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E se Ilúvatar não tivesse criado Ëa

lukazjau

Usuário
E se Ilúvatar não tivesse criado Ëa, o que acontecería com Melkor depois que houvesse modificado os Temas de Ilúvatar para seu "próprio" tema? E oq eu aconteceria com os Filhos de Ilúvatar? Será que não seriam criados? Ou viveriam com Ilúvatar e os Ainur em sua casa? O que aconteceria? :think:
 
A dissonância de Melkor já existia dentro dele... Era uma inquietação por olhar o vazio e ver que Eru se demorava em fazer algo quanto aquilo, talvez ele compartilhasse (de alguma forma espiritual) o sonho do velho deus de povoar aquela dimensão!

Não foi a música que startou essa inquietação, ela já estava lá, só foi manifestada, porque Eru, ao pedir que os Valar cantassem, mostrassem suas intenções quanto como seria dividir o que eles já tinham: um lar, um deus, um domínio.

Creio que esse mal estar de Melkor apareceria mais cedo ou mais tarde, trazendo a ruína para dentro dos palácios de Eru.
 
Acho que antes da criação Ëa Eru já tinha em seu coração um desejo, anseio e amor para criar os seus filhos. Idependente das atitudes de Melkor (a meu ver acho que não compreenderam o que Melkor queria dizer em tomar decisões à parte de Iluvatar) eles seriam criados, mais cedo ou mais tarde.
 
hehe é verdade...Então, se Ilúvatar não tivesse criado Ëa, a história que conhecemos não exisitiria e, como a Sara disse, haveria toda as atitudes de Melkor. Quando digo atitudes quero dizer seus planos, suas invejas, essas coisas... Os Salões de Eru Ilúvatar não seriam os mesmos.
 
Se Eru é perfeito, porque ele não contentou-se com sua própria perfeição e ficou de boa? Porque teve vontade de criar Eä?
 
Eu acho que o Belfalas responde...
Acho que antes da criação Ëa Eru já tinha em seu coração um desejo, anseio e amor para criar os seus filhos. Idependente das atitudes de Melkor (a meu ver acho que não compreenderam o que Melkor queria dizer em tomar decisões à parte de Iluvatar) eles seriam criados, mais cedo ou mais tarde.
 
Mesmo que Ëa não fosse criada, seus filhos seriam criados na própria casa de Ilúvatar, mas aí então eles se reproduziriam, gerando mais e mais Elfos ou homens. Imaginem como os Salões de Ilúvatar não ficariam todos lotados desses seres. Erua deveriam ter uma casa realmente gigantesca :lol:
 
Se Eru não tivesse criado Ëa, agente estaria agora discutindo sobre Crônicas de Narnia. :lol:
 
Acredito que criar Eä, para Iluvatar, foi um impulso criativo irresistível. Seria o mesmo que perguntar por que Deus criou o Universo. Iluvatar gerava tanta energia nele mesmo que ela se derramou em forma de Criação.

Encontrei várias dualidades entre o Silmarillion e a própria Gênese bíblica. Inclusive a criação dessa força dissonante, que foi Melkor -- teria sido baseada na criação do Anjo Belo, Lúcifer?

Muitos se perguntaram (inclusive eu!) por que Iluvatar não deu um fim em Melkor a partir do momento de sua dissonância. Seria o mesmo perguntar por que Deus não destruiu o Anjo.

Penso que, pelo fato de ser um impulso criativo, Melkor surgiu com a necessidade do próprio Iluvatar de encontrar seu pólo negativo, para contrabalançar as forças naturais positivas e atingir o Equilíbrio necessário à criação de Eä. Não poderia destruir algo que faz parte dele mesmo.

Tá! Putz, viajei. Mas foi a conclusão que tirei do primeiro capítulo... :oops:
 
Se Eru nã tivesse criado Eä, não haveria história, não haveria Velinor, nem Senhor dos Anéis, nem nada...
 
Não haveria nada, seria tudo vazio e Iluvatar e seus Ainur viveriam no vazio, cantando suas belas musicas para ninguem ouvir e nda criar
 
Acredito que criar Eä, para Iluvatar, foi um impulso criativo irresistível. Seria o mesmo que perguntar por que Deus criou o Universo. Iluvatar gerava tanta energia nele mesmo que ela se derramou em forma de Criação.
Encontrei várias dualidades entre o Silmarillion e a própria Gênese bíblica. Inclusive a criação dessa força dissonante, que foi Melkor -- teria sido baseada na criação do Anjo Belo, Lúcifer?
mesmo que Tolkien tenha feito isso inconscientemente como diz numa carta

Muitos se perguntaram (inclusive eu!) por que Iluvatar não deu um fim em Melkor a partir do momento de sua dissonância. Seria o mesmo perguntar por que Deus não destruiu o Anjo.

Penso que, pelo fato de ser um impulso criativo, Melkor surgiu com a necessidade do próprio Iluvatar de encontrar seu pólo negativo, para contrabalançar as forças naturais positivas e atingir o Equilíbrio necessário à criação de Eä. Não poderia destruir algo que faz parte dele mesmo.

Tá! Putz, viajei. Mas foi a conclusão que tirei do primeiro capítulo... :oops:
Não acho que tu viajou não...


Como já foi dito em outros tópicos aqui no fórum, tornarei a dizer: JRR com certeza era cristão e fez o SdA como uma obra, a princípio, religiosa como ele mesmo diz numa carta a um amigo (carta 142 Para Robert Murray)
2 de dezembro de 1953
76 Sandfield Road, Headington, Oxford
Meu caro Rob,

(...)
E por isso que não introduzi, ou suprimi, praticamente todas as referências a qualquer coisa como “religião”, a cultos ou práticas, no mundo imaginário. Pois o elemento religioso é absorvido na história e no simbolismo. Contudo, está expresso de modo muito desajeitado e soa mais presunçoso do que percebo. Pois, na realidade, planejei muito pouco conscientemente; e devo mormente ser grato por ter sido criado (desde que eu tinha oito anos) em uma Fé que me nutriu e ensinou todo o pouco que sei; e isso devo à minha mãe, que se apegou à sua religião e morreu jovem, em grande parte devido às dificuldades da pobreza resultante de tal ato.

Isso prova que o SdA é a obra de um homem profundamente religioso, Eru é essencial para tudo que acontece em O Senhor dos Anéis. Sem ele, a Terra-Média não poderia existir. Comparar Eru com Deus, os Ainur com os anjos, Melkor com Lúcifer é correto. Uma coisa curiosa é sobre a criação dos primeiros anjos: os Arcanjos (arc anjos, mais poderosos anjos de todos). Eles foram criados antes mesmo da terra ser feita, e foram criados para servir a um fim própio: auxiliar Jeova (esse é o nome) na batalha contra outros Deuses (Leviatã, por exemplo) que queriam dominar o universo (chamarei de "o tudo" de universo na falta doutro termo), uma espécie de Legião. Jeova trionfou contra os inimigos, a partir daí Ele foi chamado genericamente Deus, exatamente pelo fato de ser o único da "espécie". Não se sabe quantos foram os arcanjos, embora se saiba que um deles é Lúcifer, o-u-s-e-j-a, Melkor .


Lúcifer era o mais belo e dotado de todos os arcanjos: Chamado de "A estrela da Manhã". Quando Deus decidiu que ia fazer a Terra e nós, humanos, Lúcifer disse que não aceitaria tal desfeita, isso porque era muito vaidoso. Dessa forma, Lúcifer desafiva a superioridade de Deus. Após muitas outras injúria, Lúcifer, agora não mais conhecido como A Estrela da Manhã mas sim como Satã, Satanás, et cetera, é então banido do reino dos céus e fica destinado a vagar pela terra eternamente e com a aparência daquilo que mais odeia: Humana.


Esses trechos são de livros supostamente retirados do Torá e/ou contidos no Torá. Existe uma pequena citação disso no Gênesis (todos sabemos que O Alcorão é um "update" da Bíblia que por sua vez é uma versão 2.1.2.3 da Torá...). É a partir daí que começa o Novo testamento como conhecemos: Adão e Eva... Paraíso.. e coisa e tal.


“Em que história estivemos, hem, Sr. Frodo?”, pergunta o fiél Sam depois de um angustiante encontro com seus inimigos. Como cristão Tolkien quis dizer (inconscientemente ou não) que nós estamos em uma história também. Como na aventura de seus hobbits, ele vê a aventura de nossas vidas como parte de um conto que começa com “era uma vez...” e termina com um eventual “felizes para sempre” — uma narrativa cheia de significados e propósitos, composta por ele.

Tolkien com certeza não fez a hístória como uma obra religiosa, de forma alguma! No prefácio do SdA é expressado que o objetivo do livro é contar histórias e somente isso; ele insistiu repetidas vezes que seus trabalhos não apresentavam nemhum tipo de alegoria (que eu me lembre ele disse isso devido a especulação que o Um Anel fosse uma metáfora da bomba nuclear). Portanto fica esclarecido minha opinião aqui: SdA não é nemhuma obra religiosa!
 
Última edição:
Bom, eu acho que o proposito de Eru, seu desejo, intenção sei lám era criar seus filhos, e um lar para eles. Então eu acho que não teria sentido Eru existri e nõa criar para seus filhos. :mrgreen:
 

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