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'É preciso criar cotas para nós', diz preso de PE aprovado no Sisu

Sim, é verdade. Afinal, até o próprio sistema carcerário não recupera quase ngm, e muitas vezes atua como a uma "escola do crime" para quem já está lá dentro...
 
Então, a relação social/racial no Brasil é muito intima. No caso da pobreza, entre os mais miseraveis é coisa de 90% de negros. Entre os pobres não miseraveis é 70%, coisa assim. E a quantidade de negros ricos é 1%.. Vou pesquisar os numeros certinhos e te mando!

Então investir no acesso do negro na faculdade é favorecer sim os mais pobres do Brasil, pq aqui social e racial se confundem diversas vezes. E o branco pobre tm outras fontes de acesso a universidade que eu já listei lá em cima.

eu sei disso, mas o problema não é esse. as cotas raciais não podem se justificadas por argumentos de pobreza, pq isso significa um preconceito todos os não-negros pobres. se o espírito das cotas é compensar os negros pelas injustiças do passado, td bem, mas nesse caso será q todos os negros querem ser tradados assim? por outro lado, se o problema são as pessoas de baixa renda, então q não sejam feitas distinções raciais, pq negro e branco pobres tem os mesmos problemas.
 
Pagam 1.000 a família do preso. acho justo. desde que pagem 1.000 reais pra um pai/mãe de família q perdeu o emprego, pra uma mãe que cria os filhos sozinha, etc etc. não é beirando moralismo ou facismo no estilo Datena, mas acho que se ajuda que cometeu um crime mas nao ajuda quem segue essas "leis". inversão de valores. isso é q me deixa put*
 
Última edição:
Pagam 1.000 a família do preso. acho justo. desde que pagem 1.000 reais pra um pai/mãe de família q perdeu o emprego, pra uma mãe que cria os filhos sozinha, etc etc. não é beirando moralismo ou facismo no estilo Datena, mas acho que se ajuda que cometeu um crime mas nao ajuda quem segue essas "leis". inversão de valores. isso é q me deixa put*
Não pagam mil por mes para preso nenhum. O que acontece é que a familia do preso que pagava a previdencia pode recuperar esse dinheiro como forma de pensão enquanto o cara estiver cumprindo pena. Ou seja, a familia só está recebendo o que o cara pagou, não tem assistencialismo nenhum nisso ai.
 
Se o programa continuar funcionando da forma como está, dentro de poucas décadas não precisaremos mais criar "pontes" entre o Brasil branco/educado eo Brasil negro/sem educação, pois não haverá mais tal divisão.
E despois destas décadas, ai do politico que propor o fim das cotas. Será tachado como reacionário, retrógrado, escravagista.



Então, a relação social/racial no Brasil é muito intima. No caso da pobreza, entre os mais miseraveis é coisa de 90% de negros. Entre os pobres não miseraveis é 70%, coisa assim. E a quantidade de negros ricos é 1%.. Vou pesquisar os numeros certinhos e te mando!

Então investir no acesso do negro na faculdade é favorecer sim os mais pobres do Brasil, pq aqui social e racial se confundem diversas vezes. E o branco pobre tm outras fontes de acesso a universidade que eu já listei lá em cima.
Mas a questão é, o que para você deveria ser a cota? Por etnia ou social?
Se muitos números entre ambos se confundem por razões históricas, culturais, etc, é uma questão a parte.
Não é porque a maior parte dos pobres são flamenguistas que isso vá ter que entrar na jogada.
Ao favorecer os socialmente excluídos, sendo estes em maioria negro, a ajuda já será majoritariamente a eles automaticamente.
 
E despois destas décadas, ai do politico que propor o fim das cotas. Será tachado como reacionário, retrógrado, escravagista.
Não acho nào Fusa. Dificil fazer nfuturologia, mas acredito que com a diferença brancos x negros no Brasil diminuindo, a sensação d einjustiça diminua junto e portanto acabar com o programa de cotas será interpretado como superação de um problema histórico.

Mas a questão é, o que para você deveria ser a cota? Por etnia ou social?
Existem ambas Fusa. A própria cota racial é limitada a negros de escola pública.

Se muitos números entre ambos se confundem por razões históricas, culturais, etc, é uma questão a parte.
COmo questão a parte? Essa é a questão central de todo o debate de cotas socio-raciais.

Não é porque a maior parte dos pobres são flamenguistas que isso vá ter que entrar na jogada.
A Fusa, não fode po :lol:

Ao favorecer os socialmente excluídos, sendo estes em maioria negro, a ajuda já será majoritariamente a eles automaticamente.
Não necessariamente.
Precisamos separar um pouco aqui o que é pobreza: Existem dentro deste subgenero, vários niveis. Existem pessoas mais ou menos pobres que as outras, assim como pessoas miseraveis.
Entre os pobres mais pobres, os mais iseraveis, os negros representam mais de 90%. Neste caso, a cota apenas por renda social poderia deixar escapar este grupo que está no limite da miséria e que é majoritariamente negro.

