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What? o.O
Fiódor Dostoiévski é nome conhecido entre qualquer um que goste de literatura, incluindo aqueles que nem o leram ainda. Ele é exaltado pelos clássicos Irmãos Karamazov, Crime e Castigo e outras obras que se aprofundam na mente de suas personagens atormentadas. Pela qualidade literária, foi um dos principais escritores russos do século XIX, e assim segue sendo aclamado. Da mesma forma que sua obra foi intensamente estudada, sua vida também foi esmiuçada pelos biógrafos, dentre os principais a sua segunda esposa, Anna Grigorevna. Os que se interessam pela vida e, consequentemente, pela obra do autor, podem ter também contato com seu cotidiano através de suas cartas em Dostoiévski: Correspondências 1838 – 1880, cuja segunda edição da tradução brasileira saiu pela editora 8Inverso.
Traduzidas por Robertson Frizero, a edição é baseada na tradução para o inglês que Ethel Colburn Mayne fez das cartas, mas inclui outras que ficaram de fora dessa seleção feita por Tchechichin em 1912. Destinadas para amigos, familiares, escritores, críticos e até para Aleksandr II, Dostoiévski expõe seu processo de escrita, seus problemas financeiros e opiniões sobre a política e literatura de sua época. Apesar desse conteúdo bem reunido, o leitor sentirá falta de alguns trechos que foram omitidos na versão original por “não interessarem ao leitor”, segundo diz Frizero no prefácio do livro. A maior parte das cartas possui esses cortes que são explicados em notas de rodapé, constantes na edição para esclarecer o leitor sobre escritores, acontecimentos e lugares citados por Dostoiévski. Muitos desses cortes se tratam de questionamentos do autor sobre amigos em comum com seu destinatário, ou então discussões sobre projetos de traduções e publicações de revistas e jornais. Ao ler essas notas, o leitor sente que perdeu parte do texto, pois lhe interessaria sim ter acesso a essas outras informações.
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Traduzidas por Robertson Frizero, a edição é baseada na tradução para o inglês que Ethel Colburn Mayne fez das cartas, mas inclui outras que ficaram de fora dessa seleção feita por Tchechichin em 1912. Destinadas para amigos, familiares, escritores, críticos e até para Aleksandr II, Dostoiévski expõe seu processo de escrita, seus problemas financeiros e opiniões sobre a política e literatura de sua época. Apesar desse conteúdo bem reunido, o leitor sentirá falta de alguns trechos que foram omitidos na versão original por “não interessarem ao leitor”, segundo diz Frizero no prefácio do livro. A maior parte das cartas possui esses cortes que são explicados em notas de rodapé, constantes na edição para esclarecer o leitor sobre escritores, acontecimentos e lugares citados por Dostoiévski. Muitos desses cortes se tratam de questionamentos do autor sobre amigos em comum com seu destinatário, ou então discussões sobre projetos de traduções e publicações de revistas e jornais. Ao ler essas notas, o leitor sente que perdeu parte do texto, pois lhe interessaria sim ter acesso a essas outras informações.
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