Elda King
Senhor do passado e do futuro
Sem problemas... ânimos exaltados levam a comentários provocativos, com ou sem sutilezas.
O que eu estava dizendo é: você diz que D&D não serve para jogos que não sejam voltados para combate. E disse que joga sem perícias. Nesse caso, realmente é mais difícil jogar uma aventura não-voltada para combate. E é mais difícil ainda se for um Dungeon Crawl.
Realmente, neste ponto concordamos: D&D é um jogo voltado para fantasia medieval épica, seu personagem é um herói, e em fantasia medieval épica o combate tem papel de destaque. Por isso regras como os PVs, que te permitem tomar dezenas de espadadas e ficar vivo.
Isso não significa que D&D não sirva para outros estilos. Uma aventura de fantasia medieval pode envolver intrigas em uma corte onde um mago maligno tomou o lugar de um nobre, usando magia para se disfarçar como ele. Os jogadores devem investigar o que houve, tentar convencer a corte, e tudo termina com uma batalha épica contra o mago. O combate é o clímax da aventura, mas a investigação tem seu papel - e o sistema cobre isso razoavelmente: testes de procurar para revistar lugares, testes de conhecimento para começar sabendo algo sobre a cultura do lugar, conhecimento de bardo para saber rumores, e gather information ao conversar com pessoas para conseguir informações. Diplomacia e Blefar também podem ser importantes. Na 4E, seria Percepção, as várias de conhecimento, Streetwise...
Dentro da fantasia medieval, você pode ter vários temas, estilos e tons: aventuras mitológicas, releituras de histórias clássicas, campanhas militares, algumas com flavor mais oriental, campanhas com toques de horror, aventuras urbanas, quests de salvar o mundo, aventuras planares... Com certeza não é possível jogar D&D como se fosse um jogo de horror. Nem de horror medieval - para isso há Vampiro: Idade das Trevas. Mas é possível fazer aventuras bem diversificadas, em vários estilos. Binário é dizer que um jogo é hack'n'slash, o outro é de investigação, e não há nada intermediário.
Concordo com o que o Arcanjo disse... D&D a princípio veio de um Wargame. E muitos jogadores ainda dizem que D&D "perdeu parte de seu roleplay, que antes a coisa ficava mais na mão do mestre". Mas não era destituído de roleplay mesmo então - muitas histórias, clichês típicos, arquétipos, conceitos interessantes vem dessa época.
O que eu estava dizendo é: você diz que D&D não serve para jogos que não sejam voltados para combate. E disse que joga sem perícias. Nesse caso, realmente é mais difícil jogar uma aventura não-voltada para combate. E é mais difícil ainda se for um Dungeon Crawl.
Realmente, neste ponto concordamos: D&D é um jogo voltado para fantasia medieval épica, seu personagem é um herói, e em fantasia medieval épica o combate tem papel de destaque. Por isso regras como os PVs, que te permitem tomar dezenas de espadadas e ficar vivo.
Isso não significa que D&D não sirva para outros estilos. Uma aventura de fantasia medieval pode envolver intrigas em uma corte onde um mago maligno tomou o lugar de um nobre, usando magia para se disfarçar como ele. Os jogadores devem investigar o que houve, tentar convencer a corte, e tudo termina com uma batalha épica contra o mago. O combate é o clímax da aventura, mas a investigação tem seu papel - e o sistema cobre isso razoavelmente: testes de procurar para revistar lugares, testes de conhecimento para começar sabendo algo sobre a cultura do lugar, conhecimento de bardo para saber rumores, e gather information ao conversar com pessoas para conseguir informações. Diplomacia e Blefar também podem ser importantes. Na 4E, seria Percepção, as várias de conhecimento, Streetwise...
Dentro da fantasia medieval, você pode ter vários temas, estilos e tons: aventuras mitológicas, releituras de histórias clássicas, campanhas militares, algumas com flavor mais oriental, campanhas com toques de horror, aventuras urbanas, quests de salvar o mundo, aventuras planares... Com certeza não é possível jogar D&D como se fosse um jogo de horror. Nem de horror medieval - para isso há Vampiro: Idade das Trevas. Mas é possível fazer aventuras bem diversificadas, em vários estilos. Binário é dizer que um jogo é hack'n'slash, o outro é de investigação, e não há nada intermediário.
Concordo com o que o Arcanjo disse... D&D a princípio veio de um Wargame. E muitos jogadores ainda dizem que D&D "perdeu parte de seu roleplay, que antes a coisa ficava mais na mão do mestre". Mas não era destituído de roleplay mesmo então - muitas histórias, clichês típicos, arquétipos, conceitos interessantes vem dessa época.
Dos 13 colegas meus, acho que apenas 3 jogaram qualquer outro RPG - e um deles jogou só 3D&T antes de D&D, felizmente não sofrendo dano permanente. E discordo do ponto de vista - D&D não é um jogo hack'n'slash. D&D Miniaturas, um jogo que [ainda] é separado, é hack'n'slash.Porque a maioria dos grupos não jogam ou não jogaram só D&D, então seus estilos acabam sofrendo influência de outros jogos com outras propostas. Mas os motivos variam. O conhecimento empírico e subjetivo não ajuda muito, só um estudo estatístico de comportamento mesmo pra chegar numa conclusão precisa.