-Jorge-
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Ernst Theodor Wilhelm Hoffmann (1776-1822) é o escritor romântico alemão de maior repercussão internacional. Embora tivesse tido um extenso público na Alemanha enquanto ainda vivo, atravessou depois uma longa fase de esquecimento em seu próprio país, enquanto seu renome crescia no exterior. Apesar de sua importância só ter sido mais uma vez reconhecida em solo alemão no começo do século XX, ela já fora apontada por autores como C. Baudelaire, E. A. Poe, N. Gogol, G. A. Bécquer, etc. E, pela influência que vem continuamente exercendo sobre autores e mesmo movimentos literários, a obra de Hoffmann assume cada vez mais um significado inquestionável.
Nascido em Königsberg (atual Kalinigrado), Hoffmann curvou-se à tradição familiar e estudou direito, dedicando-se à carreira jurídica entre 1795 e 1806, ano em que perdeu seu cargo em decorrência da invasão das tropas de Napoleão. Teve início então um período de sérias dificuldades financeiras (que durou até o seu retorno ao serviço público em 1814), que lhe ofereceu, em contrapartida, a chance de dedicar-se ao seu desenvolvimento artístico. Nessa época, ele se aprimorou como músico, descobriu seu talento literário, foi diretor do teatro de Bamberg, compositor (inclusive de uma ópera, Undine, concluída em 1816), desenhista, pintor, maestro e crítico musical, sendo mesmo considerado o inventor da crítica musical moderna.
Da página da tradutora.
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Hoffmann é muito bom. Quer dizer, ao menos o que li dele: "O Pequeno Zacarias, Chamado Cinábrio" e "O homem da areia". Infelizmente este é um grande problema do autor: tem pouquíssimas traduções. O Pequeno Zacarias, estranhamente tem duas, uma nova, de bolso, pela editora Hedra. A janela de esquina do meu primo ganhou uma nova pela CosacNaify esse ano. Mesmo ao que parece a coletânea da Companhia das Letras de contos do século XIX só tem mais uma tradução de O homem da areia.
Quem quiser dar uma olhada no primeiro capítulo de "O pequeno Zacarias" pode olhar no site da tradutora que o disponibiliza. Ela também tem um bom texto sobre o autor.
Nascido em Königsberg (atual Kalinigrado), Hoffmann curvou-se à tradição familiar e estudou direito, dedicando-se à carreira jurídica entre 1795 e 1806, ano em que perdeu seu cargo em decorrência da invasão das tropas de Napoleão. Teve início então um período de sérias dificuldades financeiras (que durou até o seu retorno ao serviço público em 1814), que lhe ofereceu, em contrapartida, a chance de dedicar-se ao seu desenvolvimento artístico. Nessa época, ele se aprimorou como músico, descobriu seu talento literário, foi diretor do teatro de Bamberg, compositor (inclusive de uma ópera, Undine, concluída em 1816), desenhista, pintor, maestro e crítico musical, sendo mesmo considerado o inventor da crítica musical moderna.
Da página da tradutora.
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Hoffmann é muito bom. Quer dizer, ao menos o que li dele: "O Pequeno Zacarias, Chamado Cinábrio" e "O homem da areia". Infelizmente este é um grande problema do autor: tem pouquíssimas traduções. O Pequeno Zacarias, estranhamente tem duas, uma nova, de bolso, pela editora Hedra. A janela de esquina do meu primo ganhou uma nova pela CosacNaify esse ano. Mesmo ao que parece a coletânea da Companhia das Letras de contos do século XIX só tem mais uma tradução de O homem da areia.
Quem quiser dar uma olhada no primeiro capítulo de "O pequeno Zacarias" pode olhar no site da tradutora que o disponibiliza. Ela também tem um bom texto sobre o autor.
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