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Notícias Editoras reduzem a espera para os fãs de séries literárias

Ana Lovejoy

Administrador
"Annihilation" [Aniquilação], a primeira parte de uma trilogia de Jeff VanderMeer, conta a história de uma expedição científica a um lugar misterioso chamado Área X, que foi isolado do resto do mundo.

Os fãs que quiserem saber o que acontece no segundo livro não terão que esperar muito.

"Authority" [Autoridade] sairá em maio, apenas alguns meses depois do primeiro livro da série. A conclusão da história, "Acceptance" [Aceitação], também será publicada ainda neste ano, no início de setembro.

Assim como a indústria de televisão começou a atender a um público impaciente lançando séries inteiras ao mesmo tempo, as editoras estão revolucionando seu calendário, incentivando uma espécie de "binge reading" [leitura compulsiva —o termo "binge" é utilizado em inglês para indicar o consumo em excesso e acelerado, inclusive de TV, filmes etc.], ao lançar novas obras de um único autor.

A prática de lançar os livros de um autor com intervalos de pelo menos um ano está sendo abandonada, pois as editoras reagem ao mesmo impulso que conduz ao "binge viewing" de seriados como "House of Cards" e "Breaking Bad".

"Os consumidores querem ter a possibilidade de ler e assistir a programas em ritmo acelerado", disse Christine Ball, editora-associada da Dutton.

Sean McDonald, editor da Farrar, Straus & Giroux que adquiriu a trilogia de VanderMeer, disse que quando leu o original do primeiro livro percebeu que a obra tinha uma narrativa cheia de perguntas não respondidas. Ele rapidamente teve uma ideia que foi considerada inédita na Farrar, Straus: publicar os três livros em um calendário que ele chamou de "fogo rápido", em parte para não desagradar aos leitores.

"Eu acho que as pessoas estão mais conscientes da narrativa em série, e existe uma sensação de impaciência, ou talvez um medo de frustração. Queremos garantir que o público saiba que existem respostas para essas perguntas."

O campeão de vendas "Cinquenta Tons de Cinza", a trilogia erótica de E.L. James, mostrou os méritos de publicar todos os livros rapidamente, antes que os leitores possam recuperar o fôlego. A série foi impressa inicialmente em uma pequena gráfica da Austrália.

A Vintage Books, parte da Random House, a adquiriu em março de 2012 e lançou os livros em formato brochura em menos de um mês. Eles venderam mais de 90 milhões de exemplares até hoje em todo o mundo —a série de venda mais rápida registrada na Random House.

"Acho que a moral disso tudo é que as pessoas estão impacientes", disse Susan Wasson, da livraria independente Bookworks, em Albuquerque, Novo México. "Com a velocidade da vida atual, os leitores não querem mais esperar por uma sequência. Eu sei porque me sinto assim. Quando gosto de um livro, não quero esperar um ano pela sequência."

Neste mês a Dutton, selo da Penguin Random House, lançou uma novela de estreia em capa dura, "Archetype" [Arquétipo], suspense de ação futurista. Sua sequência, "Prototype" [Protótipo], deverá ser lançada em apenas cinco meses.

"Letting Go" [Abandono], o primeiro volume de uma trilogia erótica de Maya Banks, autora de best-sellers, também foi lançado pela Berkley Books neste mês. O último livro da série será publicado em agosto, com três meses entre os títulos.

Na St. Martin's Press, os editores adotaram o que chamam de "abordagem televisiva" para os lançamentos de uma próxima série da escritora de ficção erótica Megan Hart. A série está programada para cinco volumes, publicados em e-books a cada duas semanas.

