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Editora 34

Lucas_Deschain

Biblionauta
[size=medium][align=center]Editora 34[/align][/size]

[align=justify]Fundada em 1992 com o lançamento de O que é a filosofia?, de Gilles Deleuze e Félix Guattari, a Editora 34 possui hoje cerca de 450 títulos em seu catálogo, que abrange as áreas de Ficção, Filosofia, Arte, Teoria Literária, Ciências Sociais, História, Psicologia e Psicanálise, Economia, Música, Poesia e Literatura Infanto-Juvenil, combinando textos clássicos e de referência com obras de ponta sobre temas contemporâneos.
Ao lado de nomes fundamentais como Dante, Cervantes e Goethe, e de grandes escritores do século XX, como Kafka e Brecht, a Editora 34 mantém uma linha voltada para autores brasileiros, novos e consagrados, tanto na prosa como na poesia.
A rica literatura da Rússia e do Leste Europeu é representada pela Coleção Leste, que tem publicado obras de Dostoiévski, Gógol, Tolstói, Púchkin e Tchekhov, entre outros, sempre vertidos do original por tradutores como Boris Schnaiderman e Paulo Bezerra.
No campo da Filosofia, a Coleção Trans reúne, além de vários títulos de Deleuze e Guattari, obras de Jacques Rancière, Bruno Latour, Pierre Lévy e Paul Virilio, para citar alguns nomes, desenhando um quadro abrangente do pensamento contemporâneo.
Com mais de 25 títulos publicados, a Coleção Todos os Cantos traz biografias de importantes personagens de nossa música, entre os quais Dorival Caymmi, Luiz Gonzaga, Mario Reis e Jackson do Pandeiro; ensaios sobre os mais variados gêneros — choro, samba, jazz, blues, rock etc. — e obras de história da MPB de renomados pesquisadores como Carlos Calado, Zuza Homem de Mello e Jairo Severiano.
Já a Coleção Espírito Crítico vem formando uma verdadeira “biblioteca de referência”, com ênfase nos Estudos Literários, apresentando obras de Antonio Candido, Alfredo Bosi, Roberto Schwarz, Gilda de Mello e Souza, Davi Arrigucci Jr., Georg Lukács, Erich Auerbach, Theodor Adorno e Walter Benjamin, entre outros.
Para os jovens leitores, a Editora 34 combina a ficção estrangeira de Frances Hodgson Burnett, Gianni Rodari e Roald Dahl com a poesia de escritores brasileiros como Tatiana Belinky, Braulio Tavares e Duda Machado.
São também destaques no catálogo da editora os estudos sobre o Modernismo de Aracy Amaral e Marta Rossetti Batista, os livros de José Ramos Tinhorão sobre música e cultura popular e os de Evaldo Cabral de Mello sobre a história do Nordeste açucareiro, além dos ensaios de Luiz Carlos Bresser-Pereira sobre economia e desenvolvimento no Brasil.
O nome da Editora 34 e o quadrado impresso na primeira página de seus livros têm origem numa revista de literatura editada no Rio de Janeiro, a 34 Letras, cuja equipe, aliada a um grupo de São Paulo, constituiu o núcleo original da editora.
A revista teve sete números publicados, de setembro de 1988 a março de 1990, e seu nome foi inspirado no “quadrado mágico” de uma famosa gravura de Albrecht Dürer, de 1514, que é citada no romance Doutor Fausto, de Thomas Mann.
O quadrado mágico em questão é subdividido em 16 quadrados menores, com os números de 1 a 16 em cada um deles, e cuja soma em qualquer sentido — horizontal, vertical, diagonal — é sempre igual a 34.
Embora sua origem seja incerta, sabe-se que o quadrado mágico surgiu em tempos remotos e aparece em diferentes culturas, como a chinesa, a indiana e a árabe. No caso da Editora 34, ele foi pensado como um símbolo de que existem vários caminhos possíveis para se chegar a um objetivo comum.[/align]

Fonte: Site da Editora 34

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Particularmente não li nada que a 34 tenha editado, mas costumo ouvir falar muito bem do tratamento que deram aos livros do Dostoiévski. Enfim, vi que não tinha nenhum tópico ainda para a Editora 34 e resolvi abrir esse espaço para que possamos discutir.[/align]
 
Também não li nada editado pela 34 ainda, mas cobiço muito as obras dos grandes autores que eles tem no catálogo. Sempre vejo as edições na livraria e acho-as lindas >.<
 
eu tenho quela caixa d'a divina comédia, e crime e castigo deles. pelo menos é o que eu lembro, não sei se tenho mais. :think: não tenho do que reclamar porque bem, não leio italiano nem russo, então não posso falar de qualidade de tradução (embora eu ache que um ponto importante é que a 34 traduz direto do russo, sem tradução de tradução).
 
