Dúvida para um RPG.

[GustarionRochben]

Olá estou criando um RPG e sou fã de Tolkien.
Porém ao criar um personagem uma dúvida me apareceu.
A genalogia de meu personagem e a seguinte.
Ele e filho do lado Paterno de homens da Casa de Beör descendente de um tio-avô de Elros filho de Rian com outro homem da Casa de Beör.

Já na sua parte materna e mais complicado.
Criei uma história em que Thingol tinha mulher e uma filha antes de conhecer Melian(elfos traem?) E essa filha se chamava Eärwen e sua mulher era Galadhwhen(Seria ela formalmente a Rainha dos Sindar?)

Meu personagem como seria visto pela casa real de Númenor(estamos na época da Rainha Telperien)
E como ele seria visto pelos Sindar da Terra-Média?Seria ele o verdadeiro Herdeiro de Thingol?(mesmo que pelo lado materno?E como Dior lidou com isso?"ele não estava nascido na época de Dior"

(Meu personagem e herdeiro de Forrostar)

 

[Neoghoster Akira]

Vai depender do propósito.

Caso deseje seguir o material original nele se diz que elfos, caso tomemos textos iguais ao Leis e Costumes (em especial no que é válido em livros mais sólidos tais como SdA e Hobbit), são como certas espécies de pássaros monogâmicos fiéis e dedicados a vida toda ao par. Sexo para eles era como casamento e estavam unidos/ligados por força de destino até ao fim do mundo (a vida deles é como a vida do mundo)

Raríssimos casos de tragédia poderiam produzir algum caso especial e fazer com que um elfo/a tomasse outro par igual ao que houve com Finwë que primeiro desposou Míriel e depois tomou Indis.

No sentido simples e amplo de "trair" há exemplos do cânone de traição igual a queima dos barcos em Losgar (a trajetória da maldição de Mandos prediz que os Noldor teriam vidas assombradas por traição).

Mas para uma história de RPG a construção poderia ser flexível (material inspirado/baseado em Tolkien) e creio ser suficiente saber que se houver corrupção de Melkor ou Sauron a direção e o destino do elfo possa ser desfigurado ao ponto de não mais se comportar igual a um elfo de coração puro. Seria um coração mais sombrio/desviado do que a média, imagine um elfo estilo Maeglin. Tudo dependerá da porcentagem de fidelidade que a pessoa quer manter na partida de RPG em relação ao cânone.

Thingol era genioso e a cobiça pela Silmaril realça a característica fechada dele. Creio que o povo Sindar, a não ser que houvesse alguém poderoso manipulando o povo por trás das cortinas conforme ocorreu com o exílio de Finrod expulso pelos filhos de Fëanor, somente ouviria reivindicações de direitos de estranhos ou de bastardos se o próprio rei e rainha aceitassem reconhecimento.

De Elros (Númenor) sabemos que ele tinha preferência pelos homens, mas que também tinha boas relações com os elfos de modo geral durante o primeiro terço dos governos da ilha (a influência do fundador vai sumindo depois disso). Seria possível trabalhar essas preferências para um elfo separado pelo destino.

Em Númenor os reconhecimentos são feitos pelo lado paterno, por exemplo, Aragorn reconheceu o filho que o sucedeu, mas outros possíveis filhos ou filhas não são importantes em registros. Seriam príncipes/princesas no decorrer da vida.