Ah, Ispaine...
"Pérolas aos porcos"
Estamos aqui num mundo civilizado ocidental, mas há mais de 3 mil anos ainda conseguimos ser surdos tendo ouvidos, sermos cegos tendo olhos.
Que dirá o pobre Professor?
É isso... se nem Cristo, Buda, e todas as fábulas, mitos, etc., que lá no fundo tem algo que sempre podemos aprender (além de dar asas às nossas imaginações) não conseguiram enfiar juizo na cabeça das pessoas até hoje, como esperar que nossas pobres sociedades de fãs (tolkien, trekker, mangá, etc) entendam algo?
Ficamos como moçoilas suspirantes que ficam apaixonadas por tragédias românticas, sem entender que não era para ser bonito mas para ser um aviso para que não façamos cagadas iguais aos de nossos antepassados. A pensar em nós mesmos como Mary Sues defensores da justiça que arrumam as estórias "erradas".
Como se a estória estivesse errada. Se estivesse não ficaríamos tão fascinados.
Boromir, Turin, Feanor, Melkor, Sauron, Saruman... sem eles não haveria Terra Média. Nenhum deles teve uma vida muito saudável, mas mesmo assim repetimos seus erros e poucas vezes nos redimimos como Boromir.
Deriel disse:
Uma coisa que me magoa é o Livro de Quenya e a recepção fria, inexiste ou mesmo contrária que alguns grupinhos deram a ele.
É o medo de perder sua voz. Bobagem: se há conteúdo nas vozes, nem mesmo Eru poderá deter a Verdade.
O que importa é que a pedra fez ondas na lagoa.
A mensagem se propagará. E talvez outros escrevam mais páginas do Livro. Decifrem-no.
Outros talvez se juntem a vocês. Ou talvez tentem deter o avanço. Mas uma vez em marcha, a onda se propaga. Nem mesmo destruiçao da pedra destroi a onda.
Nem mesmo fazendo interferência nas ondas, a informação será decodificada em algum momento, em algum lugar.