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E se Frodo tivesse sido morto pelo Rei-bruxo?
- Criador do tópico alefh
- Data de Criação
Neoghoster Akira
Brandebuque
Na minha imaginação, para o caso de derrota durante o embate com o Nazgul, haveria algumas hipóteses.
A primeira opção seria o Um anel cair rapidamente na mão do inimigo. Aragorn chega para ajudar Frodo mas os Nazgul partem com o anel na direção de Sauron (talvez até levassem o corpo do hobbit igual ocorreu na terra da sombra com os orcs).
A segunda opção poderia ser Aragorn afugentando-os antes que os inimigos saqueassem o cadáver de Frodo. (no caso de só dar tempo de matarem o hobbit).
Se fosse este último caso penso que o Um poderia seguir na custódia de Aragorn até Valfenda aonde seria apresentado ao conselho e então poderia desde "não haver comitiva" a até "Aragorn e Gandalf (ou alguém mais) devem ir a montanha destruir o anel".
Eu presumo que se o anel caísse nas mãos de Aragorn seria como um sinal do destino de que ele deveria prosseguir viagem a partir de Valfenda e carregar um novo fardo para alcançar o posto de rei. Entretanto não sabemos o que Gandalf diria uma vez que Bilbo ainda estava vivo e se o herdeiro morreu então a decisão sobre o anel ainda podia recair sobre ele.
Infelizmente Bilbo estava muito frágil pela idade e era alta a chance de ele morrer no percurso antes de entrar na terra da sombra. Eu penso que alguém forte (Gandalf ou Aragorn) teria que entrar com ele em Mordor (acho que Sam não seria suficiente).
A primeira opção seria o Um anel cair rapidamente na mão do inimigo. Aragorn chega para ajudar Frodo mas os Nazgul partem com o anel na direção de Sauron (talvez até levassem o corpo do hobbit igual ocorreu na terra da sombra com os orcs).
A segunda opção poderia ser Aragorn afugentando-os antes que os inimigos saqueassem o cadáver de Frodo. (no caso de só dar tempo de matarem o hobbit).
Se fosse este último caso penso que o Um poderia seguir na custódia de Aragorn até Valfenda aonde seria apresentado ao conselho e então poderia desde "não haver comitiva" a até "Aragorn e Gandalf (ou alguém mais) devem ir a montanha destruir o anel".
Eu presumo que se o anel caísse nas mãos de Aragorn seria como um sinal do destino de que ele deveria prosseguir viagem a partir de Valfenda e carregar um novo fardo para alcançar o posto de rei. Entretanto não sabemos o que Gandalf diria uma vez que Bilbo ainda estava vivo e se o herdeiro morreu então a decisão sobre o anel ainda podia recair sobre ele.
Infelizmente Bilbo estava muito frágil pela idade e era alta a chance de ele morrer no percurso antes de entrar na terra da sombra. Eu penso que alguém forte (Gandalf ou Aragorn) teria que entrar com ele em Mordor (acho que Sam não seria suficiente).
Grimnir
Well-Known Member
Você acha que o Conselho de Elrond aceitou a decisão de Frodo ser o Portados do Anel pq ele era o herdeiro? Acho que nesse caso o fato dele ser herdeiro e nada eram a mesma coisa, já que a Um Anel nunca foi dele ou de Bilbo.
Neoghoster Akira
Brandebuque
O conselho precisou pesar muitos fatores ao mesmo tempo antes de escolher o destino do anel. E apenas chegou a uma decisão rápida justo no momento quando Frodo se oferece. No decorrer do livro se dá a entender que esses fatores pesam no conselho como o papel de Bilbo ao encontrar o Um e que não parece se cancelar totalmente quando ele o passa a Frodo. Por exemplo, da piedade que ele teve com Gollum e que continuou governando o destino de muitos no fim de tudo.
Nesse caso sim, penso que ter sido o portador original é um fator importante na escolha de destino e vontade para ludibriar o anel e o senhor do anel. Mas não é só esse fator, claro. Se o conselho estava pensando em disfarces (como realmente estava) então seria um mal menor esperar atitudes de quem levou o fardo antes (talvez como vingança ou ira contra a morte do Frodo). Entretanto isso deveria partir de Bilbo (que realmente ainda tinha alguma vontade de viajar e de ver o anel antigo) e Gandalf teria que ser ouvido antes pra ter certeza.
Em todo caso existem milhares de fatores incluindo a própria traição a que Sauron se expunha ao ver o Um cair na mão do chefe dos Nazguls. Mesmo sob dominação ele ainda era um homem levado pelo egoismo e isso podia zoar com o plano original.
Neoghoster Akira
Brandebuque
Realmente é tarefa complexa para o conselho branco e creio que também seria para o Círculo da Lei dos Poderes.
No livro presenciamos quando Frodo foi escolhido tanto por Gandalf quanto pelo Um numa situação que espelhava a aventura de Bilbo o qual esteve na posição de Frodo há muito tempo atrás.
Em O Hobbit Bilbo foi como a pedra lançada na água de um lago. As ondas na superfície foram se espalhando até que em certo momento elas começaram a voltar (ações construídas com o poder do anel). E então uma pessoa toca na outra pessoa numa cadeia de causa e efeito até que o resultado retorna pra quem atira a pedra. De modo que ele vai morar em Valfenda e o Um anel volta pra lá nas mãos de Frodo.
Era o tipo de coisa pequena que seres poderosos, tipo Melkor, tinham dificuldade de ver porque poderia ter algum envolvimento da idéia de "fonte remota das coisas" apresentada pelo Silmarillion (outros poderes na verdade).
