Há um fator importante na herança do sangue de Aragorn e Arwen que é o que se dizia sobre a linhagem de Lúthien nunca desaparecer.
Segundo a lógica dos destinos na Terra Média, cujo grande exemplo foi o reino de Doriath atraído pelo destino de um reino maior, o governo das terras mortais pelos homens ficará até os fins dos tempos amarrado a flutuações períodicas, com recorrentes aparecimentos e desaparecimentos das qualidades antigas, ora preservadas em locais insuspeitados ora lutando contra o levante das forças escuras de homens maus.
Esse embate periódico nas futuras eras, renovando os desafios aos homens de tempos em tempos duraria até que viesse o tempo da última batalha, mantendo a longa atmosfera de conflito prenunciada por Eru no Silma, o qual deixa de afirmar se os homens entederiam o seu papel antes de a maldade desaparecer do mundo ou não. Isso sinaliza que o destino dos homens estava envolvido e caminhava protegido por um destino maior e pouco entendido por elfos ou homens e que a semente dos fiéis e de Aragorn preservava uma dominância mínima diante dos poderes do mundo (até mesmo do de Melkor) e mesmo misturada a outros povos ela voltaria manifestada na forma de grandes líderes e pensadores ainda que tivessem apenas uma fragrância leve do sangue antigo. Muito disso decorre do fato de que costuma ser mais importante quando o sangue se manifesta do que quando fica adormecido e no futuro mais valeria um homem com características positivas evidentes do que um que possuísse estirpe mais pura que fosse apenas latente.