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Notícias Ed Motta não quer brasileiro não fluente em inglês em seus shows no exterior

ricardo campos

Debochado!
In Memoriam
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Em uma postagem feita hoje no Facebook, o músico Ed Motta pediu que público brasileiro, não fluente em inglês, não comparecesse aos seus shows fora do Brasil. O fato está gerando repercussão, por ser considerado ofensivo em trechos como: "O mundo inteiro fala inglês, não é possível que o imigrante brasileiro não saiba um básico de inglês." ou "Verdade seja dita, que meu público brasileiro de verdade na Europa, é um pessoal mais culto, informado, essas pessoas nunca gritaram nada, o negócio é que vai uma turma mais simplória que nunca me acompanhou no Brasil, público de sertanejo, axé, pagode, que vem beber cerveja barata com camiseta apertada tipo jogador de futebol, com aquele relógio branco, e começa gritar nome de time."
Esse comentário acabou gerando na página do cantor uma troca de acusações que nada tem de elevado, pelo contrário. Virou troca de insultos.

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O que o cantor Ed Motta não sabe é que cada vez mais os brasileiros estão orgulhosos de sua cultura. Expressar palavras em português durante uma apresentação internacional, necessariamente não significa falta de compreensão do inglês, pode ser ato de exaltação ao português. Felizmente, muitos artistas compartilham desse sentimento participando de eventos como o "Minha Língua, Minha Pátria", organizado durante esse mês de abril na cidade de São Paulo. Para quem estiver na capital paulista fica a nossa dica, veja os detalhes do evento

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Reprodução da postagem completa:

"OBS = conforme venho avisando aqui nos últimos 3 anos, eu agradeço e fico honrado em ser prestigiado pela comunidade brasileira, mas é importante frisar, não tem músicas em português no repertório, eu não falo em português no show... Preciso me comunicar de forma que todos compreendam, o inglês é a língua universal, então pelo amor de Deus, não venha com um grupo de brasuca berrando "Manuel" porque não tem, e muito menos gritar "fala português Ed"... O mundo inteiro fala inglês, não é possível que o imigrante brasileiro não saiba um básico de inglês. A divulgação da gravadora, dos promotores é maciça no mundo Europeu, e não na comunidade brasileira. Verdade seja dita, que meu público brasileiro de verdade na Europa, é um pessoal mais culto, informado, essas pessoas nunca gritaram nada, o negócio é que vai uma turma mais simplória que nunca me acompanhou no Brasil, público de sertanejo, axé, pagode, que vem beber cerveja barata com camiseta apertada tipo jogador de futebol, com aquele relógio branco, e começa gritar nome de time. Não gaste seu dinheiro, e nem a paciência alheia atrapalhando um trabalho que é realizado com seriedade cirúrgica, esse não é um show para matar a saudade do Brasil, esse é um show internacional. Que desagradável ter que toda vez dar explicações, e ter que escrever esse texto infame..."

Fonte: https://catracalivre.com.br/geral/u...-fluente-em-ingles-em-seus-shows-no-exterior/

 
E desde quando o Ed Motta canta em português?

Cidade noaoaaoaoaoaoaoaoaoao
Luz de neoonononononononono

:lol:
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Deixem o Ed Motta falar!

O Brasil é um país curioso: a gente reclama que nossa classe artística é acomodada, corporativista e chegada num abraço coletivo. Aí, quando um artista resolve falar o que dá na telha, todo mundo cai de pau no sujeito.

O Judas da vez é Ed Motta, que resolveu detonar parte do público brasileiro que vai a seus shows no exterior e que, segundo ele, só ouve música ruim, quer ouvir "Manuel" (um sucesso radiofônico de Ed, gravado em 1988 com o grupo funk Conexão Japeri) e gosta de pular "como se estivesse numa micareta".

Leia aqui a matéria do R7 sobre o caso.

Pessoalmente, acho que Ed Motta pegou pesado nos termos usados. Não precisava chamar esse público de "pedreiro" ou um leitor de "caipira". Pega mal.

Mas o que me interessa no caso, muito mais que discutir se Ed tem ou não razão no que diz, é debater essa mania brasileira de se ofender com opinião.