De modo que enquanto o anel esteve nas mãos de Bilbo começaram a ser tecidas tramas no mundo que só foram reveladas anos mais tarde.
Fazendo um breve comentário do assunto do "poder dos pequenos" e o destino das coisas:
Pra entender mais a idéia de "fonte remota" de Tolkien estou lendo um autor chamado Emanuel Swedenborg que publicou um livro em 1735 (traduzido do latim para o inglês), chamado Céu e Inferno. Na wiki comenta-se que o autor influenciou o trabalho de artistas como William Blake e correntes espirituais como os Mórmons.
No livro se estabelece uma geografia espiritual em que cada alma provém de uma porção específica do amor divino (chamado primeiro amor) mas que só é revelado após a morte. De forma que todas as tendências e desejos carnais teriam a fonte remota numa dimensão pré-terrena mantendo-se oculta dos olhos até que, depois de morrer, a pessoa se torne naquilo que sempre desejou ser durante a vida. Até lá cada intenção individual se mantém escondida numa nuvem confusa porque no mundo material o desejo não se manifesta imediatamente.
De forma que aplicando o conceito ao livro de "O Hobbit" nós temos que aparentemente Bilbo atrai a aventura tanto quanto Beren afugenta as ilusões de Melian, tendo como seu destino uma espécie de herança capaz de conseguir o próprio espaço entre as forças do mundo. No que após a morte talvez Bilbo se transformasse no aventureiro que sempre desejou sendo recompensado por Eru. O mesmo não poderia ser dito de um homem ruim porque no além se ele desejasse ser algo ruim, como um "cão chupando manga" poderia mesmo assumir a forma de um cão e a manga apareceria ao lado dele pra ele chupar indefinidamente.
No livro presenciamos quando Frodo foi escolhido tanto por Gandalf quanto pelo Um numa situação que espelhava a aventura de Bilbo o qual esteve na posição de Frodo há muito tempo atrás.
Em O Hobbit Bilbo foi como a pedra lançada na água de um lago. As ondas na superfície foram se espalhando até que em certo momento elas começaram a voltar (ações construídas com o poder do anel). E então uma pessoa toca na outra pessoa numa cadeia de causa e efeito até que o resultado retorna pra quem atira a pedra. De modo que ele vai morar em Valfenda e o Um anel volta pra lá nas mãos de Frodo.
Era o tipo de coisa pequena que seres poderosos, tipo Melkor, tinham dificuldade de ver porque poderia ter algum envolvimento da idéia de "fonte remota das coisas" apresentada pelo Silmarillion (outros poderes na verdade).
De modo que enquanto o anel esteve nas mãos de Bilbo começaram a ser tecidas tramas no mundo que só foram reveladas anos mais tarde.
Fazendo um breve comentário do assunto do "poder dos pequenos" e o destino das coisas:
Pra entender mais a idéia de "fonte remota" de Tolkien estou lendo um autor chamado Emanuel Swedenborg que publicou um livro em 1735 (traduzido do latim para o inglês), chamado Céu e Inferno. Na wiki comenta-se que o autor influenciou o trabalho de artistas como William Blake e correntes espirituais como os Mórmons.
No livro se estabelece uma geografia espiritual em que cada alma provém de uma porção específica do amor divino (chamado primeiro amor) mas que só é revelado após a morte. De forma que todas as tendências e desejos carnais teriam a fonte remota numa dimensão pré-terrena mantendo-se oculta dos olhos até que, depois de morrer, a pessoa se torne naquilo que sempre desejou ser durante a vida. Até lá cada intenção individual se mantém escondida numa nuvem confusa porque no mundo material o desejo não se manifesta imediatamente.
De forma que aplicando o conceito ao livro de "O Hobbit" nós temos que aparentemente Bilbo atrai a aventura tanto quanto Beren afugenta as ilusões de Melian, tendo como seu destino uma espécie de herança capaz de conseguir o próprio espaço entre as forças do mundo. No que após a morte talvez Bilbo se transformasse no aventureiro que sempre desejou sendo recompensado por Eru. O mesmo não poderia ser dito de um homem ruim porque no além se ele desejasse ser algo ruim, como um "cão chupando manga" poderia mesmo assumir a forma de um cão e a manga apareceria ao lado dele pra ele chupar indefinidamente.
Neoghoster Akira
Brandebuque
Com certeza aumentaria muito o peso sobre as costas dele. E se fosse um homem comum eu diria que quase não teria chances.
Possivelmente a configuração dos fatores seria alterada tanto do lado dos bons quanto dos maus. Aragorn tenderia a ganhar os presentes de Frodo, Gandalf se veria pressionado a sair de Valfenda com um plano melhor (e talvez teria que usar mais poderes do que ele usou).
E Passolargo teria que voltar a usar as técnicas que usou quando rastreou Gollum até Mordor sem ter sido notado e seria o momento dele mostrar que não era apenas Arwen que caminhava na sombra de Lúthien quanto ele também caminhava seguindo uma sina que refletia Beren.
Possivelmente a configuração dos fatores seria alterada tanto do lado dos bons quanto dos maus. Aragorn tenderia a ganhar os presentes de Frodo, Gandalf se veria pressionado a sair de Valfenda com um plano melhor (e talvez teria que usar mais poderes do que ele usou).
E Passolargo teria que voltar a usar as técnicas que usou quando rastreou Gollum até Mordor sem ter sido notado e seria o momento dele mostrar que não era apenas Arwen que caminhava na sombra de Lúthien quanto ele também caminhava seguindo uma sina que refletia Beren.
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