Algumas editoras que adotaram um cronograma de lançamentos mais rápido reconhecem que a estratégia pode ser arriscada. Cindy Hwang, diretora-executiva da Berkley, disse que ainda que a abordagem tenha funcionado para alguns autores, como a campeã de vendas Nora Roberts, "sempre há o medo de saturar o mercado, de que a demanda não seja tão grande quanto você previu".

fonte

(chupa, folha)

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olha, eu não sei sobre vocês, mas achei isso bem legal. eu tenho SÉRIOS problemas com trilogias e afins porque quando começo só quero parar com o fim do último livro. e quando não faço isso, acabo esquecendo da história e aí para pegar o ritmo e ler de onde parei de novo é complicado (o que normalmente significa abandonar a série, tipo o que eu fiz com vampire academy).

mas isso é artigo do new york times publicado na folha, apontando uma realidade gringa. o que pega aqui no brasil também é a questão da tradução. tem livros que existem há anoooooos e temos que ficar esperando intervalos de até um ano entre o lançamento de um e outro (não lembro qual editora que lançou os livros da charlaine harris por aqui, mas eles faziam um livro por temporada no começo, sendo que a série da sookie existe desde 2001, e true blood (que "promoveu" os títulos) chegou por aqui em 2008. isso significa que quando começaram a traduzir os livros para cá, a harris já tinha publicado 7 livros da série - e desconfio que até hoje o sétimo não saiu por aqui.
 
olha, eu não sei sobre vocês, mas achei isso bem legal. eu tenho SÉRIOS problemas com trilogias e afins porque quando começo só quero parar com o fim do último livro. e quando não faço isso, acabo esquecendo da história e aí para pegar o ritmo e ler de onde parei de novo é complicado (o que normalmente significa abandonar a série, tipo o que eu fiz com vampire academy).

mas isso é artigo do new york times publicado na folha, apontando uma realidade gringa. o que pega aqui no brasil também é a questão da tradução. tem livros que existem há anoooooos e temos que ficar esperando intervalos de até um ano entre o lançamento de um e outro (não lembro qual editora que lançou os livros da charlaine harris por aqui, mas eles faziam um livro por temporada no começo, sendo que a série da sookie existe desde 2001, e true blood (que "promoveu" os títulos) chegou por aqui em 2008. isso significa que quando começaram a traduzir os livros para cá, a harris já tinha publicado 7 livros da série - e desconfio que até hoje o sétimo não saiu por aqui.

Estou com esse problema com a série A Roda do Tempo (Intríseca) o autor já tem os 14 (!) livros da série publicados no exterior (começou em 1990) e a editora brasileira deve publicar um livro por ano.
E pelo jeito vai ser assim mesmo, já que não li nada nessa reportagem sobre a série.
Até chegar o segundo volume eu já esqueci a história, ou pior, perdi o interesse, como a Ana escreveu aí em cima. :tsc:
 
Estou com esse problema com a série A Roda do Tempo (Intríseca) o autor já tem os 14 (!) livros da série publicados no exterior (começou em 1990) e a editora brasileira deve publicar um livro por ano.
E pelo jeito vai ser assim mesmo, já que não li nada nessa reportagem sobre a série.
Até chegar o segundo volume eu já esqueci a história, ou pior, perdi o interesse, como a Ana escreveu aí em cima. :tsc:

Pense em quem levou trinta anos pra ler tudo! :lol: E o pior de tudo: em quem suou frio quando o autor original morreu. :(
 
pois é, eu estou com esse problema por causa dos livros do Martin mesmo, embora ele esteja escrevendo ainda, mas até ele lançar os próximos eu vou ter que ler pelo menos O Festim dos Corvos e A Dança dos Dragões de novo... e tem a trilogia do Patrick Rothfuss também, que pelo que estou sabendo já está escrita e ele fica dando "toques finais" e não termina e não lança e quando lançar ainda tem que esperar tradução e lançamento no Brasil...
quando li sobre essa série que a @Clara V. citou, aqui no fórum mesmo, eu me empolguei, achei que deve ser bem bacana, mas broxei quando eu vi que não tinha todos os livros ainda, quem sabe daqui 14 anos, quando eles estiverem todos lançados, eu resolva comprar e ler :lol:
tenho dado preferência a séries que já estejam todas lançadas ou com previsão de serem no Brasil, como essa da Boudica que estou lendo agora e já tem os 3 primeiros livros publicados pela Bertrand Brasil e o ultimo publicado no exterior - ou seja, só falta a tradução e publicação no Brasil - ou livros avulsos mesmo, porque ficar nessa espera ansiosa, me perguntando se o titio Martin vai viver pra terminar os livros não rola...
 
