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dúvidas sobre FËa e Hröa

com o passar do tempo o poder do Fëa sobre o Hröa aumenta muito, e o fea acaba por consumir o hroa, será que através desse aumento de poder o hroa pode morrer?

é o fea que escolhe, ao retornar, que aperencia o hroa terá?

como é chamado o corpo e espirito nos homens?
 
Sim, pode sim. O hröa é vivo, e tudo o que é vivo morre um dia (pelo menos na Terra Média era assim, em Aman a história era diferente).

Creio que o fëa (exclusivamente o dos elfos, pois só eles reencarnvam) voltava num hröa igual ao antigo.

É igual ao de todo mundo, fëa e hröa, respectivamente.
 
Sim, pode sim. O hröa é vivo, e tudo o que é vivo morre um dia (pelo menos na Terra Média era assim, em Aman a história era diferente).
é, eu sei que o hroa pode morrer, mas minha duvida é se uma das causas de sua morte pode ser devida a diferença de poder do hroa e do fea, poelo fea ter se tornado muito forte e não desejar mais aquele hroa?
 
Curufinwë disse:
é o fea que escolhe, ao retornar, que aperencia o hroa terá?
Não, se o hröa estiver conservado, o elfo volta no mesmo corpo, mas se não, já que ele nascerá novamente, acho que o novo hröa é assunto de genética mesmo. Se não for assim, aqueles que forem pais de um fëa reencarnado não terão a chance de ver suas características nos filhos. Isso seria estranho :|
 
Se não for assim, aqueles que forem pais de um fëa reencarnado não terão a chance de ver suas características nos filhos. Isso seria estranho
realmente o hroa da criança é muito parecida com o dos pais
Não, se o hröa estiver conservado, o elfo volta no mesmo corpo
ele volta se ele quiser, não é? ou é uma exigencia?
 
ele volta se ele quiser, não é? ou é uma exigencia?
Pra ser sincera eu nunca tinha pensado nisso :? .. Mas acho que não devia ser obrigatório no sentido que essa questão não existiria.. ou seja, acho que dos poucos fëar que podiam voltar em seus hröar conservados, nenhum escolheria voltar em outro, não consigo imaginar um motivo..
 
Andei fuçando na Valinor, J.R.R.Tolkien e encontrei pequenos tesouros que têm bastantes respostas.

Curufinwë disse:
com o passar do tempo o poder do Fëa sobre o Hröa aumenta muito, e o fea acaba por consumir o hroa, será que através desse aumento de poder o hroa pode morrer?
sobre isso, a melhor resposta que emcontrei até foi em Da Morte e dos Filhos de Eru, e da Desfiguração dos Homens - O Diálogo de Finrod e Andreth , onde
Tolkien disse:
"Nisso eu bem posso acreditar", disse Finrod: "que vossos corpos sofrem em alguma medida a malícia de Melkor. Pois viveis em Arda Desfigurada, como nós vivemos, e toda a matéria de Arda foi maculada por ele, antes que vós ou nós viéssemos e retirássemos nossos hröar e nosso sustento dela; toda Arda salvo, talvez, apenas Aman antes que ele fosse para lá. Pois sabei que não é de outra forma com os próprios Quendi: a saúde e a estatura deles está diminuída. Já aqueles de nós que habitam a Terra-média, e mesmo nós que retornamos a ela, descobrem que a mudança de seus corpos é mais rápida do que no início. E isso, julgo eu, deve pressagiar que eles provar-se-ão ser menos fortes para durar do que foram designados a ser, embora isto possa não ser revelado claramente por muitos e longos anos.

E da mesma maneira com os hröar dos Homens, eles são mais fracos do que deveriam ser. Assim vem a acontecer que aqui no Oeste, para onde o poder dele antigamente pouco se estendia, eles têm mais saúde, como dizeis".



