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Dora - O supercanhao da 2ª Guerra Mundial

De nome eu nunca tinha ouvido falar. Li a matéria lá e fiquei bobo, o bichão é gigante!

Mas é o tipo de coisa que caiu em desuso com facilidade. A idéia de maior e melhor já não existe. Hoje a idéia é menor e melhor.

As armais mais poderosas de hoje têm alcança maior que a desse canhão e são 10 vezes menor.
 
De nome eu nunca tinha ouvido falar. Li a matéria lá e fiquei bobo, o bichão é gigante!

Mas é o tipo de coisa que caiu em desuso com facilidade. A idéia de maior e melhor já não existe. Hoje a idéia é menor e melhor.

As armais mais poderosas de hoje têm alcança maior que a desse canhão e são 10 vezes menor.

Sim, essa é uma verdade hoje. Mas naquela época não existia robótica, microeletrônica, metais modernos, sistema de guia via satelite e tantas outras facilidades que acabaram por miniaturizar e automatizar os sistemas, não só na área bélica, mas em todas as áreas. O grande mérito do Dora, é o trabalho de engenharia puramente mecânica. O que realmente impressiona nele é exatamente isso. Não possui nem um componente eletrônico, nem um sistema avançado de mira que facilite a tarefa de acertar seu alvo a uma distancia de 45km!! Claro que o valor cultural a um feito destes ja não é o mesmo hoje, pois vivemos em uma sociedade acostumada a tecnologia e onde a maioria busca a paz e harmonia mundiais.
 
Eu jurava que Dora tinha sido usado em Paris, que viagem a minha. o History Channel já fez uns documentários sobre o Dora e outros canhões de Hitler. O cara realmente amava esses monstros bélicos, dizia que também tinham o poder de assustar os inimigos.

PS: No antigo jogo Commando, tem uma fase na qual era necessário destruir a Dora. Ou algo muito parecido com ela:
1446wxg.jpg
 
dá pra colocar o texto completo aqui, e linkar como fonte né. mania mais chata essa de "mais em...". quando é o rss (automático) eu até entendo, mas sendo uma pessoa completamente capaz de selecionar, copiar e colar TODO o texto, isso de só colocar o primeiro parágrafo é MUITO chato e sem sentido.
 
dá pra colocar o texto completo aqui, e linkar como fonte né. mania mais chata essa de "mais em...". quando é o rss (automático) eu até entendo, mas sendo uma pessoa completamente capaz de selecionar, copiar e colar TODO o texto, isso de só colocar o primeiro parágrafo é MUITO chato e sem sentido.

Atendendo a pedidos, aqui esta o texto completo. Nao sei lincar imagens como "spoiler", e tem o videozinho do Dora funcionando então so no site, mas o texto esta todo ai. Abraços.


publicado em recortes por alexandre romero em 19 jan 2010 | 45 comentários
“Maior e melhor” tem sido a força motriz do progresso através dos tempos. No caso das armas, isto significa um maior poder de fogo e um maior alcance. Quanto maior o projéctil e quanto mais longe puder ser lançado, maiores os danos para o inimigo. Assim nasceu a maior arma que o mundo já viu, Dora, o supercanhão de 800mm.

Em 1937, o Alto Comando Alemão incumbiu a metalúrgica Krupp Steel do design e produção da maior arma já construída, capaz de penetrar 1m de aço, 7m de betão reforçado e 30m de terra compacta, a uma distância de 45Km, o que a colocaria fora do alcance inimigo. O movimento sobre carris seria essencial e o Schwerer Gustav, como inicialmente foi chamado o canhão, em honra do seu criador Gustav Krupp, director da empresa entre 1909 e 1944, deveria ser móvel o suficiente para ser transportado.
O secretismo que envolvia a nova arma era tal que os Aliados nunca souberam pormenores sobre ela. Na verdade, o segundo nome pelo qual ficou conhecido, Dora, surgiu através do nome de código dado à sua criação, Implement D (Instrumento D). Mas a produção do supercanhão mostrou-se difícil, quer pelas dimensões do mesmo, quer pela falta de exemplos nos quais basear o trabalho, uma vez que a indústria de armamento estava parada desde o fim da 1ª Grande Guerra. As dificuldades arrastaram-se e o conhecimento extensivo de metalurgia, explosivos e balística, resultante da química aplicada, física e matemática, necessários à criação da arma e dos projécteis, tomou três longos anos de trabalho. Quando rebentou a 2ª Guerra a arma não estava pronta, o que somente aconteceu no final de 1940. Foi testado no início do ano seguinte, na presença de Hitler e do seu Ministro do Armamento, Albert Speer, com um enorme êxito.

O canhão ferroviário pesava umas espantosas 1350 toneladas, media 47,3 metros de comprimento, 7,1 metros de largura e 11,6 metros de altura. Este colosso, com um cano de 32,48 metros, podia arremessar dois tipos de projéctil: uma granada de alto explosivo de 4,8 toneladas que viajava a 820m/s e com um alcance de 48Km e uma granada anticoncreto de 7 toneladas que podia atingir um alvo a 38Km de distância em menos de um minuto. A estrutura era elevada e posicionada no local de disparo através de um comboio especial constituído por 28 vagões que se estendia por 1,6Km e era movido por duas locomotivas a diesel.
Apesar do seu funcionamento essencialmente eléctrico e hidráulico, dentre toda a operação da arma, à criação de carris para a mover e sustentar, passando pela equipa de cientistas e engenheiros da Krupp para avaliar cada disparo, até à sua protecção, era necessária uma equipa de mais de 4000 homens, muitos deles “voluntários” da região em que se encontravam.