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eu sei disso, mas o problema não é esse. as cotas raciais não podem se justificadas por argumentos de pobreza, pq isso significa um preconceito todos os não-negros pobres. se o espírito das cotas é compensar os negros pelas injustiças do passado, td bem, mas nesse caso será q todos os negros querem ser tradados assim? por outro lado, se o problema são as pessoas de baixa renda, então q não sejam feitas distinções raciais, pq negro e branco pobres tem os mesmos problemas.
Acho que meio que respondi a sua afirmação com o que escrevi acima Grimnir!
 
Última edição:
Além do que, é relativamente simples burlar o esquema de declaração para conseguir, por exemplo, cotas para os seus filhinhos da classe média..
 
E muita gente tbm já burlou o sistema de cotas para afrodescendentes. O cara tinha um ascendente negro láááááááááááááááá atrás, mas é mais claro que eu (e eu chego a ser branquela). E já tentou entrar nessa cota aí.

Já vi casos assim. Não lembro agora se o camarada entrou, mas será que é mesmo sempre com justiça que essas cotas são aplicadas?
 
E muita gente tbm já burlou o sistema de cotas para afrodescendentes. O cara tinha um ascendente negro láááááááááááááááá atrás, mas é mais claro que eu (e eu chego a ser branquela). E já tentou entrar nessa cota aí.

Já vi casos assim. Não lembro agora se o camarada entrou, mas será que é mesmo sempre com justiça que essas cotas são aplicadas?

Nesse caso é só denunciar a fraude que ele é jubilado da universidade e provavelmente sofrerá a;gum processo.
Má fé da galera semrpe vai existir, mas isso não invalida o programa.

Só uma mente muito fechada proporia cotas pra presos. E prisão existe pra quê????? Pra ficar FECHADO, sem ver NINGUÉM, pagando o quê fez. Quem mandou ser preso????? Agora fica sem!!!
Existe teoricamente para reabilitar, não para excluir. Como no Brasil, tanto o sistema penitenciario como como médico para usuários de drogas só servem para serem depósitos de gente, realmente serve para excluir.

Mas no caso, estamos falando de pessoas que estão se esforçando para se recuperar. Talvez valesse sim a pena o investimento para ele conseguir estudar.
 
Sim, valeria muito a pena, se ele quisesse realmente se recuperar. Mas se a gente pensar bem, nem pros que nunca foram presidiários o estudo está "lá essas coisas" no Brasil...

Não estou dizendo que com isso se deveria "jogar a toalha", mas sim que infelizmente o buraco é mais embaixo, e talvez cotas não resolvam...
 
Sim, valeria muito a pena, se ele quisesse realmente se recuperar. Mas se a gente pensar bem, nem pros que nunca foram presidiários o estudo está "lá essas coisas" no Brasil...

Não estou dizendo que com isso se deveria "jogar a toalha", mas sim que infelizmente o buraco é mais embaixo, e talvez cotas não resolvam...
Cota não é a solução unica e final para tudo também né. Nesse caso é claro que cota não funciona, até pq não é aonde a cota ta tentando chegar.
Mas vale ressaltar que muito do desinteresse da popualção pelos estudos se dá pela baixa perspectiva que elas tem sobre isso. Por exemplo: o meu porteiro nunca fez faculdade, o filho dele não conhece ninguém que já tenha feito, todos os amigos dele, parentes e etc nunca frequentaram uma universidade. Vc acha que ele tem algum interesse em entrar em alguma? Dificil.
Agora, com os programas de inclusão, é rotineiro vc ver estudantes que nunca tiveram um academico na familia frequentando universidades consagradas como USP, PUC, GV e etc... É uma quebra de paradigma, um novo exemplo dentro das classes baixas para estimular o acesso ao universo academico que antes era tão distante.
 
Concordo com quase tudo em seu post. Só discordo do seguinte: "programa de inclusão" não seria o mesmo que "cota". Até porque a cota dá algo "de bandeja" pro cara, enquanto programa de inclusão visaria ajudar a essa pessoa ter um acesso a algo que, usualmente, ela não pode ter.
 
Concordo com quase tudo em seu post. Só discordo do seguinte: "programa de inclusão" não seria o mesmo que "cota". Até porque a cota dá algo "de bandeja" pro cara, enquanto programa de inclusão visaria ajudar a essa pessoa ter um acesso a algo que, usualmente, ela não pode ter.

Como de bandeja? Todos os cotistas concorrem entre si para o acesso as vagas! Não é só chegar e falar "Oi, sou negro, quero fazer medicina aqui na USP". Eles fazem Fuvest, fazem redação, não podem zerar nenhuma matéria, pegam nota de corte e tudo mais! A unica diferença é que nos critérios da USP eles precisam responder a 25% das vagas, que é pouca vaga para tanto cotista.
 
Todos os cotistas concorrem entre si

"Entre si" já exclui bastante gente que não é cotista, rs...

Creio que ajuda não para entrar, mas sim para permanecer no local e se formar (muitos inclusive sem preparo entram através de cotas e etc, mas não se mantêm porque simplesmente não tiveram um EM e EF bons), e principalmente um programa profissionalizante, onde a pessoa aprendesse realmente a ganhar o seu pão, seria melhor.
 
"Entre si" já exclui bastante gente que não é cotista, rs...

Creio que ajuda não para entrar, mas sim para permanecer no local e se formar (muitos inclusive sem preparo entram através de cotas e etc, mas não se mantêm porque simplesmente não tiveram um EM e EF bons), e principalmente um programa profissionalizante, onde a pessoa aprendesse realmente a ganhar o seu pão, seria melhor.

Eu não gosto de curso profissionalizante. Para mim viver um periodo academico é de extrema necessidade para formaruma nação consciente de si mesma e da função tanto da sociedade civil como do governo. Indico aqui o livro "Ciência como vocação" do Alemão Max Weber e a crítica dele ao ensino profissionalizante, vale muito a pena.

E quanto aos cotistas não conseguirem se manter na universidade. Bem, esse era um medo na época que o programa foi feito. Porém hoje já se sabe que os cotistas tem desempenho similar ou melhor que os dos outros alunos. Talvez pelo fato que o cotista, assim como o bolsista do Prouni, precisam ter seu desenpenho avaliado com mais rigor para ver se justifica a sua presença e o investimento do governo. Além disso, muitos cotistas veem na sua formação a unica forma de ter uma vida diferente das que os pais e colegas tiveram, portanto agarram a oportunidade com mais vigor do que alguns outros alunos que entraram pelas vias comuns do vestibular.
 
Li muito pouco o tópico, pois perdi o fio da meada.
Mas quanto as cotas + negros + pobres, Joaquim Barbosa se encaixa em todos os requisitos, e não fez usufruto de cotas para ser o líder do supremo.

Apesar do meu exemplo, não sou contra as cotas, e sim a forma como elas foram implementadas.
Primeiro, não sei o porque no Brasil tem essa supervalorização das faculdade, é como se você não fosse a faculdade, você é um completo inútil.
Steve Jobs e Bill Gates nunca se formaram, mas não falaremos de gênios. Boa parte da população alemã não vai a faculdade, e nem por isso eles são mais pobres que os demais.
O sistema de educação lá é bem diferente, começando pelo fato da importância que eles dão para o ensino fundamental. Para um alemão seus primeiros anos de escola são os mais importantes, e quando você chega no ensino médio você pode escolher entre ir para a parte mais cientifica da coisa (bacharelado) ai você vai cursar um ensino médio básico, ou você vai para o ensino técnico.

Acho que essa supervalorização do faculdade, é ruim para todos, hoje em dia ter 3 grau, ta virando requisito para ser funcionário padrão, acabou a valorização do diploma. Enquanto o técnico ta com salario elevado por estar em falta no mercado.
 
Li muito pouco o tópico, pois perdi o fio da meada.
Mas quanto as cotas + negros + pobres, Joaquim Barbosa se encaixa em todos os requisitos, e não fez usufruto de cotas para ser o líder do supremo.

Apesar do meu exemplo, não sou contra as cotas, e sim a forma como elas foram implementadas.
Primeiro, não sei o porque no Brasil tem essa supervalorização das faculdade, é como se você não fosse a faculdade, você é um completo inútil.
Steve Jobs e Bill Gates nunca se formaram, mas não falaremos de gênios. Boa parte da população alemã não vai a faculdade, e nem por isso eles são mais pobres que os demais.
O sistema de educação lá é bem diferente, começando pelo fato da importância que eles dão para o ensino fundamental. Para um alemão seus primeiros anos de escola são os mais importantes, e quando você chega no ensino médio você pode escolher entre ir para a parte mais cientifica da coisa (bacharelado) ai você vai cursar um ensino médio básico, ou você vai para o ensino técnico.

Acho que essa supervalorização do faculdade, é ruim para todos, hoje em dia ter 3 grau, ta virando requisito para ser funcionário padrão, acabou a valorização do diploma. Enquanto o técnico ta com salario elevado por estar em falta no mercado.

Mas existe uma forte critica ao tipo de educação alemã lá mesmo. Muitos pensadores alemães são contra esse tendencia tecnocrata que rola por lá. No livro que eu citei, Ciência como vocação, doWeber, ele inclusive coloca como um dos fatores que levaram a Alemanha a primeira guerra mundial foi exatamente o excesso de tecnocratas no país e a necesscidade que estes viam em correr atrás de matéria prima. Enfim, vale a pena a leitura do livro.
 
O sistema de educação lá é bem diferente, começando pelo fato da importância que eles dão para o ensino fundamental. Para um alemão seus primeiros anos de escola são os mais importantes, e quando você chega no ensino médio você pode escolher entre ir para a parte mais cientifica da coisa (bacharelado) ai você vai cursar um ensino médio básico, ou você vai para o ensino técnico.

Falou tudo!!

De que adianta a pessoa sair do ensino médio sem saber ler e escrever direito e tentar prestar um vestibular??

O fundamental, que é a base, deveria ser MUITO mais valorizado do que é no Brasil. Atualmente, só se valoriza diploma: a pessoa tem ensino médio, mas não domina praticamente nada do que deveria dominar do que aprendeu.
 

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