• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Duelo de Autores

Qual o vencedor?

  • Nelson Rodigues - "Elas gostam de apanhar" (Breno C.)

    Votos: 0 0,0%
  • Machado de Assis - "Dom Casmurro" (Barbie)

    Votos: 0 0,0%
  • Fernando Sabino - "O encontro marcado" (G. N. Tauil)

    Votos: 0 0,0%
  • Chico Buarque - "Budapeste" (Anica)

    Votos: 0 0,0%
  • Claudia Tajes - "A Vida Sexual da Mulher Feia" (Anelise Espíndola)

    Votos: 0 0,0%

  • Total de votantes
    0
  • Votação encerrada .
pips, dava para deixar eles fazerem uma primeira defesa para então abrir as enquetes, né? o pessoal pode ter deixado passar a data da anterior pq ficou esperando as defesas (acho, eu pelo menos fiquei, ainda bem que deu tempo de votar hehe). até pq se a pessoa já vota sem ter lido qualquer defesa, a ideia fica meio sem sentido, né. cada um vota no seu favorito independente do que os defensores dirão :think:
 
Anica disse:
pips, dava para deixar eles fazerem uma primeira defesa para então abrir as enquetes, né? o pessoal pode ter deixado passar a data da anterior pq ficou esperando as defesas (acho, eu pelo menos fiquei, ainda bem que deu tempo de votar hehe). até pq se a pessoa já vota sem ter lido qualquer defesa, a ideia fica meio sem sentido, né. cada um vota no seu favorito independente do que os defensores dirão :think:

Vou "encerrar" essa enquete e esperar a Barbie e o Alisson se defenderem.

Alisson e Barbie apresentem suas defesas. Depois de postarem cada um a sua, abrirei a enquete (claro que depois de aberta vocês poderão usar outras defesas).
 
[size=medium]Nossa, essa vai ser difícil

por que Machado é clássico na literatura brasileira,

mas o Pedro Bandeira é literatura infanto-juvenil,

eu amo os dois
[/size]
:think:
 
Putz, responsabilidade e tanto defender o Pedrão.

Vou começar postando uma matéria do site IG Educação publicada em 2007.

[size=medium]Para Pedro Bandeira, a arte é um pouquinho maluquinha[/size]
[size=small] Lucas de Oliveira
[/size]
Pedro Bandeira não consegue parar quieto. Já usou enormes bigodes, já trabalhou como ator, diretor, cenógrafo...Mas as crianças e jovens o conhecem por seus livros que mexem com os sentimentos e fazem pensar.

É o autor brasileiro de Literatura Juvenil que mais vendeu em todos os tempos: 8,6 milhões de exemplares só até 2002! O primeiro livro que publicou foi "O dinossauro que fazia au-au", mas foi "A Droga da Obediência", voltado para adolescentes e que já atingiu a marca de 1 milhão de exemplares vendidos, que o consagrou.

A arte tem que ser rebelde...
No bate-papo que teve com o iG Ler, Bandeira foi logo dizendo que progresso significa a desorganização do que está estabelecido em prol de uma nova ordem. E explica: “A literatura sempre venceu quando ela foi incorreta. A arte é para discutir o que está aí, ela é um pouquinho mal-educada, um pouquinho maluquinha, um pouquinho para frente”.

Pedro Bandeira de Luna Filho, seu nome completo, nasceu em Santos, litoral paulista, no ano de 1942. Mudou-se para São Paulo, onde estudou Ciências Sociais e casou-se com Lia, com quem teve três filhos.

Gosta de ler quem é curioso
Hoje, avô de duas meninas, Bandeira afirma que o prazer da leitura brota, primordialmente, da curiosidade. “Faz falta para a criança ver gibi, legenda do cinema, aquelas coisas que mesmo que ela não saiba ler, fazem com que ela imagine o que está ali, uma história, coisas que despertem a curiosidade. A criança tem que estar no colo do pai ou da mãe, vendo o livro e ouvindo a história, doida para conseguir ler e entender aquilo sozinha”.