Por algum tempo pareceu que nenhum uso seria dado a esta obra-prima da engenharia alemã, mas o início da guerra contra a União Soviética apresentou novas oportunidades adequadas às capacidades do Schwerer Gustav. Foi então usado, pela primeira e única vez, em Junho de 1942 contra a cidade de Sebastopol, localizada na actual Ucrânia, durante a Operação Barbarossa. Num total de 48 projécteis lançados, um a cada 30-45 minutos, destruiu por completo o mais forte complexo fortificado do mundo, com um total de 30,000 toneladas de munições.
Após esta batalha, o canhão começou a dar sinais de desgaste, especialmente no cano, e foi retirado para reparações. A partir daqui há uma série de histórias e de mitos acerca desta arma. Algumas fontes referem que o Schwerer Gustav foi destruído pelos alemães para evitar a sua captura e que os seus projectos se perderam. Também consta que, pouco tempo depois, um segundo modelo foi construído e, este sim, recebeu o nome de Dora. Teria sido este exemplar que foi descoberto pelos Aliados após o término da guerra. No entanto, as referências mais fidedignas dão como certo que houve apenas uma única arma da qual estava prevista a construção de três exemplares. A polémica e o secretismo que envolveu o projecto fez com que fosse chamado Schwerer Gustav e Dora em ocasiões diferentes, embora se tratasse do único e mesmo canhão. Somente na década de 1950 foi revelada a sua história, a história da maior arma alguma vez construída, ainda que não a de maior calibre.

Mais em: http://obviousmag.org/archives/2010/01/dora_super_canhao_da_2_guerra_mundial.html#ixzz18g9wEPjN
 
Eu já ouvi falar dessa Dora, se bem que já vi outra Dora que era um canhão também :lol:
Existe esse também:
gustavgun.jpg

Schwerer Gustav.
Uma das maiores armas já construídas pelo homem.

Características gerais:

Calibre: 800 mm
Peso total: 1.350 Toneladas
Comprimento total: 47.3 m
Comprimento do cano: 32.48 m
Altura: 11.6 m
Largura: 7.1 m
Propulsão: 2 locomotivas
Elevação máxima: 48° a 65°
Peso da granada: 7.1 ton. (anticoncreto) e 4.8 ton. (HE)
Cadência de disparo: 1 disparo a cada 30 a 45 minutos
 
Em termos de canhões da II Guerra, ainda fico com a V-3. Um canhão multi-estágio (que usa várias detonações consecutivas, cada uma adicionando mais energia ao projétil) com alcance de 165km -- mas tinha lá seus problemas: o projétil é uma coisinha minúscula de 140kg e a peça é fixa; alvo fácil para ataques aéreos quando for localizada ("quando" e não "se", já que é impossível manter um monstro desses oculto por muito tempo).

Bundesarchiv_Bild_146-1981-147-30A%2C_Hochdruckpumpe_V-3.jpg

Eu jurava que Dora tinha sido usado em Paris, que viagem a minha. o History Channel já fez uns documentários sobre o Dora e outros canhões de Hitler.

Provavelmente você confundiu-a com a Paris gun, da I Guerra Mundial. Uma coisinha capaz de lançar projéteis de 90kg a 130km de distância... 8:

Parisgun2.jpg

O cara realmente amava esses monstros bélicos, dizia que também tinham o poder de assustar os inimigos.
Estas armas são psicológicas e estratégicas mesmo. Mesmo a Parisgeschütz não foi feita para destruir cidades, mas romper o senso de proteção do adversário e obrigá-lo a mobilizar recursos de defesa que, na sua ausência, seriam aplicados de forma mais efetiva. Isto vale para navios também -- a Inglaterra precisava manter 140 navios diversos (!) mobilizados para um possível ataque do Bismarck e outros trocentos para o Tirpitz.
 
Provavelmente você confundiu-a com a Paris gun, da I Guerra Mundial. Uma coisinha capaz de lançar projéteis de 90kg a 130km de distância... 8:

Parisgun2.jpg

Ah sim, provavelmente foi esse mesmo, valeu!

Estas armas são psicológicas e estratégicas mesmo. Mesmo a Parisgeschütz não foi feita para destruir cidades, mas romper o senso de proteção do adversário e obrigá-lo a mobilizar recursos de defesa que, na sua ausência, seriam aplicados de forma mais efetiva. Isto vale para navios também -- a Inglaterra precisava manter 140 navios diversos (!) mobilizados para um possível ataque do Bismarck e outros trocentos para o Tirpitz.

Só que isso nem sempre ajudou, é só ver como Hitler 'escondeu' o Tirpitz nos mares da Noruega, depois que o Birmarck afundou. Foram muitos recursos gastos na construção dele, e durante toda a Guerra, não participou de nenhuma grande batalha.
 

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