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Anica disse:pips, dava para deixar eles fazerem uma primeira defesa para então abrir as enquetes, né? o pessoal pode ter deixado passar a data da anterior pq ficou esperando as defesas (acho, eu pelo menos fiquei, ainda bem que deu tempo de votar hehe). até pq se a pessoa já vota sem ter lido qualquer defesa, a ideia fica meio sem sentido, né. cada um vota no seu favorito independente do que os defensores dirão
[size=medium]Para Pedro Bandeira, a arte é um pouquinho maluquinha[/size]
[size=small] Lucas de Oliveira
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Pedro Bandeira não consegue parar quieto. Já usou enormes bigodes, já trabalhou como ator, diretor, cenógrafo...Mas as crianças e jovens o conhecem por seus livros que mexem com os sentimentos e fazem pensar.
É o autor brasileiro de Literatura Juvenil que mais vendeu em todos os tempos: 8,6 milhões de exemplares só até 2002! O primeiro livro que publicou foi "O dinossauro que fazia au-au", mas foi "A Droga da Obediência", voltado para adolescentes e que já atingiu a marca de 1 milhão de exemplares vendidos, que o consagrou.
A arte tem que ser rebelde...
No bate-papo que teve com o iG Ler, Bandeira foi logo dizendo que progresso significa a desorganização do que está estabelecido em prol de uma nova ordem. E explica: “A literatura sempre venceu quando ela foi incorreta. A arte é para discutir o que está aí, ela é um pouquinho mal-educada, um pouquinho maluquinha, um pouquinho para frente”.
Pedro Bandeira de Luna Filho, seu nome completo, nasceu em Santos, litoral paulista, no ano de 1942. Mudou-se para São Paulo, onde estudou Ciências Sociais e casou-se com Lia, com quem teve três filhos.
Gosta de ler quem é curioso
Hoje, avô de duas meninas, Bandeira afirma que o prazer da leitura brota, primordialmente, da curiosidade. “Faz falta para a criança ver gibi, legenda do cinema, aquelas coisas que mesmo que ela não saiba ler, fazem com que ela imagine o que está ali, uma história, coisas que despertem a curiosidade. A criança tem que estar no colo do pai ou da mãe, vendo o livro e ouvindo a história, doida para conseguir ler e entender aquilo sozinha”.
Criança não sabe que ninguém lê no Brasil
Sobre o Brasil ser um país que não incentiva o hábito da leitura, ele diz que isso não é tão difícil de mudar. É preciso querer e fazer com que todos tenham contato com livros, filmes e gibis desde muito cedo. “A criança, quando nasce, não sabe ainda que no Brasil poucos têm o hábito da leitura. E se ninguém contar isso para ela, ela vai ler! Aí ela vai começar a devorar livros desde cedo, alguns até gordinhos como os do Monteiro Lobato”.
Além de ter trabalhado no teatro, Pedro Bandeira já foi professor e também atuou na área de jornalismo e publicidade Começou em 1962 na revista "Última Hora", depois foi para Editora Abril, que o convidou para participar de uma coleção de livrinhos infantis. Foi então que passou a dedicar-se inteiramente à literatura.
Conhecer é gostoso!
Ele garante que a experiência em jornais e revistas o ajudou como escritor, mas tudo que ele aprendeu foi porque treinou muito. “É assim que os músicos aprendem, que todo mundo aprende. É ralando muito! Nós lemos bem não porque nossos professores nos ensinaram a ler, mas porque a gente treinou sozinho. O professor deve estimular. Tem que mostrar que buscar o conhecimento é gostoso!”.
A idéia para os livros? O escritor explica que vem de tudo que leu e viveu, também das cartas e e-mails que recebe. Depois de ter escrito mais de 50 livros, acredita que a leitura deve preparar as pessoas desde a infância para entender o mundo à sua volta. “Ainda que a criança não consiga compreender tudo o que leu naquele momento, um dia ela vai poder usar tudo aquilo para fazer associações com o mundo à sua volta”.
Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que freqüentará o autodidata Machado de Assis.
BIBLIOGRAFIA:
Comédia
Desencantos, 1861.
Tu, só tu, puro amor, 1881.
Poesia
Crisálidas, 1864.
Falenas, 1870.
Americanas, 1875.
Poesias completas, 1901.
Romance
Ressurreição, 1872.
A mão e a luva, 1874.
Helena, 1876.
Iaiá Garcia, 1878.
Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881.
Quincas Borba, 1891.
Dom Casmurro, 1899.
Esaú Jacó, 1904.
Memorial de Aires, 1908.
Conto
Contos Fluminenses,1870.
Histórias da meia-noite, 1873.
Papéis avulsos, 1882.
Histórias sem data, 1884.
Várias histórias, 1896.
Páginas recolhidas, 1899.
Relíquias de casa velha, 1906.
Teatro
Queda que as mulheres têm para os tolos, 1861
Desencantos, 1861
Hoje avental, amanhã luva, 1861.
O caminho da porta, 1862.
O protocolo, 1862.
Quase ministro, 1863.
Os deuses de casaca, 1865.
Tu, só tu, puro amor, 1881.
Algumas obras póstumas
Crítica, 1910.
Teatro coligido, 1910.
Outras relíquias, 1921.
Correspondência, 1932.
A semana, 1914/1937.
Páginas escolhidas, 1921.
Novas relíquias, 1932.
Crônicas, 1937.
Contos Fluminenses - 2º. volume, 1937.
Crítica literária, 1937.
Crítica teatral, 1937.
Histórias românticas, 1937.
Páginas esquecidas, 1939.
Casa velha, 1944.
Diálogos e reflexões de um relojoeiro, 1956.
Crônicas de Lélio, 1958.
Conto de escola, 2002.
Antologias
Obras completas (31 volumes), 1936.
Contos e crônicas, 1958.
Contos esparsos, 1966.
Contos: Uma Antologia (02 volumes), 1998
Clara V. disse:Não conheço nada do Pedro Bandeira, Alisson. O que você acredita que seria bom ler pra começar a conhece-lo?