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[DÚVIDA] Edição de 'Os Miseráveis'

Níra

Usuário
Gente, me surgiu uma dúvida aqui, e como não sou lá tão expert em termos de editora, edição e tal, decidi perguntar por meio deste tópico:

Estou começando a ler Os Miseráveis, do francês Victor Hugo, por meio da edição física publicada pela Ediouro, na Coleção Clássicos para o jovem leitor. Essa edição, cujo tamanho é mais próximo de um libreto que um livro propriamente dito, consta de 158 páginas. Gostaria de saber se o número de páginas é próximo de outras edições, caso alguém as tenha.

P.S.: O número de páginas na internet de um livro varia muito, perguntar pros leitores de carne e osso (espero eu) daria num resultado (espero eu) mais objetivo...

Desde já agradeço ;)
 
O obra original tem quase 1000 páginas :think:
** Posts duplicados combinados **
Eu tenho essa edição da falecida Cosac Naify:
61C1Nc6PnyL.jpg
 
Nossa, nem se compara as duas edições:
15593275161821968284632658040143.jpg

Anyway, agora eu tô indeciso em prosseguir a leitura ou deixar o meu TOC de, mesmo se lê-la, seria incompleta, vencer...
 
Essa sua adição aí deve ser mais resumida que o filme :lol:

Aliás, o musical é um resumo MUITO BOM :yep:
 
@Nírasolmo na sua idade eu também li livros que no fim acabei vendo que eram versões resumidas de A Odisseia e A Ilha do Tesouro. Não sei se era essa mesma coleção ou se era outra, mas a ideia era a mesma (ou seja, clássicos da literatura adaptados para serem mais acessíveis ao público adolescente). Como a Bel disse, Os Miseráveis é uma obra muito extensa, tendo certamente mais de 158 páginas. Nessa versão disponível em domínio público no Planet eBook o livro tem 2453 páginas. Mas foi um presente legal! Eu leria sem problemas (mas também leria a versão original mais pra frente). E boa professora você tem.
 
Última edição:
A edição que eu li, há muito tempo, também era fininha, tipo essa. Achei muito satisfatória a leitura, não saí com a sensação de estar faltando partes.
 
em termos de enredo você não perde nada lendo uma versão adaptada, então se você lê pela história tá ok (só que aí daria na mesma pegar um resumo na internet e ler). é mais ou menos você assistir o remake americano para um filme de outro país, não tem mais a combinação de elementos que fazem daquilo um clássico, sabe como? porque um livro não é só a história. exemplo pessoal: eu conheci poe através de uma edição da ediouro, a edição era da clarice lispector. curti as histórias? sim, tanto que quis fazer minha monografia sobre o poe. o negócio é que anos depois (antes da monografia, hehehe) relendo os contos que estavam naquela seleção e comparando com os originais, deu pra perceber que o trabalho de edição da clarice (e é edição, não tradução) é bem porco. reduz o tamanho das frases de um jeito que o texto perde toda a fluidez. você não está lendo poe, você está lendo a clarice te resumindo o poe.

eu vejo uns casos como o dos miseráveis e tenho certeza que as mil e tanto páginas não devem ser todas imperdíveis, entra meio naquela coisa de:

tenor.gif


mas é o conjunto das mil e tanto páginas que te dá uma ambientação bem desenvolvida e te permite conhecer bem várias personagens - e não só o protagonista. é mais ou menos pensar se vale a pena ler uma edição de o senhor dos anéis sem as descrições intermináveis do tolkien. ah, bem, você tem lá todos os eventos, uhu, aventura. mas a viagem para um lugar que não existe a não ser dentro do próprio livro simplesmente não acontece. não da forma que acabou fazendo tolkien virar referência.
 
Certamente é sim uma edição mais resumida e adaptada do original.

@Nírasolmo eu conheço muito a Ediouro, nem tanto pelos títulos clássicos de literatura clássica, mas muito mais pelas publicações de eletroeletrônica e se tem uma coisa que é bem característico dessa editora, principalmente algumas décadas atrás, é que eles tem no seu histórico uma tradição em publicar edições enxutas e adaptadas, para conquistar um segmento mais popular de mercado a um custo mais acessível ao público em geral.

É claro que eles publicam também várias obras na íntegra, com 300, 500, 700 ou mais páginas, mas conheço várias pessoas que tem muita birra e ranço da Ediouro pelo seu histórico passado com esse viés mais popularesco em grande parte de sua linha editorial, mas é a forma que eles encontraram para que as pessoas pudessem dentro do seu orçamento financeiro ter acesso a conteúdo ainda que este seja mais condensado.

Como Os Miseráveis é uma obra que até revi a pouco tempo adaptada para o teatro, mas faz muito tempo que li e foi pego de uma biblioteca, não me lembro o número exato de páginas e nem o nome da editora, mas a que li era o original e bem mais extensa na casa das mil páginas.

Ler uma versão mais enxuta não faz que você perca a estrutura e ambientação geral da história como um todo. A questão não é perder partes da história e sim não ter acesso a um rico e mais vasto detalhamento, somada a uma maior profundidade de conteúdo. O que realmente se perde não lendo o original é isso na minha opinião.
** Posts duplicados combinados **
Complementando..

Se eu tivesse em mãos essa versão mais enxuta e adaptada e já tivesse começado a lê-la, eu a leria até o fim sem problemas e posteriormente pra ter um visão mais profunda e mais detalhada da obra leria o original.
 
A Ediouro é tão canalha que, em vez de esclarecer bem esclarecidinho, na capa do livro, que se trata de adaptação, apenas usa uma expressão ambígua: "Texto em português de Miécio Táti". Não deveria nem constar o nome do Vitor Hugo com todo aquele destaque ali já que, a rigor, em casos de adaptação como essa, o autor é propriamente o Miécio Táti, para fins de catalogação biblioteconômica inclusive. É tudo feito para induzir ao erro.
:redcard:

Mas ficamos felizes que o Níralsomo tenha ao menos curtido o livro.
 
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