Realmente, ao final do filme, co-existiram sentimentos inevitáveis e antagônicos: a alegria por ter todas as expectativas superadas com um excelente desfecho, e o sentimento realmente triste de que, enfim, acabou.
Foi marcante olhar para o lado e ver queridos amigos, unidos justamente por esse amor às obras de Tolkien, com a alegria estampada em seus semblantes, ao mesmo tempo em que choravam com o sentimento de vazio... sim, para todos nós, naquele instante ocorria uma mudança significativa em nossas vidas, e sabíamos disso.
Claro que nada nos impedirá de relermos infinitas vezes as obras, vermos juntos os filmes, premiações, debatermos no fórum... mas aquele momento foi único, não há como nos enganarmos. A versão extendida ainda permite um certo alívio ao pensar nisso, e eu me fio nessa racionalização que, por hora, adia o melancólico saudosismo (por fatos tão recentes!) que há por vir.
Acho válido, então, agradecer às pessoas que estiveram ao meu lado, desfrutanto dos mesmos sentimentos que eu, e ajudaram a criar aquele momento mágico e inesquecível; pessoas essas que não me deixarão sozinho nesse barco...