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Doze Homens e Outro Segredo (Ocean's Twelve, 2004)

Gostei mto desse filme. Ainda prefiro o primeiro, e achei esse um pouco confuso em algumas partes... Mas é mto bom, mesmo. :mrgreen:
Sobre aquele francês passando pelos lasers... Eu tb fiquei imaginando como é que ele voltou. Estranho, no mínimo. :?
 
Gaerwen Greenleaf disse:
Gostei mto desse filme. Ainda prefiro o primeiro, e achei esse um pouco confuso em algumas partes... Mas é mto bom, mesmo. :mrgreen:
Sobre aquele francês passando pelos lasers... Eu tb fiquei imaginando como é que ele voltou. Estranho, no mínimo. :?
É... nem pensei nisso. Duvido que ele voltou do mesmo jeito ainda com o Ovo na mão. Deve ter saido pela janela, sei lá... :roll:
 
Ok, se for pra voltar pra essa espelunca, pelo menos que seja por um motivo digno (aka, WTF):

O Sujo de Sangue disse:
Um filme que queria ser inteligente.

Queria? Ele é, bastante. Assim como o Soderbergh, o criador. Aliás, eu diria que há muito poucas pessoas mais inteligentes que o Sody em Hollywood.

Concordo com o Ristow em que, se o objetivo era divertir o público de maneira pouco pretensiosa como qualquer pipoca, o filme logrou (isso, claro, considerando um público alvo pouco exigente, formado em sua maioria por tietes dos queridinhos de hollywood).

Claro, um dos objetivos principais do filme era agradar o público e fazer dinheiro. Duh. É Hollywood. O Sody não é um otário (como eu falei acima), pra ele brincar com os experimentos artísticos e cinefilia em projetos pessoais, primeiro ele precisa conseguir ganhar o pão e tal, pagas as contas.

Mas como o Hitchock, ele criou um "produto comercial" que corresponde as expectativas, e ao mesmo tempo criou algo discretamente subversivo e experimental. O Hitch deixava a platéia feliz e divertida e se mijando de suspense pra colocar umas coisas punk rock tipo voyeurismo, depravação sexual, obsessão, personagens psicoticos e imorais, e todo tipo de merda controversial que ele conseguia encaixar lá dentro sem que ninguém percebesse (veja: "Um Corpo Que Cai").

Já o Soderbergh deixa a platéia feliz, mas o objetivo dele não é exatamente colocar material controversial dentro, mas sim zoar da própria platéia que ele tá divertindo (tipo, sabe, Godard, e tal) com uma tonelada de metalinguagem (tipo, sabe, Godard e tal) e técnicas estilosas da Nouvelle Vague (tipo, sabe, Godard, e tal). E isso é foda.


Em alguns aspectos como a trilha, que realmente é fodíssima e que casa muito bem com cenas cool; a edição legal mesclando duas situações - cenas como a que o Night Fox fica treinando sem camisa enquanto vai mostrando o desenrolar do grupo de Ocean; a fotografia que é interessante e mais algumas coisinhas, a produção manda bem.

"Edição legal mesclando bla bla bla"? "Fotografia que é interessante e mais algumas coisinhas"? "A produção manda bem"?

Calma aí, né. Você pode fazer melhor que isso. Você tá subestimando toda a técnica impressionante do Soderbergh. Sim, a trilha sonora é realmente cool, jazz estiloso e vibrante e energético. Mas a montagem do filme é espetacular, misturando um monte de técnicas impressionantes e estilos diferentes, como a Nouvelle Vague fazia. Veja por exemplo aquela cena em que o Soderbergh introduz a cidade de "Amsterdam", dando um freeze frame em vários planos diferentes da cidade, cada um com uma letra da palavra. Quando eu vejo coisas assim, eu fico como um garotinho que descobriu que McDonalds dá sanduíches de graça se você comemora aniversário lá.

Tem muito mais coisas do tipo, mas eu só vi o filme uma vez (infelizmente) e há um certo tempo e minha memória é fraca e tal. E nem me comece a falar da fotografia.


Mas por favor vá: esse roteiro foi uma desculpa deslavada pra juntar o elenco. Tisf, Ristow... Acredito que nós não fomos os únicos perceber que o filme era uma festa de amigos.

Havia alguma dúvida? Ainda bem que o roteiro é uma desculpa deslavada pra juntar o elenco; se o Soderbergh tivesse tentado levar o roteiro a sério, seria extremamente chato.

É aí que entra a parte de zoar com a platéia e o elemento mais foda do filme: o Soderbergh sabe exatamente como lidar com os astros top de Hollywood, sabe aproveitar todo o carisma e glamour e appeal deles; ele compreende que quando você tem George Clooney e Brad Pitt e Julia Roberts e whatever num filme, você não precisa de personagens. Eles já são interessantes por eles mesmos.

O que ele faz então é deixar eles se divertirem, como se fosse, como os senhores colocaram, "uma festa de celebridades", todas de ternos e vestidos chiques, em cenários elegantes e invejáveis -- eles viajam pela Europa inteira, pelo amor de Deus.

Veja a cena em que o grupo de assaltantes tá em um hotel alugado em Amsterdã, Veneza, sei lá, não me lembro, e eles estão discutindo sobre como vai ser o assalto. Você NÃO PRECISA de roteiro pra isso. O Soderbergh pôs a camera na mão e filmou tudo em close-ups claustrofobicos estilo Cassevetes, e deixou a galera "discutir o assalto". É hilário. Você escuta todo tipo de coisas, tipo "Não encosta na minha comida" e papo idiossincrático que você certamente não encontraria em um filme desses.