Deles, eu tenho O Eterno Marido, de Dostoiévsky. É um livrinho muito bom, e me parece, embora eu não saiba nada de russo, que a tradução está muito boa também.

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Eu gosto bastante. Não fosse um problema na impressão de três páginas bem no meio do "A dama do cachorrinho", eu não teria nenhuma queixa contra eles.

Tenho Crime e castigo, Os irmãos Karamázov, Os demônios, O idiota, Memórias do subsolo, Noites brancas, A morte de Ivan Ilitch e A dama do cachorrinho e outros contos. Cobiço O desaparecido ou Amerika, que tem uma edição lindona.
 
Comprei memorias do subsolo do dostoévski , Vai ser meu primeiro livro com essa editora.

Sempre que perguntam de traduções, a editora 34 é disparada em elogios e referencias.
 
Comprei as duas edições do Fausto e estou até que um pouco feliz... As edições da 34 são todas em brochura, para que meus pelos faciais sejam arrancados sem dó nem piedade: mas são uma espécie de brochura molenga, que não emborca! Achei isso muito interessante! O chato é que a capa não parece ser lá muito resistente... Apesar de que eu não vou tentar dobrar a capa pra ver se isso ou se aquilo ocorre ou deixa de ocorrer.

Fora isso... Bem. A Divina Comédia deles é ruim. Apesar da tradução ser metrificada e rimada e caixinha de sabão; as notas são escassas e não possuem ilustrações do Doré, Dalí ou do Boticcelli... Um texto como a Divina Comédia sem notas? Por favor. Recomendo que comprem a edição da Editora Itatiaia, que apesar de possuir tradução sem métrica (mas que tende a tal), possui notas ALTAMENTE esclarecedoras (pra se ter uma ideia, não tem uma página na edição deles que não possua notas...). 34 à zero na 34.

(as edições do Fausto possuem boas notas. A primeira parte não possui muitas notas pois não precisa; mas senti falta do prefácio do Oto Maria Carpeaux para abrilhantar aquelas páginas... Já a segunda parte possui muitas notas, que não tive ainda a oportunidade de checar se são ou não esclarecedoras)
 
Já li crime e castigo deles e achei muito bom, o texto é bastante, digamos, moderno...
só num gostei que agora fui ver meu exemplar de o idiota e estava com um monte de problemas de impressão(nada que prejudique a leitura) mas ficou um pouco feio:sim:
 
Você fala moderno... Com... Gírias? :susto: .... Ou simplesmente sem o chamado "palavriado chato" (que eu não considero como sendo lá um argumento...)
 
Não, não tem gírias não... só não é um texto lá tão "arcaico"... ou seja, é uma tradução nova(isso nós sabemos) que esta também de acordocom a nova regra ortográfica , e blá blá blá...
 
O que acho interessante nessa editora é a escolha dos títulos. Em geral são só livros interessantes. Também tenho a edição do Fausto. Agora, esclarecedor o post no que concerne à razão de escolha do número 34. Eu sempre achei que a escolha do número tinha relação com o nº do quarto do Hans Castorp na Montanha Mágica e de fato tem, haja vista o vínculo entre Thomas Mann e o referido número.
 
Rodrigo Lattuada disse:
Eu gosto bastante. Não fosse um problema na impressão de três páginas bem no meio do "A dama do cachorrinho", eu não teria nenhuma queixa contra eles.

Tenho Crime e castigo, Os irmãos Karamázov, Os demônios, O idiota, Memórias do subsolo, Noites brancas, A morte de Ivan Ilitch e A dama do cachorrinho e outros contos. Cobiço O desaparecido ou Amerika, que tem uma edição lindona.
Pois é, chegou essa edição na biblioteca, só que a tradução não é do Carone. Alguém sabe se é boa? Eu imagino que seja, pois a 34 costuma se preocupar com isso. Acho que pelo meio do ano vou pegar.

Da 34 eu tenho Crime e Castigo e Os Irmãos Karamázov. Mas já li Histórias do Sr. Keuner (muuuito bom) do Brecht pela biblioteca.
 
Brianstorm disse:
Rodrigo Lattuada disse:
Eu gosto bastante. Não fosse um problema na impressão de três páginas bem no meio do "A dama do cachorrinho", eu não teria nenhuma queixa contra eles.

Tenho Crime e castigo, Os irmãos Karamázov, Os demônios, O idiota, Memórias do subsolo, Noites brancas, A morte de Ivan Ilitch e A dama do cachorrinho e outros contos. Cobiço O desaparecido ou Amerika, que tem uma edição lindona.
Pois é, chegou essa edição na biblioteca, só que a tradução não é do Carone. Alguém sabe se é boa? Eu imagino que seja, pois a 34 costuma se preocupar com isso. Acho que pelo meio do ano vou pegar.

Da 34 eu tenho Crime e Castigo e Os Irmãos Karamázov. Mas já li Histórias do Sr. Keuner (muuuito bom) do Brecht pela biblioteca.

Eu acabei comprando, mas ainda não li. A edição é bem completa, com notas e trechos inacabados, posfácio e etc. Parece bem boa, mas eu não conheço a tradutora (Susana Kampff Lages).
 
Eu adoro essa editora, nem questiono sua qualidade, mas recentemente li o primeiro livro do Dom Quixote por aquela coleção da editora Abril (clássicos da literatura) e tinha gostado bastante, muitas notas de tradução e de edição, bem formatada, tradução aparentemente boa, o erro dela foi não ter publicado o segundo livro também, e ai que comprei o da Ed. 34 e me decepcionei um pouco com relação as notas, são em menor quantidade, muitas não explicam o contexto da fala, mas falam basicamente de quais livros foram tirados, e pra mim o maior pecado foi ter colocado todas as notas no final de cada capítulo, ao invés de colocarem no rodapé da página, tornando a leitura delas um saco!!

Ah sim, ela é bilíngue, mas isso pouco me importava no final, comprei dessa editora por conta da alta credibilidade dela
 
Koalla disse:
recentemente li o primeiro livro do Dom Quixote por aquela coleção da editora Abril (clássicos da literatura) e tinha gostado bastante, muitas notas de tradução e de edição, bem formatada, tradução aparentemente boa, o erro dela foi não ter publicado o segundo livro também,

Sério que não publicaram o segundo volume?
Que tosco!


Koalla disse:
e ai que comprei o da Ed. 34 e me decepcionei um pouco com relação as notas, (...) pra mim o maior pecado foi ter colocado todas as notas no final de cada capítulo, ao invés de colocarem no rodapé da página, tornando a leitura delas um saco!!

Nossa, eu odeio isso!
Principalmente quando o livro é extenso.
Enche mesmo o saco ficar indo e voltando pras páginas finais. =/
 
Clara disse:
Koalla disse:
recentemente li o primeiro livro do Dom Quixote por aquela coleção da editora Abril (clássicos da literatura) e tinha gostado bastante, muitas notas de tradução e de edição, bem formatada, tradução aparentemente boa, o erro dela foi não ter publicado o segundo livro também,

Sério que não publicaram o segundo volume?
Que tosco!


Koalla disse:
e ai que comprei o da Ed. 34 e me decepcionei um pouco com relação as notas, (...) pra mim o maior pecado foi ter colocado todas as notas no final de cada capítulo, ao invés de colocarem no rodapé da página, tornando a leitura delas um saco!!

Nossa, eu odeio isso!
Principalmente quando o livro é extenso.
Enche mesmo o saco ficar indo e voltando pras páginas finais. =/

E o pior foi que a ed. Abril publicou o 1° livro em 2 volumes, dando a entender que seriam os dois livros do Dom Quixote.
Só fiquei sabendo que estava incompleto quando li uma adaptação para os quadrinhos e vi que tinha muita coisa que eu não tinha lido no livro ainda xD
 
Gosto bastante da editora, tenho vários Dostoievski dela, além da tradução eles costumam dar um tratamento bem bacana, com posfácio e tudo o mais. E tô na torcida para que resolvam lançar um Ilíada nos mesmos moldes de Medéia, Filoctetes e Odisséia.
 
Com a Ilíada a coisa complica, visto que o tradutor da Odisseia, o Trajano Vieira, traduziu a Odisseia tomando como base a empreitada do Haroldo de Campos com a Ilíada (ele foi inclusive um ajudante do Haroldo). Assim, é como se ele, de certo modo, já tivesse traduzido a Ilíada... O mais próximo que temos de uma nova tradução da Ilíada é a do Frederico Lourenço pela Companhia das Letras, dado o fato que eles lançaram a Odisseia também e pelo mesmo tradutor.
 

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