Ontem, o assunto tomou vários minutos de um telejornal noturno da Globonews. E todos os jornalistas se disseram horrorizados com o cantor. O repórter Gerson Camarotti disse que Motta, que havia classificado axé e sertanejo de "soda cáustica sonora", deveria ter "mais respeito" com outros gêneros musicais.

Por quê?

Por que um artista precisa respeitar alguma coisa? Que problema há se Ed Motta não sentir um pingo de consideração pelo axé e pelo sertanejo e criticar as pessoas que gostam?

Se um cantor de axé odiar a música de Ed Motta e escrever isso no Twitter, alguém vai se horrorizar também?

Por que, em vez de ficar horrorizados, os programas jornalísticos não usam a polêmica para discutir se nossa música contemporânea é ou não uma "soda cáustica sonora"? Que tal um debate entre Ed Motta, Ivete Sangalo e uma dupla caipira?

Prefiro um milhão de vezes ouvir alguém falando o que pensa, mesmo que de maneira preconceituosa e com a qual eu não concorde, do que aturar o jogo de comadres habitual da classe artística brazuca, onde todo mundo é lindo, odara, beija a mão dos veteranos e tem sonhos molhados com uma verbinha pública. Isso sim é o horror.

Bom fim de semana a todos.

Fonte: http://entretenimento.r7.com/blogs/andre-barcinski/deixem-o-ed-motta-falar-20150410/
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Já adianto que postei o texto do Barcinski como curiosidade, não como aceitação tácita do argumento.


 
até porque esse argumento dele foi bem bostinha né @Bruce Torres ???
sei lá, eu acho que o Ed podia dar a opinião dele de boas, mas ele resolveu fazer de uma forma agressiva e preconceituosa...
ele pode achar que a música brasileira é uma "soda caustica sonora"? claro!
ele pode querer que as pessoas falem inglês no show dele e não peçam músicas? óbvio!
o problema que eu vejo foi a forma como ele o fez, é aquela coisa cada um pode ter sua opinião, mas respeito é bom e todo mundo gosta, afinal de contas os "pedreiros" que foram no show dele também não entraram lá de graça e de dinheiro ele gosta, néam??
 
O título do tópico não condiz com o que ele falou.

Resumindo o que ele disse, é que ele não quer turista brasileiro que só tomar cerveja barata e não fala o básico de inglês fique pedindo música em português nesse novo show dele nem fazendo desse show um "mata saudades do Brasil".

(até aí eu concordo com ele)

A partir daí a coisa toda degringolou, dos dois lados. Seria interessante o autor do tópico editar o primeiro post mostrando como a coisa começo, não só os prints de quando a baixaria correu solta pq tava todo mundo já p**o.
 
Olha vou falar uma coisa, a maioria das pessoas não sabe se comportar em shows, e isso é mais do que sabido por todos, vamos combinar.
É um tal de gente gritando feito demente, cantando junto TODAS as músicas aos berros (você nem consegue ouvir o artista ou grupo para o qual você comprou o ingresso pra ouvir cantar) e essa jequice toda que dá mesmo nos nervos.
Não sei como é fora do Brasil mas só pelo que já vi aqui acho que concordo com o Ed Motta.
Talvez ele esteja sendo realmente arrogante, mas que ele dá umas respostas ótimas pra os babacas ele dá, e o que é melhor, sem descer no mesmo nível dos idiotas. :lol:
 
O Ed Motta tem o direito de cantar escolhendo um repertório fechado em inglês ou no idioma que quiser. Por mais que isso não agrade quem vai vê-lo achando que por nostalgia ele vai cantar "Manoeeeeeeeeeeel", é um direito legítimo que ele tem fazer um show visando cativar um público internacional.

O problema foi cair em bater boca em rede social e aí que poderia ser uma oportunidade pra ele se explicar melhor e o público compreender o que ele quis dizer, os dois lados baixaram o nível e aí não dá pra dar razão a ninguém.
 
Também acho que o Ed Motta pode ter razão quando define que ele é quem estipula a forma como vai se apresentar - vide o João Gilberto e o Lou Reed, por exemplo. O problema foi querer ir além na crítica a esse público porque, querendo ou não, esse pessoal também fez/faz a fama dele.
 
