos fora, o PT sempre vai culpar as mazelas do país como se fossem heranças malditas do tucanato (eles ainda usam esse termo?).

Se o Governo era tão ruim como gostam de propagandear, o que vou dizer da época do Sarney e do Collor? Se o Governo Lula teve um bom desempenho foi pela conjuntura propícia que o mundo viveu naquela época antes da turbulências da Crise asiática de 2007 e o 11 de setembro.

Lula é o maior responsável pelo país estar engessado e quase em recessão pois teve tudo a favor para promover as reformas que o Brasil precisava para torná-lo mais competitivo e atraente e não fez.
 
@Bel, não preciso nem dizer que a maioria dessas comparações não significam absolutamente nada, né? Outras exigiriam um tempo considerável para pesquisar e avaliar criticamente. Curiosamente parece que os militantes do PT tem tempo de sobra.
Ah claro, não querem dizer absolutamente nada. Então Grimnir, por favor, diga pq não querem dizer nada. Aqui estão números concretos de criação de Universidades, Escolas Técnicas, redução do desemprego, aumento real do salário mínimo entre outros, como esses numeros não dizem "absolutamente nada" ou mesmo como eles podem ser relativizados?

Curiosamente parece que os militantes do PT tem tempo de sobra
Depois fica pro ai de mimimi dizendo que o PT e seus militantes que ficam baixando o nível...

Lula é o maior responsável pelo país estar engessado e quase em recessão pois teve tudo a favor para promover as reformas que o Brasil precisava para torná-lo mais competitivo e atraente e não fez.
Quais reformas? E a que custo?

Se o Governo era tão ruim como gostam de propagandear, o que vou dizer da época do Sarney e do Collor? Se o Governo Lula teve um bom desempenho foi pela conjuntura propícia que o mundo viveu naquela época antes da turbulências da Crise asiática de 2007 e o 11 de setembro.
PT ouve isso desde sempre, mesmo tendo encarado a pior crise do capitalismo desde 29, todo mundo acha que o PT "navegou na onda positiva" do mercado internacional. Claro que isso é apenas para desprestigiar o governo do PT e tentar tirar a responsabilidade do bom momento brasileiro durante todo esse tempo do seu governo. Terceirizam os bônus, personificam o ônus, o governo do PT tá acostumado com esse tratamento já...
 
Ah claro, não querem dizer absolutamente nada. Então Grimnir, por favor, diga pq não querem dizer nada. Aqui estão números concretos de criação de Universidades, Escolas Técnicas, redução do desemprego, aumento real do salário mínimo entre outros, como esses numeros não dizem "absolutamente nada" ou mesmo como eles podem ser relativizados?

Claro, falo com o maior prazer.

O primeiro motivo pq eles não significam nada é um motivo matemático. São número em valores absolutos. Para fins práticos, o que interessa é a taxa de crescimento do PIB ou da renda per capita etc. Se o sujeito que perdeu seu precioso tempo coletando esses dados tivesse apresentado essas variáveis nos anos de início e término dos mandatos de FHC e Lula, aí sim a comparação seria válida.

O segundo motivo é o contexto econômico no qual tais estatísticas foram geradas. Dei um exemplo, que foi a elevação da dívida interna durante o governo FHC em função (não somente) da absorção das dívidas estaduais e municipais. Outra contexto relevante é a situação internacional. Países semelhantes ao Brasil estavam crescendo no mesmo ritmo? A situação econômica global era favorável ou desfavorável? Os números não mentem, mas eles também não contam a história completa.

Por fim, o terceiro motivo é que não sabemos como essas estatísticas foram geradas. Três exemplos simples: (1) Em 2013 o IBGE mudou a forma de calcular o PIB. Essa comparação contempla essa mudança ou estamos olhando número calculados de formas distintas?; (2) a taxa de inflação reflete preços que flutuam livremente ou tem alguns preços na cesta do IPCA que são controlados pelo governo (dica: sim)? e (3) o cálculo da taxa de desemprego também mudou e não faltam artigos comentando isso. Isso sem falar que o governo do PT é constantemente acusado de "contabilidade criativa", o que é um eufemismo para "mascarar números".

Enfim, o meu comentário não foi necessariamente para dizer que FHC > Lula, então pode ficar calminho. Aliás, desculpa pelo deboche sobre os militantes do PT, foi desnecessário. De qualquer forma, esses número soltos chamam a atenção de quem está desinformado, assim como falar que a autonomia do Banco Central equivale a dar o controle da economia aos banqueiros (o que é uma besteira sem tamanho).
 
  • Curtir
Reactions: Bel
O primeiro motivo pq eles não significam nada é um motivo matemático. São número em valores absolutos. Para fins práticos, o que interessa é a taxa de crescimento do PIB ou da renda per capita etc. Se o sujeito que perdeu seu precioso tempo coletando esses dados tivesse apresentado essas variáveis nos anos de início e término dos mandatos de FHC e Lula, aí sim a comparação seria válida.
Eu falei das estatísticas de números absolutos Grimnir, como a construção de Universidades e Escolas Técnicas, não dos relativos.

O segundo motivo é o contexto econômico no qual tais estatísticas foram geradas. Dei um exemplo, que foi a elevação da dívida interna durante o governo FHC em função (não somente) da absorção das dívidas estaduais e municipais. Outra contexto relevante é a situação internacional. Países semelhantes ao Brasil estavam crescendo no mesmo ritmo? A situação econômica global era favorável ou desfavorável? Os números não mentem, mas eles também não contam a história completa.
O contezto internacional é relevante, mas não determinante. Além disso, o contexto internacional dos anos PT foi muito mais hostil do que o contexto dos anos 90 do FHC, tanto é que o Brasil do PT virou "febre" nos anos pós crise de 2008 exatamente por ter sido um dos menos impactados com a recessão.

Por fim, o terceiro motivo é que não sabemos como essas estatísticas foram geradas. Três exemplos simples: (1) Em 2013 o IBGE mudou a forma de calcular o PIB. Essa comparação contempla essa mudança ou estamos olhando número calculados de formas distintas?; (2) a taxa de inflação reflete preços que flutuam livremente ou tem alguns preços na cesta do IPCA que são controlados pelo governo (dica: sim)? e (3) o cálculo da taxa de desemprego também mudou e não faltam artigos comentando isso. Isso sem falar que o governo do PT é constantemente acusado de "contabilidade criativa", o que é um eufemismo para "mascarar números".
Onde que a contabilidade criativa pode interferir na medição de empregos gerados? Você está dizendo que o governo PT em conluio com o IBGE modificaram a forma de avaliação para que as estatísticas beneficiassem ao governo? Os artigos que vc citou sobre o caso afirmam que o desemprego na verdade está "maquiado" no Brasil, ou podemos ao menos concordar que o desemprego está em niveis baixos nos anos PT?

E vc fala de contabilidade criativa pró-governo, e eu falo dos malabarismos economicistas da oposição para provar que o poder de aquisição do brasileiro não melhorou ou que o desemprego não está em níveis baixos.

Enfim, o meu comentário não foi necessariamente para dizer que FHC > Lula, então pode ficar calminho. Aliás, desculpa pelo deboche sobre os militantes do PT, foi desnecessário
To manjando esses seus truques retóricos já, tu dá uma provocadinha, espera uma reação ao mesmo nível, então escapa pela tangente, sai como ponderado e o outo debatedor fica parecendo hostil ou irritado. Malandrinho você.

De qualquer forma, esses número soltos chamam a atenção de quem está desinformado, assim como falar que a autonomia do Banco Central equivale a dar o controle da economia aos banqueiros (o que é uma besteira sem tamanho).
Ambos os casos servem para ilustrar uma situação muito mais complexa e complicada, afinal, muitas pessoas não sabem mesmo o que é autonomia do Banco Central, particularmente eu mesmo não entendo muito sobre isso. Essas simplificações, usadas de ambos os lados da campanha, servem para tentar facilitar o entendimento dos argumentos das partes.
 
Eu falei das estatísticas de números absolutos Grimnir, como a construção de Universidades e Escolas Técnicas, não dos relativos.

Na falta de maiores informações ou críticas, é um mérito do Lula sim, embora eu achei que deveríamos ter mais faculdades particulares focadas em campos específicos.

Onde que a contabilidade criativa pode interferir na medição de empregos gerados? Você está dizendo que o governo PT em conluio com o IBGE modificaram a forma de avaliação para que as estatísticas beneficiassem ao governo? Os artigos que vc citou sobre o caso afirmam que o desemprego na verdade está "maquiado" no Brasil, ou podemos ao menos concordar que o desemprego está em niveis baixos nos anos PT?

Um exemplo de artigo: Desemprego, estatísticas e manipulações

Ambos os casos servem para ilustrar uma situação muito mais complexa e complicada, afinal, muitas pessoas não sabem mesmo o que é autonomia do Banco Central, particularmente eu mesmo não entendo muito sobre isso. Essas simplificações, usadas de ambos os lados da campanha, servem para tentar facilitar o entendimento dos argumentos das partes.

Sei lá. Sobre esse caso específico da autonomia do BC, eu acho que o PT não está jogando muito limpo. A Marina, por outro lado, não está se esforçando para explicar o que significa a autonomia do BC e pq ela é desejável. O resultado é que a campanha da Dilma conseguiu criar uma mensagem apelativa de fácil assimilação: "Marina quer dar o Banco Central para os banqueiros, contra o Brasil".
 
Na falta de maiores informações ou críticas, é um mérito do Lula sim, embora eu achei que deveríamos ter mais faculdades particulares focadas em campos específicos.
Mas as particulares tiveram expansão no governo PT também. É bem verdade que é dificil saber até onde isso foi de acordo com as politicas para a Educação superior do governo e até onde é atribuição das próprias Universidades, mas o cenário brasileiro para as particulares melhorou muito nos últimos anos.

Sei lá. Sobre esse caso específico da autonomia do BC, eu acho que o PT não está jogando muito limpo. A Marina, por outro lado, não está se esforçando para explicar o que significa a autonomia do BC e pq ela é desejável. O resultado é que a campanha da Dilma conseguiu criar uma mensagem apelativa de fácil assimilação: "Marina quer dar o Banco Central para os banqueiros, contra o Brasil".
Campanha é isso mesmo, pessoal joga um pouco sujo, todos os partidos, eu, como já disse, reconheço que não entendo disso o suficiente para contra-argumentar você, mas vc poderia ajudar a elucidar um pouco a questão: o que é exatamente a autonomia do BC?
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo