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É o arco e flecha uma arma nobre???

A questão é que o papado tencionava as mesmas ambições do imperador, assim um conflito entre ambos seria inevitável, mas a questão generalizou-se porque repentinamente, cada qual teve a idéia de surrupiar o lugar do outro, sem perder o seu própio, assim do lado imperial temos o antipapa, e do lado papal, temos artifícios como excomunhão, perigosa por desligar os vassalos do juramento de fidelidade ao seu suserano excomungado, bem assim que na mentalidade medieval mesmo, já as noções do respectivo papel do papa e do imperador se turvam nas mentes do "homem comum", apanhado de surpresa no meio do conflito, e as noções se modificam para sempre... Muito fatídicos foram os acontecimentos desta conjuntura global. (Sim, na época global, do ponto de vista ocidental que nós herdamos, o ponto de vista instituído pelo Império Romano...)
 
Sim, este ponto de vista Global é uma questão interessante.
Mais uma vez é um elemento que ressalva a idéia de Le Goff, pois, quando fundada a Igreja Católica (catolicum, do latim "universal") essa idéia já existia, e quando a Europa busca, desenfreadamente, suas origens para justificar ou condenar o presente, este conceito medieval volta à tona.
 
De facto, este é um ponto assaz fundamental, a universalidade em questão, também está imbuída na mentalidade imperial, quanto a erigir um império universal, a abrangência de tais meandros não se restringem a outros parâmetros, pois a universalidade é um conceito aprimorada sob o prisma do medievo... Muito bem, elucidante.
 
O manuseio de um arco é uma arte complexa. Sei isso por experiência própria. Talvez venha daí a nobreza da arma.
 
De facto, este é um ponto assaz fundamental, a universalidade em questão, também está imbuída na mentalidade imperial, quanto a erigir um império universal, a abrangência de tais meandros não se restringem a outros parâmetros, pois a universalidade é um conceito aprimorada sob o prisma do medievo... Muito bem, elucidante.
Por acaso eu entendi.

Hum.... Quanto a ser ou não uma arma nobre.
Acho que não. Mas afinal, que diferença isso faz?
 
Ora, de fato é essa uma observação que fiz a mim mesmo antes de postar neste tópico.
A diferença em questão, que me fez postar, foi o trato dado ao termo "nobre". =]
 
Nao, Pedro não.
Constantino chegou para o bispo Patriarca de Roma e deu a ele o título de "papam", criando a igreja apostólica romana.
Isso porquê o bispo Patriarca de Roma era o sucessor legítimo de Pedro (assim como os demais Papas subsequentes).

Não disse que eles postulam a história como factual...
Veja o nome, Apostólica, dos apóstolos, e era a Pedro que eles se referiam, bastaria ler Agostinho. Mas antes disso, criam uma história sem uma análise crítica, de fatos perdidos no tempo, não contextualizados, e cometem esses erros banais.
Mas veja, Apostólica não se refere ao Papa, nem aos apóstolos do séc I. Apostólica se refere a todos os membros da Igreja no tempo presente, pois têm a missão de dar testemunho da vida pregada por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Esse Papam é legal. Quando o camerlengo chegou na janela da basílica e soltou o berro: "HABEMOS PAPAM" foi muito legal hahaha
Isso é uma tradição secular.

obs: Voltando ao assunto do papam Calim, eu reli aqui nos textos, tanto de Le Goff, quanto de Lúcien Febvre (que trata a gênese da civilização ocidental), e de fato, factualme, a Igreja é fundada sobre o alicerce de Pedro, e a isso remontam com a indicação do primeiro papam.
Exato.

Sim, este ponto de vista Global é uma questão interessante.
Mais uma vez é um elemento que ressalva a idéia de Le Goff, pois, quando fundada a Igreja Católica (catolicum, do latim "universal") essa idéia já existia, e quando a Europa busca, desenfreadamente, suas origens para justificar ou condenar o presente, este conceito medieval volta à tona.
Mas qual conceito?
 
Creio que estava muito distante o post com o conceito de Le Goff, da Longa Idade Média.
Le Goff rompe com o conceito de Petrarca de Idade das Trevas, e com o próprio termo Idade Média, como ele mesmo diz: "o termo em francês é pejorativo, moyen, que significa antes de médio, medíocre".
Neste conceito não haveria mais a "noite de mil anos", que os renascentistas e iluministas propõe, mas sim uma Longa Idade Média, que se inicia no século II d.C e iria até o século XIX.
Le Goff estuda a questão da Idade Média como gênese da civilização Ocidental, assim como Lúcien Febvre. A idéia da escola das Annales era romper com as periodizações do século XIX e com a colocação da Idade Média como sendo intermediária a dois períodos de Luzes, a antigüidade e o renascer dela (como diz Le Goff, esse conceito em si, onde o antigo é venerável é medieval). Aliás, ele rompe com a idéia de Renascimento instituída por Jakob Burckardt no século XIX, e coloca pequenos renascimentos, como na questão de Carlos Magno.
Quanto a questão do Apostólico, infelizmente não pretendo reproduzir a historiografia que privilegia o poder, muito menos a Igreja Católica, e de fato, essa colocação dos testemunhos é uma "venda de ideologias", e de fato não a idéia inicial. A idéia dos Concílios é difundir ideologias. Sendo eu ateu, não posso receber essa ideologia passivamente, sequer a receber.
 
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