Curufinwë disse:
é o fea que escolhe, ao retornar, que aperencia o hroa terá?
°Arien° disse:
Não, se o hröa estiver conservado, o elfo volta no mesmo corpo, mas se não, já que ele nascerá novamente, acho que o novo hröa é assunto de genética mesmo. Se não for assim, aqueles que forem pais de um fëa reencarnado não terão a chance de ver suas características nos filhos. Isso seria estranho
Em Leis e Costumes entre os Eldar,
Tolkien disse:
3 - Da Morte e a Separação do Fëa e Hröa
(...)O que acontecia então ao fëa desabrigado? A resposta a esta pergunta os elfos não sabiam por natureza. Nos seus primórdios [assim eles relatam] eles acreditavam, ou imaginavam, que eles "entravam no Nada", e terminavam como as outras coisas vivas que conheciam, mesmo como uma árvore que fora derrubada e queimada. Outros imaginavam mais sombriamente que eles passavam para o "Reino da Noite" e para o poder do "Senhor da Noite". Essas opiniões eram claramente derivadas da Sombra sob a qual eles despertaram; e foi para libertá-los desta sombra em suas mentes, mais do que dos perigos de Arda desfigurada, que os valar desejaram levá-los para a luz de Aman.

Foi em Aman que aprenderam de Manwë que cada fëa era imperecível dentro da vida de Arda, e que seu destino era habitar Arda até o seu fim. Aqueles fëar, portanto, que no desfiguramento de Arda sofreram uma separação anormal de seus hröar, ainda permaneciam em Arda e no Tempo. Mas neste estado, eles estavam abertos à instrução e comando direto dos valar. Tão logo estivesem sem corpo, eles eram convocados a deixar os lugares de sua vida e morte e ir para os "Salões da Espera": Mandos, no reino dos valar.

Se obedecessem a esta convocação, diferentes oportunidades apresentariam-se diante deles. O tempo que eles ficavam na Espera dependia parte da vontade de Námo, o Juiz, senhor de Mandos, parte de sua própria vontade. A maior das felicidades, eles julgavam, era após a Espera, renascer, pois então o mal e a tristeza que sofreram no encurtamento de seu curso natural podia ser reparado.

4 - Renascimento e outros destinos daqueles que vão para Mandos

Ora, os eldar diziam que, para cada criança élfica, um novo fëa é dado, não aparentado aos fëar dos pais [exceto pertencer à mesma ordem e natureza]; e este fëa ou não existia antes do nascimento, ou é o fëa de alguém renascido.

O novo fëa, e portanto no seu início todos os fëar, eles acreditavam vir diretamente de Eru e de além de Ëa. Logo, muitos deles sustentavam que não podia se afirmado que o destino dos elfos é estar confinado em Arda eternamente e com ela cessar sua existência. Esta última opinião eles inferiram de seu próprio pensamento, pois os valar, não tomando parte na concepção dos Filhos de Eru, não sabem completamente os propósitos de Eru a respeito deles, nem os objetivos finais que ele prepara para eles.

Mas eles não chegaram a estas opiniões de uma vez ou sem discordância. Em sua juventude, enquanto seu conhecimento e experiência eram pequenos e ainda não haviam recebido a instrução dos valar [ou não a tinham compreendido completamente], muitos ainda sustentavam que na criação de sua raça, Eru entregou-lhes este poder: gerar crianças iguais a eles em todos os aspectos, corporal e espiritualmente; e que, portanto, o fëa de uma criaça vinha de seus pais, assim como o hröa.

Contudo, alguns sempre discordaram dizendo: "De fato, uma pessoa viva pode parecer-se com os pais e ser vista como uma combinação, em vários graus, destes dois; mas esta semelhança é mais logicamente relacionada ao hröa. Ele é mais forte e mais nítido na juventude, enquanto o corpo é dominante e mais semelhante aos corpos de seus pais." [Isto é verdadeiro para todas as crianças élficas.] "Visto que em todas as crianças, apesar de que em algumas possa ser mais marcante e logo aparente, existe uma parte da personalidade não compreendida pelo parentesco, ao qual pode ser inteiramente contrária. Esta diferença é mais claramente atribuída ao fëa, novo e não aparentado com os pais; pois ela torna-se mais forte e mais clara enquanto a vida prossegue e o fëa aumenta em supremacia."

Posteriormente, quando os eldar tornaram-se cientes do renascimento, este argumento foi adicioado: "Se os fëar das crianças fossem normalmente derivados dos pais e a eles aparentados, então o renascimento seria antinatural e injusto. Pois ele privaria os novos pais, sem consentimento, de metade de sua linhagem, colocando em sua família uma criança em parte estranha a eles."

Apesar de tudo, a opinião mais antiga não foi totalmente invalidada. Pois todos os eldar, estando cientes disto em si próprios, falavam da passagem de muita força, mental e corporal, para suas crianças, na concepção e no nascimento. Logo, eles sustentavam que o fëa, embora não criado, extrai energia dos pais antes do nascimento da criança: diretamente do fëa da mãe enquanto ela carrega e nutre o hröa, e igualmente através do pai, cujo fëa está unido com o da mãe e o suporta.

(...)

Um fëa desabrigado que escolhera, ou ao qual fora permitido retornar à vida, entrava novamente no mundo encarnado através do parto. Somente desse modo ele poderia retornar.* Pois é evidente que a provisão de um lar corpóreo para o fëa, e a união do fëa com o hröa, era feita por Eru aos Filhos, para ser completada no ato da concepção.
* Salvo em raros e estranhos casos: isto é, onde o corpo que o fëa tivesse abandoado fosse intacto, e ainda permanecesse coeso e incorrupto. Mas isto poderia raramente acontecer; pois a morte contra a vontade somente podia ocorrer quando uma grande violência fosse causada ao corpo; e na morte pela vontade, tal como ocasionalmente acontecera por causa de cansaço absoluto ou grande pesar, o fëa não desejaria retornar, até que o corpo, deixado pelo espírito, estivesse dissolvido. Isto acontecia rapidamente na Terra-média. Somente em Aman não havia deterioração. Assim, Míriel lá foi realojada em seu próprio corpo, como é contado mais adiante.

Quanto a esse renascimento, ele não era uma opinião, mas conhecido e certo. Pois o fëa renascido de fato torna-se uma criança, desfrutando uma vez mais de todas as maravilhas e novidades da infância; mas lentamente, e somente após ter adquirido um conhecimento do mundo e o domínio de si mesmo, sua memória despertaria; até que, quando o elfo renascido fosse adulto, recordasse toda sua vida anterior, e então a antiga vida, e a "espera", e a nova vida tornassem-se uma identidade e uma história ordenada. Esta memória possuiria assim uma satisfação dobrada pela infância, e também uma experiência e conhecimento maiores do que os anos de seu corpo. Deste modo, a violência ou pesar que o renascido sofrera eram reparados e seu ser era enriquecido. Pois os renascidos são duplamente instruídos e duplamente aparentados**, e possuem duas memórias da alegria de despertar e descobrir o mundo dos vivos e o esplendor de Arda. Sua vida é, portanto, como se um ano tivesse duas primaveras e, embora um frio fora de época seguisse-se após a primeira, a segunda primavera e todos os verões posteriores eram mais belos e abençoados.

** Em alguns casos, um fëa renascido poderia novamente ter os mesmos pais. Por exemplo, se seu primeiro corpo tivesse morrido muito jovem. Mas isto não acontecia freqüentemente; nem um fëa reingressava necessariamente na sua antiga família [ou casa], pois normalmente um grande espaço de tempo passava-se antes que desejasse ou lhe fosse permitido retornar.

Os eldar dizem que o renascimento por mais de uma vez é raramente registrado. Mas as razões para isto eles não sabem completamente. Talvez, seja ordenado pela vontade de Eru; enquanto os renascidos [eles dizem] são mais fortes, possuindo maior domínio de seus corpos e sendo mais resignados quanto ao sofrimento. Mas muitos, sem dúvida, que tenham morrido duas vezes, não desejam retornar.

O renascimento não é o único destino dos fëar desabrigados. A Sombra sobre Arda não causava apenas infortúnios e danos ao corpo. Ela podia corromper a mente; e aqueles entre os eldar que foram escurecidos em espírito realizavam feitos não naturais, e eram capazes de ódio e malícia. Nem todos que morreram sofreram inocentemente. Além disso, alguns fëar pesarosos e cansados abandonavam a esperança e, afastando-se da vida, abdicavam de seus corpos, mesmo que estes pudessem ser curados ou estivessem de fato ilesos.*** Poucos destes posteriormente desejavam renascer, não até que ficassem um longo período na "espera"; alguns nunca retornavam. Dos outros, os culpados, muitos eram mantidos por muito tempo na "espera", e a alguns não era permitido retomar suas vidas novamente.

*** Apesar das tristezas poderem ser grandes e completamente não merecidas, e a morte [ou particularmente o abandono da vida] pudesse ser, então, compreensível e inocente, dizia-se que a recusa de retornar à vida, após o repouso em Mandos, era um erro, mostrando uma fraqueza ou falta de coragem do fëa.

Pois havia, para todos os fëar dos Mortos, um período de Espera, no qual, como quer que tenham morrido, eles eram corrigidos, instruídos, fortalecidos, ou confortados, de acordo com suas necessidades ou merecimento. Se eles assim o consentissem. Mas o fëa em sua nudez é obstinado, e permanece vinculado à sua memória e aos seus antigos propósitos [especialmente se estes eram malignos].

Aqueles que eram curados poderiam renascer, se o desejassem: ninguém é renascido ou mandado de volta à vida contra a vontade. Os outros permaneciam, por desejo ou por ordem, fëar sem forma, e podiam apenas observar o desenrolar do Conto de Arda de longe, não tendo efeito algum neste. Pois era uma sentença de Mandos que apenas aqueles que retornavam à vida podiam operar em Arda, ou comunicar-se com os fëar dos Vivos, mesmo com aqueles que haviam sido caros a eles.

A respeito do destino de outros elfos. especialmente dos elfos-escuros que recusaram o chamado à Aman, os eldar pouco sabem. Os renascidos relatam que em Mandos existem muitos elfos, e entre eles muitos dos Alamanyar [no Silmarillion, Úmanyar], mas que há, nos Salões da Espera, pouca mistura ou comunicação de raça com raça ou, na verdade, de qualquer fëa com outro. Pois o fëa desabrigado é solitário por natureza, e somente volta-se na direção daqueles com os quais, talvez, tivesse formado fortes laços de amor em vida.

O fëa é único e, no final, impregnável. Ele não pode ser levado a Mandos. Ele é convocado; e a convocação procede apenas da autoridade, e é imperativa; ainda assim, ela pode ser recusada. Entre aqueles que recusaram a convocação [ou melhor dizendo, convite] dos valar à Aman nos primeiros anos dos elfos, recusas às convocações a Mandos e aos Salões da Espera são,os eldar dizem, freqüentes. Isto era menos freqüente, entretanto, nos dias antigos, enquanto Morgoth estava em Arda, ou seu servo Sauron depois dele; pois então o fëa desabrigado fugiria aterrorizado da Sombra para qualquer refúgio - a não ser que já estivesse comprometido com a Escuridão e passado ao seu domínio. De qualquer maneira, mesmo alguns daqueles dos eldar que tornaram-se corrompidos recusavam a convocação, e então possuiam pouco poder para resistir às contraconvocações de Morgoth.
Mas pareceria que nestes dias posteriores mais e mais elfos, sejam eles dos eldalië em origem, sejam de outras raças, que demoram-se agora na Terra-média recusam a convocação de Mandos, e vagam desabrigados no mundo†, negando-se a deixá-lo e incapazes de habitá-lo, assombrando árvores, fontes ou lugares ocultos que conheciam. Nem todos destes são amigáveis ou intocados pela Sombra. De fato, a recusa à convocação é em si um sinal de mácula.

† Pois apenas aqueles que desejavam ir a Mandos podiam renascer. O renascimento é uma graça, e vem do poder que Eru entregou aos valar para governar Arda e a reparação de seu desfiguramento. Ele não situa-se no poder de qualquer fëa em si. Somente retornam aqueles que, após Mandos ter pronunciado a sentença de liberação, Manwë e Varda abençoam.

É, portanto, algo imprudente e arriscado, além de ser um ato errado proibido justamente pelos Governantes de Arda, os vivos tentarem se comunicar com os desencarnados, embora os desabrigados possam desejá-lo, especialmente os mais indignos entre eles. Pois os desencarnados, vagando pelo mundo, são aqueles que no mínimo recusaram a porta da vida e continuaram pesarosos e auto-piedosos. Alguns são preenchidos com rancor, desgosto e inveja. Alguns eram escravizados pelo Senhor do Escuro e ainda fazem o seu trabalho, apesar de ele ter partido. Eles não dirão verdades ou sabedoria. Apelar-lhes é uma tolice. Tentar dominá-los e fazê-los servos da própria vontade de alguém é perversidade. Tais práticas são as de Morgoth; e os necromantes são da hoste de Sauron, seu servo.


Curufinwë disse:
como é chamado o corpo e espirito nos homens?
Com absoluta FALTA de precisão,
Charlie Brown disse:
É igual ao de todo mundo, fëa e hröa, respectivamente.
(é ao contrário) :mrgreen:
 
Charlie Brown disse:
O hröa é vivo, e tudo o que é vivo morre um dia (pelo menos na Terra Média era assim, em Aman a história era diferente).

O diferente em Aman seria que lá todos irão viver até o fim de Arda, mas aí sim tudo acaba?

°Arien° disse:
Curufinwë disse:
é o fea que escolhe, ao retornar, que aperencia o hroa terá?
Não, se o hröa estiver conservado, o elfo volta no mesmo corpo

Mas se o hröa estivesse conservado, porque ele o teria abandonado? :?
 
Nefertari disse:
Charlie Brown disse:
O hröa é vivo, e tudo o que é vivo morre um dia (pelo menos na Terra Média era assim, em Aman a história era diferente).

O diferente em Aman seria que lá todos irão viver até o fim de Arda, mas aí sim tudo acaba?

°Arien° disse:
Curufinwë disse:
é o fea que escolhe, ao retornar, que aperencia o hroa terá?
Não, se o hröa estiver conservado, o elfo volta no mesmo corpo

Mas se o hröa estivesse conservado, porque ele o teria abandonado? :?

Claro, quando Arda acabar os hröa também acabam. Afinal, onde eles iriam viver depois que o mundo acabasse? :lol:

Entenda como conservado um estado em que aonda dê pra se usar o hröa. Tipo, se um elfo tivesse morrido com uma flechada no peito, o hröa dele só precisaria se curar daquele ferimento e estaria novinho em folha. Já se ele tivesse sido incinerado por um dragão, aí já não haveriam condições de uso.
 
Nefertari disse:
°Arien° escreveu:
'Curufinwë' escreveu:

é o fea que escolhe, ao retornar, que aperencia o hroa terá?


Não, se o hröa estiver conservado, o elfo volta no mesmo corpo


Mas se o hröa estivesse conservado, porque ele o teria abandonado?
um exemplo você encontra nesse texto mesmo que o Maegil postou:
Leis e Costumes entre os Eldar disse:
* Salvo em raros e estranhos casos: isto é, onde o corpo que o fëa tivesse abandoado fosse intacto, e ainda permanecesse coeso e incorrupto. Mas isto poderia raramente acontecer; pois a morte contra a vontade somente podia ocorrer quando uma grande violência fosse causada ao corpo; e na morte pela vontade, tal como ocasionalmente acontecera por causa de cansaço absoluto ou grande pesar, o fëa não desejaria retornar, até que o corpo, deixado pelo espírito, estivesse dissolvido. Isto acontecia rapidamente na Terra-média. Somente em Aman não havia deterioração. Assim, Míriel lá foi realojada em seu próprio corpo, como é contado mais adiante.
Aliás, se eu puder fazer uma humilde sugestão para o Maegil: seria melhor se você colocasse só o link para um texto grande como esse, ou citasse só a parte principal para o que quer mostrar, não? :)
Nefertari disse:
O diferente em Aman seria que lá todos irão viver até o fim de Arda, mas aí sim tudo acaba?
Sim, se com todos você fala dos elfos, toda essa discussão é sobre hröar e fëar dos elfos, não se aplica aos homens, por exemplo. O destino dos elfos está ligado ao destino de Arda: eles não viverão nem mais nem menos que ela.
 
Não porque o fëa e o hröa eram duas faces de uma mesma moeda, o hröa não vivia sem um fëa e o fëa não interagia com o mundo físico sem um hröa. Além disso, um fëa sem hröa não poderia se apossar de outro hröa vivo, ou mesmo morto. Pra encarnar o fëa precisava do perdão de Mandos e da autorização de Manwë.
 
°Arien° disse:
Aliás, se eu puder fazer uma humilde sugestão para o Maegil: seria melhor se você colocasse só o link para um texto grande como esse, ou citasse só a parte principal para o que quer mostrar, não?
Foi o que eu fiz, citei só as partes que interessavam nos dois textos (onde você encontrar "(...)" é minha edição) e coloquei os links... O problema é que as partes que mais interessavam (para ESTE tema)eram aquilotudoassimmesmodegrande, e os textos originais são imensos... dá uma olhada, :) muitas das questões levantadas neste e em muitos outros tópicos que vi estão respondidos naqueles "pequenos" excertos, e muito mais há numa leitura cuidadosa dos textos originais...
Ainda assim, parece que não adiantou muito, depois do meu post já apareceram aqui mesmo perguntas cuja resposta está na transcrição... :disgusti:
 
Eu falei do seu post mais porque algumas pessoas que vêem uma citação tão grande não querem ou não estão com tempo para ler, às vezes é melhor fazer uma citação menor e fazer um comentário, mas normal, essa parte toda é bem interessante mesmo
Maegil disse:
muitas das questões levantadas neste e em muitos outros tópicos que vi estão respondidos naqueles "pequenos" excertos, e muito mais há numa leitura cuidadosa dos textos originais
Isso é verdade, parece que as pessoas não tem muita paciência para ler esses textos grandes, principalmente os que têm uma linguagem mais complicada, como o Athrabeth Finrod ah Andreth, mas todo mundo que quer entender melhor tantas coisas confusas devia ler (eu até salvei alguns no meu pc, de vez em quando dou uma olhada :obiggraz: )
 
Eu copiei e colei o texto no word, ocupa bem menos espaço, e é mais fácil de tirar excertos e ler em textos grandes.
 
Charlie Brown disse:
Não porque o fëa e o hröa eram duas faces de uma mesma moeda, o hröa não vivia sem um fëa e o fëa não interagia com o mundo físico sem um hröa. Além disso, um fëa sem hröa não poderia se apossar de outro hröa vivo, ou mesmo morto. Pra encarnar o fëa precisava do perdão de Mandos e da autorização de Manwë.
Sim, claro que ele precisa do perdão de Mandos, a questão é se ele deixaria o hroa e partiria para Mandos.
como vc interpreta esta frase de um dos textos de tolkien:
"Com o passar das eras, o domínio de seus fëar sempre aumentava, "consumindo" seus corpos [como já foi mencionado]. O final desse processo é a sua "passagem", como os homens o chamaram; pois o corpo torna-se finalmente, como o era, uma mera memória mantida pelo fëa; e este fim já foi alcançado em muitas regiões da Terra-média, de modo que os elfos são de fato imortais e não podem ser destruídos ou mudados."
 
Curufinwë disse:
será que um Fëa poderia se tornar muito superior ao hroa a ponto de deixá-lo e procurar outro corpo?
Curufinwë disse:
Sim, claro que ele precisa do perdão de Mandos, a questão é se ele deixaria o hroa e partiria para Mandos.
'Curufinwë', dê uma olhada nesse trecho do mesmo texto que o Maegil citou, sobre fëar que, depois de serem separados de seus hröar, recusassem a convocação aos palácios de Mandos:
Leis e Costumes entre os Eldar disse:
Alguns dizem que os desabrigados desejam corpos, apesar de não quererem fazê-lo legalmente pela submissão ao julgamento de Mandos. Os perversos entre eles tomarão corpos, se puderem, contra a lei. O perigo de comunicar-se com eles não é, entretanto, apenas o risco de ser iludido por fantasias ou mentiras: há também o perigo da destruição. Pois algum dos famintos desabrigados, se lhe for permitido a amizade de alguém vivo, pode procurar expulsar o fëa de seu corpo; e no duelo pelo domínio, o corpo pode ser gravemente ferido, mesmo se não for arrancado de seu habitante de direito. Ou o desabrigado pode implorar por abrigo e, se lhe for concedido, então ele procurará escravizar seu hospedeiro e usar tanto sua vontade como seu corpo para seus próprios propósitos. É dito que Sauron realizou tais atos, e ensinou seus seguidores com fazê-los.
 
°Arien° acho que vc não me coompreendeu, o que quero dizer é se o Fëar por se tornar muito superior ao hröa pode sair dele (deixar o hroa morrer) e claro cumprir todas as regras de ir para Mandos e aguardar ser chamado para voltar e coisa e tal....?
 
Em Da Morte e dos Filhos de Eru, e da Desfiguração dos Homens - O Diálogo de Finrod e Andreth , temos que "Pois isso seria desprezo pelo corpo, e é um pensamento da Escuridão não-natural em qualquer dos Encarnados, cuja vida incorrupta é uma união de amor mútuo. Mas o corpo não é uma estalagem que mantém um viajante aquecido por uma noite, antes que ele siga seu caminho, e depois recebe outro. É uma casa feita para um habitante apenas, e de fato não apenas casa mas também vestimenta; e não está claro para mim se deveríamos neste caso dizer que a vestimenta é adequada ao usuário e não que o usuário é adequado à vestimenta".
 
Curufinwë disse:
°Arien° acho que vc não me coompreendeu, o que quero dizer é se o Fëar por se tornar muito superior ao hröa pode sair dele (deixar o hroa morrer) e claro cumprir todas as regras de ir para Mandos e aguardar ser chamado para voltar e coisa e tal....?
ahh pequena confusão :oops:
isso eu não sei te responder com certeza.. melhor nem tentar pra não te confundir mais :|
 

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