In King I Trust = o bendito pode levar tempo pra lançar a continuação de um romance - vide A Torre Negra -, mas em compensação lança um monte de coisas no meio-termo.

Quanto ao Martin, creio que a Leya esteja tentando fazer justamente isso lançando as demais obras do autor, digo, preencher esse espaço que fica entre uma obra e outra da série Crônicas de Gelo e Fogo.
 
Há N motivos para não se lançar vários livros de uma série em pouco tempo por aqui, incluindo tempo para a tradução (e no caso desses livros de fantasia épica, como Martin e Jordan, eles costumam ser gigantescos), revisão, edição, produção do livro e publicação, além de um período para divulgação e vendas do livro em si (deixar o livro render no mercado) e, obviamente, o custo de tudo isso para a editora: diluir os lançamentos ao longo de meses ou mesmo anos sai muito mais em conta do que lançar um livro por mês de determinada série, até porque algumas editoras não teriam condições de bancar isso, visto que têm que publicar outras coisas também (muitos parecem esquecer que as editoras não existem para publicar só uma série).

O caso do Martin aqui no Brasil ainda é peculiar pelo fato de os cinco livros de ASOIAF terem sido lançados num espaço de 21 meses (menos de dois anos), enquanto que nos EUA da publicação do primeiro até a do quinto livro se passaram 15 anos, sendo que o menor espaço de tempo entre os livros foi de dois anos (do 1º pro 2º e do 2º pro 3º), depois foram cinco anos do 3º pro 4º e seis do 4º pro 5º.

Imagina a agonia de quem estava acompanhando desde 1996. Os leitores daqui é que estão mal acostumados e reclamando de barriga cheia.
 
In King I Trust = o bendito pode levar tempo pra lançar a continuação de um romance - vide A Torre Negra -, mas em compensação lança um monte de coisas no meio-termo.
nunca li nenhum livro dele porque, como comentei lá no tópico da Anne Rice, eu tenho medo dele...
eu sou tão medrosa, mas tão medrosa, que é capaz de eu ler algum livro dele e ficar dias tendo pesadelos, por isso que eu nunca nem passei perto dos livros dele, apesar de ouvir falar super bem...

Quanto ao Martin, creio que a Leya esteja tentando fazer justamente isso lançando as demais obras do autor, digo, preencher esse espaço que fica entre uma obra e outra da série Crônicas de Gelo e Fogo.
com certeza é isso que eles estão tentando fazer Bruce, porque depois da Dança... já lançaram mais livros dele, de outras séries, lançaram a Graphic Novel e ainda, agora estão lançando os livros das Histórias do Mundo de Gelo e Fogo, pra ajudar um pouco o pessoal a aguentar a espera, né?
 
nunca li nenhum livro dele porque, como comentei lá no tópico da Anne Rice, eu tenho medo dele...
eu sou tão medrosa, mas tão medrosa, que é capaz de eu ler algum livro dele e ficar dias tendo pesadelos, por isso que eu nunca nem passei perto dos livros dele, apesar de ouvir falar super bem...

Não tenha medo Erendis; tenho certeza que se você começar a ler a série d"A Torre Negra irá ficar fã de carteirinha de Stephen King. Além disso, todos os sete livros da referida saga já foram lançadas no Brasil e, pelo que sei, não são difíceis de encontrar.

Vai por mim, abandone esse receio e parta para a essa leitura.
 
O foda é se resolvem agilizar a tradução dando um volume para cada tradutor diferente...
Não duvido.
E nem quero saber o resultado disso. XD
 
Tem certas séries que, não sei porque, ficam empacadas, sendo que todos os volumes já foram lançados no exterior e, por incrível que pareça, também aqui no Brasil, mas há muito tempo atrás.

