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Dupla função: é possíve mestrar e jogar ao mesmo tempo?

Turambar

Your soul is mine!
Galera, estou tendo problemas com um dos membros do RPG q eu to mestrando, e tem um pessoal q tá esperando terminar a crônica atual pra entrar na próxima. Então queria saber: alguém já mestrou e jogou ao mesmo tempo? E se já, ficou legal?
 
Mestrar e jogar na mesma campanha ou mestrar em uma campanha e jogar em outra? Se for o segundo caso, eu já fiz e é ótimo, é sempre bom o mestre manter o ponto de vista de um jogador, pra não ficar isolado no mundinho dele.

Já no primeiro caso, acho bem sem graça ser mestre e jogador ao mesmo tempo, até porque tu sabe todos os truques...
 
É perfeitamente possível você mestrar e jogar em uma mesma mesa. Só que, ao menos na minha opinião, vai certamente ser horrível:
Como o Sky disse, você vai conhecer de antemão a história (e o resto todo - encontros, armadilhas, plot twists, etc).
Se você quiser agir ignorando todo o "conhecimento do mestre", seu personagem vai ser limitado a não fazer ações que um personagem normal faria - você não pode escolher o caminho a seguir porque sabe qual caminho é o certo, não pode tentar descobrir a resposta do enigma porque já sabe qual é, etc.
Se o seu personagem se der bem, os jogadores vão achar ruim porque você é o mestre.
Se o seu personagem se der mal, os jogadores vão achar ruim porque é um personagem que não ajuda o grupo.
As interações do seu personagem com os NPCs vão ser monólogos.

Em suma, não vale a pena. Melhor para você se usar simplesmente NPCs - mesmo que seja um NPC que acompanha o grupo, não tente elevá-lo à categoria de PJ e torná-lo um "protagonista" da história. Ele ainda será um NPC.
 
é possivel dentro de certas condições. Não espere ter um NPC como protagonista da aventura. Isso jamais poderia acontecer. Coloca-lo como potno central da história deixaria s demais jogadores a ver navios e a coisa se torne chata.

É como entregar o Um anel a gandalf no primeiro livro: ele sempre vai ter a presença e onisciencia do mestre. Muito mais proveitoso é usar o NPC para cenas relativamente importante mas que de alguma forma a trama pode ser continuada pelos jogadores logo a seguir.

Joguei uma aventura com meu irmão. Ele, um caçador de recompensas precisava de um auxilio de algum hacker. Introduzi um personagem que serveria como ajuda apenas para esse tipo de coisa. E interpretava como parte do grupo.

Contatos, patronos, dependentes e aliados são possíveis NPCs "ativos" na história. Mas nunca protagonistas.
 
Eu já tive de fazer isso, mestrar e interpretar um PJ. É extremamente frustrante do ponto de vista do PJ.
 
como todos ja disseram ai em cima,
ter como, tem, mas vc não vai se divirtir nada (como jogador), pois ja sabe de tudo!!!
é legal quando o grupo esta fora de foco ou em apuros (que pode acabar com sua campanha de mais de 5 anos), ai vc entra com um personagem para por ordem nos rumos!!!!!
 
bom, está havendo um belo laboratório disso no jogo Gar, a criação.

By Raphael Silvério
GamerMasterSupreme
 
mas ai 'e diferente Raphael, pois todos nos somos mestres e jogadores, ai fica mais complexo e inesperado, como tambem creio que a proposta ja foi preparada pra isso, enquanto numa aventura normal nao daria certo.
 
já tive a experiência de jogar com um NPC que acabou se tornando o personagem principal da aventura isso tornou o resto do jogo muito complicado a ponto de quase termos de abandonar o jogo pois alguns jogadores queriam desistir pois nem mesmo eu como mestre estava aguentando um NPC que estava brilhando tanto a ponto de ofuscar os outros.

Por isso cuidaido e sempre use o bom senso pois um NPC pode se tornar muito poderoso mesmo quando você não quer.
no mais boas aventuras para você e que sempre aja terras novas a desbravar.

-Vinícius- Mestre desmiolado de D&D
 
E bom se o mestre souber separar o que ele sabe do que o personagem sabe,ele deve agir como o personagem agiria e não como o mestre que sabe a historia,para ajudar mas sem facilitar para o jogador.Ja fiz isso e ficou bom nao atrapalhou o jogo,mas no final eles confiaram demais no meu personagem(mestre)e foram mortos por ele(numa luta justa é claro).É sempre bom usar esse personagem para criar uma Crônica.
 
Mestrar e jogar na mesma mesa é como jogar xadres contra si mesmo... não tem graça!
Mas o mais interessante de mestrar é que você controla todos os outros npcs, intepreta e descreve cenários, cria estratégias para tornar os combates mais desafiadores, etc.

O bom mestre não é aquela que joga para vencer os demais jogadores, e sim aquele que joga para se divertir e divertir a todos com o SEU papel (sem roubar o brilho dos demais).
 
Mestrar e jogar na mesma campanha ou mestrar em uma campanha e jogar em outra? Se for o segundo caso, eu já fiz e é ótimo, é sempre bom o mestre manter o ponto de vista de um jogador, pra não ficar isolado no mundinho dele.

Já no primeiro caso, acho bem sem graça ser mestre e jogador ao mesmo tempo, até porque tu sabe todos os truques...

Concordo.

É sempre bom o mestre jogar, pra abrir os horizontes e ver o ponto de vista de/como um jogador.
Ja na mesma campanha, realmente, fica sem graça e não acho muito justo com os outros jogadores. Ja que vc sabe os truques e outras coisas.
Tópico interessante.
 
Última edição:
Eu estou tento experiências divertidas narrando pra minha namorada.

Aliás, tenho visto que jogos solos assim, quando há química e confiança entre jogador e narrador, gera uma resultados muito bons.


Tudo começou com um jogo medieval. Era a terceira vez que minha namorada jogava (segunda se considerar que uma aventura parou na segunda sessão) e a primeira que ela fazia o próprio personagem.

Eu resolvi colocá-la no cenário do livro que estou escrevendo e aproveitei que ela o lê e discute comigo idéias, e apresentei a personagem principal do mesmo.

Enfim, acabou que rolou uma química que nós não esperávamos e ambos personagens passaram a ter igual importância e peso na história. Com o surgimento de outros NPCs, foi se consolidando um certo grupo de personagens bem sólidos.

E então, veio os "E SE...".

Começou com apenas uma brincadeira. "Ah, e se usássemos os mesmos personagens em um jogo na época atual?"

Entretanto, a idéia foi crescendo e ficando tentadora. Até que, certa vez, começamos a testar alguns jogos assim.

Houve pseudo-jogos, que não duraram muitas sessões, mas surgiram dois que realmente engataram:

Um, se passando em uma ambientação Cyberpunk e com temática Yaoi (pedido de minha namorada). Outro, em época atual (mais precisamente em Rio/Niterói), onde os mesmos personagens são, até o presente momento, os únicos Supers no mundo, que, aliás, vivem como pessoas "comuns", na medida do possível.

Esses jogos acabaram ajudando e bastante para aprofundarmos nos personagens já criados e aumentar ainda mais a química entre eles. O negócio estava funcionando tão bem que até minha namorada, então novata no RPG, sentiu-se livre pra narrar.

E o que isso tem haver com o tópico?

Bem, na prática, eu vejo que, no nosso caso, independente de quem narre, ambos são jogadores. Devido a excelente química surgida, tanto os NPCs quanto a PC da minha namorada tem o mesmo peso. E não foi algo forçado, foi algo que veio naturalmente.

Eu entendo e até concordo que em muitas mesas que tais tipos de jogos podem ser frustantes, tanto para jogadores quanto narrador, mas, no nosso caso, conseguimos uma experiência muito agradável e prazerosa.

Agora, nosso próximo passo, é experimentar uma narração alternada. Ou seja, compartilharmos um mesmo cenário onde certo dia eu narro, outro dia ela que narra.

Que experiências isso trará?
Não sei, mas se continuar como está, vai ser fantástico.

=]
 
Na verdade tudo depende do mestre, se tu pegares dois mestres e der a eles os mesmos livros e a mesma aventura para eles mestrarem, pode ter certeza de uma coisa, sairão duas aventuras BEM diferentes!

Cada um de nós valoriza mais algo e tem seus prós e contras, eu de certa forma prezo muito o equilíbrio entre diálogos e combates, sendo que em minhas campanhas há seções onde os jogadores sequer sacam a espada e outras onde eles chegam a ir para casa "cansados" de tanto tirar sangue dos oponentes.

Mas quando levamos em conta o mestrar e jogar simultaneamente é algo que sei lá é estranho para mim, como a Arcanjo falou pode-se obter resultados ótimos mas, do meu ver é difícil. Realmente o Arcanjo está de parabens por dois motivos, 1 por conseguir jogar uma aventura solo interessante (coisa que nunca consegui fazer) e 2 por conseguir mestrar e jogar ao mesmo tempo sem diminuir os jogadores.
 
Sem contar que fica meio esquizofrênico na hora da interpretação de um diálogo entre o PJ do Mestre e um NPC... doideira, doideira o Mestre conversando sozinho no meio da sala... hahahahahaha
 

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