Última edição:
exatamente, faltou respeito tanto da parte dele, como da parte de quem foi xingar ele no facebook...
 
público brasileiro de verdade na Europa, é um pessoal mais culto, informado, essas pessoas nunca gritaram nada,

Sabe de nada inocenteeeeeee. E outra, não é só porque o povo não está gritando que eles estão gostando do show.

ele pode achar que a música brasileira é uma "soda caustica sonora"? claro!
ele pode querer que as pessoas falem inglês no show dele e não peçam músicas? óbvio!
o problema que eu vejo foi a forma como ele o fez,

Na minha opinião ele pode achar o que ele quiser, o caso é que hoje em dia o povo acha lindo colocar tudo o que pensa na internet. Não é a toa que a internet virou essa privada virtual onde todo mundo fala a merda que quiser.


Segundo o que eu vi e a minha experiência, só quem vai pra show de artistas "Brasileiros" no exterior são as esposas Brasileiras com seus devidos maridos estrangeiros; Brasileiros querendo matar a saudade e solteiros atrás de mulher Brasileira. SÓ! Ou ele acha que o povo vai preferir ir a um show dele do que a um show de um algum nativo?
Tem exceções? Sim, mas não são grandes, exceto quando o artista é muuuito famoso.

No geral eu acho toda a situação extremamente ridícula.
 
"seriedade cirúrgica"...

o_O
** Posts duplicados combinados **
O problema foi cair em bater boca em rede social e aí que poderia ser uma oportunidade pra ele se explicar melhor e o público compreender o que ele quis dizer, os dois lados baixaram o nível e aí não dá pra dar razão a ninguém.

Não haveria necessidade de "explicar o que ele quis dizer" se desde o início o aviso fosse dado com educação. O cara aproveitou o aviso pra avacalhar geral e, não satisfeito, ficou fazendo papel de palhaço nos comentários. Agora que se lasque com a repercussão.
Eu, por mim, se não fosse essa notícia, nem lembraria que Ed Mota algum dia existiu.
 
Ed Motta erra o alvo, mas não está de todo errado
Mauricio Gaia

Ed Motta se envolveu em (mais uma) polêmica em sua conta no Facebook ontem. Ao postar datas de uma turnê pela Europa, ele avisou que não haverá músicas em português no repertório, assim como toda a comunicação dele com o público será feita em inglês, portanto “não venha com um grupo de brasuca berrando 'Manuel', porque não tem e muito menos gritar 'Fala português, Ed', completa.

Dali pra frente, ele descamba, ao atacar um perfil de brasileiros no exterior, segundo ele, “que nunca me acompanhou no Brasil, fã de sertanejo, axé, pagode, que vem beber cerveja barata [..] e que vem gritar nome de time. Não gaste seu dinheiro, e nem a paciência alheia atrapalhando um trabalho que é realizado com seriedade cirúrgica, esse não é um show para matar a saudade do Brasil, esse é um show internacional.''

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Ed, tu mandou mal, mas te entendo (Foto: DIVULGAÇÃO)

Não é primeira vez que o sobrinho de Tim Maia derrapa feio em redes sociais, destilando preconceitos – tempos atrás, ele escreveu: “Em Curitiba, lugar civilizado graças a Deus. O Sul do Brasil, como é bom, tem dignidade isso aqui. Frutas vermelhas, clima frio, gente bonita. Sim, porque ooo povo feio o brasileiro [risos]. Em avião dá vontade de chorar [risos]. Mas chega no Sul ou SP, gente bonita compondo o 'ambiance' [risos]''

Mas tirando o aspecto asqueroso das postagens, Ed Motta toca na questão: o que o público de um show deve ou não esperar. E ele, de forma alguma, está errado em avisar, de antemão, que não irá tocar “Manuel'' e que este show não é voltado a quem queira “matar saudades'' do país.

Em algum ponto dos anos 90, fui a um show de Itamar Assumpção (meu artista brasileiro preferido, gênio da raça, mas aí já é outro assunto) em São Caetano do Sul. Era um show em lugar pequeno e Itamar estava acompanhado por mais dois músicos. Lá pelas tantas, pessoas da platéia começaram a pedir “Nego Dito''.

Itamar, que não era conhecido por ter um temperamento afável, parou e quase discursou: ele havia perdido tempo compondo novas músicas; ele e os músicos que o acompanhavam, perdido tempo em ensaiar as músicas, montar repertório e se preparar para o show. Quem quisesse ouvir “Nego Dito'', faria um grande favor a Itamar, inclusive, comprando o álbum, pois ali, ele não tocaria (e não tocou) “Nego Dito''.

Também me recordo da última passagem de Lou Reed no Brasil, em 2010. O repertório era baseado nas experimentações feitas em Metal Music Machine (75), que é um álbum sem canções, apenas ruídos e distorções. Quem buscou se informar, sabia do que se tratava, mas não foi o que aconteceu com boa parte do público presente, que esperava que ele tocasse, sei lá, “Walk on The Wide Side''. Após vinte minutos de show, muitos já haviam deixado a sala de espetáculo. Lamento por eles.

Ontem, durante toda a repercussão das declarações de Ed Motta (que repito, 80% delas extremamente infelizes), me peguei em uma discussão com um amigo no Twitter. Lá pelas tantas, este amigo lançou o argumento “do consumidor'': “Eu paguei! Se eu quiser gritar 'Toca Raul' eu posso!''. Não, amigo, você não pode. Até porque ninguém grita “Toca Brahms'' em concerto na Sala São Paulo. No caso do show de Itamar, uma amiga que estava comigo saiu esbravejando pela postura do cantor, pois ele havia “frustrado os fãs''. Itamar estava certo. Lou Reed estava certo (ok, aos sobreviventes do show, ele deu de lambuja uma “I´ll Be Your Mirror'' no bis). Ed Motta está certo, também. Mesmo tendo escrito bobagem.

Um show de música é entretenimento, mas também arte. Fazer um show de greatest hits, ou versões para que o público cante junto, apenas atende à necessidade adolescente de um pessoal que resiste a conhecer novas coisas, em absorver novas informações. O artista que se pretende como tal tem todo direito de querer apresentar seu trabalho com o conteúdo e da maneira que achar mais apropriada. Ao público, cabe avaliar e gostar ou não. E vida que segue.


Fonte: http://combaterock.blogosfera.uol.c...otta-erra-o-alvo-mas-nao-esta-de-todo-errado/
 
Uma retratação sobre meus erros.

Ninguém erra? Sim todo mundo erra, e em diferentes escalas, a pessoa pública não é Deus, está no mundo para errar assim como todos.
A forma que escrevi muitas coisas eu mesmo repudio, mas é fruto da minha cabeça lotada de revoltas, decepções na arte, paranóias etc que me fazem me entupir de um monte de remédios para ansiedade, depressão etc.
Não estou me vitimizando, estou me abrindo com vocês, porque assim como não tenho medo de me expor escrevendo merda, não me amedronto por minhas fraquezas que não são poucas.
Depois que se erra, existe um preço a pagar e eu sou completamente ciente disso.
Escrevi de forma raivosa e equivocada sobre algo que realmente atrapalha meus shows no exterior, quando se está no palco que é algo frágil emocionalmente, a sensação é de desespero quando ocorre um equívoco.
Peço desculpas a todos que se sentiram ofendidos com minhas frustrações.
Peço a Deus que eu não repita algo do gênero.

https://m.facebook.com/EdMotta/posts/10153111999086558?fref=nf
 
Eu sinceramente não consigo entender como um cantor(a) se permite ser antipático ou enfadonho. Digo, eles precisam dos fãs para ganhar dinheiro e comprar discos/ingressos. Se eles ligam o foda-se para os fãs, a cada dia que passar eles vão perder números até chegar uma hora em que não vai ter mais nenhum, o dinheiro vai diminuir e eles não vão ter mais carreira.
Eu entendo um ator ser chato, agora um cantor é meio complicado de entender.
 
Depende. Eu não ligo nadinha se meus ídolos são simpáticos ou pernósticos. E entre estes você pode incluir um Axl Rose ou Morrissey. Tem banda que eu nem sei que cara têm os membros mas escuto sempre o novo disco quando sai.
Claro que, para ir a um show é um tanto diferente.

Mas é que eu sempre tive uma postura de não me envolver com a vida do artista e não acompanhar o que ele anda dizendo ou fazendo por aí.
 
Acho que tô nessa com o Calib. Por exemplo, acho o Michael Bublé um cara bacana, mas para mim ele representa tudo quanto há de errado na música contemporânea. A turma do U2 é engajada, legal isso, mas não tá fazendo nada que preste ultimamente. Então, sei lá, eu consigo perdoar o sujeito ser pernóstico, metido, etc. se ele tiver talento.
 

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