• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

E se União Soviética e Iugoslávia ainda existissem? E se Kosovo fosse independente?

Thor

ἀλήθεια
Artigo muito legal do Gustavo Hoffman:
--------------------------------------------------

E se União Soviética e Iugoslávia ainda existissem? E se Kosovo fosse independente?

São perguntas que mexem com o imaginário de todos que gostam de futebol e geopolítica. Como seria a atual seleção soviética? E a Iugoslávia? A Tchecoslováquia não é muito lembrada, mas já foi vice-campeã mundial.

Esse seria o mundo de antigamente, mas no campo da imaginação é possível desfragmentá-lo em mais seleções. Começando pela Espanha, que renderia selecionados de algumas regiões, destaque para Catalunha e País Basco. Nos Balcãs surgiria mais um time, representando Kosovo.

Logicamente estamos apenas imaginando. Com a queda do Muro, o fim da Cortina e a globalização generalizada, tudo mudou. Portanto, tudo mudaria no esporte também se fronteiras políticas, sociais e econômicas ainda fossem as mesmas de 30 anos atrás.

Portanto, este texto não pretende discutir fatores políticos, sociais e econômicos. Apenas brincar com a imaginação.

46e76113-3a18-3d0a-916f-dce7a085cef1.png


300_966558e4-6f6d-3e6d-846d-985183d5fb35.jpg
Campeã europeia em 1960, quarta colocada na Copa do Mundo de 1966 e duas medalhas de ouro em Olimpíadas (1956 e 88). O passado soviético no futebol é glorioso, ainda mais se lembrarmos de alguns jogadores como Lev Yashin e Oleg Blokhin.

O presente, no entanto, seria mais complicado. Assim como em décadas passadas, a base da equipe viria de Rússia e Ucrânia, com poucos ou nenhum representante de Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Estônia, Geórgia, Quirguistão, Letônia, Lituânia, Moldávia, Tadjiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão. Montado no 4-1-4-1, seria um bom time, mas nada muito além do que já são hoje as próprias Rússia e Ucrânia, mesmo com um certo reforço armênio no meio-campo...

Igor Akinfeev-RUS (CSKA Moscou), Artem Fedetskiy-UCR (Dnipro Dnipropetrovsk), Sergei Ignashevich-RUS (CSKA Moscou), Kaspars Gorkss-LET (Reading) e Dmitriy Kombarov-RUS (Spartak Moscou); Denis Glushakov-RUS (Spartak Moscou); Andriy Yarmolenko-UCR (Dinamo Kiev), Roman Shirokov-RUS (Zenit São Petersburgo), Henrikh Mkhitaryan-ARM (Borussia Dortmund) e Yevhen Konoplyanka-UCR (Dnipro Dnipropetrovsk); Artjoms Rudnevs-LET (Hamburgo).

Opções: Vladimir Granat-RUS (Dinamo Moscou), Yuri Zhirkov-RUS (Dinamo Moscou), Odil Ahmedov-UZB (Anzhi Makhachkala), Pavel Mamaev-RUS (CSKA Moscou), Alan Dzagoev-RUS (CSKA Moscou), Aleksandr Kokorin-RUS (Dinamo Moscou), Marko Devic-UCR (Dnipro Dnipropetrovsk)...

40b814df-16a1-3e2d-b2bb-4d23b6d676bb.png


300_f01051cd-9896-36fa-80b7-6736906a954b.jpg

Com os iugoslavos a situação seria diferente em relação aos soviéticos, porque o hipotético time ficaria muito forte! Com potencial para surpreender e brigar por títulos.

Na história, a Iugoslávia sempre foi uma força secundária, tendo ficado na quarta posição na Copa de 1962 e na Euro de 1976, quando a nação sediou o evento. Em Olimpíadas, um ouro conquistado: Roma, 1960.

Montado no 4-3-3 atualmente, afinal os iugoslavos (bósnios, croatas, eslovenos, macedônios, montenegrinos e sérvios) sempre foram ofensivos e eram considerados "os brasileiros da Europa", o time daria muito trabalho.

Samir Handanovic-ESL (Internazionale), Darijo Srna-CRO (Shakhtar Donetsk), Stefan Savic-MON (Fiorentina), Matija Nastasic-SER (Manchester City) e Aleksandar Kolarov-SER (Manchester City); Nemanja Matic-SER (Benfica), Luka Modric-CRO (Real Madrid) e Miralem Pjanic-BOS (Roma); Stevan Jovetic-MON (Manchester City), Mario Mandzukic-CRO (Bayern Munique) e Edin Dzeko-BOS (Manchester City).

Opções: Vladimir Stojkovic-SER (Partizan Belgrado), Branislav Ivanovic-SER (Chelsea), Nemanja Vidic-SER (Manchester United), Stefan Savic-MON (Fiorentina), Marko Basa-MON (Lille), Ivan Rakitic-CRO (Sevilla), Senad Lulic-BOS (Lazio), Mirko Vucinic-MON (Juventus), Goran Pandev-MAC (Napoli), Andrija Delibasic-MON (Rayo Vallecano), Vedad Ibisevic-BOS (Stuttgart)...

Obs. Os kosovares poderiam figurar nessa seleção também, mas é algo muito inimaginável. E esqueci o Subotic na publicação original, ele é titular no lugar do Savic.

1a0e873a-70f1-3e42-a9c6-2a4d39dae87b.png


300_a7e7955d-441f-3125-9cd9-1fe65fc8b105.jpg

Muitos não se dão conta do enorme passado tchecoslovaco no futebol: duas finais de Copa (1934 e 62), um título da Euro (1976) e uma medalha de futebol olímpica (1980). Hoje em dia, tchecos e eslovacos formariam um bom time.

No 4-1-4-1, os dois países se completariam em alguns setores, resultado em uma equipe mais equilibrada do que as atuais de República Tcheca e Eslováquia.

Petr Cech-TCH (Chelsea), Gebre Selassie-TCH (Werder Bremen), Martin Skrtel-ESQ (Liverpool), Ján Durica-ESQ (Lokomotiv Moscou) e Michal Kadlec-TCH (Fenerbahçe); Tomás Hübschman-TCH (Shakhtar Donetsk); Miroslav Stoch-ESQ (PAOK), Vladimír Weiss-ESQ (Olympiacos), Tomás Rosicky-TCH (Arsenal) e Marek Hamsík-ESQ (Napoli); Tomás Pekhart-TCH (Nuremberg).

Opções: Ján Mucha-ESQ (Krylya Sovetov), Tomás Sivok-TCH (Besiktas), Tomás Hubocan-ESQ (Zenit São Petersburgo), Marek Cech-ESQ (Bologna), Juraj Kucka-ESQ (Genoa), Petr Jirácek-TCH (Hamburgo), Libor Kozák-TCH (Aston Villa), Václav Kadlec-TCH (Eintracht Frankfurt) e Matej Vydra-TCH (West Brom).

9f6d5835-1fef-39dd-a46b-92f13776389e.png


300_005414df-3a1c-3d8b-86a8-4dbab6ccf560.jpg

Agora já entramos no campo das seleções que nunca existiram oficialmente, ou seja, nunca disputaram uma competição oficial da Fifa.

Por conta de Xherdan Shaqiri e Adnan Januzaj, principalmente, muitas pessoas conheceram a história de Kosovo, uma república que busca a independência da Sérvia, através do futebol. Como outras regiões nos Balcãs, milhares de famílias foram marcadas com sangue pelos conflitos e tiveram que deixar suas casas para trás.

Suíça e Albânia foram os principais destinos dos kosovares, que hoje em dia reforçam as seleções desses países. No 4-2-3-1, a seleção de Kosovo e, na sequência do nome do jogador, a seleção defendida por ele.

Samir Ujkani-ALB (Palermo), Armend Dallku-ALB (Vorskla Poltava-UCR), Loret Sadiku-SUE/ALB (Helsingborgs), Mërgim Mavraj-ALE/ALB (SpVgg Greuther Fürth-ALE) e Taulant Xhaka-SUI (Basel); Lorik Cana-ALB (Lazio) e Valon Behrami-SUI (Napoli); Granit Xhaka-SUI (Borussia Mönchengladbach), Sherdan Shaqiri-SUI (Bayern Munique) e Valdet Rama-ALB (Valladolid); Adnan Januzaj-BEL (Manchester United).

250b9029-51a5-30f9-b3e6-2ad5c901ab17.png


300_4afd881c-2cab-3412-8e23-b9dcad096c7b.jpg

Há Euskadi e há Euskal Herria. O primeiro é o País Bascon constituído como estado dentro da Espanha; o segundo é o País Basco completo, que abrange Navarra e o sul da França. O orgulho da região é o mesmo.

Naturalmente e por razões óbvias, Athletic Bilbao e Real Sociedad formam a base da seleção basca, que tem federação, se reúne anualmente e disputa amistosos. Time bom, que provocaria desfalques importantes na Espanha, como Xabi Alonso e Fernando Llorente. No 4-3-3, daria muito trabalho na Europa e certamente seria um time muito competitivo, acima de tudo.

Gorka Iraizoz (Athletic Bilbao), Andoni Iraola (Athletic Bilbao), Mikel González (Real Sociedad), Fernando Amorebieta (Fulham) e Jon Aurtenetxe (Athletic Bilbao); Javi Martínez (Bayern Munique) e Xabi Alonso (Real Madrid); Beñat (Athletic Bilbao), Xabi Prieto (Real Sociedad) e Iker Muniain (Athletic Bilbao); Fernando Llorente (Juventus).

65bcdfb4-62dc-3dbe-966c-03d04f67658f.png


300_f82cc022-096f-3066-a49e-9b5153b27871.jpg

Barcelona, versão seleção. Basicamente é isso, afinal, o Barça prioriza demais suas categorias de base e a cada temporada revela mais garotos catalães com enorme talento.

Junto a eles, a safra de veteranos que fez da atual equipe culé uma das maiores de todos os tempos resulta em uma bela equipe, montada no 4-3-3, à la Guardiola.

Victor Valdés (Barcelona), Martín Montoya (Barcelona), Carles Puyol (Barcelona), Gerard Piqué (Barcelona) e Jordi Alba (Barcelona); Sergio Busquets (Barcelona), Xavi (Barcelona) e Cesc Fàbregas (Barcelona); Sergio García (Espanyol), Cristian Tello (Barcelona) e Bojan Krkic (Ajax).

E há ainda Nacho Monreal, Mikel Arteta, Ander Herrera, como muitos leitores lembraram.
 
A Iugoslávia sempre foi conhecida como o "Brasil da Europa", em termos de estilo de futebol, né? Mas, ainda assim, acho mais forte o Barça B.
 
Se a Catalunha fosse independente e isoladamente tivesse disputado a Copa de 2010 não seria absurdo nenhum ter chegado a uma semifinal já que os melhores jogadores da atual campeã mundial na minha opinião são de lá.
 
Se fizesse um Catalunha x Resto da Espanha, acho que a Espanha ainda assim venceria, principalmente em 2010:

Casillas > Valdez
Arbeloa > Montoya (ambos ruins, mas Arbeloa mais experiente)
Sérgio Ramos > Puyol
Albiol < Piqué
Capdevilla < Jordi Alba
Javi Martínez = Busquets (Martínez marca melhor, Busquets passa melhor)
Xabi Alonso < Xavi (mas ambos são ótimos)
Iniesta > Fabregas (ótimos tb)
David Silva > Sérgio Garcia
Juan Mata > Tello
Villa > Bojan

Sendo que a Espanha ainda teria no banco o Jesus Navas, Llorente, Negredo e Fernando Torres.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo