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Dunkirk (idem, 2017)

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Algumas respostas do quora

Farrier (Hardy’s character) shot down the last Luftwaffe plane. His spitfire was out of fuel and was gliding along the air. He slides the cockpit roof off, presumably to bail out. But after hearing the massive roars of celebration and rejoice from the soldiers on the beach, he slides the roof back on.

After continuously being bombed by the Germans’, one of their own finally helped and saved the soldiers. Farrier’s spitfire was a sign of victory to the soldiers on the beach. Bailing out wouldn’t have been an inspiring moment to the soldiers watching below. So Farrier decided to land his plane on the beach, far away from the Allies perimeter, where he was taken away by the Germans as a POW.

He wanted to save lives. He didn't want to die.

Farrier maintained his patrol of the beach until his aircraft simply couldn't stay aloft. Recall that his final takedown of a German airplane occurred after he had run out of fuel. The Spitfire was quite a glider. There are reports of pilots maintaining a glide for fifteen miles (24 km). Farrier maintained his patrol until he couldn't, and then landed on the beach he was patrolling.

Near the end of the film, a soldier yells “"Where were you?” At Collins. The soldiers on the beach didn't feel that that the RAF (Royal Air Force) was there for them, during the event. The fighter planes simply didn't have the range to spend much time over the beach and make it home. They spent most of their effort taking down German planes over the water near the beach.

Ditching in the water or bailing out at 140 mph (220 kph) wasn't a sure thing for survival, especially over cold, choppy water.
it is because he was far too low.

He runs out of fuel with about 600 feet of altitude, maybe a bit more, but realistically even if it was twice that, the most likely outcome of bailing out is our war hero becomes a red smear on the beach.

His only options were; put it down on the nearest flat bit of beach, which the enemy held, or in the sea making his survival odds questionable at best.

The bit I don't understand is how a Spitfire with no engine, no altitude and low air speed found the energy to turn 180 degrees and shoot down an enemy aircraft from above.

If he landed at the front line and tried to board a ship, there would have been a good chance of him getting killed by artillery or airstrikes (technically, this is illegal since he would have been a downed pilot and considered a non-combatant, but the Germans would have had no way to tell.)

If he landed behind enemy lines, he could surrender to the Germans. If he surrendered, the Germans could not have legally shot him. He would have then been taken to a POW camp to sit out the rest of the war.

Let’s get one thing straight: POW camp ≠" role="presentation">≠

concentration camp. Likewise, German Wehrmacht ≠" role="presentation">≠
Waffen SS. Assuming he was not an “undesirable” (Jew, Gypsy, Slav, ect.) he would have been taken to a German POW camp. The Germans actually followed the Geneva Convention and treated most (Germany was still controlled by the Nazi party and subject to the “Final Solution” that was the Holocaust) humanely (even some African Americans ended up in POW camps as opposed to concentration camps.) This meant prisoners would have access to decent food, clean water, housing, medical attention, and recreation and would not be intentionally harmed and or shot (assuming they didn’t try to escape or violate the expectations of prisoners of war as per the Geneva Convention themselves.) They would even be allowed to receive care packages from home and the International Red Cross (provided the packages did not contain contraband) and conduct correspondence with friends and family.

So, what is a better option? Bailing out of a plane and surviving at sea until rescue (if it ever comes) or landing behind enemy lines and becoming a POW (and receiving its relative protection?)

Deve ser basicamente um somatório disso tudo.
 
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Reactions: Bel
Eu queria reformular agora aqui pra ficar mais inteligivel minha impressao... mas to com preguiça... vai meu post mesmo e os comentarios: https://www.facebook.com/gabriel.cezar.1690/posts/1458444770868663

(É postagem publica, entao mesmo se vc nao tiver face da pra ver)
eu discordo.
Gostei muito do filme e das sensações. Por mim eu estava dentro da guerra, saí do filme até meio cansado de tudo aquilo.
E a emoção final vem com a glória das famílias civis que salvaram milhares de soldados. Aliás, é real aquela história daquele menino que morreu?
Mas também qq coisa da segunda guerra eu gosto já que sou um entusiasta ao cubo disso tudo.
 
eu discordo.
Gostei muito do filme e das sensações. Por mim eu estava dentro da guerra, saí do filme até meio cansado de tudo aquilo.
E a emoção final vem com a glória das famílias civis que salvaram milhares de soldados. Aliás, é real aquela história daquele menino que morreu?
Mas também qq coisa da segunda guerra eu gosto já que sou um entusiasta ao cubo disso tudo.

Não sei se é real, mas funciona de forma metafórica.
** Posts duplicados combinados **
Pensando aqui sobre outro filme que saiu este ano sobre Dunquerque - Their Finest, sobre a realização de uma obra de ficção sobre a evacuação da praia para fins de propaganda -, e fiquei pensando sobre esse questionamento todo envolvendo o que é fato e o que é ficção. Tenho pra mim que exceto pela evacuação em si, tudo é ficção. Mesmo elementos que poderiam ser reproduzidos por Nolan, como os folhetos, são diferentes dos originais. Há um questionamento constante sobre onde estão as tropas francesas e asiáticas que também estavam na praia. Seria muito fácil fazer uma adaptação fiel aos fatos, mas a preocupação do diretor/roteirista parece ser mesmo a sensação de estar no meio de algo assim, seja como soldado - onde você está sob ordens - ou como civil - onde você está sendo moralmente compelido a participar. Parece que tudo quanto é dito sobre o filme aponta para uma tentativa de anti-propaganda, tal como a do clássico soviético Vá e Veja. A ver o filme ainda pra ver se Truffaut estaria errado em relação ao filme de Nolan.
 
E a emoção final vem com a glória das famílias civis que salvaram milhares de soldados. Aliás, é real aquela história daquele menino que morreu?
Do menino não sei, mas do capitão que tinha perdido um filho na RAF e que não deixou a marinha levar seu barco é verdadeira, só trocaram o nome
 
Vi hoje o filme.

Gostei, mas não é o melhor do Nolan como alguns reviews por aí diziam. Na verdade eu colocaria ele lá pelo 5º lugar entre os Nolans (atrás de Memento, Interstellar, TDK e Inception).

O maior apelo do filme parece ser mesmo no visual e no som, ou ao menos esse foi o impacto da minha experiência do filme no imax. Cenas realmente belíssimas, sobretudo nas batalhas aéreas. Aliás, as batalhas aéreas + o discurso do Churchill no final me fizeram ficar com Aces High na cabeça :lol:

Sobre a história em si, eu também fiquei com uma sensação de que ela era mais sobre um retrato coletivo sobre três grupos (as três timelines). Vou colocar em spoiler minha visão nesse aspecto:

A timeline mais longa (the mole), que se passa ao longo de uma semana, retrata as angústias da espera pelo resgate dos soldados na praia. A segunda (the sea), cujos eventos se passam ao longo de um dia, retratam os esforços britânicos em levar os barcos - civis e militares - para resgatar os soldados. E a terceira (the air) retrata uma hora de pilotos da RAF tentando dar o suporte aéreo para a operação.

Cada uma das timelines é desenvolvida com personagens um tanto "dummies": eles não são desenvolvidos em suas histórias pessoais, pois o objetivo é usá-los apenas como retrato dos dramas comuns vivenciados nos eventos da guerra. Cada personagem é uma espécie de representação genérica daquele coletivo em questão (cada um dos grupos das três timelines). Ainda, representam particularidades desses grupos em batalha. Por exemplo, os pilotos tem seus eventos retratados na timeline mais curta, pois o contexto de suas batalhas é, em geral, mais instantâneo. Eles não tem muito tempo para pensar, muitas estratégias para traçar, e qualquer piscar de olhos pode ser fatal. Os soldados na praia, por outro lado, experenciam a eternidade que é esperar por um resgate, com pouco alimento, pouca água e pouca esperança.

Acho que foi uma opção interessante do Nolan, tirando o foco dos grandes heroísmos individuais e retratando-os num nível mais agregado, composto pela soma dos pequenos atos de seus membros. Por outro lado, isso não deu muita margem para que as atuações se sobresaíssem.

E eu tive um problema com a trilha sonora, que foi

a opção do Nolan por preencher praticamente cada fucking minuto com alguma música, o que em dado momento eu estava achando cansativo. Eu teria gostado mais se ele tivesse dado mais espaço para sons ambientes limpos, sem aquele fundo musical. Vento, mar, motores de aviões, armas... tantos sons que podem ser explorados em sua crueza, sem precisar de um tema de fundo.

Enfim, a trilha é muito boa, só acho que pecou na dosagem.
 
E eu tive um problema com a trilha sonora, que foi

a opção do Nolan por preencher praticamente cada fucking minuto com alguma música, o que em dado momento eu estava achando cansativo. Eu teria gostado mais se ele tivesse dado mais espaço para sons ambientes limpos, sem aquele fundo musical. Vento, mar, motores de aviões, armas... tantos sons que podem ser explorados em sua crueza, sem precisar de um tema de fundo.

Enfim, a trilha é muito boa, só acho que pecou na dosagem.

Falei acima que a proposta dele era aproximar o público contemporâneo da experiência do cinema mudo, mas de tanto o pessoal comentar sobre isso acabo me perguntando se não teria sido mais fácil, então, realizar o filme dessa maneira. Mas a Warner ia chiar, então... :lol:
 
Falei acima que a proposta dele era aproximar o público contemporâneo da experiência do cinema mudo, mas de tanto o pessoal comentar sobre isso acabo me perguntando se não teria sido mais fácil, então, realizar o filme dessa maneira. Mas a Warner ia chiar, então... :lol:

Eu não senti muito essa aproximação, apesar dos poucos diálogos.
Sobre o estúdio chiar, é bem provável, mas por outro lado tem o precedente do The Artist.

E minha questão com o uso da trilha é mais a sobreposição com os sons ambientes mesmo. Diferentemente do cinema mudo, onde a trilha praticamente era a monopolista.
 
Sim, mas The Artist era "independente". 15 milhões eles gastam pra pagar o sapateiro do Tom Cruise.

:lol:

Tem razão, não lembrava que não tinha um grande estúdio encabeçando o filme.
Mas ele não foi mal de bilheteria: 133 milhões, para um filme de 15 milhões de orçamento, P&B e mudo. Uma Warner teria uma capacidade de alavancar ainda mais as receitas. Seria um risco, sim, mas acho que controlado (do ponto de vista de dar algum lucro - o que não é a mesma coisa que maximizar o lucro).

Enfim, estamos aqui conjecturando, mas nem sabemos se o Nolan realmente desejaria/toparia isso :lol:
 
É mais fácil eu colocar minha crítica do Facebook aqui:

assistiu Dunquerque (Dunkirk, 2017), de Christopher Nolan. Antes de começarmos, preciso alertar que o filme não é sobre a evacuação em si, mas sobre a experiência da evacuação. "Ah, mas Bruce, qual é a diferença?" Bom, meu caro Interlocutor Inexistente, uma coisa é você adaptar um evento real - O Resgate do Soldado Ryan, Pearl Harbor, O Mais Longo dos Dias, Stalingrado - e outra é abstrair a partir desse evento, como ocorre em Aurora, de Murnau, que é sobre a experiência do amor, ou Westfront 1918, de Pabst, que tem uma aura transcendental sobre a queda da humanidade durante a Primeira Guerra Mundial - aliás, a cena dos soldados britânicos chegando em casa a pé lembra a dos soldados "zumbis" do filme de Pabst. Por isso, podemos jogar longe qualquer pretensão de precisão histórica. O filme de Nolan é sobre a experiência coletiva num momento crítico da história britânica, e por isso reverberou tanto com o o público, mas prossigamos. O enredo segue três linhas narrativas - uma semana na praia, um dia no mar, uma hora no ar. Cada uma das personagens exploradas em um desses focos experimenta - e experimentamos junto com elas - a sensação de que o tempo parece não acabar. Durante o filme, as linhas se cruzam, mas não de forma aleatória - e aí eu tiro o chapéu pra edição, que é melhor do que a de O Cavaleiro das Trevas. Todas as três linhas somam as perspectivas de emoções que destoam do esperado no gênero - não há uma grandiloquência sobre "sobreviver hoje para lutar amanhã" - isso é retórica, coisa de Churchill. Não, o que a soma das experiências traz à tona é a mensagem "sobreviva para continuar vivo", e em duas dessas linhas nós temos decisões boas e ruins que são compreensíveis pelas emoções das personagens. "Mas por que estais sendo tão vago sobre as personagens?" Porque, meu caro Interlocutor, elas não interessam tanto quanto o que ocorre com elas - e isso não é necessariamente ruim. O efeito do roteiro é manipular essas personagens identificando-as não pelo seu histórico, como Spielberg ou Tarkóvski faria, mas pelo que vem ocorrendo com elas - não há espaço pra vida interior quando o que está ocorrendo de imediato é o instinto de sobrevivência falando mais alto. Não à toa, as partes que mais soam falsas no filme são justamente as retóricas morais, como a fala de Churchill sendo lida por um dos soldados ou a personagem de Branagh ficando pra trás. Há momentos em que pra salvar um homem do total desespero, uma mentira é necessária pra salvar sua alma - e nesse momento nos identificamos com ambos. O momento em que o piloto simplesmente decide ir até o fim, sem se importar com as consequências - quem não se identifica? Esse é um filme que não quer ser racionalizado, mas experimentado - é o segundo filme de terror sem sangue que eu vejo recentemente - o primeiro foi A Pele Que Habito. Essa manipulação sensorial, contida na trilha sonora, que abafa qualquer elemento que te faça perder o foco - aqui eu também discordo da crítica naturalista feita ao filme, como se ele devesse ser algo à la Lonergan ou Pialat -, é essencial para ter uma noção da experiência de todos os envolvidos. Seria fácil para Nolan adaptar uma história real - e também seria fácil ferrar com tudo. Também seria fácil ele construir uma trama redondinha em cima dessa história, mas a possibilidade de um novo Pearl Harbor deve ser pesada. (BTW, depois de ter visto Dunquerque, eu desenvolvi mais ódio ainda por Pearl Harbor.) (Além disso, pra cada O Resgate do Soldado Ryan existe um Círculo de Fogo.) Eu consegui ver porque o 70 mm foi útil nas filmagens - assim como a distorção temporal do roteiro, ele permite uma distorção espacial, mas que funciona - sempre vou lembrar do uso ruim do 70 mm em A Filha de Ryan. Um monte de cenas bestas filmadas em 70 mm... A trilha sonora tem alguns deslizes, mas pelo menos o leitmotif do cronômetro foi bem usado. (Aliás, o tema Supermarine é melhor no álbum que no filme. Nolan poderia muito bem ter realizado uma batalha aérea de 7 minutos, elaborada da mesma forma que a luta entre os atiradores em Círculo de Fogo, e não teria perdido o núcleo no mar - vide como vimos o antes e o depois do soldado sobrevivente ao ataque de U-Boat e não houve confusão.) No campo das interpretações, não há nada demais - novamente, isso se deve à negação da vida interior das personagens. Todo o elenco reage muito bem ao que ocorre em cena, e isso está ótimo - é o material que tornou um filme de terror barato como Sangue de Pantera ou o drama mudo A Carruagem Fantasma algo tão marcante, pela emoção alcançar o público. Novamente, não é um filme sobre o evento, mas construído em cima das emoções do evento. Ainda assim, cabe crítica à ausência de soldados de outras colônias britânicas, que sabemos que também estiveram em Dunquerque. Então, na soma, creio que temos um ótimo filme de terror construído em cima do gênero de guerra mas que questiona qualquer leitura heroica pra ser humanista, e o que há de mais humanos que não as emoções puras, instintivas, sem a necessidade da retórica idealista? Dunquerque pode não ser a obra-prima de Nolan - como eu disse, há coisas que pesam contra o filme em termos de edição e trilha sonora -, mas aponta um outro caminho para o gênero: entre o otimismo de um Sargento York e o pessimismo de Vá e Veja, temos a desconstrução tão necessária e que talvez fosse o sonho de Truffaut.
** Posts duplicados combinados **
Sobre o piloto Farrier:
Na moral, ficar se perguntando porque o pouso em território alemão... O cara tá lá em cima, quase sem combustível, é o único que sobrou do esquadrão, observa os navios afundados... Ele não tá pensando no que os alemães vão fazer com ele, ele tá é com "sangue nos olhos". O passeio final é apenas ele celebrando os últimos instantes de liberdade dele - e novamente, ele não tá nem aí pro que vai acontecer. Ele só quer saborear isso. As emoções dizem mais que o raciocínio nesse filme.
 
O filme entrou em promoção no iTunes por R$7,90, com extras. Vi aí uma boa oportunidade para rever o filme. Fui rever depois de ter assistido todos os extras, a experiência foi diferente. Primeiro porque eu não sabia que o filme havia sido filmado completamente em iMax, segundo que eu também não sabia que eles de fato reconstruíram tudo, usando o mínimo do mínimo de efeitos especiais na pós produção, isso me deixou boquiaberto.

Enfim, o filme continua massa e depois dessas informações é que ficou ainda mais interessante.
 
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