O Soderbergh não só incorpora essa brincadeira como algo extremamente divertido e engraçado, mas também como subtexto. Ele parece estar dizendo que Ladrões = Atores (celebridades). Afinal, o que é um ator senão alguém que te engana por algumas horas e pega o seu dinheiro? E um ladrão que faz essas trapaças não precisa saber atuar? A viagem pela Europa não parece uma série de assaltos, mas sim um tour promocional pro novo filme deles. Eles até jogam poker, o ultra clichê de celebridades. Tem cenas que o Matt Damon diz que "quer um papel mais central nesse assalto" (duh) e eles discutem quem é o melhor ladrão (aka, melhor ator).

A melhor cena do filme, e o "foda-se" final pras convenções e qualquer ligação com a "realidade", é a maravilhosa cena de metalinguagem em que a personagem da Julia Roberts se disfarça de Julia Roberts; melhor cena do ano, IMO. É tão hilária e divertida e tensa e bizarra e maluca e genial que eu não conseguia acreditar no que eu tava assistindo. Quando o Bruce Willis aparece então, aí sim meu queixo caiu legal, acertando os meus testículos e me fazendo gritar como uma mocinha. Foi flipper cool.

Quanto ao andamento do filme: Acho que é possível traçar um pararelo entre filmes como Onze Homens e um Segredo e sua continuação, Snatch e derivados do gênero - filmes que possuem uma situação misteriosa e que seguem um desenrolar rápido e cheio de surpresas. Guy Ritchie é mestre nisso, e consegue fazer você coçar a cabeça e abrir a boca. Doze Homens e outro Segredo acho que vai por esta vertente, a diferença é que é muito fraco.

Guy Ritchie é um bosta repetitivo "quero ser Tarantino vou fazer comedias de humor peculiar britanico em que pessoas se chama de Tony Tres Dedos e se matam e fazem discursos sobre bolas de gude Oi eu sou Guy Ritchie e eu sou tão chato e uuuuugh etc".

Anyway, se você foi assistir "Doze Homens e Outro Segredo" com a intenção de ACOMPANHAR A TRAMA, você perdeu seu tempo. Eu consegui acompanhar a trama e percebi que várias coisas não fazem sentido, mas isso nunca me atrapalhou, por que eu compreendi que o Soderbergh tava pouco se fudendo com quem roubou o quadro do chefão e whatever.

Bla bla bla bla o que está acontecendo ? bla bla bla bla

"Doze Homens e Outro Segredo" é com certeza um dos melhores filmes do ano passado (mas eu preciso ver outra vez pra confirmar), e bem melhor que o OUTRO filme que tentou o mesmo tipo de experimento... um tal de KILL BILL, saca?
 
"Doze Homens e Outro Segredo" é com certeza um dos melhores filmes do ano passado (mas eu preciso ver outra vez pra confirmar), e bem melhor que o OUTRO filme que tentou o mesmo tipo de experimento... um tal de KILL BILL, saca?
Doze Homens melhor que Kill Bill Vol. 1? WTF? 8O

:o?:
 
Presto disse:
"Doze Homens e Outro Segredo" é com certeza um dos melhores filmes do ano passado (mas eu preciso ver outra vez pra confirmar), e bem melhor que o OUTRO filme que tentou o mesmo tipo de experimento... um tal de KILL BILL, saca?
Doze Homens melhor que Kill Bill Vol. 1? WTF? 8O

:o?:


Talvez empatado com o Vol. 1, mas se você for contar os dois filmes juntos como uma obra só (o que é; só a influência varia), "Doze Homens e Outro Segredo" ganha com certeza. O objetivo dos dois diretores é o mesmo -- criar uma obra que homenagea/copia/cita influências passadas -- mas o Soderbergh conseguiu adaptar as influências com mais facilidade e fluidez.
 
Olifante disse:
Anyway, se você foi assistir "Doze Homens e Outro Segredo" com a intenção de ACOMPANHAR A TRAMA, você perdeu seu tempo.

Ahh...pq nao li isso antes...

:disgusti:

brad_pitt9.jpg

Clooney: É, parece que o Folco tá certo afinal...
Pitt: Grande Folco.
 
Feel-good puro. Duas horas de divertimento. Às vezes dizem que um filme não tem história e blablablá. No meio do filme eu realmente me dei conta que esse era o filme com mais 'história' com menos história. É sobre porra nenhuma. Tudo que o Folco falou está certo, palmas pra ele. Tipo, wtf, um filme com as estrelas mais fodas de Hollywood sem algum plot verdadeiro.

A cena da Julia Roberts é genial, putaquepariu, embora o filme demore um pouco pra engatar, fica enrolando com o Andy Garcia, e ele não me parece tão cool.
 
Não vou tecer grandes comentários, mas eu achei o filme ultra-divertido, mais mesmo porque não é um filme de roubo, mas sim um bando de amigos "seguindo" um roteiro e gozando um da cara do outro. Tem momentos hilários, algo RARO hoje em dia...

Ãhm? Melhor que Kill Bill? Sorry, não acho...
 
Eu achei muito divertido o filme também, mas não chegou aos pés do primeiro. E Kill Bill não acho mais divertido, eu acho mais cool. :twisted:
 

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