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Manchetes:
Mas não sei se Cunha terá delação.

Rolavam várias noticias por aí que ele estava pra lançar até Dezembro um livro que teoricamente seria tão ou mais bombástico do que uma delação premiada.

Mas até agora nem previsão disso.. tem tudo pra ser um blefe.
 
Mas um livro tem valor jurídico? A gente quer delação, provas, evidencias claras de corrupção da turma toda, pô. :lol:
 
A Valinor está fazendo bots do @fcm ?
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Alguém avisa o admin do grupo do PMDB que excluir o usuário do grupo não exclui o log de conversas? :rofl:

Seria épico o PMDB se foder por um log de whatsapp.

Mas eles não são burros. Eu acho. :rofl:
 
Nosso Judiciário sempre foi assim com pobre: um abuso de prisões preventivas e temporárias sem atender aos critérios da lei para esses casos (que são excepcionalíssimos!). A diferença que a gente vê hoje, com a Lava-Jato, é que esse mesmo abuso está sendo cometido com gente rica e políticos, gente em evidência. Simbolicamente, isso pode parecer interessante, mas por favor, não! O certo é que os corruptos sejam condenados, não presos antes do julgamento sem preencher os requisitos da lei. A lei serve para nos proteger contra o enorme potencial do Estado para oprimir direitos fundamentais: em vez de nos empenharmos para que ela seja garantida contra uns, estamos dizendo "ah, já não funciona mesmo" e estendendo para outros. Acho isso preocupante demais. E o pior é o próprio Judiciário - não lembro se foi o STJ ou o CNJ - admitindo que a Lava-Jato é um "caso à parte", dando aval para os abusos. É como se estivéssemos aplicando circunstancialmente o mais autêntico regime de exceção.

O que eu ainda não formei opinião é se a Lava-Jato está mesmo em sintonia com o "grande acordo nacional, com o STF, com tudo" a que Jucá e Machado se referiam, que o PMDB articulava. A prisão de Eduardo Cunha pode parecer que não, mas mesmo à época dos áudios ele já estava "morto", segundo ambos. Tem muita coisa ainda que põe a imparcialidade da Lava-Jato sob suspeita. Talvez o tiro de misericórdia que essa desconfiança precise seja a homologação de delação contra políticos do resto da coligação pró-impeachment que ainda sejam atores do governo atual.
 
Última edição:
O que eu ainda não formei opinião é se a Lava-Jato está mesmo em sintonia com o "grande acordo nacional, com o STF, com tudo" a que Jucá e Machado se referiam, que o PMDB articulava. A prisão de Eduardo Cunha pode parecer que não, mas mesmo à época dos áudios ele já estava "morto", segundo ambos. Tem muita coisa ainda que põe a imparcialidade da Lava-Jato sob suspeita. Talvez o tiro de misericórdia que essa desconfiança precise seja a homologação de delação contra políticos do resto da coligação pró-impeachment, que ainda são atores do governo atual.

Se isso acontecer, e acabar em prisão dos citados nas conversas do Juca eu uso o avatar do Moro por 1 ano. :rofl:
 
Alguém avisa o admin do grupo do PMDB que excluir o usuário do grupo não exclui o log de conversas? :rofl:

Seria épico o PMDB se foder por um log de whatsapp.

Mas eles não são burros. Eu acho. :rofl:

Você, como profissional de T.I deveria saber que 97% das pessoas não sabem nem desatolar o papel da impressora, bro... :lol:
 
Quem tiver curiosidade de ler, pode encontrar o despacho do Moro, na íntegra, aqui:

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia...o-que-decretou-a-prisao-de-cunha-7847501.html

Achei o despacho bem fundamentado. Não vi arbitrariedade nenhuma... As críticas de que a prisão teria sido calcada na ideia de perigo abstrato (temerária para a decretação da prisão preventiva) e em indícios frouxos de que o Cunha poderia fugir ou obstruir o andamento processual; bem, pelo menos pra mim nenhuma dessas críticas (claro que da forma como eu as li: elaboradas de maneira superficial para matérias jornalísticas) ataca a decisão do Moro.
 
Quem tiver curiosidade de ler, pode encontrar o despacho do Moro, na íntegra, aqui:

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia...o-que-decretou-a-prisao-de-cunha-7847501.html

Achei o despacho bem fundamentado. Não vi arbitrariedade nenhuma... As críticas de que a prisão teria sido calcada na ideia de perigo abstrato (temerária para a decretação da prisão preventiva) e em indícios frouxos de que o Cunha poderia fugir ou obstruir o andamento processual; bem, pelo menos pra mim nenhuma dessas críticas (claro que da forma como eu as li: elaboradas de maneira superficial para matérias jornalísticas) ataca a decisão do Moro.
Eu só me convenci em relação aos indícios de autoria, que são fartos. Mas quanto ao acautelamento, que é o verdadeiro propósito de uma preventiva, não é apresentado nenhum indício de que Cunha ainda estaria operando para obstruir a instrução do processo, que justificasse suprimir a sua liberdade antes do julgamento. O próprio Moro diz no despacho que é da "compreensão" dele que ainda pode agir assim, porque há vários indícios de que o réu agiu assim antes. É da minha compreensão também, mas processo penal não funciona assim. O risco à aplicação da lei penal também só é fundamentado com a dupla nacionalidade dele; deveria haver algum indício de que ele pretendia fugir: uma passagem comprada, ou pelo menos uma pesquisa por passagens. Enfim, eu gostei dessa conclusão de um artigo do próprio Justificando, que a Joy postou: "São nesses casos, em que aqueles que não temos qualquer apreço têm seus direitos fundamentais violados, que é feito o teste do nosso compromisso com a inviolabilidade das garantias constitucionais".

Mas uma coisa é certa: Moro foi ao menos coerente com suas decisões anteriores. Se depois de decretar várias com fundamentos ainda mais fracos ele indeferisse a preventiva de Cunha, até seu mais fiel defensor ia desconfiar.
 

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