Gil-galad Æ
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Filme nacional, Festival de Gramado, 7 prêmios Kikitos e comentários como o abaixo estão me abrindo a curiosidade! Esses dias comentávamos muito sobre as premiações e o foco era o Oscar, mas tenho que confessar que para se ganhar 7 prêmios num festival como o de Gramado não é para qualquer um, como o próprio comentário abaixo relata! Quero dizer que vou assistir.... espero não me decepcionar!! Segue um comentário tirado do site e-pipoca!
Por Eduardo de Araujo Costa.
Esse é mais um filme que não resisti e fui assistir no Festival do Rio. Até que sou paciente com as estréias, mas ganhar o prêmio em Gramado não é para qualquer um. Então, minha curiosidade venceu e lá fui eu no Estação Ipanema assistir Durval Discos. Engraçado que dias atrás comentei sobre um filme tipicamente carioca (Madame Satã) e hoje, vejo um inteiramente paulista. Não só pelo fato da trama se passar numa loja de disco no bairro de Pinheiros, mas também pelo excelente argumento e pela construção dos personagens. Gostei muito do que vi. É um filme que envolve e depois surpreende. É cômico e depois trágico, se divide em dois lados. A película mostra a São Paulo que é um misto de modernidade com tradição. Um choque entre passado e o presente. Durval (Ary França)é dono da loja de disco que é o obsoletismo em pessoa. Mora com sua mãe, Carmita (Etty Fraser), isolados há muitos anos nos fundos da Durval Discos, uma loja de discos de vinil. Vivem num mundo anacrônico e entediado. O vendedor resiste de todas as maneiras em se abrir para a modernidade dos cds. Um dia, Durval decide contratar uma empregada para ajudar a mãe nos serviços domésticos. O salário baixo atrai Célia (Letícia Sabatella), uma estranha doméstica que traz um pouco de alegria para a casa. No dia seguinte, porém, Célia desaparece e deixa para trás Kiki (Isabela Guasco), uma menina de cinco anos, e um bilhete dizendo que voltará em dois dias. Durval e Carmita se deixam invadir pela alegria da criança. Ela representa algo novo na vida dos dois. Se assustam no início, mas depois se envolvem. Logo uma notícia de telejornal os colocará a par da triste realidade sobre Kiki e Célia. Com isso, os dois já não sabem administrar a novidade. Daí, o filme entra em seu "lado b", uma trama de contornos policiais com toques absurdos. É uma película envolvente que leva o espectador a passear pelos seus sentimentos. Ora dramatico, ora cômico. O elenco está muito bom, apesar de certas quedas de ritmo da trama. Além dos que já citei, traz Marisa Orth, que apesar de uma pequena participação está ótima; André Abujamra, que assina a excelente trilha sonora composta de clássicos do rock e do pop brasileiros antigos; DJ Theo Werneck e a inusitada Rita Lee. Todos estão naturais e a vontade em seus personagens. Acho que mereceu receber o prêmio. Agora é esperar para saber se o espectador também o premiará nas bilheterias.
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Por Eduardo de Araujo Costa.
Esse é mais um filme que não resisti e fui assistir no Festival do Rio. Até que sou paciente com as estréias, mas ganhar o prêmio em Gramado não é para qualquer um. Então, minha curiosidade venceu e lá fui eu no Estação Ipanema assistir Durval Discos. Engraçado que dias atrás comentei sobre um filme tipicamente carioca (Madame Satã) e hoje, vejo um inteiramente paulista. Não só pelo fato da trama se passar numa loja de disco no bairro de Pinheiros, mas também pelo excelente argumento e pela construção dos personagens. Gostei muito do que vi. É um filme que envolve e depois surpreende. É cômico e depois trágico, se divide em dois lados. A película mostra a São Paulo que é um misto de modernidade com tradição. Um choque entre passado e o presente. Durval (Ary França)é dono da loja de disco que é o obsoletismo em pessoa. Mora com sua mãe, Carmita (Etty Fraser), isolados há muitos anos nos fundos da Durval Discos, uma loja de discos de vinil. Vivem num mundo anacrônico e entediado. O vendedor resiste de todas as maneiras em se abrir para a modernidade dos cds. Um dia, Durval decide contratar uma empregada para ajudar a mãe nos serviços domésticos. O salário baixo atrai Célia (Letícia Sabatella), uma estranha doméstica que traz um pouco de alegria para a casa. No dia seguinte, porém, Célia desaparece e deixa para trás Kiki (Isabela Guasco), uma menina de cinco anos, e um bilhete dizendo que voltará em dois dias. Durval e Carmita se deixam invadir pela alegria da criança. Ela representa algo novo na vida dos dois. Se assustam no início, mas depois se envolvem. Logo uma notícia de telejornal os colocará a par da triste realidade sobre Kiki e Célia. Com isso, os dois já não sabem administrar a novidade. Daí, o filme entra em seu "lado b", uma trama de contornos policiais com toques absurdos. É uma película envolvente que leva o espectador a passear pelos seus sentimentos. Ora dramatico, ora cômico. O elenco está muito bom, apesar de certas quedas de ritmo da trama. Além dos que já citei, traz Marisa Orth, que apesar de uma pequena participação está ótima; André Abujamra, que assina a excelente trilha sonora composta de clássicos do rock e do pop brasileiros antigos; DJ Theo Werneck e a inusitada Rita Lee. Todos estão naturais e a vontade em seus personagens. Acho que mereceu receber o prêmio. Agora é esperar para saber se o espectador também o premiará nas bilheterias.
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