Criança não sabe que ninguém lê no Brasil
Sobre o Brasil ser um país que não incentiva o hábito da leitura, ele diz que isso não é tão difícil de mudar. É preciso querer e fazer com que todos tenham contato com livros, filmes e gibis desde muito cedo. “A criança, quando nasce, não sabe ainda que no Brasil poucos têm o hábito da leitura. E se ninguém contar isso para ela, ela vai ler! Aí ela vai começar a devorar livros desde cedo, alguns até gordinhos como os do Monteiro Lobato”.

Além de ter trabalhado no teatro, Pedro Bandeira já foi professor e também atuou na área de jornalismo e publicidade Começou em 1962 na revista "Última Hora", depois foi para Editora Abril, que o convidou para participar de uma coleção de livrinhos infantis. Foi então que passou a dedicar-se inteiramente à literatura.

Conhecer é gostoso!
Ele garante que a experiência em jornais e revistas o ajudou como escritor, mas tudo que ele aprendeu foi porque treinou muito. “É assim que os músicos aprendem, que todo mundo aprende. É ralando muito! Nós lemos bem não porque nossos professores nos ensinaram a ler, mas porque a gente treinou sozinho. O professor deve estimular. Tem que mostrar que buscar o conhecimento é gostoso!”.

A idéia para os livros? O escritor explica que vem de tudo que leu e viveu, também das cartas e e-mails que recebe. Depois de ter escrito mais de 50 livros, acredita que a leitura deve preparar as pessoas desde a infância para entender o mundo à sua volta. “Ainda que a criança não consiga compreender tudo o que leu naquele momento, um dia ela vai poder usar tudo aquilo para fazer associações com o mundo à sua volta”.
 
Começo com um pouco da vida e obra de Machado, embora muitos já saibam.

Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que freqüentará o autodidata Machado de Assis.

Não vou falar muito, pois há um vídeo maravilhoso que resume tudo de forma a entender facilmente.

Senhores, vejam:

http://www.youtube.com/watch?v=jbZy49mc5Ks
 
BIBLIOGRAFIA:

Comédia

Desencantos, 1861.
Tu, só tu, puro amor, 1881.

Poesia

Crisálidas, 1864.
Falenas, 1870.
Americanas, 1875.
Poesias completas, 1901.

Romance

Ressurreição, 1872.
A mão e a luva, 1874.
Helena, 1876.
Iaiá Garcia, 1878.
Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881.
Quincas Borba, 1891.
Dom Casmurro, 1899.
Esaú Jacó, 1904.
Memorial de Aires, 1908.

Conto

Contos Fluminenses,1870.
Histórias da meia-noite, 1873.
Papéis avulsos, 1882.
Histórias sem data, 1884.
Várias histórias, 1896.
Páginas recolhidas, 1899.
Relíquias de casa velha, 1906.

Teatro

Queda que as mulheres têm para os tolos, 1861
Desencantos, 1861
Hoje avental, amanhã luva, 1861.
O caminho da porta, 1862.
O protocolo, 1862.
Quase ministro, 1863.
Os deuses de casaca, 1865.
Tu, só tu, puro amor, 1881.

Algumas obras póstumas

Crítica, 1910.
Teatro coligido, 1910.
Outras relíquias, 1921.
Correspondência, 1932.
A semana, 1914/1937.
Páginas escolhidas, 1921.
Novas relíquias, 1932.
Crônicas, 1937.
Contos Fluminenses - 2º. volume, 1937.
Crítica literária, 1937.
Crítica teatral, 1937.
Histórias românticas, 1937.
Páginas esquecidas, 1939.
Casa velha, 1944.
Diálogos e reflexões de um relojoeiro, 1956.
Crônicas de Lélio, 1958.
Conto de escola, 2002.

Antologias

Obras completas (31 volumes), 1936.
Contos e crônicas, 1958.
Contos esparsos, 1966.
Contos: Uma Antologia (02 volumes), 1998
 
Machado é fascinante, mas requer um mínimo de maturidade, é leitura pra adultos. Não é leitura para qualquer um. A obrigação de ler Machado de Assis na escola fez com que muitos não chegassem a descobrir o prazer da sua leitura, o que é uma pena. Gosto muito de Dom Casmurro, mas acho que o conto é o gênero em que ele expressa melhor a sua capacidade de desvendar o ser humano. Ele é um dos que exploraram o lado psicológico dos personagens, e isso é mais que inteligência, é genialidade.