Esse é o caso da Saga Plantageneta de Jean Plaidy, que está sendo relançada pela Editora Best Bolso, desde 2007, mas até agora só chegou no volume 9, vale dizer, praticamente apenas um volume por ano.

Até agora não sei qual o motivo de tanta demora, ainda mais que, sendo uma edição de bolso, os livros estão com um preço bem menor do que se fosse lançado em tamanho normal.
 
O foda é se resolvem agilizar a tradução dando um volume para cada tradutor diferente...
Não duvido.
E nem quero saber o resultado disso. XD

Isso já ocorre hoje. Mudaram de tradutor para o quinto volume das Crônicas de Gelo e Fogo do Martin, trocaram de tradutora para o terceiro livro da trilogia Mundo de Tinta, da Cornelia Funke, e certamente há outros casos por aí.
 
Isso já ocorre hoje. Mudaram de tradutor para o quinto volume das Crônicas de Gelo e Fogo do Martin, trocaram de tradutora para o terceiro livro da trilogia Mundo de Tinta, da Cornelia Funke, e certamente há outros casos por aí.

No caso das CdGeF os primeiros volumes foram adaptações da tradução para o português de Portugal. Talvez eles tenham pensado na ânsia do público brasileiro pra trocar o tradutor ou o cara não quis ceder o direito autoral novamente.
 
Sim, eu sei que usaram as traduções portuguesas, mas depois de quatro volumes, o mais lógico era continuar com o mesmo, para não mudar o tom e o estilo. Improvável que o tradutor fosse negar a tradução do quinto depois de lucrar com os quatro primeiros (fora o fato de a tradução pertencer à editora que a publicou, que seria então quem poderia negar algo, e mesmo assim também seria improvável).
 
Eu vi fazerem isso já. Acho que foi naquela Trilogia Fallen ou outra assim, para adolescentes.
Mas não li para saber o resultado.

Até acho que em alguns casos, tipo esses escritores insípidos sem estilo próprio, nem se perceba nada. XD
 
Um dos maiores problemas parece ser o fato de que os tradutores que assumem essas séries depois da saída de outros volta e meia o fazem sem ler o que foi traduzido antes, e aí retraduzem nomes e termos de forma diferente, criando uma mixórdia absurda e desrespeitosa com o leitor, que pagou para ler aquilo. Esse certamente foi o caso do terceiro volume do Mundo de Tinta.

Não sei se é devido ao prazo ou se por pura preguiça do tradutor, mas é algo inadmissível e péssima propaganda tanto para a editora que publicou o livro nesse estado (revisor pelo visto também não lê os volumes anteriores), quanto para o tradutor.
 
Sim, eu sei que usaram as traduções portuguesas, mas depois de quatro volumes, o mais lógico era continuar com o mesmo, para não mudar o tom e o estilo. Improvável que o tradutor fosse negar a tradução do quinto depois de lucrar com os quatro primeiros (fora o fato de a tradução pertencer à editora que a publicou, que seria então quem poderia negar algo, e mesmo assim também seria improvável).

a) Será que ele lucrou? Ele mesmo reclamou do uso da tradução para a edição brasileira.
b) Não sei como funciona lá em Portugal, mas aqui "tradutor" é considerado "autor", também. Ele pode muito bem ter cedido para uso em Portugal, mas talvez não para uso no Brasil.
 
Um dos maiores problemas parece ser o fato de que os tradutores que assumem essas séries depois da saída de outros volta e meia o fazem sem ler o que foi traduzido antes, e aí retraduzem nomes e termos de forma diferente, criando uma mixórdia absurda e desrespeitosa com o leitor, que pagou para ler aquilo. Esse certamente foi o caso do terceiro volume do Mundo de Tinta.

Não sei se é devido ao prazo ou se por pura preguiça do tradutor, mas é algo inadmissível e péssima propaganda tanto para a editora que publicou o livro nesse estado (revisor pelo visto também não lê os volumes anteriores), quanto para o tradutor.
A Lia Wyler fez isso em Harry Potter, sendo que foi ela quem traduziu a série inteira ¬¬
 

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