Ele é fantástico, alguém muito adiante em seu tempo.
Gosto de seu humor sarcástico, de suas tramas subjetivas, da maneira que dialóga com seus leitores. Suas crônicas e seus romances são maravilhosos, o modo como ele fala com o leitor do nada no meio do livro, é demais... Esse fato de "conversar" conosco o tempo todo é muito divertido, como se estivesse contando a estória na nossa frente.

Imaginem só, ele escreveu o livro no século XIX, e até hoje estamos discutindo se Capitu traiu Bentinho ou não...:pipoca:

"Não tive filhos. Não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria."

Triste, trágico e lindo! Verdadeiro por inteiro!!!!

Eu AMO MA. A Teoria do Medalhão, O Espelho, Dom Casmurro.
Querem narrativas mais atuais e que abordam os problemas humanos mais do que essas?
 
Pips...Posso começar a falar de vários contos dele? Minha impressão de cada conto???:rofl:

Alisson, vem logo, senão quando chegares, terei falado de um terço dos contos que já li dele e adorei...rs!


:pipoca:
 
A Barb foi tão bem na defesa que até me deu vontade de ler o Machado, sendo que eu não gosto dele ^^
Agora é só esperar o Alisson.
 
Não conheço nada do Pedro Bandeira, Alisson. O que você acredita que seria bom ler pra começar a conhece-lo?
 
O Pedro Bandeira sempre ressalta a importância de se despertar desde cedo nas crianças o interesse pelos livros. Por ser peça chave nesse processo, a literatura infanto-juvenil é bastante válida, sevindo como ponto de partida para livros ditos "mais sérios". Sem dúvida, o Pedro é um dos melhores exemplos desse tipo de literatura aqui no Brasil. Sabe como cativar jovens leitores, escrevendo sobre temas que interessam à garotada e fazem refletir, sem cair naquela bobagem da lição de moral. Drogas, AIDS, meio ambiente e preconceito (sob diversas formas), entre outros assuntos, já tiveram lugar nas histórias do cara.
Usando a série Os Karas como referência, é praticamente impossível encontrar alguém que leu a coleção quando criança (ou mesmo mais velho) e não se divertiu com as aventuras do grupo de adolescentes, que mesmo se envolvendo em situações mirabolantes e cinematográficas, se assemelham tanto às pessoas do mundo real. O autor explora bem as relações entre os Karas: amor, paixão, ciúme, raiva, intrigas se fazem presentes na vida de todo adolescente, e o leitor sempre acaba se identificando com os personagens (ou algum em especial). Talvez por isso a coleção, que marcou a infância e pré-adolescência de muita gente, tenha mantido sua legião de fãs por tanto tempo, mesmo depois de 25 anos do lançamento do primeiro título. O Pedro Bandeira sabe como ser atemporal, captando os sentimentos inerentes a qualquer jovem, de qualquer época.
 
A Droga da Obediência, do Pedro Bandeira, é livro obrigatório em muitos colégios aqui de São Paulo. Minha mãe é fã incondicional dos livros dele.
 
Clara V. disse:
Não conheço nada do Pedro Bandeira, Alisson. O que você acredita que seria bom ler pra começar a conhece-lo?

Eu aconselharia justamente a coleção Os Karas, Clara, composta pelos livros:
-A Droga da Obediência
-Pântano de Sangue
-O Anjo da Morte
- A Droga do Amor
- Droga de Americana


A ordem postada é a de lançamento dos livros, que segue a cronologia da história. Mas não se preocupe com isso, os títulos da coleção podem ser lidos em qualquer ordem, sem perigo de spoilers.

Posto mais sobre os Karas depois. Por enquanto, deixo um vídeo com um depoimento que o Pedro Bandeira deu para o projeto Memórias da Literatura Infantil e Juvenil do Museu da Pessoa.
 
Última edição por um moderador:

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo